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História Meu delírio - Min Yoongi (Suga) - BTS - 7


Escrita por: Linques

Notas do Autor


Gente, segue um capítulo um pouco violento :|

BOA LEITURA!!! =)

Capítulo 8 - 7


Fanfic / Fanfiction Meu delírio - Min Yoongi (Suga) - BTS - 7

- Tô devendo um dinheiro pra um cara aí e...

- E o que?

- Se você ficar calada, eu posso terminar. – Bufei ao ouvir seu jeito despreocupado em uma situação tão séria, mas me segurei para não falar nada. – E é só isso mesmo. Como eu não tinha, ele me bateu, mas já tô perto de juntar toda a grana. Vê se não me enche.

- Como não vou te encher? Você tá medido com pessoas ruins, Yoongi. Me fala quem é e eu vou lá entregar o dinheiro.

- Tá louca? Nem pensar! Fique fora disso. – Me olhou sério e começou a tomar a sopa. Respirei fundo tentando manter a calma.

Como não poderia surtar sabendo que meu irmão está metido com gente dessa laia?

Sentei-me em cima do balcão e o fiquei observando comer. Taehyung estava mandando mensagens para mim, mas eu não tinha cabeça para responde-lo. Só queria achar uma forma de descobrir quem eram essas pessoas para quitar a dívida de meu irmão.

- Vem cá, deixa eu ver isso. – Puxei sua cabeça para tratar seus curativos.

- Não precisa se preocupar. – Olhei séria para ele e lhe dei um selinho rápido.

- Calado, Yoongi.

Suga ainda estava magoado comigo por não ter terminado com Taehyung, seja lá o que eu e Tae tínhamos. Não me olhava nos olhos enquanto eu cuidava de seus roxos. E assim que terminei, ele subiu as escadas com muita dificuldade. Ajeitei a cozinha e apesar de estar morrendo de vontade, não fui até seu quarto. justamente para lhe dar um tempo para pensar, espero que ele seja capaz de refletir sobre seus últimos atos. Deitei no sofá após ajeitar a casa e finalmente respondi V.

(...)

- Para onde vai? – Perguntei erguendo-me no sofá quando o ouvi descer as escadas.

- Pegar meu carro.

- Vou com você. – Levantei e o segui até a porta, mas ele segurou meus pulsos.

- Você fica, (S/N).

- Você não tem condições. Mal consegue manter o olho aberto.

- Você fica. – Ficamos nos encarando por longos segundos até que eu cedi e assenti.

Fui para a janela e observei Yoongi dobrar a esquina, assim que ele o fez, corri para segui-lo.

Ele caxingava e recebia olhares das pessoas nas ruas. Yoongi pegou um táxi e eu fiz o mesmo, o seguindo.

Após cerca de dez minutos, chegamos a um lugar um pouco afastado de nossa casa e próximo do shopping principal da cidade, indo para um ambiente um pouco mal-encarado, com ruelas escuras.

Suga entrou por uma dessas pequenas ruas escuras, adentrando em seguida, em uma casa completamente discordante daquele ambiente. Era uma casa ampla e bem pintada, parecia até uma casa de bairro de alta classe.

Fiquei observando de longe enquanto Suga entrava, fui para próximo de uma das janelas, objetivando descobrir o que se passava ali dentro. Notei alguns homens armados pela sala e Yoongi na frente falando alguma coisa que eu simplesmente não conseguia ouvir. Até que ele tirou do bolso de dentro da jaqueta um envelope marrom e entregou para um daqueles homens, imaginei ser o líder por detrás daquela facção.

Pus a mão na boca para tapar um grito quando o homem jogou o envelope no chão e um de seus capangas acertou meu irmão com o cabo de sua arma. Suga caiu no chão e então, o homem continuou a falar, o subordinado não parou de agredir Yoongi, e não aguentando mais, bati desesperada no vidro, tendo todos os olhares para mim.

- (S/N)? – A fala de Suga saiu quase como um sussurro. Eu estava ao lado do comandante daquele local, que cheirava meus cabelos, o que me deixava enojada.

- Quem é (S/N), Suga?

- Irmã dele. – O respondi com desdém.

- Que maldade ter guardado ela só pra você. – O principal beijou minha bochecha e depois a lambeu, Suga tentou levantar, mas novamente foi surrado.

- Já dei todo o dinheiro pra você. Deixa ela ir embora.

- Não, meu caro Yoongi. Você ainda me deve. – O homem de voz fina e forte porte físico me jogou no sofá e outros de seu pessoal me alisaram, rindo de maneira grotesca, seus dentes eram sujos e maltratados.

- Suga, meu amor! – Yangmi apareceu entrando na casa. – Não achei que iria vê-lo novamente. Como está, querido? – Olhou em minha direção. – Ah, você também está aqui. – Revirou os olhos. – Desde que pus os olhos em você, não fui com a sua cara. – Escutava suas ofensas calada, afinal todos aqueles homens estavam segurando armas pesadas.

- Yangmi, cala a boca ou some daqui. – A garota baixou a cabeça e assentiu, saindo daquele cômodo depressa. – Tive uma ideia, Suga. Por que você não vai buscar o resto do dinheiro enquanto sua irmãzinha fica aqui?

- O que? Não! – Gritou e levou outro esporro.

- Ah, não mencionei a parte que você não tem escolha, não é? Desculpe, é a minha cabeça que anda lotada... – O homem andava calmamente de um lado para o outro rindo sarcástico. – Você vai pegar o meu dinheiro e quando voltar sua querida irmã estará aqui do mesmo jeito que chegou, isto é, se você não demorar muito.

- Posso falar com ele um segundo? – Perguntei amedrontada.

- Por acaso estamos tapando sua boca?

- Suga, vá em casa e olhe em meu quarto, você vai encontrar. – Ele negava a cabeça, aflito. – Eu ficarei bem.

- Mais inteligente que você, Yoongi. Você é o cérebro da família, não é querida? – Pegou uma mexa de meus cabelos e enrolou em seus dedos. Depois, lançou um olhar para um de seus capangas, mandando apenas com um movimento na cabeça que ajudassem Yoongi a se levantar. Os homens o obedeceram e levaram meu irmão para fora da casa, lhe jogando na calçada, o olhar dele o tempo todo era em mim.

Quando Suga saiu daquele espaço, um sentimento de medo me percorreu o corpo. O chefe daquele bando saiu do aposento e me deixou sozinha com seus subalternos, de aparência grosseira e cheios de truculência, eles me encaravam com sorrisos malvados em suas bocas e alisavam-me os cabelos. Eu apenas tentava pensar que logo tudo iria se resolver, já que eu tinha uma boa quantia guardada em meu guarda-roupa, o que estava juntando para comprar um apartamento e Yoongi iria trazer depressa.

Uma hora e meia havia se passado e nada de Yoongi. O dirigente entrou novamente para se juntar a nós e sentou-se em minha frente.

- Tira a blusa, meu doce. – Arregalei os olhos e senti meu coração bater tão forte que poderia ter um ataque cardíaco a qualquer momento. Imaginei o pior. – Vamos, não seja tímida. – Ele pôs a mão em minha alça e a abaixou devagar. Os homens presentes grunhiam em aprovação. – Que belo par de peitos você tem, não é pessoal? – Ele agora alisava meus seios os apertando e eu me segurava para não chorar. Precisava aguentar a volta de Suga. – Posso senti-los? – Passou sua língua entre os lábios e quando ia se aproximando de mim, ouvimos batidas fortes em sua porta. – Salva pelo gongo, docinho. – Puxou meu nariz e se levantou.

Me vestia apressada, mas Suga entrou boquiaberto ao me ver seminua. Ele correu em minha direção e me abraçou, tentando me esconder em seus braços até que eu estivesse completamente coberta.

- O que fizeram com ela? – Levantou-se e ficou em minha frente, gritando para todos aqueles.

- Hey Suguinha, abaixa a sua bola aí. Nós não fizemos nada... Infelizmente, você nos interrompeu. – Os punhos de meu irmão cerraram-se mas eu os segurei e ele me olhou, neguei a cabeça e me levantei.

Saímos de lá e entramos no carro de Suga, que continha as duas janelas quebradas. Os homens ficaram rindo.

- Foi um prazer fazer negócio com você, Yoongi. Espero que volte! – O maioral acenou, mas meu irmão não estava olhando.

Deu partida no carro e nós saímos de lá. Sentia-me invadida, a imagem daquele homem tocando meu corpo sem minha autorização me trancava a garganta, lágrimas escorriam por minha face, enquanto encarava pela janela as ruas de Seul, que apesar de animadas, não me pareciam felizes.

Suga pôs a mão em meu joelho e alisou. Não falamos nada, apenas pus a mão em cima da sua e retribuí seu carinho.

(...)

- Perdão. – Falou quando fechou a porta. Estava na escada indo em direção a meu quarto, queria tomar um banho e me libertar de todos aqueles toques sujos.

- Eu estou bem. – Menti.

- Me perdoe, (S/N). Por favor, me perdoe. Como pude deixar você ir até lá?

- Você não sabia.

- Eu deveria ter imaginado. Você é tão teimosa. – Subia as escadas vindo a meu encontro. – Como você está? – Alisou minha bochecha.

- Eu não sei, Yoongi. Eu me sinto impura. – Desabei no choro e o abracei.

- Eu estou aqui. Não chore, meu amor. Eu estou aqui. Eu não vou deixar que te toquem nunca mais. – Afagava meus cabelos com delicadeza.

Após nosso abraço demorado, subimos juntos e tomamos um longo banho. Yoongi foi um verdadeiro príncipe comigo ao me cuidar tão bem. Ele me levou até sua cama e me enxugou. Mesmo com toda sua dificuldade para se locomover e seus machucados ainda vivos, nos preparou um lanche, o qual, comemos juntos em sua cama. Assim que terminamos, ele me puxou para junto de seu peito.

Antes de adormecer, pensei o quão inusitado era o fato de me sentir tão completa, feliz e bem ao lado de Suga, mesmo com o fato de sermos irmãos não me sentia corrompida por ter me entregado de forma carnal para ele – o que os outros iriam dizer era o que me deixava pávida – mas, estar ao seu lado dava-me uma imensa ventura. Já o fato de pensar naquele homem desconhecido me tocando, fazia-me contorcer de desgosto. Ocorreu-me por um instante a possibilidade de estar amando Yoongi e não como irmãos se amam, mas sim, como uma mulher ama um homem.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Beijos ♥


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