História Meu doce amado. - Capítulo quatro.

Mas a sua esperança se esvai em poucos segundos ao ver o chão ensopado de sangue. Os seus olhos seguem os rastros do tecido conjutivo líquido. Ele visualiza uma pessoa no chão, cuja qual parecia... Morta.

Ao pensar em tal possibilidade, seu corpo se estremece e dá um passo para trás. Mas... Esse indivíduo, agora aparentemente sem vida, pode ser sua mãe. Então, ele inicia uma caminhada até aquele corpo. É necessário que essa dúvida seja esclarecida.

Em seus pensamentos havia a dualidade entre querer que seja sua progenitora e, ao mesmo tempo, que não fosse. Se é ela, ao menos a teria encontrado. Mas se não for, pelo menos pode estar viva.

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Gustavo dirige na direção que o garoto, que está dormindo deitado nos bancos traseiros do carro, falou. Ele está irritado por ter acabado se envolvendo um pouco com esse menino. "Mas não preciso ser amigo dele. Sim, foi por pena.", reflete.

No momento que o semáforo fecha, se irrita porque está demorando mais do que imaginava. Então, enquanto está esperando o sinal mudar para o verde, dá uma olhada para onde o dorminhoco está. Solta um sorriso ao vê-lo dormindo de uma forma tão fofa. Mas balança a cabeça desviando os pensamentos quando escuta as buzinas dos outros automóveis.

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Depois de alguns minutos dirigindo e não chegando ao lugar desejado, resolve tentar acordar o preguiçoso que até agora não acordou. Então para o carro por um momento e vira-se para o local que o sonolento está, no entanto, desiste por não querer acabar com a fofura.

Portanto, decide que irá para sua casa. "Não estarei me envolvendo tanto assim, é apenas compaixão. Sim, é isso! É por eu ser uma boa pessoa", pensa se enganando. Com isso, dá a volta e vai em direção à sua residência.

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Ao colocar o carro na garagem, começa a pensar como será o processo de transferência do jovem. Então, abre as portas, a partir da que leva à rua até a do quarto que irá deixá-lo. Ao se aproximar dele considera não tocá-lo, entretanto, raciocina que não será bom se o fizer. Dessa forma, pega-o no colo com cuidado e levanta-o. "O cheiro dele é tão bom...", pondera. Ele se mexe um pouco perto do pescoço de Gustavo que o faz ter um arrepio. Entretanto, apenas segue o destino pensado desde o início.

Ao chegar lá, deposita-o em sua cama e sai de casa para comprar algo para eles comerem quando o outro acordar.

Larry acorda e se vê em um local que nunca fora. Ao tentar sentar na cama, seu corpo todo dói. Então, o faz devagar. Olha ao redor tentando entender a situação. Se lembra das coisas que aconteceram hoje enumerando-as. "Será que o rebelde sem causa me trouxe para casa dele?", se questiona.

-Sim, o revoltado com falta de motivo resolveu ter piedade. - resmunga uma voz vinda da porta do aposento - Mas, aparentemente, fez uma má escolha ao ter dó...

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