Acordei quando ouvi as batidas na porta do meu quarto, me levantei em um pulo já pensando oque ia falar para o meu pai.
- Castiel, levanta!!! - Sacudi o braço dele.
- Que? Hãn? - Ele ficou olhando para os lados.
- Meu pai, acho que está na porta.
Empurrei o Castiel da cama e fui para o banheiro ver como o meu rosto estava, joguei uma água fria e fui abrir a porta.
- Castiel, fica aqui do meu lado. - Ele assentiu e esperou eu abrir a porta.
- Filha... - Meu pai olhou de mim para o Castiel. - Oque isso significa? - Ele cruzou os braços.
- Vai me deixar explicar? - Olhei para o meu pai.
- Prossiga. - Contei nos míninos detalhes tudo que aconteceu ontem no vestiário e como o Castiel me salvou. - Filha... Eu... - Meu pai veio até mim e me abraçou.
- Tudo bem pai, já passou. - Retribui o abraço.
- Jovem, muito obrigado por salvar a minha filha. - Ele sorriu e apertou a mão do Castiel.
- Não há de quê senhor. - Ele sorriu e retribuiu o aperto. - Agora se me dêem licença vou pegar as minhas coisas pra ir para a escola. - Ele me deu um beijo na testa e subiu para o meu quarto.
- Então... Ele é seu namorado?
- Oficialmente não, ele ainda não me pediu. - Ri. - É como se estivéssemos ficando sabe?
- Sei muito bem... Bom vou voltar para a cama. Tenha uma boa aula. - Ele me deu um beijo na testa e saiu.
Subi para o meu quarto para pegar as coisas, chegando lá viu o Castiel colocando a jaqueta.
- Vamos juntos? - Dei um abraço nele por trás.
- Claro, vá se vestir te espero lá em baixo. - Ele me deu um selinho e saiu do quarto.
Coloquei uma roupa básica e desci para ir para a escola, Castiel me deu um selinho e fomos andando até a escola. Quando passamos pelo portão vimos uma roda em volta de algo.
- Será que alguma coisa aconteceu? - Olhei para o Castiel.
- Não sei, vamos lá ver primeiro. - Castiel me puxou até a roda. Fui abrindo caminho entre os alunos até chegar no centro, quem estava ali eram dois meninos um de cabelo azul e um de cabelo preto, pareciam gêmeos.
- Oi.. - Falei para os dois.
- Oi!! - Os dois me responderam. - Você poderia mostrar onde é o grêmio para nós?
- Claro! Venham. - Peguei na mão de cada um e os levei para o grêmio. - É aqui.
- Muito obriga... - O de cabelo azul foi interrompido por um grito.
- PURPURINAAAAA!!!! - Rosa veio correndo até o menino de cabelos azuis.
- CHUCHUUUUUUU!!! - Ele pegou ela no colo e deu um abraço longo.
- Não acredito que você veio para a mesma escola que eu!! Estava com muita saudade!! - Rosa deu um beijo na bochecha dele e deu mais um abraço.
- Também estava com muita saudade!!! - Ele riu e retribuiu o abraço.
- Acho que vocês já se conhecem. - Ri.
- AMIGAAA!!! - A Rosa veio e me abraçou.
- Oi Rosa, oi. - Ri.
- Depois vamos conversar, quero saber o porquê de você ter ido embora cedo ontem. - Ela me deu uma piscadela e saiu andando.
- Já vou me preparar para o interrogatório. - Suspirei. - Meninos, vou deixar vocês aqui, só falarem com o Nathaniel.
- Tudo bem flor, muito obrigado!!!
Sorri e fui para o pátio atrás do Castiel, vi ele sentando de baixo de um árvore fumando, não sabia que ele fumava.
- Desde quando você fuma? - Sentei ao seu lado.
- Desde de sempre. - Riu. - A fumaça te incomoda? Posso apagar se você quiser.
- Não não, pode fumar avontade. - Sorri e dei um beijo na bochecha dele.
Depois de um tempinho o sinal tocou e fomos para a aula, ele se sentou com o Lysandre e eu com a Rosa.
- Amiga, me conta tudo que aconteceu ontem!! Agora!!! - Os olhos dela estavam brilhando de curiosidade.
- Tudo bem... - Contei tudo oque aconteceu ontem e blá blá.
- COMO ELE OUSA?? EU VOU QUEBRAR A CARA DAQUELE... DAQUELE... - Coloquei a minha mão na boca dela para ela se acalmar.
- Rosa, se acalme!! O pior já passou. - Recolhi a minha mão. - Pelo menos eu nunca mais vou ver ele.
- Tem razão, já que ele não estuda aqui é difícil. - Ela sorriu pra mim.
O sinal tocou e todos pegaram as suas coisas para irem embora, peguei minha bolsa e fui esperar o Castiel na porta. Ele pegou a minha mão e me levou para o pátio, quando chegamos lá Ambre e suas amigas vieram em nossa direção.
- Garota, você não vai desistir do meu Cassy não? - Ela jogou o cabelo pro lado.
- Primeiro não vou porque eu amo ele, e segundo ele é MEU não seu. - Dei um sorriso irônico.
- Desde de quando ele prefere um mocréia igual a você? - Ela fez cara de nojo.
- Falou a loira oxigenada que se veste com um saco batata. - Todos que estavam a nossa volta riram, até o Castiel.
- Sua.. - A Ambre ficou com a cara vermelha de tanta raiva. - Você vai ver!!! - Ela levantou a mão pra me bater só que eu segurei o pulso dela.
- Você acha que pode encostar essa pata que você chama de mão em mim? - A cada palavra eu apertava mais o pulso dela. - Fique avisada que na próxima vez que você ameaçar eu dou no meio da sua cara, entendeu?
Ela assentiu com medo e saiu com suas cachorrinhas para o banheiro. Peguei a mão do Castiel e saí andando com todo mundo me olhando supresos.
- Cara... VOCÊ FOI FODA!!! - Castiel me puxou e riu.
- A nem é pra tanto. - Ri. - Ela precisava que alguém desse um fora nela.
- Sim, e quem deu esse fora foi a menina mais foda e linda dessa escola. - Ele acariciou minha bochecha. - Você nem tava com ciúmes né?
- Eu? Ciumenta? Nunca!! - Caímos na gargalhada. - Só cuido do que é meu.
- Então quer dizer que você é minha? - Ele estava chegando mais perto.
- Sim, sou todinha sua. - Sorri e nos beijamos.
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