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História Meu doce anjo - Nine


Escrita por: Lady-Writer

Notas do Autor


Olhem só, se a margarida não apareceu de novo <3

Mais de dois meses depois e aqui estou eu com um capitulo fresquinho. Sinto muito pela demora, mas como vocês sabem, a época que tenho aula é uma correria louca pra mim, mas como disse na outra fic, posso até demorar, mas não vou abandonar o barco e espero que vocês também não...

Bem, espero que gostem desse capitulo tanto quanto eu gostei de escrever, porque sinceramente amei esse lado mais sombrio que está chegando por aqui *---------*

Agora, sem mais delongas, boa leitura!

Capítulo 9 - Nine


Fanfic / Fanfiction Meu doce anjo - Nine

“Há um lugar que eu conheço

Não é muito bonito e poucos foram até lá

Se eu o mostrar a você agora

Você vai fugir

Ou vai ficar?

 

Mesmo que doa

Mesmo que eu tente afastar você

Você voltará?

E lembre-me de quem eu realmente sou

Por favor, lembre-me de quem eu realmente sou

 

Todos têm um lado sombrio

Você me ama?

Você pode amar o meu?

Ninguém é perfeito

Mas nós valemos a pena

Você sabe que valemos a pena

Você me amará?

Mesmo com o meu lado sombrio?

 

Como um diamante

Vindo da poeira negra

É difícil saber

Podemos nos tornar

Se você desistir

Então não desista de mim

Por favor, lembre-me de quem eu realmente sou”

(Dark Side - Kelly Clarkson)

 

 

-Stiles! Stiles!

O sussurro ecoava por toda a casa, fazendo o homem se encolher no chão, abraçado as próprias pernas.

-Me deixa em paz! Você não é minha mãe. Ela morreu! Gritou para o nada, tampando os ouvidos

-Abra os olhos, Stiles. Pediu Claudia, gentilmente

-Por favor, sai daqui! Me deixa em paz. Implorou, se levantando do chão com dificuldade antes de sair correndo escada acima

-Stiles, porque está correndo de mim? Sou eu, mamãe! Lembrou, docemente, fazendo o rapaz correr para o único cômodo aberto da casa e se trancar

O rapaz bloqueou a porta com uma cômoda antiga e se sentou de frente para a porta, em vigilância, totalmente apavorado retirou o celular do bolso e discou rapidamente, enquanto gostas de suor brotavam de sua testa

 

*Mansão Nova geração

Malia acabava de se vestir, quando Hayden desceu através do teto e ofegante, disse em um tom desesperado:

-Stiles está em perigo! Alertou, fazendo a mutante se alarmar, imediatamente

-Ele estava em casa. Melissa e Scott estavam com ele. Lembrou, correndo até o tablet para verificar a câmera de segurança

-Scott disse que ele estava irritado e então fugiu de casa. Contou, fazendo o coração da mutante acelerar em desespero

-Maldição! Será que eu não posso ter um dia sequer normal? Perguntou, indo em direção ao escritório do líder dos mutantes

-Malia! É ele. Disse a voz de Kira, invadindo os autofalantes da casa com seus poderes

-Stiles! Gritou, olhando para os lados, como se assim pudesse ajuda-lo de alguma forma

-Anjo, ela está atrás de mim. Diga pra ela que minha mãe morreu, ela não é minha mãe. Pediu, aos prantos

-Stiles, onde você está? O que está havendo? Perguntou, desesperada, voando até o autofalante mais próximo

-Ela está vindo me buscar. Eu não sei o que fazer.  Alertou, desesperado, fazendo o coração de Malia se apertar

-Stiles, eu preciso saber onde você está para ir ai te buscar. Afirmou, fechando os olhos nervosa

-Eu não queria nada disso, Malia! Eu só queria uma vida normal. Confessou, chorando

-Kira, localize-o pelo GPS do celular. Agora! Ordenou, recebendo o olhar de pena dos mutantes na sala

-Eu não conheço esse lugar. Comentou Kira, dos autofalantes, fazendo o endereço piscar nas telas dos computadores e televisões da casa

-Era nossa casa. Comentou John, olhando a tela, devastado

-Stiles! Aguente firme, eu estou indo para ai. Garantiu, desesperada, se agarrando a caixa que saia a voz do rapaz

-Não, por favor, saia daqui! Não me toca! Não! Começou a gritar, desesperado, fazendo Malia congelar no lugar

-Stiles! Sussurrou, com um frio tomando seu estomago, antes de sair voando em disparada pela janela

 -Isaac, pegue o carro, nós vamos para lá. Ordenou John, determinado, correndo escada acima, antes do mutante sumir da sala com sua super velocidade

 

Malia pousou em frente a casa sombria, observando o silencio assustador que deixava o ambiente pior do que já estava. Seu coração só parecia acelerar mais, de acordo com que se aproximava da janela do segundo andar.

-Stiles! Chamou, com as mãos suando após abrir a janela com sua telecinese – Stiles, onde você está? Perguntou, com um nó se formando em sua garganta

A mutante olhou ao redor do cômodo há muito abandonado e então viu a porta do quarto no chão, com os trincos estourados e uma cômoda cortada exatamente ao meio. Aquilo obviamente havia sido feito por um mutante e isso apenas conseguia lhe deixar mais inquieta. Com os ouvidos aguçados a mulher se esforçou, tentando ler a mente de qualquer pessoa que estivesse naquela casa ou pelo menos, Stiles, escondido em algum canto por ali. Andando pelo corredor, ouviu alguém correndo em sua direção e se virando assustada, constatou que ninguém estava ali.

Sabia que algo estava muito errado. Não era qualquer mutante que estava envolvido naquilo e temia talvez não conseguir salvar Stiles das mãos dele. A mulher fechou os olhos, se concentrando, e então todas as portas do corredor foram se abrindo, revelando apenas cômodos com moveis cobertos com lençóis agora encardidos e alguns ratos correndo para se esconder devido a claridade que agora tomava o ambiente. Malia ia entrar em um quarto, quando uma porta no final do corredor bateu violentamente, a fazendo voltar alarmada, enquanto vários objetos do quarto flutuavam ao seu redor. Ela engolia com certa dificuldade, e seus olhos buscavam qualquer movimento que fosse no ambiente.

A mutante ergueu sua mão e então a porta voou dos trincos, contra a parede, mostrando o cômodo também vazio, assim que a mutante entrou no lugar, percebeu se tratar de uma biblioteca antiga, com estantes do chão ao teto, repletas de livros empoeirados. Um barulho alto de umas das estantes se arrastando tomou o ambiente, fazendo Malia pular de susto, ao ver essa estante revelar uma escada que levava para algum lugar na parte inferior da casa. Sem perder mais tempo, a morena pegou seu celular e após chamar duas vezes, Kira atendeu ofegante:

-Malia, achou ele? Perguntou, rapidamente, fazendo a mutante segurar o telefone com mais força devido o nervosismo

-Kira, diga aos outros que tem alguém aqui na casa e não é um mutante qualquer, é alguém poderoso. Estou na biblioteca e tem uma parede falsa aqui e uma escada que leva para algum lugar no subterrâneo. Se algo acontecer comigo, mande os encontrar Stiles. Ordenou, séria, com o olhar focado na tal escada

-Malia, você não pode entrar ai sozinha! Você não sabe o que te espera lá, é muito arriscado! Exclamou, desesperada, fazendo a mutante fechar os olhos com pesar

-Até mais, Cyber. Se despediu, com o coração apertado, deixando uma lágrima escorrer

-Prometa que vai sobreviver. Prometa que vai voltar. Implorou, já aos prantos

-Não vai se livrar de mim assim tão fácil, oriental. Garantiu, limpando a lágrima de seu rosto, enquanto desligava a ligação e guardava o celular no bolso traseiro

Após tomar uma profunda respiração, se recompondo, a mutante puxou as mangas de sua blusa até os cotovelos e após estalar os ossos do pescoço e os dos dedos, foi em direção a escada e enquanto descia os degraus, as luzes na parede iam se acendendo, mas o final do corredor permanecia totalmente escuro. De acordo com que ia se aproximando, uma maca ia tomando forma e parecia ter alguém deitado nela e em pé ao lado, uma mulher que exalava maldade, com um vestido longo, olhando diretamente para a mutante que depois de muitos anos não havia se sentindo tão intimidada. Logo que reconheceu Stiles deitado na cama, se desesperou correndo em sua direção.

-Stiles! Stiles, fala comigo, por favor! Pediu, segurando o rosto do rapaz entre as mãos – O que você fez com ele? Quem é você? Gritou, furiosa, com seus olhos se transformando em um azul cintilante

-Ele não está morto, se é o que quer saber. Respondeu, observando os sentimentos da mutante pelo o humano

-Diga o que fez com ele! Agora! Gritou, fazendo as várias lâmpadas da escada estourarem, e o lugar ser tomado pelas trevas

-Interessante! Comentou, com um sorriso na voz, antes de fogo saírem de suas mãos e acender várias tochas espalhadas pelo local

-Diga, como eu acordo ele. Ordenou, fechando as mãos em punho, fazendo os cacos de vidro das lâmpadas flutuarem lentamente em direção a mulher

-Não adianta me ameaçar, criança. Precisaria de muito mais que isso para me deter. Desdenhou, se debruçando sobre a cama, observando Stiles com um sorriso maldoso

-O que quer com ele? Perguntou, mais uma vez, sentindo um grande calafrio passar por seu corpo ao ver a mulher tão próxima do rapaz inerte

-Eu o enfeiticei. Respondeu, tranquilamente, fazendo a mutante paralisar

-Você o que? Perguntou, baixo, tentando assimilar

-Chama-se feitiço do sono. Eu o coloquei para dormir um sono profundo, onde apenas o beijo de amor verdadeiro poderia acorda-lo. Explicou, calmamente, com um pequeno sorriso

-Você só pode estar brincando comigo. Comentou, absorvendo a informação

-Por que não tenta acorda-lo então? Sugeriu, indicando o rapaz, que respirava tranquilamente

-Isso não é conto de fadas! Gritou, se aproximando alguns passos, fazendo a mulher gargalhar

-Mais uma criança que teve seu coração partido e não acredita em amor verdadeiro? Perguntou, com divertimento no olhar

-Diga a verdade sobre o que fez com ele. Ordenou, entredentes, já sentindo suas forças se esvaindo tamanho o desespero

-Deucalion o queria morto e me mandou aqui, mas eu resolvi fazer algo melhor que o matar.

-Você o aprisionou no próprio corpo! Gritou, com a visão já embaçada pelas lágrimas, fazendo a mulher sorrir diante seu desespero

-Porque acha isso, criança? Perguntou, curiosa

-Porque não existe esse maldito amor verdadeiro! Gritou, caindo de joelhos, enquanto lágrimas escorriam livres por seu rosto

-Acha mesmo isso? Perguntou, sorrindo abertamente diante a tolice da mutante

-Você o condenou! Por favor, ele não merece nada disso. Constatou, cravando suas unhas em suas coxas

-Isso já não depende de mim. Não há nada que eu possa fazer mais. Respondeu, se levantando da cama

-Quem pode então? Perguntou, sedenta por uma resposta

-Você. Respondeu, esperando que Malia entendesse

-Eu devo trazer o pai dele aqui? John o ama, pode reverter isso. Exclamou, tentando se convencer, enquanto abaixava o olhar para o chão

-Tente como quiser, mas sugiro que se apresse. Daqui há sete dias, o feitiço se tornará permanente. Explicou, fazendo Malia se levantar, furiosa

-Por que fez isso? Por que o condenou dessa forma? Não seria mais fácil matar ele? Perguntou, com sua voz pingando ódio

-E perder a oportunidade de ver vocês lutando inutilmente contra o tempo para salva-lo? Jamais! Respondeu, gargalhando da expressão furiosa que Malia adquiriu

-Eu vou salva-lo! Garantiu, vendo a mulher sorrir diante o desafio

-Você não consegue nem mesmo entender como se sente, como pretende quebrar um feitiço como esse? Indagou, fazendo a mutante se calar

-Malia, você está ai? Gritou John, fazendo Malia olhar para trás o procurando em meio a escuridão

-Boa sorte em sua busca, criança! Desejou, sombria, desaparecendo em meio a uma fumaça escarlate

-Malia! Gritou Alisson, puxando a mulher para um abraço

-Stiles! O que houve com ele? Perguntou John, correndo em direção a cama

-Feitiço do sono. Respondeu, olhando o ponto fixo onde a mulher estava anteriormente

-Isso é uma lenda. Rebateu Isaac, encarando a mutante como se a mesma tivesse enlouquecido

-Não. Não é. Afirmou John, se ajoelhando ao lado da cama, observando o filho que parecia dormir tranquilamente

-E como mudamos isso? Perguntou Alisson, preocupada

-Beijo de amor verdadeiro. Respondeu o homem, segurando com firmeza a mão do filho

-Vocês sabem que a Branca de neve e a Cinderela não são reais, não é? Questionou Isaac, irônico

-Acha que eu não sei o quão ridículo isso parece? Acha que se eu soubesse de outro jeito ele já não estaria acordado? Perguntou Malia, furiosa, se aproximando de Isaac

-Malia, preciso que se acalme. Pediu Alisson, parando a amiga pelos ombros

-Você pode beijar ele, John. Ele é seu filho e você o ama! Isso é suficiente. Exclamou, se aproximando de seu tutor

-Não é suficiente. Respondeu, baixo, enquanto lágrimas banhavam o seu rosto

-Como assim não é suficiente? Questionou, irritada, entrando no campo de visão do homem

-Eu amo meu filho, Malia. Mas eu passei anos longe dele por sua segurança e eu sequer o conheço direito. Isso não é amor suficiente para quebrar um feitiço como esse. Explicou, fazendo o coração da mutante falhar algumas batidas

-Você precisa tentar! Tem que haver um jeito de tirar ele disso! Exclamou, apontando desesperada para o rapaz

-É o suficiente para você?! Gritou o homem, após espalhar beijos pelas mãos e testa do filho e o mesmo continuar inerte

-Tem que existir outra forma! Tem que ter outro alguém. Afirmou, colocando sua mente para trabalhar

-Claudia saberia o que fazer nesse momento. Ela sempre foi melhor que eu. Murmurou John, enquanto lágrimas de tristeza e desespero, lavavam seu rosto

-É isso! Gritou Malia, fazendo todos lhe encararem – Vamos trazer Claudia até ele. Disse, sorrindo

-Malia, a mãe de Stiles morreu há muitos anos. Lembrou Alisson, docemente, pegando a mão da amiga de forma reconfortante

-Mas há sete anos atrás ela estava viva. Rebateu, deixando o casal confuso e compreensão tomar os olhos de John

-Chronos. Sussurrou, fazendo Malia acenar em concordância

-Quem é esse? Perguntou Isaac, nervoso

-Um mutante que controla o tempo. Respondeu Malia, se aproximando da cama novamente

-E para o que exatamente você precisa dele nessa situação? Perguntou Alisson, lentamente

-Ela quer voltar a sete anos atrás e trazer Claudia até aqui para acordar Stiles. Explicou John, fazendo o casal de mutante lhe encarar como se fosse louco

-Não podemos cruzar linhas do tempo dessa forma! Podemos pagar um preço alto demais por isso! Exclamou Alisson, horrorizada

-Não importa o preço que tem que ser pago. Eu vou encontra-lo. Prometeu Malia, olhando o rapaz uma última vez, antes de dar as costas e ir em direção a escada novamente

-John, eu sei que estamos falando do seu filho, mas não pode alterar espaço temporal por ele! Alterações no tempo podem alterar toda a história. Lembrou Alisson, segurando seu tutor pelos ombros

-Não sei o que fazer. Afirmou, emocionado

-Pare a Malia! Sugeriu Isaac

-Eu não sei se podemos fazer algo para impedi-la de salva-lo. Garantiu, olhando para a escada onde aos poucos a mulher desaparecia


Notas Finais




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