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História Meu doce ômega - Ligação


Escrita por: sun_ness

Notas do Autor


Primeiramente desculpa a demora, sério! As férias me tornaram um ser inútil que só sabia comer, dormir e assistir séries
Segundamente, muito obrigada pelos +100 favoritos!! Caralho, são mais de 100 fucking pessoas! Eu tô muito feliz, obrigada de verdade!!
Bom, como sempre, espero que gostem e boa leitura <33

Capítulo 7 - Ligação


Cinco dias haviam se passado e faltava apenas um dia para o fim do cio do ômega. Seus pais voltariam dali a dois dias, o que era tempo suficiente para Yoongi abrir todas as janelas da casa e se livrar daquele cheiro de sexo que impregnava todos os cômodos. Pois, sim, ele e Hoseok haviam transado em cada cômodo daquela maldita casa, se entregando ao prazer igual dois ninfomaníacos, loucos demais para se importar em transar em lugares inusitados, como por exemplo, em cima do piano de Yoongi ou na sacada do terraço.

Hoseok estava agora na cozinha preparando algo para repor as energias gastas com tanto sexo. Yoongi entrou no local, dando passos lentos e suaves em direção ao mais alto, que estava de contas para ele, com a intenção de não chamar a atenção do mesmo. Usava apenas a camiseta branca de Hoseok, que caia um pouco acima do meio de suas coxas. Sentir o tecido macio sob sua pele nua e pensar que o corpo de Hoseok já havia estado dentro daquele tecido antes fizeram com que uma nova crise se iniciasse. As crises haviam diminuído de intensidade conforme os dias passaram, no entanto elas ainda se faziam presentes, embora não com o mesmo nível de urgência.

Hoseok estava concentrado demais mexendo uma mistura para panquecas em uma tigela e não notou quando o ômega rodeou sua cintura com os braços, enfiando o nariz entre seu ombro e seu pescoço, sorvendo o cheiro amadeirado e adocicado, tão conhecido e amado pelo menor. O alfa sentiu um arrepio e logo parou de mexer a mistura, se concentrando nos beijos delicados que começaram a ser depositados por seu pescoço cheio de marcas de mordida e chupões roxos feitos anteriormente pelo ômega. Fechou os olhos e inclinou a cabeça para o lado, deixando a tigela cair no balcão. Yoongi a agarrou antes que seu conteúdo derramasse no chão e a depositou na pia, voltando a agarrar a cintura do alfa e começando agora a sugar e morder com vontade a carne macia. O alfa rosnou e inverteu as posições, prensando o corpo de Yoongi no balcão, atacando seus lábios úmidos e avermelhados. Puxou o cabelo platinado e afundou sua língua na boca dele, provocando um gemido abafado do menor, que em troca mordeu o lábio inferior do moreno, puxando com força. Hoseok sentiu gosto de sangue.

Yoongi arrancou a boxer que o alfa usava, a única peça de roupa que cobria seu corpo, e Hoseok tirou sua camiseta de Yoongi, jogando-a em qualquer canto do cômodo. Se afastou alguns centímetros do ômega para observar sua pele pálida marcada; hematomas de tons variados de roxo e vermelho por todo pescoço, ombros e clavícula; marcas de dentes e arranhões desciam por seu abdômen e costas, criando padrões bonitos e violentos. No entanto, Hoseok não havia marcado-o como seu, embora tivesse sentido vontade – e muita. Yoongi havia deixado claro que apenas queria ajuda para passar seu cio e Hoseok não estava ali para nada além disso.

O alfa empurrou o ômega sobre o balcão, fazendo com que o tronco do menor deitasse sobre o mármore frio e sua bunda empinasse, deixando a entrada rosada e molhada exposta. Hoseok lambeu os lábios e deu um tapa bem dado na nádega branquinha, deixando a marca de quatro dedos na pele sensível. Yoongi gemeu de dor e prazer e começou a rebolar os quadris, louco para ter o alfa dentro de si.

Segurando firmemente a cintura do menor, Hoseok o penetrou e começou a estocar fundo, fazendo o ômega revirar os olhos e gemer arrastado. Yoongi não conseguia manter os olhos abertos, tamanho era o prazer que dominava cada célula de seu corpo esgotado e necessitado. Ele tinha certeza que jamais conseguiria se sentir assim novamente, não sem ser com o moreno que agora o fodia com força, arrastando o falo enrijecido e grosso pelas paredes de sua entrada.

Os gemidos altos e arfares preenchiam todo o espaço da cozinha sofisticada, reverberando para os outros ambientes da casa. Yoongi tinha certeza que a sua vizinha irritante estava ouvindo agora cada grito e arquejar intenso que o ômega dava, mas aquela altura Yoongi estava pouco se fodendo para o que ela pensava. Ou melhor, sendo fodido.

Ele choramingava enquanto Hoseok acertava sua próstata diversas vezes seguidas, e logo suas pernas começaram a tremer incontrolavelmente. O menor agarrou a lateral do balcão, desesperado em busca de apoio, e o alfa apertou o ômega ainda mais forte contra o mármore, metendo incansavelmente, ofegando no ouvido do menor.

Yoongi ouviu uma série de gemidos vindos do alfa atrás de si e não demorou a sentir o sêmen espesso vazando de sua entrada. Fechou os olhos com força, vindo a ter seu orgasmo segundos depois, gritando o nome do alfa e sujando o balcão com seu gozo.

Hoseok saiu de dentro do ômega e se afastou, deixando o corpo fraco e exaurido esparramado em cima do balcão. Voltou instantes depois com um rolo de papel-toalha e limpou a parte do balcão que estava suja de gozo e as coxas de Yoongi, por onde também escorria o líquido.

O menor virou a cabeça e viu o alfa se aproximar e lhe dar um beijo cheio de carinho ao lado da testa, logo acima da sobrancelha. Uma das coisas que Yoongi descobriu mais gostar no maior era que, por mais bruto, provocante e agressivo que Hoseok fosse quando estava o fodendo, no final de tudo ele era meigo e gentil, o tratando com uma delicadeza e um cuidado extremo, como se ele fosse a coisa mais preciosa no mundo para Hoseok.

Aquilo fazia toda a insegurança e medo que Yoongi sentia dentro de si desaparecer instantaneamente.    

* * *

Já era noite quando Yoongi resolveu sair da cama depois de outra rodada exaustiva e deliciosa de sexo. Provavelmente aquela havia sido a última crise que teria, pois já se encontrava no último dia de seu cio e sentia seu corpo restaurado, livre daquele formigamento e calor incessantes que o acometia alguns dias atrás. Sua mente estava limpa e nenhum lubrificante escorria incontrolavelmente de sua entrada. Se sentia bem.

Estava agora com os cotovelos apoiados no parapeito da sacada de seu quarto, aproveitando a brisa fresca que acariciava sua pele e elevava levemente alguns fios de seu cabelo. Hoseok estava deitado em sua cama, dormindo. A respiração leve indicava que estava em um sono profundo e calmo, isento de qualquer incômodo. Seu corpo despido estava coberto somente por um fino lençol posto abaixo da cintura, ao contrário de Yoongi, que vestia uma camiseta branca e uma cueca boxer preta.

Ainda não havia caído a ficha do que tinha acontecido com os dois. Do que haviam feito durante todos esses dias. Nunca a relação deles havia chegado àquele estado; Hoseok nunca havia sido tão carinhoso com Yoongi e o mesmo nunca havia sido tão carente pela atenção de Hoseok. Não que ambos não fossem antes; eram, mas nunca haviam chegado a esse nível.

O cio havia os conectado de uma forma muito mais intensa do que estavam habituados e Yoongi, embora não tivesse sido marcado por Hoseok, podia sentir uma ligação incomum com o alfa ardendo em suas veias, como uma espécie de droga. Como se Hoseok houvesse se tornado sua droga mais viciante.

Yoongi ouviu passos atrás de si, mas não se virou. O vento soprou ao contrário, trazendo o cheiro inconfundível e delirante de Hoseok até Yoongi, que fechou os olhos ao sentir a fragrância que tanto o arrebatava. Quando voltou a abrir os olhos, encontrou o alfa ao seu lado, apoiando os cotovelos na sacada igualmente a si.

Ele havia pegado emprestada uma boxer de Yoongi – já que suas roupas haviam sido praticamente destruídas em meio a uma das crises de Yoongi – e agora olhava a lua brilhando majestosamente acima deles, em contraste com o céu negro e sem estrelas.

- Que lindo – Yoongi comentou baixinho, perdido na beleza da lua.

- Você é mais – Hoseok disse e teve um pequeno vislumbre da noite em que tinham se beijado pela primeira vez, cobertos pela luz da lua cheia e brilhante. Estavam observando a lua e o menor tinha elogiado o moreno do mesmo jeito que Hoseok tinha acabado de fazer, o comparando com o astro prateado. 

Ele, mais uma vez, se perguntou se deveria contar sobre o beijo para Yoongi. Aquilo não parecia ter importância, a julgar tudo o que já tinham feito essa semana. Mas, de alguma forma, Hoseok tinha a sensação que significava mais do que apenas aparentava.

Por hora, o alfa resolveu que iria esquecer aquele assunto, e se concentrou no ômega ao seu lado. Se aproximou e puxou a gola de sua camiseta para baixo, deixando a derme clara dos ombros (agora cheia de marcas de chupões e mordidas) visível, e beijou levemente a área. Desceu os lábios e chupou o local próximo a sua clavícula, provocando um arrepio no ômega. Yoongi corou, fechando os olhos enquanto os lábios macios do alfa se arrastavam por sua clavícula e em seguida para seu pescoço.

O alfa se afastou para arrancar a camiseta do ômega e logo em seguida voltou a puxá-lo para junto de si, surpreendendo Yoongi com a urgência com que voltou a judiar da pele do menor. O ômega era beijado com intensidade; possuía sua cintura agarrada pelas mãos possessivas do alfa e tinha o corpo magro prensando com força contra o de Hoseok. Yoongi suspirou, jogando a cabeça para trás e se segurando nos ombros do alfa.

Cacete, como era bom ter os lábios do maior sobre si...

Hoseok alcançou os lábios finos e avermelhados e iniciou um beijo intenso, explorando a boca gostosa do outro. Chupava e mordia o lábio de Yoongi nos momentos em que o menor se afastava, sem fôlego, depois logo voltava a beijá-lo. E Yoongi sempre retribuía. Afinal, como poderia negar?

Enquanto se beijavam, Yoongi começou a sentir um formigamento entre as pernas, seguido de um gemido baixo. O lubrificante escorreu lento entre as pernas do ômega e o mesmo apertou o alfa forte contra si, tremendo. 

Hoseok, já notando o que acontecia, apanhou as coxas de Yoongi e o ergueu, fazendo o menor rodear sua cintura com as pernas. Yoongi envolveu os braços pelos ombros largos do alfa e o beijou com mais urgência.

O alfa entrou no quarto com Yoongi grudado a si e parou em frente a cama. Cessou o beijo com um arrastar provocante de dentes no lábio inferior do menor, o puxando até soltar, e o atirou na cama, sem sentir pena quando Yoongi deixou escapar um gemido surpreso. Ele sabia que o menor gostava daquele jeito seco, imoderado, violento até.

Hoseok colocou ergueu as pernas de Yoongi, prendendo-as em sua cintura. Entrelaçou suas mãos às do ômega e as colocou acima da cabeça, prensando-as no colchão. Começou a estocá-lo por cima da boxer apertada, provocando-o. Roçava o membro ereto lentamente na bunda do ômega e o menor gemia rouco, querendo mais do que tudo que o alfa tirasse os tecidos do caminho e o fodesse de verdade.

O maior se inclinou e colou o corpo quente no tronco do ômega, deslizando a tez macia por Yoongi, fazendo-o se arrepiar e seus mamilos eriçar. Beijou o ombro pálido e marcado por mordidas e chupões e desceu em direção ao peito. Chupou forte um mamilo, apertando os lábios no botão rosado, e lambendo a ponta durinha. Yoongi fechou os olhos e gemeu alto, a cabeça jogada no travesseiro. Implorou para o alfa ir mais depressa, mas o mesmo o ignorou, passando os dentes superficialmente no outro mamilo antes de lambê-lo com agilidade. 

Yoongi suspirou, sentindo o corpo todo estremecer. Caralho...

- Vou me enterrar tão fundo em você... – o alfa sussurrou rouco no ouvido do menor, fazendo-o entrar em alerta.

Mordeu o lábio inferior do ômega antes de se levantar e puxar a cueca do menor para baixo, o libertando do tecido incomodo. Tirou sua boxer também, revelando o falo túrgido e grosso, a pele rosada e delicada da glande molhada pelo pré-sêmen. 

Yoongi salivou.

Em um movimento ágil, o ômega se levantou e botou o membro do mais alto na boca. Chupou forte a glande inchada, ouvindo o maior soltar um ofegar intenso. Engoliu toda a extensão, começando a movimentar a cabeça para frente e para trás, sugando a pele quente, provando do sabor do alfa.

Yoongi estava sedento, queria o alfa de todos os jeitos. Sabia que aquela provavelmente seria sua última crise de cio, então queria tirar o máximo de vantagem possível, aproveitar tudo o que Hoseok poderia lhe dar antes de tudo aquilo acabar e eles votarem ao que eram antes.  

O ômega lambeu o falo do alfa, sentindo as veias sobressaltadas e o gosto único do maior. Yoongi nunca se enjoaria daquele gosto, de ouvir o som baixo e rouco de seus suspiros enquanto dava prazer a ele, da maneira como mordia o lábio inferior, tentando em vão se conter... nunca se cansaria de sentia a pele macia se arrepiar na ponta de seus dedos, de agarrar os cabelos escuros e puxá-lo para mais perto, do calor que exalava de seu corpo toda vez que colava o seu junto dele. O que haviam compartilhado durantes esses dias foi mais do que Yoongi poderia imaginar, e ele acreditava que jamais esqueceria aquilo. A sensação de ter os lábios do outro nos seus, de sentir as mãos de dedos longos passeando suavemente por suas costas, o deixando todo arrepiado, de ouvir a voz do outro o chamando, enquanto o penetrava devagar, jamais sumiria de sua memória. Jamais esqueceria alguém como ele. Seu melhor amigo, seu amante, seu alfa. Yoongi sabia que, se nunca mais o tivesse daquele jeito outra vez, a lembrança daquilo ficaria clara em sua mente como se tivesse acontecido a um segundo atrás. E aquilo já servia de consolo para ele; só por estar ali com o alfa, só de poder compartilhar esse momento com ele, isso já o fazia se sentir o ômega mais sortudo do mundo.

O amava tanto que quase não conseguia respirar com normalidade, que era o que acontecia enquanto tinha o falo latejante do outro dentro da boca.

Apertou suas nádegas entre os dedos, deixando a pele com marcas avermelhadas. Os barulhos de sugar preenchiam o ambiente, assim como os gemidos incontidos do alfa, que deixavam o ômega cada vez mais excitado, se é que aquilo era possível.

Pegando o menor de surpresa, Hoseok retirou a boca de Yoongi de seu falo bruscamente, puxando seus cabelos para trás. Um rastro de saliva ligava os lábios do platinado à cabeça de seu pênis e a cena considerada pornográfica torturava cruelmente Hoseok.

O maior empurrou Yoongi de volta a cama e o mesmo se deixou cair no colchão, ficando totalmente à mercê de Hoseok.

O alfa sorriu minimamente, deixando transparecer um tênue ar de malícia, e se abaixou em direção ao baixo ventre de Yoongi, o abocanhando sem aviso.

O menor gemeu, extasiado, sentindo a boca gostosa que o abrigava tão deliciosamente. Hoseok fazia movimentos ora lentos, ora rápidos, destruindo qualquer senso ou razão que restava na mente do ômega, chupando forte, mas ao mesmo tempo de um jeito delicado, que fazia Yoongi ver estrelas.

O ômega arfou ao sentir o dedo de Hoseok o penetrando, entrando e saindo de si enquanto ainda o tinha na boca. Suspirou pesado, o coração a mil, batendo incessantemente contra o peito, quando um segundo dedo entrou em si, fazendo-o revirar os olhos e jogar a cabeça no travesseiro.

Todos os cios que Hoseok passou com outros ômegas tinha valido a pena afinal, pensou Yoongi. O maior simplesmente devastava o ômega, deixando-o sem ar e sem juízo, tomando tudo o que o menor tinha.

E, em troca, lhe dava um prazer viciante.

O alfa deslizava os dedos com dificuldade no interior de Yoongi, devido ao mesmo contrair involuntariamente sua entrada, tornando os movimentos mais arrastados e deliciosos. Hoseok se afastou da ereção do menor e se dirigiu aos testículos, os quais ele lambeu e chupou com gosto, colocando um deles na boca e soltando logo em seguida, provocando um estalo excitante. Continuou a masturbá-lo de maneira rápida, deslizando a mão da glande até a base, enquanto brincava com seus testículos e o penetrava, sentindo o lubrificante natural melar seus dedos. Ouvia o ômega choramingar diante daquela tortura, implorando para Hoseok o foder, e se deliciava com o desespero do menor em tanto querê-lo.

Com pena de seu pobre ômega, Hobi retirou os dedos de dentro de si e se afastou do ventre do menor, não sem antes dar uma boa sugada em sua glande, provando o pré-gozo que escorria até a base.

Se postou de pé e retirou a boxer que usava, ficando finalmente livre de qualquer tecido, qualquer coisa que o impedisse de meter em Yoongi até o talo.

Yoongi o olhou de baixo, analisando todo o corpo de Hoseok. Os músculos de suas coxas se sobressaiam devido ao esforço de esta ajoelhado em sua frente e os cabelos estavam bagunçados, fios caindo desordenadamente por sua testa. Algumas gotículas de suor se encontravam pela pele levemente dourada, escorrendo do pomo de adão proeminente até o abdômen definido. A cabeça de seu pau encostava-se em sua barriga, túrgida e avermelhada.

O líquido quente escorreu da entrada de Yoongi e, sem pensar muito no que fazia, ele arreganhou suas pernas, erguendo uma delas e a segurando por trás do joelho, dando completo e total acesso à sua cavidade.

Hoseok respirou fundo com a imagem. Lançou um último olhar a Yoongi antes de pegar a perna e a posicionar em seu ombro. Eles se conectavam bem, não só fisicamente, mas também mentalmente. De alguma forma, tudo o que um fazia na cama era exatamente o que o outro precisava; um sempre sabia o que o outro queria e o dava de imediato.

O alfa segurou as mãos pálidas do menor acima de sua cabeça, entrelaçando seus dedos. Yoongi inconscientemente apertou mais suas mãos com as de Hoseok. E, olhando o mais baixo profundamente nos olhos, o penetrou com força, atingindo sua próstata com tudo e o fazendo gemer alto.

Começou a meter devagar no ômega, forte, porém lento, enquanto colava seu corpo ao do platinado. Yoongi incitou seus quadris contra os de Hoseok, desejando fervorosamente que o maior acelerasse o ritmo.

- Hoseok... – gemeu o ômega. – M-Mais rápido.

- Por que a pressa, hm? – perguntou, mordendo arrastando os dentes pelo lóbulo da orelha de Yoongi. O ômega estremeceu. – Temos muito tempo... – E tirou o membro de Yoongi, até que estivesse quase totalmente para fora, e voltou com tudo, rudemente, fazendo o menor engasgar.

O alfa continuou a estocá-lo dessa forma, retirando quase todo o comprimento de seu pau e logo em seguida o metendo fundo dentro do menor. Yoongi mantinha os olhos fechados com o intuito de sentir mais intensamente as ondas intensas de prazer que Hoseok lhe proporcionava. Gemia rouco, alto, com a perna apoiada no ombro esquerdo de Hoseok e a outra enroscada na cintura alheia.

Por fim, o alfa não aguentou mais o ritmo lento em que estavam submetidos e começou a estocá-lo rápido, vendo-o ofegar e se contorcer embaixo de si.

Eram uma verdadeira mistura de mãos, pernas e braços; Yoongi se agarrava aos cabelos e no ombro livre do alfa, enquanto o mesmo segurava com força a fronha do travesseiro e, com a outra mão, prensava os dedos na cintura do platinado, sem dúvida deixando marcas avermelhadas no local, enquanto o penetrava fundo.

- Ahn... H-Hobi... – Yoongi murmurou, respirando com dificuldade. – Hmm... tão grosso...

O alfa arrepiou inteiro ao ouvir a voz do platinado tão manhosa e rouca dizendo coisas tão sujas em seu ouvido. Gemeu sofregamente quando sentiu as paredes internas de Yoongi o apertarem sem nenhum cuidado.

- Ah... porra – o alfa suspirou, jogando a cabeça trás e fechando os olhos com força. Yoongi entreabriu os olhos com dificuldade e pode ver seu alfa. Os cabelos jogados para trás, suor escorrendo das têmporas e a respiração bagunçada, sexy pra caralho, na visão de Yoongi. O ômega desejou que o alfa pudesse vê-lo agora.

E, como se pudesse ouvir seus pensamentos, Hoseok abriu os olhos e viu Yoongi. O mais baixo estava em um estado tão acabado quanto o maior, gozando das sensações que o assolavam tão pecaminosamente. A pele branquinha corada, os lábios finos e rosados abertos em um “o” perfeito, os fios descoloridos desarrumados...

Tão lindo, o seu ômega.

Sem tirar os olhos do menor, Hoseok encostou sua testa na dele, colando a ponta de seus narizes. Entrelaçou novamente suas mãos nas dele e o fitou sem qualquer tipo de vergonha ou hesitação enquanto o fodia gostoso. Seu desejo e prazer eram transmitidos para o alfa através das íris escuras e Yoongi se viu incapaz de desviar o olhar do moreno, que também transmitia essas mesmas sensações ao ômega.

Hoseok não sentia como se estivesse o fodendo. Estavam fazendo muito mais do que isso. Estavam completamente entregues um ao outro, se doando ao prazer que recebiam tão abertamente, se gozando, se amando... estavam fazendo amor.  

- Hoseok... ahh! – Yoongi ofegou, ainda com os orbes castanhos colados no alfa. – Eu v-vou...

- Goza – o alfa sussurrou e não demorou a sentir a entrada de Yoongi o apertando deliciosamente e o líquido quente sujar seu abdômen. Assistiu de perto, maravilhado, a expressão de Yoongi se transformar em uma máscara de deleite e prazer, os olhinhos fechados com força, os gemidos altos que ecoando pelo quarto... e logo se desfez no interior do ômega, se aproximando ainda mais, colando a lateral de seu rosto na dele, ofegando e gemendo seu nome enquanto o sêmen escorria para fora de Yoongi.

Os dois permaneceram imóveis, esperando que suas respirações voltassem ao normal. Alguns instantes depois, ambos abriram os olhos e se encararam e foi como se estivessem se vendo pela primeira vez. O alfa não pode evitar dar um sorriso feliz e sincero para Yoongi e o mesmo apenas o fitou, sem saber o que fazer ou o que falar, apenas observando, em estado de quase torpor, o rosto da pessoa que mais amava no mundo.

* * *

 Yoongi acordou com Hoseok o abraçando firmemente por trás, o braço enlaçado em sua cintura lhe trazendo uma indescritível sensação de paz.

Ele se levantou, retirando suavemente o braço de Hoseok de si, e se sentou no colchão. Estava meio sonolento, mas em compensação o formigamento incessante e a sensação de desespero e urgência ocasionados pelo cio não o assolavam mais. Sentia-se bem e disposto, como se tivesse dormido por dias.

O cio finalmente havia passado.

Olhou para trás, para onde Hoseok estava no colchão. Sua cabeça repousava delicadamente sobre o travesseiro, os cabelos escuros bagunçados. Sua respiração saia calmamente da boca entreaberta.

Involuntariamente, a mão de Yoongi foi em direção ao alfa e acariciou seus cabelos, deslizando os dedos pelas machas macias carinhosamente. Ele se lembrava com uma clareza impressionante dos dias que passou com o alfa. Olhá-lo daquele jeito, dormindo tão tranquilo e sereno, enchia seu peito de uma felicidade radiante. Pela primeira vez ao acordar, o ômega não tinha sentido vontade de fechar os olhos e se jogar de volta para a cama. Queria ficar a observá-lo enquanto sorria levemente e massageava seus cabelos. Queria acordar e ver aquele rosto todos os dias.

Porém, sabia que aquilo não aconteceria.

Os pensamentos de Yoongi foram interrompidos quando notou uma movimentação na cama. Recolheu rapidamente a mão que acariciava o alfa e se endireitou, desfazendo o sorriso que tinha em seus lábios. Hoseok abriu os olhos, sonolento, olhando para todos os lugares antes de focar em Yoongi. Ele sorriu preguiçoso e esticou os braços, se espreguiçando. Levantou e abraçou o ômega por trás, apoiando a cabeça em seu ombro nu. Yoongi se esquentou com a aproximação.

- Bom dia – ele disse, tentando soar relaxado.

- Hm, bom dia! – Hoseok fitou Yoongi, ainda sorrindo. Parecia extremamente feliz, mas Hoseok sempre andava feliz, esbanjando uma alegria incontida, então Yoongi não deu muita importância a isso. Apenas o encarou de volta, analisando aqueles olhos castanhos e pensando em como eles eram bonitos. Ele todo era tão lindo...

 - Quer café? – perguntou, desviando o olhar. Ele se levantou da cama e começou a procurar suas roupas. Não se deu ao trabalho de se cobrir enquanto fazia isso; Yoongi não via mais problemas em ficar nu diante dele.

Enquanto se vestia, Hoseok o observava e, embora estivesse acostumado com o alfa lhe vendo daquele jeito, estava começando a se sentir incomodado.

- O quê? – ele enfim perguntou, colocando uma camisa xadrez que pegou no armário.

- Seu cio já terminou, não é? – questionou o maior, se levantando da cama.

O ômega assentiu, vendo o alfa se aproximar de si em passos calmos.

Achou uma cueca boxer no meio do caminho e a vestiu antes de se portar a frente de Yoongi. O mesmo paralisou. Hoseok aproveitou a repentina falta de reação do menor e elevou as mãos ao pescoço do platinado. Passou os dedos pela pele marcada, tocando delicadamente os chupões e mordidas. Desceu as mãos por seu peito e começou a fechar os botões da camisa, olhando para a pele clara que gradativamente era coberta pelo tecido.

Afastou-se do ômega quando terminou de abotoar toda a camisa. Yoongi soltou o ar devagar.

- Vamos? – perguntou o moreno, se dirigindo a porta. – Estou morrendo de fome.

* * *

Eles comiam em silêncio na grande mesa de jantar de Yoongi. Vez ou outra Hoseok pousava o olhar sobre o ômega sem que o mesmo percebesse e examinava seus movimentos e expressões, em busca de algo. Só não sabia o que. Talvez felicidade? Carinho? Paixão? Porém não encontrou nada disso na fisionomia neutra do menor.

Ele também não falava nada, focando toda sua atenção no prato de comida a sua frente, devorando as panquecas feitas por Hoseok com uma voracidade impressionante.

O alfa riu internamente.

- Você vai para a escola hoje? – perguntou para quebrar o silêncio que reinava no ambiente.

Yoongi negou com a cabeça, sem erguer os olhos.

- Tenho que limpar a casa. Abrir as janelas, tirar esse cheiro de sexo do ar... – o menor se interrompeu, se dando conta do que estava dizendo e corando. – Enfim...

Hoseok soltou um riso leve.

- Entendi. Você quer ajuda? Eu posso...

- Não! – Yoongi o cortou, soando alto e um tanto desesperado. – Quer dizer... não precisa. Eu dou conta.

Hoseok fixou seu olhar na mesa. Ele havia notado que Yoongi queria se livrar dele. Ou, pelo menos, foi isso que ele entendeu.

- Tudo bem – o moreno disse por fim, baixo.

Yoongi continuou a comer. O alfa observou o ômega devorar cada pedaço de panqueca com vontade, enfiando na boca com gosto. Repentinamente se recordou do jeito delicioso que o menor o chupava, exprimindo essa mesma fome e voracidade no ato.

- Está bom? – o alfa questionou, tentando dissipar seus pensamentos pervertidos. 

- Muito bom – respondeu, mais uma vez sem erguer o olhar para Hoseok. Isso o incomodou. Profundamente.

- Yoongi – o chamou, utilizando da sua voz de alfa. O ômega, sem negar seus instintos, imediatamente ergueu a cabeça e pousou os olhos em Hoseok, fitando-o. – Olhe para mim – pediu, suavizando um pouco a voz dessa vez.

Um tremor forte transpassou pela coluna de Yoongi, fazendo toda sua pele arrepiar enquanto encarava os orbes do alfa. Sem querer lembrou-se da noite passada, quando estavam enroscados um no outro na cama, os olhos grudados, sem conseguir se afastarem, sem conseguir olhar para nada que não fosse um ao outro. Lembrou-se das sensações que o alfa lhe proporcionou com apenas um olhar e em como se sentiu ligado à Hobi de uma maneira extraordinária, que lhe deixava em êxtase completo e com uma satisfação inexplicável. Tanto física quanto mental.

Sentiu seus pelos se eriçarem; novamente aquele estranho tipo de ligação se fez presente entre eles. Yoongi não conseguia desviar o olhar.

 - Eu estou olhando – o menor por fim falou, em um fio de voz. Se sentia terrivelmente exposto com Hoseok o encarando daquele modo; como se o mesmo pudesse enxergar cada pensamento dentro de sua cabeça.

Antes que se prolongassem ainda mais, Hoseok abaixou a cabeça, voltando a se focar no prato à frente. A ligação se rompeu. Yoongi respirava ofegante.

Terminaram de comer calados e de cabeça baixa; ambos não tinham coragem de elevar o olhar ou de pronunciar mais nada um ao outro. Levaram a louça até a pia e depois subiram até o quarto de Yoongi.

- Eu já vou indo, então – Hoseok disse assim que entraram no cômodo.

- Certo – o outro assentiu. – Eu te acompanho até lá fora.

O alfa juntou suas coisas, que não eram muitas, apenas o celular e a carteira, já que havia deixado a mochila no carro. Passou por Yoongi e desceu as escadas, indo até a porta da frente, com o ômega logo atrás de si.

O platinado abriu a porta e se encostou na mesma, aguardando o alfa passar.

Mas ele não o fez. Ao invés disso, ficou parado no lugar, fitando o rosto de Yoongi. Por mais que o ômega não o quisesse, ele não conseguia ir embora. Queria prolongar aquele momento mais um pouco.

- Foi uma semana agitada, não? – perguntou.

O ômega riu nasalmente.

- Nem me fale – proferiu, analisando seu tênis branco. Havia uma folhinha no chão e Yoongi começou a mexer nela com a ponta do tênis, procurando evitar olhar Hoseok. Ainda se sentia perturbado pelo o que aconteceu na mesa de jantar.

- Yoongi – Hoseok o chamou e o menor o encarou, hesitante. Nada aconteceu, somente a sensação de felicidade costumeira que sentia toda vez que olhava para ele. – Sei que não era para ser assim, mas fico feliz que tudo correu bem. E espero que... isso não atrapalhe no nosso... ahn... na nossa... relação – ele enfim escolheu a palavra que achou que mais se adequava à situação.  

- Não se preocupe. Nossa amizade continuará a mesma. – O alfa estancou no lugar quando ouviu a palavra. Ela gritava em sua cabeça, como se tivesse voz própria, atormentando sua mente. Amizade. Nunca pensou que poderia repudiar tanto essa palavra.

Hoseok suspirou profundamente. Por mais que o alfa já desconfiasse que o ômega não sentia o mesmo que ele, ter a confirmação disso doeu intensamente.

- Que bom. – O moreno forçou o seu sorriso mais bonito. Era a primeira vez que Hoseok fingia um sorriso para Yoongi. – Eu já vou... – ele saiu da porta e estava prestes a descer os degraus da varanda quando sentiu a mão de Yoongi em seu pulso, o parando.

- Espera. – O alfa encarou o menor, que estava de cabeça baixa. O encarou durante uns segundos até Yoongi criar coragem de falar – Obrigado – disse, sinceramente. – Obrigado por ficar comigo, por ter me ajudado a aguentar essa semana... Não sei o que teria sido de mim se não tivesse você por perto.

Hoseok riu nasalmente.

- Provavelmente você apelaria para o uso de vibradores e outros brinquedos que não te satisfariam o suficiente e só ficaria ainda mais nervoso e desesperado.

Ele riu fraco.

- Pois é. Por isso, obrigado por... me satisfazer. – As bochechas de Yoongi ficaram rosadas ao usar o termo.

O alfa sorriu, malandro.

- Eu fiz bem, não foi?

O ômega revirou os olhos.

- Não seja convencido. Obviamente os cios passados com outros ômegas o fez ser tão bom quanto é hoje.

- Talvez. – Hoseok deu de ombros. Depois fitou seus olhos castanhos intensamente. – Mas posso te contar uma coisa? Nenhum outro ômega foi tão bom quanto você. Não só porque você é fodidamente incrível na cama, mas sim porque com você foi especial. Não foi com qualquer um, como das vezes em que fiquei no cio. Queria... que meu primeiro cio tivesse sido com você.

Yoongi ficou sem reação. Encarou Hoseok em busca de algum sorrisinho de canto ou algo que mostrasse que aquilo tinha sido uma brincadeirinha vinda do maior... mas não havia nada naquela expressão além de uma sinceridade reconfortante.

- Ah – o ômega enfim respondeu, fraco. – Bom, que pena que não foi.

Hoseok o encarou com uma expressão indecifrável. Yoongi não sabia dizer se ele estava bravo, triste ou indiferente em relação a sua resposta. Não sabia sequer como se sentir em relação a isso.

- É só isso? Não tem nada mais que queira me dizer, Yoongi? Nada mesmo? – questionou o maior, como se tentasse arrancar uma coisa muito importante do ômega, porém o mesmo não fazia ideia do que era.

Yoongi o encarou de volta, sem noção do que o alfa queria ouvir.

- O que eu deveria dizer? – perguntou, confuso e desconcertado. 

O alfa abaixou a cabeça, olhando para os próprios pés e balançou a cabeça veementemente.

- Nada. Esquece isso. Não importa. – Ele se virou bruscamente e desceu as escadas da varanda em passos rápidos. – Te vejo amanhã na escola – disse, sem se virar para trás.

Entrou no carro e o ligou, acelerando. Logo, ele estava dobrando a esquina e sumindo da vista de Yoongi.

O ômega, atônico, entrou e fechou a porta. Já dentro da casa, ele se encostou-se à porta e se deixou escorregar devagar pela madeira lisa, até atingir o chão. As lágrimas começaram a rolar por seu rosto inconscientemente. Abraçou as pernas, apoiando a cabeça nos joelhos, e deixou o choro vir, se intensificando gradativamente até que soluços altos preenchessem a casa.

Não sabia o motivo certo do choro (se foi por Hoseok ter partido, se foi por Hoseok ter partido daquele jeito ou se foi porque sabia que não teria mais os braços reconfortantes e seguros do alfa em volta de si quando acordasse pela manhã). Mas sabia que tinha alguma coisa a ver com o que Hoseok havia lhe dito antes de sair.

“É só isso? Não tem nada mais que queira me dizer, Yoongi? Nada mesmo?”

Ora, o que mais ele devia dizer? O que exatamente ele deveria ter dito? O que ele deveria ter feito?

Seja lá o que fosse, aquela sensação não saia de dentro de Yoongi. A sensação de que tinha perdido a maior chance da sua vida: a chance de ser feliz ao lado de quem amava. 


Notas Finais


Não gostei muito desse capitulo, achei meio blé, mas é aquele ditado né...
Só queria dizer que a fc já tá quase no fim, acho que esse é o penúltimo ou antepenúltimo capitulo da fic, não decidi ainda, vamos ver como as coisas se desenrolam...
Já vou avisando que não sei se vai demorar ou não para eu postar, vai depender da minha boa vontade, mas vou fazer o possível pra postar logo
Enfim, espero que tenham gostado e até o proximo capitulo! <3


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