História Meu Dragão de olhos verdes. - Não!

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Ele se levanta e vem até mim.

Tenta pegar meu queixo mas eu me desvio.

Ele parece se irritar, passa a mão em minha cabeça e a segura ela com a mão me fazendo inclinar para ele.

- Eu também nunca vou te deixar... se meu ciúme te magoa e irrita, perdão. Mas o que é meu eu guardo e defendo com unhas e dentes. Eu não tenho medo de te perder... pois eu nunca vou deixar isso acontecer.

E me beija.

Ok, eu não tenho contra-ataque para isto. Não que eu queira parar.

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Pov Meliodas.

Beijo Lizzy e tento deixar minha marca nela.

Impossível.

Eu sei que ciúme é irracional e besta, mas eu não gosto de ver garotos babando por ela. Ela é minha.

“Machista! Mulher não tem dono.” Uma vozinha na minha cabeça fala. Sei que é machismo pensar que mulher não pode ser amiga de homem. Mas ver uns idiotas babarem por ela me deixam louco.

Principalmente o Alec, já que ele é....

Elizabeth se afasta por falta de ar. Olho nos olhos dela.

- Vamos conversar – falo calmamente. Puxo ela levemente e nos sentamos. Ela cruza as mão no colo e olha para baixo, parecendo confusa.

Ok, é minha hora de falar tudo.

- Eu... Eu sei que eu sou, as vezes, chato e muito ciumento, e também sei que sou idiota. Mas não sou idiota o suficiente para te perder. Por isso não tenho medo de te perder... mas tenho medo de te roubarem de mim.

Ela olha para mim.

- Eu sei que parece a mesma coisa, mas não é. Se eu te perder, coisa que eu não vou deixar, vai ser totalmente minha culpa. E eu nunca iria me perdoar. Mas se te roubarem de mim... – Balanço a cabeça para clarear minhas emoções e ideias - Tenho medo que você se interesse por outra pessoa, e que veja que eu não sou o suficiente para você.

- Não... – fala baixo querendo me interromper mas continuo falando.

- Eu não sei o que viu em mim. Você atura meus acessos de raiva e calmamente me traz a terra, ou me abraça e me beija, o que me leva ao paraíso. Então... só o que te peço é perdão pelo meu ciúme. – Olho nos olhos dela. Ela se inclina e....

Puxa meu cabelo!

- Que diabos...?

- Olha, eu te amo, tá? Não vou te deixar nem pelo Zayn Malik! – Depois fala baixo - Se bem que se ele aparecer na minha porta dizendo que me ama...

- Lizzy! – resmungo alto.

- Ok! Escuta, eu te amo – Solta meu cabelo e passa as mãos em meu rosto. – Não existe outro, não para mim. E você é mais que o suficiente! E então vamos parar com essa de “eu não sou o suficiente para você”. Por que eu quando estou com você, pelo menos é assim comigo, eu me sinto completa, radiante! – Virou o rosto – Pelo menos é assim comigo.

- Ei! Você acha que não é assim comigo também? – Virei seu lindo rosto – É como se o dia nascesse quando te vejo. Princesa, as estrelas são só pontinhos de luz, você é que brilha...

Ela olha – o que eu acho – amorosamente para mim.

- Como eu passo da raiva extrema para a paixão extrema, assim tão rápido?

Rimos, lhe dou um selinho. Olho nos seus olhos.

- Extremo?

-Eu não sou de emoções pequenas. – Ela fala e beija meu pescoço. – Agora coma. Se não vamos passar o resto do dia aqui.

A encarei por um momento............

Depois meti o pau a comer.

                                                                                                *

Depois de comer fomos ao lago, onde tinha aqueles patos onde pedalamos e ele se movia.

Subimos e nos sentamos.   E Lizzy perguntou o que tinha acontecido com a Diane.

-... – havia falado da briga com o pai dela - Alec me ligou e eu vim, conversei com ela e pus juízo em sua cabeça.

- Alec foi bem gentil. – Lizzy olhou para o horizonte, fiquei emburrado. Lizzy não sabia quem ele era. Ela percebeu meu aborrecimento – Meliodas, já conversamos sobre isso. Não me faça repetir e lhe deixar nesse pato sozinho.

- 1°: Não é um pato, é um cisne. 2° Não repetir, a briga de hoje bem cedo. 3° Você não sairia daqui nadando, é fundo, frio e perigoso! – Rebati.

- Foda-se! – Foi sua resposta para meus tópicos. Depois se virou para mim e perguntou. - Por que você se irritou quando elogiei Alec? Ele é legal. E, ajudou Diane. Nossa amiga!

- Não é por isso. Eu sei que ele é legal, amigável e gentil. É só o que ele é.

- E o que ele é Meliodas?  – Falou Elizabeth já enervada.

- Ele é... – Hesitei.

- O que, Meliodas? – Me pressionou já ansiosa.

- Ele é irmão da Zanelli. – Falei de uma vez.

Vi que seu rosto, sua expressão paralisava. E assim ficou por um tempo.

- Lizzy? Princesa? Você está bem? – Perguntei já preocupado.

Ela balançou a cabeça. Parecia querer esclarecer as ideias ou tira-las da mente. Por fim olhou para mim e deu um sorriso gentil e nada decepcionado.

- Uau, como o mundo é pequeno. – E continuou sorrindo.

- Uau digo eu, pensei que você iria surtar. Está tudo bem mesmo?

- Claro, por que não estaria?

- Está mesmo?

-Claro Meliodas! – Falou calmamente, depois virou a cabeça. – Meu Deus! Meliodas, ele é irmão daquele demônio? – Agora sim ela explodiu. – Ele é tão gentil! Amoroso! Calmo e bom. Como pode ser irmão daquela vadia conspiradora do mal?

Eu ia falar, mas ela não deixou.

- Ele falou super bem comigo. Foi legal e me ajudou... Ajudou a Diane! Ele não é mal! Não é! Como pode...?

- Pois é, Lizzy. É disso que eu tenho medo! Ele pode estar conspirando contra agente, ajudando a Zanelli. – Quase cuspi seu nome de nojo.

- Não! – Quase gritou – Ele é bom, mas sempre tem uma ovelha negra da Família! E a ovelha negra é a Zanelli! Mas não se preocupe! Quando eu conversei com o Alec – Fiz uma careta - ... tolo... Como eu dizia, eu conversei com Alec e ele falou levemente e rapidamente de uma irmã chata. Talvez ele não seja tão apegado a ela! Sabe, gente boa geralmente tem uma pequena aversão a gente má!

- É, pensando bem... você deve estar certa. Ele sempre foi amigável e ajudou bastante a Diane. A única coisa que me faz ter aversão a ele é ele ser irmão daquela vadia. – Olhei para Lizzy e me lembrei. – Ah, e também querer ser muito amiguinho de você e se aproximar demais!

Ela sorriu se aproximou um pouco e me deu um beijo. Sua língua pediu permissão e dei. Era uma batalha... onde ninguém perdia. Senti seu gosto, e o de seu chocolate quente já que ela não gostava de café. Foi um beijo calmo e quando nos separamos já tínhamos esquecido o que havia acontecido.

Meu celular tocou. Atendi e vi que estava na hora de algo que eu planejei fazer com Lizzy quando nós estávamos a caminho daqui.

                                                                                                 *

Pov: #

- Sim, senhora... claro! ... eu sei... vou valer o dinheiro que você vai me pagar, sim! ... não está no plano, quando ela...

                                                                                                   *

Pov: Meliodas

Depois levo ela a para pular de paraquedas.

- O que? – Ela se vira para mim – Não, não! Eu não tenho coragem! – Se vira e olha as pessoas pulando. – Deus me livre! Isso é perigoso!

- Ei! Não é, não! Eu pulei várias vezes e se você ainda não sabe eu pulo só! Posso até te levar!

- Não, meu amor! – Ela falou espantada.

- Vai lá, deixa eu te levar vamos pular juntos? Chego perto dela e pego suas mãos. Ela se esquiva e pega meu rosto em suas mãos.

- Meu amor, eu te amo, te adoro. Eu confio plenamente em você... – Sorri – Aqui. Em terra firme.

- Ah! – Resmungo.

- Mas sim, eu quero ir. Sempre sonhei em fazer isso! – Falou maravilhada.

- E não quer ir comigo?

Sua resposta foi direta e certeira:

- Não!

                                                                                                *

Depois de Elizabeth ter sua conversa com o instrutor e comigo sobre como agir e regras de cuidado ela estava pronta. O instrutor ajeitava o Paraquedas e Lizzy olhava a vista. O lugar onde estávamos era o mais auto da serra e do Hotel de Matrona, lá eram feitas as melhores decolagens de paraquedas. Tinha o gramado e em baixo era a floresta e umas pistas que levavam para lugares próximos.

Um homem passa por mim e é meio que tolo mas sinto uma energia má saindo dele. Não fui com a cara dele. Mas ninguém julga o livro pela capa né?

Me pego observando esse homem, ele também parece um instrutor... coloca suas coisas perto do instrutor de Lizzy e conversa um pouco com ele, depois Lizzy chama minha atenção. E feliz – Mas meio desconfiado ainda – vou até minha amada.

Na hora que Elizabeth está pronta para sair e esperando só o vento certo, sinto um arrepio na nuca e inconscientemente olho para o homem. Ele vai para longe com um andar calmo, mas calculado, como se estivesse esperando...

- Não! – Ouço um grito da Elizabeth. Me viro para ver o que passa com minha princesa. Vejo que ela está tremendo e vou acalma-la – Meu amor... estou com medo! Quero ir, mas sinto um frio na espinha!

- Calma é só a ansiedade. – Ela continua se tremendo. – Ah, vamos eu vou e você vai atrás ok? Só para ver como é seguro!

- Não precisa! – Continuo olhando para ela – Está, ok. Vai nessa. Mas cuidado!

Depois de um tempo me arrumo e estou pronto para pular. Varro o rosto no lugar e vejo o homem com um olhar aterrorizado. Dou de ombros e mando um beijo para Lizzy e vem um vento e saltamos. Para dar confiança a Elizabeth vou com o instrutor. Vamos e quando estamos bem distantes dou um grito de libertação e alegria. É divertido e a vista é linda. Olho para onde Lizzy está e a vejo. Como um pontinho, acenando.

Fecho os olhos enquanto o instrutor dá uma virada radical. Me animo mais.

È aí que ouço um barulho estranho. Vejo uma exclamação do instrutor e vejo que cordas não estavam no lugar certo, para piorar o vento não estava ao nosso favor e nos assopra bruscamente. Percebi que se fizéssemos movimentos bruscos as cordas iriam ficar mais fodidas que estavam. Começamos a descer bruscamente.

E o que eu pensava enquanto o vento batia em nós, que estávamos desgovernados...

Lizzy...