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História Meu Dragão de olhos verdes. - Estava vivo e ela também.


Escrita por: Kairakass

Notas do Autor


Oi gente!
Decidi fazer outra fic da Elizabeth e Meliodas...
Digam o que acham.
Mais essa vai ser completamente diferente. COMPLETAMENTE.
Os casais meio que serão os mesmos.
Mais o desenvolvimento, a historia em si vai ser diferente.

Capítulo 29 - Estava vivo e ela também.


Fanfic / Fanfiction Meu Dragão de olhos verdes. - Estava vivo e ela também.

Pov Meliodas

Parece que eu estou desacordado a tempos, de zonzo que estava, tento abrir meus olhos, mas minha cabeça dói só de pensar em abri-los. Mexo minha mão que parece pesar umas toneladas, meu corpo estava doido. Minha perna direita estava imobilizada. Sinto aquele negocinho no meu nariz, aquele que faz respirar melhor. Vejo o soro.

Deve ter sido uma quedo do cacete!

Lembro vagamente de minha conversa com Liz, ela falou várias coisas que eu não levei a sério no momento, mas eu agora estou pensando e ligando os pontos, é claro, é claro que Elizabeth, minha Lizzy, foi feita para mim como eu fui feito para ela, Só com ela me sentia completo e enfim... feliz.

Depois de um esforço abri meus olhos, com a vista embaçada, vi as paredes azuis, objetos médicos e LIzzy.

Lizzy...

As lágrimas se acumularam, queria reprimi-las e não chorar, mas elas escapavam...

Lizyy acordou assustada e me olhou.

- Oh meu bem... você está sentindo alguma coisa? – Perguntou aflita.

-...- Tentei falar, mas minha garganta e meus pulmões não deixaram e só saiu um grunhido.

- Ei, não fale. O médico disse que seus pulmões levaram uma pancada forte. Você não pode se esforçar demais. – Olhou para mim, tentei assentir. – Oh meu amor, me senti horrível ao vê-lo cair, era para ter sido eu! Não você! – Me espantei, foi sorte ter sido eu! Eu era mais forte e aguentei o acidente (ou quase isso), ela estaria estraçalhada agora. Esse pensamento dela, talvez morta, fez eu fechar os olhos e gemer de desespero, que bom que fui eu! – Você está sentindo alguma coisa?

Tentei fazer não com a cabeça. Acho que ela percebeu minha intenção.

- Que bom. – Se inclinou e me deu um beijo casto.

Se afastou e uma linda e triste lagrima desceu sobre sua bochecha.

- Durma, descanse, estarei aqui. – Continuei olhando-a – Sempre.

Fechei os olhos.

Sempre.

E mergulhei nas profundezas de um sono tranquilo.

                                                                                 ********************

Pov Elizabeth

Vi Meliodas se acalmar e dormir intensamente.

Meu sofrimento só diminuiu quando o cirurgião disse que ele estava sem risco de morte. Quando o vi sendo levado para a sala de cirurgia era como se mil facas sendo enfiadas em meu coração. Depois senti discretamente seu aroma, não sei o porquê. Depois ruí em um sono, não foi desmaio, foi um sono, como se estivesse sido para me acalmar, mesmo acordada eu estava mal, mas quando dormi descansei. Acordei com meus ombros leves e soube que os pais de Meliodas estavam aqui.

Fui vê-los e nos consolamos. Falei que era culpa minha, que eu era para ter ido. Não ele. Os dois negaram, dizendo que o destino quis assim e que se quem sabe fosse eu, talvez, não sobreviveria. Eles estavam certos.

Horas depois de os pais deles tiverem chegado, chegou Ban, Diane, King e Elaine, Arthur e Merlin. Nos aproximamos e nos confortamos. Rezamos e aí ouvimos o médico chegar.

“Ele está muito machucado, perdeu bastante sangue, tem várias fraturas e precisou de uma transfusão de sangue, mas, está bem, estável, e fora de perigo. ”

Estas palavras finais me encheram de esperanças.

“ Ele pode receber visitas, mas poucas, ele está inconsciente e vai ficar dias assim, pois tem de se recuperar, de vez em quando ele pode despertar, mas não podemos cansa-lo. Quem quer entrar primeiro? ”

Deixei os pais irem logo, demoraram um pouco, meus amigos estavam comigo esse tempo todo. Deixei os meus amigos irem logo também, eles não se demoraram, Diane saiu pendurada chorosa em King e Elaine do mesmo jeito em Ban. Eles a levaram para comer e descansar e foi minha vez de ir ficar com Meliodas, tinha esperado todo mundo entrar e ter seu momento com Meliodas, mas era a minha vez de ir. Entrei e me sentei na cadeira. Não falei nada só segurei sua mão.

Fiquei lá, não falei nada. Só de sentir sua presença eu me sentia melhor.

Volto ao presente com o barulho da porta. Merlin.

- Oi, Ellie. Como está o capitão? – Pergunta ela se aproximando.

Não tinha arredado o pé do pronto socorro desde ontem. Eram umas 16:00 horas tinha comido um pouco, mas eu tinha que ficar perto do Meliodas e não se pode comer no quarto, então...

- Está bem melhor, nem acredito que faz mais de 24 horas daquele ocorrido. – Olhei para seus olhos cor de Âmbar e sorri. – Ele despertou quase nesse estante, mas já dormiu de novo.

- É o cansaço. Parece que não, mas ele e esforça muito, o corpo dele pelo menos. Toma. – E ela me entrega um saco. Eu não tinha percebido ele. - Todos nós sabemos que você não come faz tempo, e não quer sair de perto do capitão.

Abri e vi um sanduiche.

- Ai! Obrigada, estava morta de fome. – Ia dar uma mordida, mas perguntei – Como você trouxe isso? Ninguém percebeu?

Ela sorriu, demoníaca.

- Eu nem me preocupei, claro que eu dei uma escondida, né? Mais se tratando de comida... sou uma verdadeira maga!

Sorri, divertida.

- Então muito obrigada, grande maga da Britannia! – Rimos e eu abocanho meu sanduiche.

                                                                                               *

Isabella me incentivou a sair do encalço de Meliodas e me banhar. Fui tomar meu banho e quando voltei vi que Meliodas estava tendo uma convulsão. Os médicos quiseram me tirar, mas foi só eu pegar sua mão e falar com ele que o mesmo se aquietou, todos se assustaram com isso, mas eu não, estávamos ligados de algum modo, disso eu tinha certeza.

                                                                                                *

Pov Meliodas.

 

A minha consciência ia e vinha. Num minuto, não me dava conta de nada; mas, no seguinte, meus circuitos começavam a funcionar de novo. Não sabia onde estava, e as pálpebras me eram muito pesadas para poder abri-las, assim, quando eu estava consciente fazia uma rápida avaliação de meu corpo. Na metade inferior se sentia bem, os dedos dos pés se moviam e observava as pernas mesmo tendo uma delas engessada, ao que parecia. Uau, ai. Mas meu peitoral parecia que havia sido golpeado com uma barra de ferro. O pescoço ardia. A cabeça doía. Os braços estavam com alguns arranhões, as mãos… Lizzy. Estava acostumado a sentir a palma de sua mão. Onde estava ela? Minhas pálpebras se abriram. Ela estava junto comigo, sentada em uma cadeira, com a cabeça sobre a cama como se estivesse adormecida. Meu primeiro pensamento foi que não devia despertá-la. Era evidente que estava esgotada. Mas queria tocá-la. Precisava tocá-la. Tentei esticar a mão livre, mas senti como se meu braço pesasse cem quilos. Lutei, obrigando minha mão deslizar sobre o lençol centímetro por centímetro. Não sei quanto tempo demorou. Talvez, horas. Mas, finalmente, alcancei-lhe a cabeça e pude tocar em uma mecha de seu cabelo. Aquele toque sedoso foi como um milagre.

Estava vivo e ela também.

Comecei a chorar.

                                                                                              *

Pov Elizabeth.

No instante em que senti que a cama tremia, despertei em pânico. A primeira coisa que vi foi a mão de Meliodas. Seus dedos estavam enrolados em uma longa mecha de meu cabelo. Ergui a vista para os seus olhos. Grossas lágrimas deslizavam por suas faces.

– Meliodas! Oh, meu amor – inclinei-me sobre ele, tirei os fios de seu cabelo rebelde da testa. Seu rosto estava arrasado – Está sentindo alguma dor?

Ele abriu a boca, mas não conseguiu dizer coisa alguma. Comecei a sentir pânico, meus olhos ficaram arregalados.

– Calma, amor, tenha calma. Relaxe – disse ela. – Quero que aperte minha mão uma vez se a resposta for sim, duas vezes se for não. Sente dor?

Suavemente eu enxuguei as lágrimas de suas faces.

– Tem certeza?

Sim.

– Quer que eu chame um médico?

Não.

 – Precisa de alguma coisa?

Sim.

 – Comida? Bebida?  

Não.

Ele começou a se agitar, seus olhos claros e arregalados imploravam.

– Psiu. Está tudo bem – beijei-o na testa. – Acalme-se. Já vamos descobrir do que você precisa. Temos bastante tempo.

Os olhos dele se fixaram em nossas mãos entrelaçadas. Depois, seu olhar se dirigiu para meu rosto.

– Eu? – Sussurrei – Precisa de mim?

Não parou mais de apertar a minha mão.

– Oh, Meliodas… Já me tem. Estamos juntos, meu amor.

As lágrimas escorriam no rosto de Meliodas como uma corrente impetuosa, o peito tremia com os soluços, a respiração era entrecortada e rouca. Segurou o rosto dele entre as mãos, tentando acalmá-lo.

 – Está tudo bem. Não vou a parte alguma. Não o deixarei. Prometo a você. Meu amor…

Finalmente, as lágrimas diminuíram e recobrou um pouco a calma

Suspirou e pareceu mergulhar no sono

O vi relaxar e se deixar levar pelo cansaço.

Tirei o casaco que Diane havia trazido para mim e coloquei do lado de Meliodas, para ele sentir meu cheiro e não perceber que eu tinha saído.

Fui para a lanchonete do pronto socorro.

Todos estavam lá.

- Oi. Eu só vim dizer que ele já acordou, mas dormiu de novo. Ele está cansado.

- Você está bem, querida? – Isabella perguntou.

- Sim, não se preocupe...

Ia falar mais, mas chegou Matrona, o médico e um homem com um rosto convulsionado.

- Gente tenho algo para falar, ou melhor... ele! – Apontou para o homem.

- Oi, eu – Ele parecia que ia fugir. – Fui eu que cortei as cordas do paraquedas que Meliodas pulou.

- O quê? – Os homens E as mulheres faltaram pular em cima dele. Ban foi mais rápido e pegou ele pela gola da camisa e alevantou.

- Por que fez isso? O que você ia ganhar?

- Me solta... – Ele falou debilmente.

- FALE! – Ban rugiu.

- Era para ser com a princesinha aí, não com ele... – Todos ficaram espantados. Eu sabia disso, mas não me liguei muito nisso. Agora eu me importava.

Foi que eu vi que Ban soltou o cara e Diane o socou. Elaine o chutou nas partes baixas e Merlin jogou um copo de milk-shake seco em sua cabeça.

- Isso foi por ter tentado fazer mal a Ellie e machucar nosso amigo. – Diane falou com ódio.

O médico o afastou da gente e Matrona explicou, já que o homem se contorcia de dor.

- Ele veio me contar arrependido o que aconteceu, que a Zanelli pagou a ele para dar um susto em Elizabeth. E ele fez um serviço bem feito, mas não foi com a pessoa certa, e acabou machucando Meliodas. Ele viu o que fez e veio nos contar, ele vai se responsabilizar pelo seu erro. Só vim contar para vocês.

Ela se afastou com o homem e o médico. Ainda estava paralisada.

MALDITA ZANELLI.

- Calma Elizabeth. – Meu sogro tentou me acalmar – Eu mesmo vou fazer de tudo para botar esses dois na cadeia. Por um longo tempo.

- Eu quero isso. – Olhei para ele, minha raiva era palpável. – Tenho vídeos que comprovam que ela é uma louca psicótica. Está na minha casa, mas já estará em suas mãos. – Fecho meus olhos – Vadia Arrombada! – Explodo.

Todos os homens se espantam. Não nós mulheres.

- Quenga dos infernos! – Diane rosnou

- Rodada de beira de estrada! – Elaine rugiu

- Puta sem carne do capeta! – Merlin soltou

- Meretriz mal-amada, prostituta de quinta! – Isabella falou com fúria.

Uau. Até a sogrinha!

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Vou pegar a inocência de Elizabeth e o atrevimento do Meliodas e meio que fazer uns 50 tons de cinza, claro que com diferenças...
Falem o que vocês acham


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