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História Meu Enteado Quase Inocente 2 Temporada - O Acidente


Escrita por: juciane123

Notas do Autor


Mais um êeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, boa leitura!

Capítulo 18 - O Acidente


Fanfic / Fanfiction Meu Enteado Quase Inocente 2 Temporada - O Acidente

Narrador:

Marta segurou na mão da pequena Emma e saiu para fora da casa, caminhando até a frente,  onde tinha um carro estacionado. Laura saiu de dentro do automóvel, dando um pequeno susto na garotinha que tinha um enorme medo da mãe.

— Aqui está, agora cumpra com a sua parte no acordo.— Marta tentou entregar a menina para Laura, mais a criança segurou fortemente em sua mão, a olhando com os olhinhos lacrimejando, implorando em passamentos para que a garota não lhe entregasse para a mulher, mais como Marta só pensava em dinheiro, ela nem ao menos se comoveu.
— Não... não faz isso, por favor.— Emma suplicou baixinho.
— Vem garota.— Ela puxou a filha com brutalidade.— Foi bom negociar com você.— Laura jogou  um  envelope no chão, o mesmo que Marta pegou, fazendo o caminho de volta para dentro da casa.
— Eu não quero ir com ela, não me deixa ir com ela.— Falava a menina tentando se soltar da mãe.
— Cala a boca sua pirralha idiota.— Laura deu um tapa na garota.
— Eu não quero ir com você, você é um monstro.— Falou a garotinha levando mais alguns tapas. Laura pegou na blusa de Emyle e abriu a porta traseira do veículo, quase a jogou dentro do carro. Ela imediatamente colocou a menina na cadeirinha e a prendeu com o cinto de segurança, para que enquanto estivesse fugindo para outra cidade a filha não tentasse sair do carro.— CALA A BOCA SUA PIRRALHA, CALA A BOCA.—  Gritou dando mais algumas tapas na garotinha que não parava de gritar e chorar.
— Mamãe você é um monstro, MONSTRO. EU TE ODEIO LAURA, EU TE ODEIO. A SELENA DEVERIA SER MINHA MÃE, NÃO VOCÊ.— Gritou Emily e a mulher deu um grande tapa no seu rosto.
Laura saiu do banco de trás e se debruçou sobre o banco do motorista, abrindo o porta luvas, pegando uma fita adesiva e voltando para o banco de trás novamente. Com os dentes, a mulher arrancou um grande pedaço da fita, e colocou na boca da garotinha, que a todo momento se debatia. Laura deu mais algumas tapas na menina, e voltou a sair do carro, logo ocupando o seu lugar no banco do motorista.
— Você nunca deveria ter dito isso sua garotinha irritante.—
 A mulher ligou o carro e saiu dali em alta velocidade.

Agora o Delegado Scott Norris saia da lanchonete com seu cappuccino quando viu um carro passar em alta velocidade e ultrapassar o sinal vermelho. Seu cappuccino foi para o chão e o delegado correu até seu carro de polícia, entrando no mesmo  e começando a seguir o carro que andava ainda andava em alta velocidade. Scott ligou a sirene, enquanto dirigia atrás daquele carro.

Laura a todo momento olhava no retrovisor do carro vendo que estava sendo seguida pela polícia. Ela tentou se equilibrar no banco, para poder tirar a fita na boca da garotinha, caso a polícia lhe abordasse e quando conseguiu alcançar, puxou a fita apenas com uma mão, ouvindo a menininha gemer de dor.
— Eu não quero ir com você, eu não quero, não quero.— Falava Emma repetidamente, enquanto a Laura voltava ao mesmo posto de antes. Com  aquelas palavras, Emily conseguia deixar a Laura extremamente nervosa, ainda mais do que ela estava.
— CALE A BOCA SUA GAROTA IDIOTA.— Gritou a mulher dando uma breve olhada para trás. Assim que  olhou  para frente, Laura sentiu ser cegada por um farol de um caminhão que vinha na contra mão.
A mulher tentou desviar do caminhão, mais o mesmo bateu na traseira do carro, fazendo o veículo rodar em círculos pela estrada. Ela tentou novamente segurar o volante do carro, mais não conseguiu e acabou perdendo o  controle, saindo da estrada e batendo em um poste. Com o impacto um dos ferros do carro desprendeu do lugar e entrou na barriga de Laura, atravessando todo aquela região e chegando ao outro lado. Isso fez a mulher gritar de dor.
— Eu te amo filhinha, se... se.. eu.. fiz isso,  foi...ha...oh...aaahhhh por amor.. espero que você.... você po...possa me perdoar por... tu....do. AAAAAAHHHHHH.— Falava enquanto colocava muito sangue para fora, tanto pela barriga quanto pela boca.
A garotinha poderia até ter ouvido o pedido de perdão da sua mãe, acontece que com o impacto da batida, o cinto da cadeirinha arrebentou, dando passagem para a menininha batesse a cabeça no banco da frente. Emily apenas caiu no banco de trás e desmaiou.
Metade do corpo de Laura estava para fora do carro, enquanto a outra metade, ou seja,  da cintura para baixo estava dentro do carro.
O delegado Norris parou o carro e desceu, correndo até o local do acidente. Quando chegou, viu o estado da mulher e verificou o pulso dela, vendo que ela não tinha mais nenhum.
Scott olhou ao redor e viu que no banco de trás havia uma garotinha caída. Ele correu até a porta e tentou abrir, mais depois de tudo, as portas haviam travado.  Ele correu até o seu carro e rapidamente pegou o rádio, sentando no banco do motorista.
— Atenção aqui é o delegado Norris, eu estou com uma criança e mulher vitimas de um acidente na BR 140, alguém me responde?— Ele falou ao rádio.
— Positivo, aqui é o Herrys. Delegado Norris, você verificou  se as vitimas ainda tem pulso?— O homem do outro lado da linha.
— Uma das vitimas chegou a   óbito, mais eu não pude verificar a outra, por que  as portas do veículo, estão todas travadas, consequenciais do impacto.— O delegado já estava impaciente com tantas perguntas e também com medo de que a criança, se não estivesse morta,  pudesse morrer antes que alguma ajuda pudesse chegar.
— Já estou mandando uma equipe de resgate agora mesmo, fique tranquilo, logo eles estarão ai.— Falou o homem desligando o rádios.

***

— A GAROTINHA ESTÁ BEM, MAIS PRECISA URGENTEMENTE SER LEVADA PARA O HOSPITAL MAIS PRÓXIMO.— Um dos rapazes do resgate finalmente, depois de ter arrancado a porta do carro, conseguiu tirar Emma do automóvel.

— Eu posso acompanha-la até o hospital?—  Scott pediu a um paramédico.
— O senhor é algum parente dela?— O homem questionou a colocando na marca e levando rapidamente até a ambulância.
— Não, mais eu me preocupo.— Ele respondeu.
— Tudo bem, você pode acompanhar. Como o caso dela não está grave, você pode tentar entrar em contato com alguém da família dela.— O médico falou entrando na ambulância, junto ao delegado.
— Delegado Norris, precisamos que você se encontre na delegacia daqui a algum tempo, faremos algumas perguntas para o senhor.— O perito Dexter pediu e Scott assentiu. As portas da ambulância foram fechadas e finalmente eles seguiram para o hospital.

 No caminho, o delegado Norris viu que dentro de um dos bolsos da frente do short da criança, havia um celular, ele o pegou e começou a olhar as fotos, já que o aparelho não tinha senha.

Ele foi até as fotos e começou a passar, uma por uma, até ver uma foto da garotinha com o Jeremy Bieber. Norris arregalou os olhos quando foi aos contatos e viu que havia três contatos conhecidos, Selena, Justin e  Jeremy. Depois do nome de Jeremy, havia "pai" entre aspas, isso só significava que aquela garotinha era filha do Jeremy Bieber.

***       

Jeremy P.o.v.s.

Sai furioso e assim que Fechei a porta, senti o celular vibrar em meu bolso. Sinceramente, a única coisa que eu queria naquele momento era falar com alguém, mais mesmo assim me senti na obrigação de atender, quando o tirei do bolso,  pude ver no visor que quem me ligava, era Emma.

— Oi pequena. — Falei assim que atendi.
— Senhor Bieber, aqui é o delegado Norris.— Ouvi a voz irritante do delegado e semicerrei os olhos.
— O que você está fazendo com o celular da minha filha? —  Perguntei entre dentes.
— Calma Bieber, eu só liguei para avisar que a Emily e a Laura sofreram um acidente, mais...— Nessa hora os meus olhos já deviam estar saltando do meu rosto, e a única coisa que soube fazer foi interrompe-lo.
— O QUE? O QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO?— Gritei já muito alterado.
— A sua filha está bem, mais infelizmente a Laura não resistiu e morreu no local. Laura? é esse mesmo o nome da mãe da sua filha?— Questionou.
— S-sim. Co... Como isso aconteceu? — Perguntei ainda sem acreditar que estava mesmo ouvindo aquilo.
— Estava em uma lanchonete, quando vi um carro utrapassando o sinal vermelho.  Corri até onde a viatura estava estacionada e comecei a segui o carro. Não demorou muito para que ela saísse rodando no asfalto. Eu deduzi que o caminhão que vinha na contra mão, tinha cegado ela, então depois de muito rodar, o carro bateu em um poste. Um das ferrarias do carro atravessou a barriga dela.— Ele explicou.
— Onde está a minha filha?— Perguntei quase sem voz.
— Ela está no hospital desmaiada, mais está bem.— Respondeu.
— Eu estou indo para lá.— Anunciei desligando.
Ainda sem ar eu caminhei rapidamente na direção do meu carro e abri a porta, entrando e ligando o automóvel,  já catando pneu.

***

Justin P.o.v.s

Acordei sentindo uma leve ardência na minha testa, soltei um gemido baixo e apertei os meus olhos, para que aquele desconforto sumisse, mais não estava adiantando.

Abri os olhos e vi a Selena do meu lado. Soltei mais um gemido baixo e a vi sorri.
— Vo...você já se sentiu assim?— Minha voz saiu fraca e baixa.
— Assim como?— Ela franziu a testa e começou a fazer carinho em meu cabelo.
— Como se fosse a segunda opção de todo mundo?—
— Pior que já.— Selena respondeu assentindo.— Na verdade eu estou me sentindo  assim agora mesmo.— Ela sorriu sem graça.
— Me... me desculpa, Selena. Me desculpa, por tudo que eu te fiz. Eu só queria te fazer sofrer apenas um pouco do que você me fez passar.—  Deixei uma lágrima escorrer.
— Está tudo bem, está tudo bem.— Ela sorriu.
— Não, não está tudo bem,  eu te fiz tão mal, eu deixei meu orgulho ir longe de mais...— Ela me interrompeu.
— Você me ama mesmo, ou só disse aquilo para acabar com o meu casamento com o seu pai?— Perguntou me  olhando com os olhos marejados. Sorri fraco com aquela pergunta. Como ela poderia ter dúvidas sobre os meus sentimentos?.
— Claro que eu te amo, como pode pensar que eu estragaria seu casamento com o meu pai,  se eu não te amasse Selena?—

Selena P.o.v.s


—  Então qual foi o  motivo dessa mudança repentina sobre mim? Sobre nós.— Perguntei curiosa arqueando um sobrancelha. Eu o vi abri a boca várias vezes sem omitir nenhum som.— Responda Justin.— Exigi já impaciente.

— Eu...eu encontrei as cartas, vi as mensagens, as ligações, os recados e os E-mails no apartamento da Taylor, ela é a culpada de tudo.— Ele respondeu e eu abri a boca incrédula, ainda não querendo acreditar, que o Justin somente estava me pedindo desculpas por que achou tudo que eu mandei para ele durante um ano.

***

Jeremy P.o.v.s

Já havia chegado ao hospital. Eu me encaminhei até a recepção e assim que a recepcionista me falou o número do quarto, eu resolvi ir até lá.

Respirei fundo tentando me manter  calmo, assim que cheguei ao quarto. Abri a porta e vi que a minha filha estava conversando com o delegado, ela não parecia estar bem.
— Papai. — A voz de Emma me tirou do transe em que eu estava.
— Pequena, você está bem?—  Perguntei me aproximando da cama.
— Sim, papai, eu estou bem.— Respondeu me abraçando.
— Com licença, eu vou deixar vocês a sós.— O delegado falou levantando da poltrona.
— Não, você pode ficar aqui com a gente delegado.— Emma desfez o abraço comigo.— O  papai não vai se importar, não é papai?— Ela perguntou arqueando uma sobrancelha.
— Claro que não, meu amor.— Tentei não demonstrar o quanto estava incomodado de está dividindo o mesmo espaço com o Norris.
— Tudo bem. — Ele pareceu perceber que aquelas palavras foram ditos com um pouco de sarcasmo, pois já se encaminhava na direção da porta.— Eu vou ter que voltar para a delegacia.— Tchau Emily— Norris acenou para a Emma que repetiu o seu gesto.
— Tchau delegado, obrigada por me fazer companhia.— Ela agradeceu ao homem que sorriu.
— De nada baixinha, e não esqueça de me ligar se precisar.— O idiota sorriu.
— Eu ligo.— Prometeu ela e o Scott saiu do quarto.— Papai onde está minha mãe? — Ela me perguntou e eu engoli em seco.
— Olha filha, a mamãe foi fazer uma viagem. — Falei com a voz embargada, quando vi seus olhinhos lacrimejando.
— Para onde ela foi? por que ela não me levou papai? Por que?— Ver a minha filha chorando me partia o coração, mais a única  coisa que eu posso fazer é tentar consola-la.
— Ela viajou para ficar junto ao papai do céu minha pequena, e se ela não te levou é por que você tem que ficar comigo. Ela ligou para mim e pediu que eu cuidasse de você, por que ela faria uma viagem longa.— Menti para a Emma não era bom, mais era necessário, por que eu não podia jogar em cima de uma criança de 3 anos que a mãe dela havia morrido. Qualquer criança da idade dela não entenderia a morte de alguém, mais a minha garotinha entenderia, ela era muito esperta para a idade que ela tem.
— Ela vai... Vai... Demorar muito para voltar, papai?— Perguntou cessando o choro.
— Bastante filha.— Foi a única coisa que consegui responder.
— Papai.— Me chamou segurando o meu rosto para encara-la.— Pode deixar, eu vou me comportar muito bem enquanto a mamãe estiver fora, eu vou cuidar muito bem de você, assim como eu vou cuidar da mamãe quando ela voltar seremos  a família perfeita né pai?— Perguntou e eu quase desabei com aquelas palavras, mais eu precisava ser forte, por ela.
— Sim minha boneca, seremos a família, perfeita, mais por enquanto, seremos você e eu. — Falei com um sorriso.
— Eu te amo papai. —
— Eu também te amo pequena.—

***

Narrador:

O médico já examinava a garotinha, quando o Jeremy resolveu ligar para a Pattie, já que o homem simplesmente não queria ver a Selena na sua frente.  Jer tirou o celular do bolso e digitou o número da ex mulher, que sabia de cor. Patrícia atendeu no primeiro toque.

— Pattie, oi.—  Jeremy falou assim que ela atendeu.
— Oi, aconteceu alguma coisa para você me ligar um hora dessas?—Pattie perguntou com a voz de sono.
— Aconteceu.—  Jeremy suspirou pesado.— A Laura sequestrou a Emma e acabou sofrendo um acidente e... morreu, mais a minha pequena está bem.—
— Deus... nossa, eu...eu lamento por isso. Mais a Emma... ela já sabe?— A voz de Pattie saiu totalmente embargada.
— Não... eu não quis falar, e nem pretendo, não agora, eu vou falar apenas quando me sentir pronto.— Jeremy baixou os olhos para a filha que ainda era examinada pelo médico.— Tem como você vir até aqui ficar com a gente?— Ele pediu em suplicas.
— Claro, claro que sim.— Ela respondeu.— A Selena já está ai com vocês?—
— Não, eu liguei para ela, mais o celular dela está desligado, acho que ela deve está dormindo.— Ele  mentiu.
— Tudo bem.— Respondeu.— Tchau.—
— Tchau.— Ele desligou.

  Continua...

 

 



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