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História Meu gatinho doce - A descoberta


Escrita por: BebeHipopotamo

Notas do Autor


Oooi borboletinhas, eu estou de volta
Fiquei com vontade de postar outro cap
Espero que gostem

Capítulo 2 - A descoberta


Já estava no internato a quase seis meses e meu relacionamento com Yoongi se tornou bom depois de dois meses mais ou menos, nós somos bons amigos mas sinto que ele esconde algo de mim. Nesses meses eu nutri um sentimento por Yoongi e ele por mim, mas não entendo o porquê de ele fugir dos momentos íntimos e românticos que criamos em nosso quarto e com isso desde quando começamos a gostar um do outro eu só consegui roubar um leve selar dele.

O apelidei de Suga pela forma doce como ele age com todos, irônico, mas verdade, ainda não entendi algumas manias do Yoongi como sempre andar de touca ou boné, dormir com o corpo inteiro enrolado nas cobertas mesmo estando um calor imenso. A que eu menos entendo e não gosto é a de ele sumir por um dia ou dois do nada e depois voltar como se nada tivesse acontecido, ele me deixa preocupado quando some assim.

Hoje é sexta feira e dia de voltar para casa como todos os fins de semana mais eu espero nunca mais voltar para aquela casa, semana passada eu cheguei e vi um hibrido de tigre dormindo no tapete da sala, quando o coitado me viu veio para cima com tudo e só não fui mordido ou algo do tipo por ele estar acorrentado covardemente pelo pescoço. Contei o ocorrido a Yoongi e o mesmo me ignorou e evitou por dois dias os mesmo dos submissos de sempre. Ele sempre fica estranho quando o assunto é híbrido.

-Suga. - O chamo e nada de resposta. Ando até sua cama e o sacudo um pouco. - Suga, eu estou saindo. - Ele murmura algo que eu não entendo. - Vou entender isso como um "não demore para voltar". - Dou um riso fraco.

Vou até meu guarda roupa e pego uma camiseta de manga curta e de tecido leve pois estava calor. Olhei suga e o vi debaixo das cobertas e aquilo me incomodou.

-Yoongi sai daí de baixo dessas cobertas, está calor tanto lá fora quanto aqui dentro mesmo com nosso ar condicionado, como você aguenta ficar aí.

-Pensei que você ia sair e me deixar dormir em paz.

-O doce Suga, como é bom ouvir sua voz de manhã.

-Sai logo Namjoon.

-Tudo bem, tudo bem mais lembre-se de que são quase cinco da tarde e está muito calor para você ficar aí.

-Só saia Namjoon. - Mostro a língua mesmo que ele não possa ver e saio.

Ando em direção ao refeitório do colégio em busca de algo para comer que não fosse enjoativo, acabo por comer uma tigela de salada de frutas. Saio e me sento a sombra de uma arvore onde mesmo quente estava confortável com brisas frescas de vez enquanto me dando uma grande sensação de calma, pena que isso durou pouco menos de dez minutos pois meu celular começa a tocar. Meu pai.

-Fala o que você quer.

-Oi filho, nossa que grosso acho que esse internato não está te fazendo bem. - Ele ri. - Que horas você vai vir para casa hoje?

-Não volto para esse lugar que você chama de casa enquanto não for extremamente necessário. - Falo sério e sem nenhum animo em continuar aquela conversa.

-Por que você está falando isso Namjoon, onde está a educação que eu te dei?

-Você quer dizer a educação que meus avos me deram. Ela está comigo mais eu não quero desperdiçar ela com alguém como você.

-Olha como fala comigo garoto, sou seu pai.

-Meu pai era um advogado de defesa honesto e não um traficante de híbridos.

-Filho entenda, eu não trafico eles eu simplesmente arrumo lugares onde eles podem viver melhor.

-Melhor do que com a família deles, do que em lugares onde eles se sentem bem!?

-Eles são vendidos para pessoas da alta sociedade, pessoas que podem dar de tudo a eles, eles vivem melhor do que antes depois que os negociamos e são essas pessoas que garantem sua vivencia nessa faculdade.

-Ok pai se é assim que o senhor pensa eu não posso fazer nada.

-Voltando a nossa conversa civilizada, você chega que horas aqui, eu e sua mãe queremos lhe apresentar uma pessoa.

-Eu não vou aí esse fim de semana, estou com muita coisa para resolver aqui. - Minto.

-Venha por favor, essa pessoa é perfeita para você.

-Traduzindo, ela é rica e mulher presumo.

-Sim, você precisa ver que relacionamentos com pessoas do mesmo sexo não vão te levar a lugar algum.

-Nem com essa pessoa que você diz ser perfeita para mim sem contar que eu já estou namorando.

-Filho o pai dela é dono de uma grande empresa multinacional, com certeza é melhor que esse rapaz com quem você está.

-Sinto muito, não vou terminar com a pessoa que eu amo para ser infeliz com essa mulher de quem o senhor fala e não posso voltar hoje estou muito ocupado. Vou desligar, tchau. - Desligo sem ao menos ouvir se ele tinha algo a mais a dizer.

Rio pelo nariz ao lembrar que falei que namorava alguém e pensei em Yoongi, será que ele já está acordado, vou chamar ele para tomar um sorvete.

Volto para meu quarto e ao entrar vejo uma cena que nunca vi antes, Yoongi com uma das pernas fora da coberta. Olho com mais atenção e vejo algo perto de sua perna, era felpudo e preto.

Me aproximo mais e toco na coisa felpuda ouvindo em seguida um ronronar vindo de Yoongi. Ronronar é coisa de gato mais Yoongi não é um, levo minha mão na coisa felpuda de novo e a puxo de leve o que fez Yoongi miar alto e pular da cama me olhando de forma assustada.

Assustado estava eu, eu acho, pois Yoongi estava só de cueca box mostrando que ele tinha um rabo e orelhas de gato. Ele era um hibrido de gato e ele estava extremamente fofo daquele jeito, mas estava muito assustado.

-Você é um hibrido de gato. - Falei e ele sai correndo para o banheiro trancando a porta do mesmo.

Me aproximo da porta e ouço choro-miado. Agora tudo faz sentido, as toucas e bonés para cobrir as orelhas, ficar debaixo das cobertas sem mostrar uma única parte sequer do corpo mesmo estando um calor infernal, ele ficando estranho quando o assunto era híbrido.

-O que eu faço agora. O que eu faço agora. - O ouço falando em meio ao choro-miado.

-Pode começar abrindo a porta.

-Nunca, não vou virar o bichinho de estimação de ninguém. - Ele grita.

-Eu fico triste de saber que depois de todo esse tempo comigo, depois dos sentimentos que criamos um pelo outro e por tudo o que passamos você ainda acha que eu sou como os meus pais. - Eu estava realmente triste por isso mas mantinha a calma em minha voz para tentar acalma-lo também.

-Você é filho deles é obvio que eles te ensinaram a caçar híbridos como eu. - O tom da voz dele dizia claramente que ele estava assustado e nada confortável.

-Suga quantas provas eu já te dei de que não sou como eles, é claro que algumas coisas que sei e ouvi falar sobre pessoas como você não estão certas e eu sei que isso te deixa mal mais é porque eu nunca conheci um hibrido pessoalmente, nunca tive a oportunidade de perguntar se o que eu sei é verdade ou não. Olha eu... eu nunca faria nada para machucar você, você sabe o que eu sinto por você e eu te acho uma pessoa maravilhosa com esse seu sorriso lindo e essa personalidade forte que mesmo parecendo ser chato e marrento na verdade é só sua forma de ser quem você é e eu amo isso em você. - Um sorriso da minha parte foi inevitável por lembrar do sorriso dele, mas o silencio dele estava me matando. - Suga fala alguma coisa, qualquer coisa. - Nada, encosto minha cabeça na porta e suspiro. - Só não quero que pense que eu sou um monstro como meus pais e se afaste de mim por isso.

Ouço passos dentro do banheiro, a porta é destrancada e me afasto. Ele abre a porta e o vejo com o rosto vermelho e os olhinhos inchados por causa do choro, sua expressão demostrava que ele ainda tinha medo, medo de confiar em mim e eu ser um monstro como meus pais quando se trata de híbridos como ele.

Mesmo assim eu estava fascinado em poder vê-lo assim, em um momento frágil, olhava cada detalhe dele como suas orelhas pretas baixas, seu rabo que estava escondido e apenas a ponta dela estava a mostra, sua pele pálida que estava em contraste com suas orelhas e calda, o cabelo loiro bagunçado, seu delicado corpo seminu e sua cueca box que marcava perfeitamente seu membro.

Abro os braços e faço gestos com as mãos para que ele venha até mim e ele vem a passos lentos até que eu o abraço forte para conforta-lo e o livrar dos medos que ainda tinha sobre mim. Ele aninha a cabeça ao meu peito, respira fundo e solta um grande suspiro de alivio me fazendo sorrir por saber que ele estava melhor com a situação.

Ainda mantendo meus braços em volta dele o afasto um pouco para olhar seu lindo rosto e dar um selar rápido em seus lábios nos fazendo sorrir, levei uma de minhas mãos até sua orelha e comecei a acaricia-la o fazendo ronronar e tombar a cabeça para o lado em busca de mais carinho, essas pequenas coisas fizeram aquele momento ser incrível.

-Desculpa ter puxado o seu rabo, está doendo? - Levo minha mão agora a seu rabo e o acaricio como fiz com a orelha anteriormente.

-Não está não. - Não sei o motivo mais ele começa a arranhar de leve meu abdômen por cima da camiseta.

-Que tal você colocar uma roupa e sairmos para tomar um sorvete, uh? - Falei em um tom descontraído, mesmo que não estivéssemos mais tão colados nossos corpos estavam muito quentes e suados e o ar condicionado não estava dando conta do recado.

-Tudo bem então. - Ele se solta de mim e vai até o guarda roupa pegar uma roupa para se vestir. Depois de vestido ele pega uma touca vermelha e coloca na cabeça.

-Nada disso, touca não. - Vou até o guarda roupa e pego um boné da mesma cor da touca. - Está muito quente para usar touca. Coloca esse que é melhor. - Entrego o boné a ele e então ele substitui a touca por ele e então saímos.


Notas Finais


Bom borboletinhas é isso
Eu disse q só ia att sábado ou domingo mas eu trouxe o meu not pra escola e felizmente a net daqui nn bloqueou eu entrar aqui
Espero que tenham gostado, ate o fim de semana
ps: talvez eu poste outro cap mais a tarde hihi


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