Minha mamãe resolveu levar o Meo para uma visita ao médico.
Talvez eu tenha "sem querer", feito ela vê-lo sem roupas alguns dias atrás.
Desse jeito:
Falei que estava meio ocupado então meu maninho poderia tomar banho primeiro, quando terminou o coloquei no quarto para se trocar.
Discretamente deixei sua camiseta dentro do banheiro e comecei a me lavar, com o barulho do chuveiro teria a desculpa de não ter ouvido se a pedisse.
Até pensar em procurar no banheiro ou pegar outra tudo já estaria terminado.
Um pouco antes tinha deixado a minha própria bolsa na sala cansado, mama certamente a levaria até o quarto com pena de mim e aproveitaria para perguntar se estava tudo bem pois, nunca deixava minhas coisas espalhadas.
Ou isso que normalmente aconteceria, com todo meu planejamento consegui que visse as marcas e me deixasse com o "satanás".
Bem simples na verdade.
Distrai a má para esquecer a pasta com os dados de Meo em cima do criado-mudo. Só vai lembrar daqui uns 10 minutos, sendo obrigada a voltar. Pois sem estes não conseguirá passar o maninho na consulta.
Assim que o carro virou a esquina e a porta fechou, o demônio me levou para o quarto de casal tirando suas roupas e me mandando tirar as minhas, tentei fazer isso o provocando. Preciso fazer ele confessar tudo o que fez e faz para a câmera em cima da prateleira gravando e para o gravador na gaveta.
Tenho certeza que conseguirei afastá-lo do Meo assim por um bom tempo. O suficiente para que eu aprenda a protegê-lo perfeitamente.
Fiz um boquete nele, que faz questão que engula tudo. Enquanto isso ele falava o quanto eu tinha melhorado nesse tipo de coisa nesses dois anos. Mesmo ele tendo me forçado desde o começo.
Blegh, isso só me dá nojo. Ainda bem que ele confessou rápido, apesar que era o esperado parece gostar de falar como cheguei nesse estado.
Depois do boquete falei que tinha uma surpresa escondida para ele na cozinha e que ia buscar.
Liguei para a polícia e disse que havia uma emergência no Gardênia, 128. Deixei a porta aberta, lavei a boca e peguei o que tinha separado.
Eram algêmas, não aquelas frajutas mas as que realmente prendem. E as coloquei no meu padrasto deixando a chave cair para debaixo da cama.
Ouvi as sirenes, ainda bem. O posto policial fica a algumas quadras daqui. Os carros devem ter passado pela minha mãe no caminho, aposto que ela vai chegar um pouco depois deles.
E foi exatamente isso, minha mãe perguntou qual era o problema para os policias, entrou e falou para eles entrarem também. Deixando o Meo no carro com o vidro aberto.
Fingi procurar a chave para o demônio desesperado e derrubei o peso de Papel da mamãe ele não quebrou mas fez um barulho alto atraindo exatamente quem meu padrasto não queria.
É claro que minha mãe ficou pasma, os policias perceberam o que tinha acontecido apesar de meio desacreditados também. Entreguei a câmera e o gravador para eles, perguntando se poderia ter uma conversa com os dois antes que o levassem.
Eles concordaram e falaram que qualquer coisa era só gritar.
Comecei a falar tudo que havia acontecido para a minha mãe enquanto meu padrasto tentava negar, não tinha mais escapatória para ele. Eu fiz tudo para que com certeza que não tivesse.
A porta só estava um pouco aberta mas quando ouvi aquela voz gelei e tudo pareceu acontecer bem lentamente.
O Meo abriu a porta chamando por mim.
O único que não podia me ver daquele jeito, me olhava da porta.
-Nã oo!
Pulei no chão e me escondi nas cobertas.
Não. Não. NÃO. NÃOOOOOOOOOOO.
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