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História Meu Jardim é Todo Seu - Ser trouxa é arte, sofrer e fazer drama faz parte!


Escrita por: Assia

Notas do Autor


Eaaaaeeeeee
Voltei "bem", e bem entre aspas mesmo, porque eu ainda tive mais uma prova hoje... SIM, NUM FUCKING SÁBADO, E FOI LOGO PELA MANHA! Porra né?!
Me mata.
Enfim, em compensação.... LIVRE ESTOUUUU, LIVRE ESTOOUUU ~sim, frozen~ dessas urubus horríveis!!!!
Ah, que sensação maravilhosa... Me sinto ate mais leve.
Então migas (e migos... Pq nunca se sabe né..), foi mal pelo surto, é muita emoção transbordando e é difícil controlar... Mas, voltando aq, mais um capitulo cheroso pro cêis <33
Boa leitura <3

Capítulo 3 - Ser trouxa é arte, sofrer e fazer drama faz parte!


Naquela manhã, o despertador de seu iPhone não o acordou, quem fez isso foi outra coisa, ou melhor, outra pessoa.

– Senhor Baekhyun, fui informado de que o café da manhã daqui a pouco deverá estar na mesa, e eu preciso ir ajudar a servi-lo. – Siwon falou, acariciando os fios do cabelo loiro de Byun, que estava aninhado em seu peito desnudo.

Aquilo não era uma cena incomum entre o baixinho e o mordomo. Aliás, não era incomum entre ele e qualquer outro funcionário daquela mansão. Por incrível que pareça, era até que normal aquilo acontecer. Todos os funcionários homens dali já havia transando com o loiro pelo menos uma vez, aquilo já era quase que um requisito para os mais antigos empregados. Meramente algo da rotina, por tantas as vezes que se repetiu ao longo do tempo que trabalhavam.

E Siwon que o diga, pois era o empregado que mais fazia aquilo na mansão com ele, e logo após, vinha MinHo, outro mordomo gostoso que não ficava de lado na listinha de fodas do Baekhyun. E todo esse processo acontecia escondido dos outros da família, é claro. Nem sua mãe, nem seu pai e muito menos seu irmão sabiam daquilo. Era coisa para ficar apenas entre os funcionários e ele.

– Aahh, não vai poder ficar mais nem um pouquinho? – questionou de forma manhosa e sonolenta. E ele estava perguntando aquilo apenas porque na posição que estava junto do outro, caso ele saísse, iria ter de se mexer, e naquele momento, era tudo o que menos queria.

– Não senhor, lamento.

O garoto apenas fez um biquinho decepcionado e se moveu para o lado, saindo de cima do peito do outro e o deixando levantar para se vestir.

– Voltarei em breve para chamá-lo a mesa quando tudo estiver pronto. – avisou, dando os últimos ajustes na roupa que usava na noite anterior em frente ao grande espelho do cômodo, visando parecer o mais arrumado e decente possível para aparecer em público. – Agora, com licença senhor. – se retirou do quarto do chefe após isso.

Baekhyun permaneceu deitado ali por mais algum tempo, apenas olhando para as paredes decoradas de seu quarto. Não iria conseguir dormir de novo mesmo, nem adiantava tentar.

Decidiu tirar uns poucos minutos daqueles que ainda lhe restavam para pensar, antes de ser obrigado a levantar e ouvir inúmeros "bom dia" dados pelos empregados na mais pura provocação. E pensar exatamente sobre a relação que tinha com os funcionários. Era uma relação bem... Diferente. Se resumia em fodas casuais e sem compromisso, basicamente, mas ainda assim era estranho. Estranhamente curioso.

Siwon, por exemplo. Como uma pessoa, na hora do sexo, era capaz de chamá-lo de "putinha safada", "delicia", "vadia", "filho da puta gostoso" e mais baixarias afim, e no dia seguinte, o chamar de "senhor Baekhyun" de forma tão natural e automática? Uma mudança um tanto quanto radical, nem parecia que era a mesma pessoa que passou a noite inteira o fodendo loucamente. E aquilo se aplicava não só ao mordomo em especifico, mas a todos os outros da mansão.

Era de se impressionar o quanto essa mesma sequencia se repetia.

Aquilo, no começo, confundiu um pouco Baekhyun, mas com o passar do tempo ele acabou se acostumando.

Isso provavelmente deveria ser o sonho de consumo de qualquer pessoa: ter um cara gato e gostoso a sua disposição em qualquer momento que quisesse que o satisfizesse sexualmente e ainda, no dia seguinte, o acordaria com carícias, falando que já iria ajudar a servir o café da manhã. Um relacionamento mais que perfeito ao ver da maioria.

Correção, da maioria qual Baekhyun não fazia parte.

Na verdade, o loiro até concordava que um relacionamento assim seria bom, o problema era que, com Siwon, o único 'relacionamento' que tinha, no máximo, era o de “suserano e vassalo"; "empregador e empregado"; "patrão e funcionário"; "abelha-rainha e operário"; ”o que manda e o que obedece", etc. As fodas eram só um bônus que aconteciam poucas vezes e ele não ganhava nada a mais nem a menos por isso.

Não que estivesse interessado no mordomo, de maneira alguma, longe disso! Ele nem fazia o seu tipo, por mais bonito e selvagem que fosse.

Ninguém dentre todos os funcionários da mansão fazia seu tipo, mas ele não deixaria esse simples detalhe o impedir de transar quando quisesse ou bem entendesse com eles.

Apenas precisava moderar um pouco mais.

E também, mesmo se estivesse interessado em algum de seus empregados, não seria correspondido, pois a maioria deles já eram comprometidos. E o motivo de aceitarem transar consigo era até então desconhecido, porque o loiro nunca os ameaçou de demiti-los ou coisa do tipo caso não fizessem... Estranhamente curioso.

Enquanto se mantinha esparramado na cama, de forma mais preguiçosa e torta possível, lembrou-se do dever que ainda tinha que cumprir; o de achar um jardineiro novo. E ele não tinha a menor ideia de como começar com aquilo, não sabia nem mesmo como se contratava um jardineiro. Nunca teve que contratar ninguém na vida, aquilo era função de seus pais, ou até mesmo de seu irmão.

Então... Se até o inútil do Baekbeom conseguia arranjar empregados decentes para a mansão, por que ele não conseguiria? Nem deve ser tão difícil assim fazer aquilo... Sozinho...

Sozinho...

Esse era o estado civil dele: sozinho.

Baekhyun não se sentia 'solteiro', se sentia 'sozinho'. Pois é, ele era uma pessoa bem dramática.

Nesses dois dias que se seguiram após o termino de seu namoro, ele se sentia mal como nunca antes na sua vida inteira. Não ficou assim nem quando soube que seu cachorro tinha sido atropelado pelo seu pai quando o mesmo ia estacionar o carro, e olha que não foi nada legal para uma criança de 10 anos ver seu tão amado cachorrinho todo esmagado no chão.

A única coisa mais traumática do que isso foi ver seu tão amado namorado o traindo com o antigo jardineiro no meio da estufa.

Ah, isso com certeza foi bem pior... O namoro mais longo de sua vida – até aquele momento – acabou assim, de maneira tão vazia e rápida.

Chegava a ser deprimente.

Mas Byun não poderia passar o resto de sua vida lamentando uma coisa que já passou, afinal, não fazia sentido. Quem vive de passado é museu, não é mesmo?

Então, ele estava decidido! Iria de uma vez por todas parar de se lamentar por ter sido trocado pelo namorado!

E também parar de lamentar a morte de seu cachorro.

O toque padrão de despertador do seu iPhone se fez presente, e Baekhyun imediatamente o parou. Aquele toque era irritante. Ninguém gostava dele, muito menos o Byun, porque quando ele soava, queria dizer que já estava na hora de levantar. Ele detestava levantar. Se pudesse, ficava na cama o dia todo.

E, segundos após o despertador tocar, o mordomo Siwon apareceu no quarto do loiro, batendo levemente na porta. Pontual como sempre, realmente era um excelente contratado.

– Pode entrar! – autorizou, e o mordomo assim o fez, apenas abrindo um pouco a porta e pondo parte do tronco para dentro. Não pretendia demorar muito ali.

– Senhor, o café da manha está servido.

– Bom saber... – levantou-se na cama para pelo menos ficar sentado sobre o colchão. Ainda assim, podre de preguiça. Se espreguiçou e bocejou algumas vezes antes de respondê-lo novamente. – Já to indo... Só me da mais alguns minutinhos...

– Certo, com licença. – e se retirou, fechando a porta em seguida.

Baekhyun mentiu, e mentiu feio, porque ele não estava indo coisa nenhuma. Bastou apenas Siwon sumir do seu campo de visão que o garoto se jogou novamente na cama, se cobrindo dos pés a cabeça e virando uma 'lagartinha fofa dentro do casulo' sobre o colchão.

Mas era um mentiroso e preguiçoso mesmo...

Porem, seu momento de burlar a hora de levantar não durou muito tempo, nem um minuto se passou direito e a porta de seu quarto foi aberta bruscamente. E aquilo foi totalmente proposital, pois quem tinha feito tal coisa era Baekbeom.

– Acorda lixo, o caminhão já vai passar pra te levar, não se atrase! – falou com um sorriso implicante no rosto, satisfeito pelo ato maldoso.

Ah, como ele amava irritar o irmão logo pela manhã, esse era o momento qual ele mais amava fazer isso. Não que nas outras horas do dia não fossem boas, só que aquela era a melhor. Sabia bem o quanto Baek ficava irritável e mal humorado de manhã, todo rabugento como um velho e cheio de "não me toque" com direito a carinha contorcia em nojo e tudo. Inclusive, era até capaz de xingar até o sol por nascer e trazer  junto de si os raios solares que invadiam as cortinas de seu quarto. Um louco da cabeça mesmo, e ainda alegava que estava sujeito a sofrer problemas psicológicos por conta das implicâncias do irmão. De fato, o senhor do drama.

O loiro teve de respirar fundo repetidas vezes para controlar a raiva e frustração que estava sentindo, não havia no mundo ser mais irritante que aquele, disso ele tinha certeza. Era realmente uma pena ele estar tão confortavelmente deitado daquele jeito, porque caso contrário, já teria se levantado e avançado no pescoço de Baekbeom.

– Cala a boca e me deixa dormir, por favor! – exigiu, se remexendo bruscamente sobre a cama com o maior ódio do mundo.

– Não! Você precisa levantar agora mesmo, é serio! Eu juro que ouvi o barulho do caminhão de lixo lá na rua! Corre antes que te esqueçam! – continuou com a provocação, se divertindo cada vez mais com as reações raivosas do mais novo deitado na cama.

– Tem certeza que você já é adulto? Às vezes ainda parece a criancinha retardada de uns anos atrás! – respondeu, finalmente se levantando e olhando para a cara cínica do irmão mais velho com desprezo. Byun ainda se perguntava como diabos aquele negócio esquisito podia ser seu irmão... Certeza que não era adotado?

– Muito bem lixo, já esta de pé! – bateu palmas pelo feito do loiro, como se estivesse realmente comemorando, mas tudo fazia parte da encenação de implicância. – Vou avisar para o caminhão esperar só mais um pouquinho e que você já esta descendo. – e dito isso, Baekbeom se retirou do quarto do irmão, deixando a porta aberta.

Como se já não bastasse o perturbar em seu recinto particular, o infeliz ainda tinha a audácia de deixar a merda da porta aberta!

– FECHA A PORTA PELO MENOS, DESGRAÇA! – gritou para que o outro ouvisse, e obteve como resposta uma gargalhada distante do mesmo.

Bem que ele podia se engasgar com a própria saliva enquanto ri da minha cara. Pensou o raivoso, rangendo os dentes.

A sonoridade da risada de seu irmão era o segundo som qual ele mais odiava, porque em primeiro lugar estavam os gemidos deleitosos e irritantes de Kyungsoo junto dos ofegos de Jongin. O combo perfeito e desagradável de sons de uma traição.

Seguiu caminho para o banheiro em passos pesados e começou a tomar uma ducha rápida e gelada, pra ver se tirava aquele ódio pelo irmão do couro e espantava as memórias ruins que vez ou outra insistiam em voltar para lhe assombrar. Desse jeito, seria impossível de superar...

Após se banhar e se arrumar devidamente, retirou-se do próprio quarto e rumou até a sala de refeições da casa. Sua família toda já estava lá, como em todas as refeições. Os Byun eram uma família unida quando se tratava de comida. Eram unidos o tempo todo, mas principalmente naqueles momentos do dia.

– Olá família querida... E Baekbeom. – saudou, fazendo questão de não incluir o irmão na família por pura implicância.

Aparentemente, o prazer de irritar as pessoas esta no DNA dos Byun, principalmente nos irmãos.

– Bom dia princesa! – o garoto mais velho respondeu, falando a frase qual o loiro odiava propositalmente e o chamando de princesa também propositalmente, olhando desafiador para o mesmo. Ora, se Baekhyun estava procurando confusão, Baekbeom era a pessoa perfeita para atender a vontade de barraco dele.

O senhor Byun, que até agora apenas bebericava seu café calmamente, percebeu a troca de implicância entre os filhos e decidiu intervir. Ele sabia bem como aqueles dois eram, e eles não iriam parar até que alguém fizesse aquilo.

– Podem parar com isso agora mesmo! Nada de briguinhas infantis na hora das refeições, já falei! – utilizou de seu melhor tom autoritário, que era de meter medo em qualquer um que tenha juízo, para controlar a situação. Por sorte, seus filhos ainda tinham um pouco de juízo, por mais incrível que isso pareça.

Os Byuns mais novos pararam de se alfinetar na mesma hora e se calaram. Eles, de maneira alguma, ousariam ir contra uma ordem do pai, aquilo sequer era uma opção naqueles momentos.

Senhor Byun era um homem de meia idade, sério, respeitado por todos, focado nos negócios da família e bem conservado, assim como sua esposa. A única diferença era que ele não havia usado e abusado de procedimentos cirúrgicos e plásticas para permanecer daquele jeito, apenas se cuidou. Mesmo sua esposa sendo um pouco 'plastificada', o homem ainda assim a amava.

– Desculpa pai... – Baekhyun foi o primeiro a se pronunciar, com um bico irritado e fofo na cara.

– É, desculpa pai... – dessa vez foi Baekbeom quem falou, não muito diferente do estado do irmão.

– Assim é bem melhor. – o mais velho da mesa falou, sorrindo orgulhoso. Ele amava a autoridade que ainda tinha sobre os meninos, e amava o respeito que recebia deles, do mesmo jeito que também os amava. – Então, Baekhyun... Sua mãe me contou sobre o seu termino com o Jongin. E também o motivo disso... Sinto muito filho. – declarou pesaroso, com uma expressão cômica de luto no rosto, totalmente exagerada para a situação.

Realmente lamentava a perda de Jongin, tanto pelo filho, pois sabia bem o quanto o menino gostava dele, quanto por si mesmo. A relação que tinha com a família dos Kim era extremamente boa, em sentidos de laços de amizades e negócio, e de alguma forma, se mantinham harmonicamente unidos pelo namoro de Baekhyun e Kai. Agora, já que os dois não tinham mais nada um com o outro, afetaria um pouco a situação deles também...

O loiro suspirou baixo e deu um sorriso mínimo, porem levemente triste para o pai, querendo de alguma forma demonstrar que estava bem, mesmo aquilo sendo mentira.

– Tudo bem pai, eu to bem, obrigado. – disse, colocando a primeira torrada na boca. – Só espero que ele esteja feliz e satisfeito com a bunda que esta fodendo agora. – declarou de boca cheia. – Mas de uma coisa eu tenho certeza, a minha é bem melhor.

E com essa fala, a senhora Byun quase se afoga com o suco de laranja qual estava bebendo, Baekbeom dá mais uma de suas gargalhadas irritantes ao ver do baixinho e senhor Byun tenta segurar o riso, pois tinha que manter sua pose séria até mesmo ali.

– Baekhyun! Isso não é coisa que se fale a mesa, tenha modos menino! Não foi assim que eu te criei! – sua mãe o repreendeu, rindo um pouco, e com isso, deixando a bronca nem um pouco convincente.

– Ele é um desmiolado mãe, eu já digo isso ha tempos! – Beom comentou, negando com a cabeça e encarando o mais novo com reprovação.

– Não fale assim do seu irmão, moleque! – dessa vez foi o senhor Byun quem repreendeu, porem usando seu tom duro de sempre.

– É! Não fala assim de mim, moleque! – Baekhyun se aproveitou da situação, repetindo a fala do pai, afinal, ele não poderia deixar aquela passar.

– Fica quieto ai, projeto de gente! – seu irmão mais velho se exaltou novamente.

– Mãe, pai, olha o jeito que esse moleque ta falando comigo! – apontou, olhando com cara de cachorrinho tristonho para os pais.

– Mas também né Baekhyun, você pede por isso. – a única mulher da mesa comentou, bebendo o resto de seu suco.

– Verdade. – seu pai concordou, acenando positivamente com a cabeça.

– Mas... Mas foi ele que...

– Shh, quietinho, só aceita a verdade sem falar mais nada. – o outro ditou, sorrindo discretamente, estava se divertindo muito com aquilo.

Visto que todos dali estavam contra si, o loiro se viu sem saída para "vencer" aquela discussão e acabou se emburrando, cruzando os braços e fazendo cara feia, como uma criança mimada. Coisa que ele de fato ainda era.

– Até meus próprios pais estão me traindo... – murmurou, fitando com ódio a figura sorridente de seu irmão do outro lado da mesa. Ah, como ele queria fazer aquele idiota engolir os próprios dentes...

E depois disso, os Byun passaram a comer em silencio, apenas aproveitando para saborear a deliciosa comida feita pelas cozinheiras.

Apenas mais um café da manhã normal na mansão dos Byun.

 

(。◕‿‿◕。)

 

Quando Baekhyun se via perdido em alguma situação de sua vida, sem saber o que fazer e que decisão tomar para melhorá-la ou resolve-la, a única pessoa qual ele acreditava que podia o ajudar naquela roubada, era Luhan.

Afinal de contas, ele era seu melhor amigo, e tinha a obrigação de ajudá-lo sem reclamar! Pelo menos era isso que o loiro pensava.

Ele via aquilo como uma obrigação, de fato, para o outro, até porque, não era como se ele tivesse direito de escolha. As únicas respostas que Byun aceitava de sua parte eram "sim" e "claro". Qualquer outra diferente dessas era imediatamente desconsiderada.

Então, assim que pôs o último pedaço de torta na boca (sobremesa deliciosa feita pela cozinheira com tanto amor e carinho, claro que não faria desfeita com ela), saiu correndo para escovar os dentes e ligar para o amigo.

Assim que saiu do banheiro, pegou o iPhone e clicou no contato "Luhannie Miga", colocando para chamar de prontidão .

Em exatos 6 toques, a ligação foi atendida.

Ele demorou um toque a mais do que o normal, que eram entre 4 e 5, e Baekhyun não pôde deixar de notar esse detalhe.

– Alô? – uma voz, que definitivamente não pertencia a seu amigo Luhan, falou. Por sorte, ele já sabia quem era, mas ainda assim tinha que perguntar.

– Sehun?

Baekhyun não viu, mas do outro lado da linha, o rapaz revirou os olhos por conta da pergunta óbvia e idiota.

– Não, não, Tadeu. – abusou de sua ironia desagradável e atingiu o pobre Baek com ela.

– Tadeu? Quê? – o loiro questionou, com o cenho franzido. Ele sabia que era Sehun, isso é obvio, na verdade o que queria saber era por que diabos ele havia falado "Tadeu".

– É, Tadeu... – o esganiçar de uma risada contida entalou em sua garganta, fazendo um barulho deselegante de engasgo, mas logo se recompôs. Não podia perder a oportunidade de ser inconveniente, nunca!. – Aquele lá que te fodeu. – Sehun respondeu, podendo dessa vez rir descontroladamente pelo trocadilho merda que havia feito e pelo fato de Byun ter caído naquela. Como era ingênuo...

– Ah... Então o nome dele era Tadeu?

E o silencio após essa pergunta foi quase que instantâneo. As risadas de Sehun pararam na hora. Ele havia ouvido bem?

–... Hã? Dele quem? – deixou seu lado babacão morrer levemente, dando lugar a duvida.

– Daquele cara que eu dormi ontem e até tive que pegar uma blusa dele emprestada pra... – se interrompeu na mesma hora ao perceber que já estava falando demais. – Quero dizer... NÃO TE INTERESSA, OH SEHUN!

Foi nesse exato momento que as gargalhadas e risadas por parte de Sehun voltaram , ainda mais fortes e altas do que antes.

– Meu deus cara! Era só uma piada! – falou entre os risos.

– Idiota... – murmurou raivoso. – Cadê o Luhan hein? Liguei pra falar com ele e não com você!

– Ele ta lá na cozinha fazendo o café da manhã, meu mozão, amo ele! – o rapaz disse, depois de se recompor um pouco, limpando as lagrimas que se acumularam no canto de seus olhos.

– Tá, tá, chega! Disso eu já sei... Agora vai lá chamar ele. – mandou como se fosse o dono do mundo.

– Não. – Oh respondeu na lata. Curto e seco, ainda por cima dando uma olhadinha convencida nas unhas da mão livre, se sentindo o máximo por colocar Byun em seu devido lugar.

– Por que não? – silabou, indignado e incrédulo por ter recebido um não.

– Porque não sou seu empregado pra ficar obedecendo a suas ordens, por isso. – falou pouco, falou verdades, e falou bonito.

– Aish, mas que saco viu?! Vai logo com isso porra! – o baixinho resmungou, revirando os olhos e já ficando impaciente com a enrolarão.

– Agora que eu não vou mesmo! – Sehun disse convicto.

Seu primo era um cabeça-dura e irritado, às vezes era uma pessoa impossível de se lidar, e Byun não queria nem saber como Luhan conseguia gostar daquilo, muito menos como o chinês havia conquistado seu coração, mas ele já fazia ideia de uma possibilidade... Enfim, tentar mandar nele realmente havia sido besteira de sua parte, então, para concertar aquilo e finalmente conseguir o que queria, teve que apelar.

–... Por favorzinho Sehunnie querido, poderia chamar o amor da sua vida, o Luhan, para mim? – pediu com sua voz fofa, visando convencer o mal humorado do seu primo, e tendo sucesso dessa vez.

– Hm, assim ta melhor. Vou lá passar pra ele. – o outro cedeu, indo do quarto até a cozinha entregar o telefone para o namorado, afinal, ninguém era capaz de resistir ao aegyo de Baekhyun quando ele era usado no objetivo de convencer.

O chinês teve de parar o rámen que estava fazendo para atender a ligação, deixando Sehun encarregado na cozinha. Aquilo não era uma boa ideia e ele sabia disso, mas o que poderia dar errado? A única coisa qual o rapaz tinha que fazer era não deixar a massa queimar. Pelo amor de deus! Até um tapado era capaz de realizar tal coisa, então, consequentemente, Sehun também, certo?

Ele esperava que sim.

– Oi Baekkie, e ai, você ta bem? – o castanho perguntou assim que pôs o celular no ouvido, e com aquela pergunta, ele estava se referindo ao estado emocional do amigo em relação ao termino com Jongin.

– Não, eu não estou nada bem! – respondeu, claramente fazendo drama e não entendendo o real sentido da pergunta. – Preciso da sua ajuda!

– Para que, exatamente? – deixou um suspiro cansado escapar pelos lábios rosados, já esperando pela bomba da vez.

– Vem pra cá que eu te explico!

– Baekhyun, pelo amor de Deus! Eu ainda nem...

– Rápido Luhan, é caso de vida ou morte! – cortou o chinês, dessa vez usando do desespero para parecer convincente. – To te esperando viu?! Tchau! – e desligou.

De fato, Luhan não tinha a menor escolha.

 

┏(^0^)┛

 

Dessa vez a espera de Baekhyun foi maior que a ultima, e aquilo não o deixou nem um pouco feliz. Por que ele estava demorando tanto? Será que não queria mais ser seu amigo?!  Mas ele era um rapazinho tão amável e doce, todos gostavam dele, inclusive Luhan.

A cabecinha dramática e fértil daquela criaturinha não parava por um minuto sequer e já havia criado as mais improváveis teorias para justificar o atraso do amigo. Ele estava prestes a enlouquecer.

Quando decidiu que iria descobrir de uma vez por todas o que havia acontecido de fato, foi o exato momento em que Luhan chegou a sua casa, com a sua cara afeminada sorridente padrão, como se não estivesse atrasado uma eternidade.

– MEU DEUS LUHAN! VOCE DEMOROU MUITO, NÃO FAZ MAIS ISSO COMIGO! – o senhor dramático gritou, agarrando o chinês pelos ombros.

– Ta, desculpa Baek, foi sem querer. – o castanho respondeu, afastando Byun de si.

– Por que demorou tanto? – fez biquinho e fitou Lu com atenção, esperando por uma resposta.

– O idiota do seu primo fez questão de fracassar na única coisa que eu pedi pra ele fazer enquanto eu falava com você no telefone... Deixou a nossa comida queimar... – falou, revirando os olhos.

Baekhyun percebeu que Luhan estava realmente bravo com Sehun a partir do momento que ele se referiu ao namorado para si como "seu primo". Aquilo só acontecia quando os dois brigavam... Ou então quando o mais novo privava Luhan de comer alguma coisa que gostava.

– Dai a gente teve que comer numa cafeteria no caminho daqui. Por isso a demora. – continuou, deixando toda sua raiva transparecer apenas pela expressão facial, que não era uma das melhores que ele já havia feito ao falar de Sehun. Ainda bem que ele havia comido, pois o chinês ficava insuportável quando estava com fome.

Ver Luhan bravo daquele jeito era uma coisa hilária, completamente impagável, e o mais cômico era que motivo geralmente era sempre o mesmo: alguma besteira que Sehun havia feito.

O relacionamento daqueles dois era literalmente a base de tapas e beijos, mas apesar disso, era evidente que se amavam, e bastava uma troca de olhares entre eles para comprovar.

Byun se sentia triste ao ver a felicidade do casal, e se achava o pior amigo do mundo por causa daquilo. Mas não era culpa dele, afinal, vivenciava tais momentos há alguns dias atrás junto de Kai, e só de pensar que o moreno estava distribuindo aquele sorriso lindo que possuía para outro, seu estômago revirava na mais pura repulsa.

Céus, ele precisava parar de sofrer assim!

– E ele veio junto? – ficou visivelmente abatido com os próprios pensamentos depressivos (em seu ponto de vista, claro), mas seu amigo estava raivoso demais para reparar. Sendo assim, apenas tentou disfarçar sua dor fingindo interesse naquilo, quando na verdade só queria se deitar no chão como um inválido e ficar lá pelo resto da vida. 

– Sim... Ele disse que o nosso apartamento ficava tedioso demais quando eu saia, e que aqui na sua casa tinha o Baekbeom, os consoles dele, os jogos legais e a comida boa das cozinheiras, por isso pediu pra vir comigo. – explicou, utilizando da sua famosa 'sinceridade esclarecedora'. Sinceridade essa que Baekhyun conhecia bem.

– Isso é bem a cara do aproveitador do meu primo mesmo... – comentou, sorrindo de lado, fazendo Luhan o acompanhar naquilo.

– Realmente... – concordou, dando uma risadinha. – Mas e ai, o que é tão grave assim pra precisar urgentemente da minha ajuda?

– Ah, isso... – respirou fundo, pronto para começar a fazer drama – Luhan, pelo amor de Deus, me salva... – implorou, começando a andar de um lado para o outro no quarto. 

– Fala que eu te ouço. – comunicou, se sentando no colchão e cruzando as pernas de uma maneira nem um pouco máscula, em seguida pondo as mãos sobre os joelhos, deixando aquilo ainda mais gay.

– Então, preciso de uma luz na minha vida, e por acaso a sua ajuda é ela. Minha situação é o seguinte: a senhora "boa-mãe-Byun" descobriu sobre a traição do babaca do meu ex com o jardineiro daqui, e também ficou sabendo que eu havia terminado com ele, e adivinha o que ela fez?

– Nada...? – arriscou um chute, arqueando a sobrancelha em expectativa. 

– Pior! Ela se comoveu um pouco, é claro, afinal, eu sou o filhinho favorito que ela adora e respeita. – se gabou, desejando mais que tudo a presença do irmão ali, apenas para que ele ouvisse sua provocação e se afetasse com ela. – Porem, isso não durou muito tempo, porque todo o amor e compaixão que ela sentia no momento foram substituídos por indignação e revolta, e tudo porque eu havia demitido o jardineiro daqui sem ter a avisado antes... – uma pausa dramática foi feita, apenas para poder abusar de uma expressão facial de incredulidade, até porque precisava dar impacto em sua narrativa, e essa era uma ótima forma de se fazer aquilo. – Vê se pode um negocio desses, Lu?! Além de roubar meu namorado, o coruja desgraçado ainda leva minha mãe junto! – resmungou, olhando com descontentamento para o rapaz sentado, que o ouvia atentamente.

– Hm, fascinante... Já acabou?

– Não, claro que não, ainda tem mais! Ouve só: ela ainda exigiu que eu arrumasse um jardineiro novo! – gesticulou bruscamente com as mãos, como se aquilo que havia dito fosse um bicho de sete cabeças. – Puta merda! E eu não faço a menor ideia de como fazer isso!

Luhan respirou fundo enquanto mantinha os olhos fechados, lamentando profundamente ter atendido ao telefone naquele momento. Ou melhor, lamentando profundamente ter aquele ser dramático como melhor amigo.

– Esse era seu caso de vida ou morte, Byun? – debochou, sorrindo por conta do exagero do amigo, mesmo que naquele momento tudo o que ele mais quisesse era apertar com todas as forças o pescoço delicado do loiro até vê-lo ficar roxo e sufocar.

– Sim! Eu preciso de ajuda, até porque nunca contratei ninguém antes! E por mais que a minha mãe tenha dito pra eu fazer isso sozinho, sei que não vou conseguir e no final das contas vou acabar fazendo merda.

– Ih, é verdade, você só faz besteira mesmo, isso eu tenho que concordar... – continuou com as provocações, mas essa até que teve um fundo de verdade.

– Olha, eu te chamei aqui pra me apoiar, não me arrasar! – fuzilou o chinês com olhos, fazendo uma carinha fofa (e deveras mordível) de bravo.

– Ta, me desculpa migo. – mandou um beijo soprado para o baixinho irritado como pedido de desculpa. – Vou te ajudar só pra você ficar feliz, tá bom?

E essa resposta foi o que bastou para que um sorrisão lindo e retangular brotasse no rosto de Baekhyun, o fazendo ir de encontro ao amigo sentado apenas para abraçá-lo com todas as forças que tinha, que por incrível que pareça, era bastante. 

– Valeu! Te amo Luge, na moralzinha!

– Para de me apertar Baek! Eu vou morrer assim! – suplicou, tentando empurrar o loiro assassino para longe de si.

– Ah, er... Foi mal. – disse, meio sem jeito por quase fazer o rapaz entrar em óbito e se afastando do mesmo, finalmente o deixando respirar da forma regularizada de um ser humano saudável. 

Só após recuperar parcialmente o fôlego e as forças, o chinês deu um sorriso amigável e sincero para o amigo.

Ele sabia que Baekhyun não iria tomar jeito de gente nunca, e só percebeu isso depois de tentar fazê-lo por muito tempo e sempre fracassar. Mas até que gostava do jeitinho sem noção do loiro, era basicamente o toque especial em sua personalidade difícil e complexa.

Enquanto Luhan refletia sobre o quanto aquele serzinho próximo a si era estranho, Sehun – que já era folgado por natureza, e na casa do primo ficava ainda mais – decidiu dar uma passadinha no quarto onde os dois estavam, e havia feito aquilo só para ver o namorado. 

O de cabelos descoloridos abriu a porta do cômodo rapidamente e se dirigiu até a cama onde o chinês estava sentado, roubando um selinho do mesmo.

Luhan sequer teve tempo de reação, então, após o ato fofo – sim, ele havia achado fofo, porem, não queria admitir – do outro, apenas o encarou com desdém e revirou os olhos. Ainda estava bravo com a estupidez do rapaz por ele ter deixado sua obra de arte culinária queimar como se fosse um nada. Não era! Alem de ser uma "obra de arte" magnífica, seria o café da manha dos dois!

Byun assistiu a toda aquela cena com cara de puro tédio, e até forçou um bocejo para demonstrar aquilo, tanto porque ele sabia que o namorado de seu primo era um cu doce por natureza e iria o ignorar por umas boas horas depois de uma briga, quanto pela melosidade do casalzinho. Não estava com saco para aquilo, e se eles continuassem, Baekhyun iria vomitar ali mesmo, e bem encima da viadagem dos dois.

– Para de me odiar Hannie, por favor – Sehun implorou, abraçando com força o corpo delicado do chinês, visando ser correspondido e notado por ele, porem, nada disso aconteceu.

– Relaxa cara, esse orgulhoso é assim mesmo. Aposto que mais tarde ele vai dar pra você até não poder mais, não se preocupe. – o loiro avisou, e tinha toda razão no que dizia. Ele conhecia bem Luhan, e sabia que o amigo não conseguiria ficar brigado com seu primo por muito tempo, e só estava fazendo aquela ceninha pra ser pego de jeito na cama por Sehun à noite quando, certamente, forem transar.

Essa era uma das técnicas que ele mesmo usava muito com Jongin alias.

– Hm, isso é verdade Lu? – o descolorido provocou malicioso, roçando o nariz próximo da orelha de Luhan, o fazendo se arrepiar e encolher-se por reflexo, sorrindo logo em seguida.

– Aish, você sabe que é, seu bobinho. – o chinês respondeu, correspondendo ao abraço de Sehun e ainda por cima subindo no colo do rapaz, ficando de frente para ele e o beijando levemente.

– Jesus, eu não mereço isso... – Byun resmungou, como o bom mal humorado que era, se jogando para trás no próprio colchão e suspirando pesado. – Parem de se pegar na minha frente, vocês dois! Não sou obrigado a ver essa baixaria sem vergonha! – empurrou as costas de Sehun com um dos pés, visando conseguir separá-los só com aquilo.

– Você só ta assim porque foi trocado pelo Kai, né Baekhyun? Antigamente, quando ainda namorava, você nem dava bola quando a gente fazia isso na tua frente. – o mais novo dentre os três retrucou, não percebendo a magnitude das próprias palavras ao falá-las. Na verdade, quase sempre era assim: ele apenas destilava o veneno sair normalmente, sem se preocupar com quem se sentiria atingido ou não .

Nessa mesma hora, Luhan arregalou os olhos e fuzilou o moço abaixo de si com o olhar, pra ver se ele se tocava da besteira que havia falado.

– SEHUN! ISSO NÃO É COISA QUE SE FALE! MEU DEUS! – repreendeu ao namorado, estapeando levemente o braço dele.

– Ora, é a verdade, ele tem que aceitar! – contestou, estufando o peito e não sentindo frio, pois estava coberto de razão.

– Mesmo assim! Seja mais delicado ao falar disso menino!

– Tudo bem Luhan, ele ta certo... – Baek se pronunciou, com um tom pesaroso. De fato, Sehun estava realmente falando a verdade. – Só to chato desse jeito porque terminei meu namoro.

– Viu?! Eu disse! – Oh falou, convencido.

– Eu só não entendo uma coisa... – falou com a voz tremula, sentindo os olhos marejarem. – Será que ninguém me ama pelo que eu sou e não pelo que eu dou?! Nunca vou ser amado de verdade na minha vida?! – o loiro questionou em um tom de voz exageradamente alto, começando a chorar de maneira escandalosa e barulhenta.

– Tá vendo idiota, fez o pobre coitado chorar! – Luhan reclamou com o mais novo, saindo do colo do mesmo e se aproximando do amigo chorão. – Baekkie, não fica assim, o Jongin é só um babaca que não soube te dar o valor correto. Você ainda vai encontrar a pessoa certa, eu tenho certeza! Não chora ok? – acariciou os cabelos do loiro, usando de sua voz doce e suave para tentar acalmá-lo.

– Por que isso teve que acontecer comigo? Logo comigo?? Eu era um namorado ruim pra ele, Luge? O problema era eu? – bombardeava o outro de perguntas enquanto agarrava com força as cobertas de sua cama e jorrava uma cachoeira pelos olhos.

Durante todo aquele drama e sofrimento por parte de Byun, Sehun acabou sobrando ali, visto que seu namorado já não estava mais sentado sobre si e lhe dando atenção, pois Baek precisava mais dele no momento.

– Então tá... Vou deixar vocês dois ai conversando e voltar pra jogar com o Beom lá n-...

– Não Baek, nada disso, o problema não era você! Não pense uma coisa dessas! – Luhan o respondeu, ignorando o namorado por completo, porem não propositalmente, afinal, tinha uma criança tristonha chorando em seu colo que precisava de consolo.

– Aish, tchau! – o mais novo dos três disse, sendo ignorado de novo.

Sehun também detestava ser ignorado, por qualquer que seja a pessoa, ainda mais se tratando de Luhan, o seu namorado. Por isso mesmo que saiu do quarto com passos apressados, visando não atrapalhar a "reunião de passivas" que estava havendo lá, reunião essa qual ele não se encaixava.

Enquanto caminhava para o quarto do irmão de Baekhyun, emburrado e "magoado" profundamente com Luhan, ainda era capaz de ouvir os choramingos do loiro pelo caminho.

– EU ODEIO O JONGIN! AQUELE MERDA!  – Byun gritou do quarto, o mais alto que pôde.

Isso fez com que o rapaz sorrisse levemente, ele sabia bem o quanto o primo era bipolar e sua tristeza podia ser facilmente substituída por outro sentimento. Naquele caso, foi substituída pela raiva.

Oh não tirava a razão do outro de sentir raiva do ex-namorado, afinal, até ele tinha que admitir, Kai havia mesmo pisado na bola por ter feito aquilo, porem também não tirava a razão de Kai, pois o jardineiro qual ele tinha um caso era um tanto quanto gostosinho... Mas mesmo assim! Isso não dava o direito a ele de fazer o que fez! E por culpa dele, teria que dividir a atenção de seu amado Luhan com o primo solteiro e deprimido.

De qualquer jeito, no final das contas o chifre que o loiro recebeu não afetou só ele, mas também as pessoas ao seu redor. E aquilo não era justo com ninguém.

Baekhyun sempre dava um jeito de arrastar os outros para junto de seus problemas, e em 100% dos casos, o chinês estava na lista dos "felizardos".

Mas quem era Oh Sehun na fila do pão para reclamar daquilo?! Exatamente, era alguém cujo a opinião não tinha a menor importância ou influencia. Então, a coisa mais lógica a se fazer numa situação como aquela era ficar quieto e deixar que tudo se resolva, até porque sua transa diária com Luhan já estava garantida de qualquer jeito, não tinha mais nada com o que se preocupar alem disso, alias.

Chegando ao quarto de Baekbeom, foi devidamente recebido pelo mesmo e retomou ao game que jogava com ele enquanto fofocava sobre o que ouviu e presenciou no quarto de Baek. Ele era desses, e Beom também.

E o resto de sua manhã se passou assim: sem a atenção de Luhan e muito menos o Luhan propriamente dito, tendo apenas um X Box, variados jogos do console e o outro primo como companhia. Até que não era um programa tão ruim, vendo pelo lado mais positivo da coisa...


Notas Finais


Não sei por que, mas tenho a leve sensação que deixei algum erro (qualquer que seja) passar, ate pq revisei de uma forma bem lixosa mesmo, mas não é culpa minha, e sim da preguiça! (otima desculpa)
Foi isso galeros... Wooohooo
Ate mais e beijos <3


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