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História Laços de Amor (Meu Meio Irmão) - Brother


Escrita por: MartaBakkoush

Notas do Autor


Ahhh, o jantar.....

Capítulo 10 - Brother


Fanfic / Fanfiction Laços de Amor (Meu Meio Irmão) - Brother

POV Katy Waldorf

Sexta, 17 de setembro, 2021

E a tão esperada sexta chegou. Depois da escola fui para casa. Os meus pais pareciam super animados com a ideia do novo apartamento do Peter. Eu me joguei água e me arrumei com algo bem simples. Fomos para o apartamento do Peter, ele ficava no centro da cidade.

- Oi pessoal. - Peter falou animado abrindo a porta para nós. - Que bom que chegaram. Bem vindos! - Ele sorriu para mim e eu revirei os olhos.

- Nossa ele é bem grande Peter. Estou feliz de que tenha tomado essa iniciativa de sair de casa. - Papai falou dando umas batidinhas de leve no ombro do Peter.

- Meu garotinho está crescendo. - A Anabel falou abraçando-o.

- Bem, eu vou apresentar o apartamento para vocês.

E então ele nos mostrou o apartamento. Começamos pela sala bem grande e espaçosa, havia poucos moveis nela, apenas um sofá, a televisão, um PlayStation, uma escrivania com um notebook e um som portátil em cima, e do outro lado uma mesa retangular com quatro cadeiras, depois vinha a cozinha na porta do lado esquerdo que havia na sala. Na cozinha tinha o básico, havia armários, uma geladeira, um fogão e um micro-ondas. E na porta do lado direito era a suíte. Eu não quis entrar, me sentei no sofá na espera de que tudo aquilo acabasse logo.

- Ah querido, como sinto sua falta. Aposto que a Katy também sente. Tem andado toda pra baixo desde que você se mudou. Acho que deve sentir falta da brigas. - A Anabel falou o abraçando de lado. - Por que você não desisti dessa ideia doida e volta para casa? - Ele olhou para mim e em seguida para o meu pai que havia acabado de sentar ao meu lado.

- Mãe... Você sabe que eu preciso disso. No próximo ano eu vou para a faculdade. Eu preciso ir me acostumando com a ideia de morar sozinho. Isso vai ser bom para mim. Mas fico feliz em saber que sentem a minha falta.

- Eu estou com fome. - Falei querendo que tudo acabasse logo.

- Então podem se sentar na mesa que já vou servir. - Ele sorriu fraco para mim e foi em direção a cozinha.

Nós nos sentamos na mesa e queria dizer que aquele tinha sido um jantar harmonioso como costuma ser para a maioria das famílias. Mas não foi bem assim. Anabel estava indecisa sobre estar feliz ou com saudade do filho. O meu pai estava como sempre, calado. E eu estava com ódio de toda aquela situação, por que eu não pude ficar em casa?! Depois que terminamos de jantar eles ficaram conversando até o momento de em que me tiraram da minha bolha na tentativa de me incluírem na conversa.

- Então Katy, o que acha da ideia de o Peter está aqui morando sozinho? - Anabel me perguntou sorrindo e segurando o meu braço. Eu levantei a vista e o encarei.

- Ah... - Eu abaixei a cabeça e apoiei-a com o braço. - Eu vou descer, estou um pouco sem ar... - Falei me levantando da cadeira.

- Você quer companhia? - Peter pela primeira vez falou diretamente comigo desde aquela noite e antes que eu pudesse responder qualquer coisa o meu pai interrompe a ponte que estava entre os meus olhos e os de Peter.

- Acho melhor nós irmos. Já está tarde. - Papai falou se levantando e a Anabel fez o mesmo.

Despedimos-nos de Peter e descemos. Depois que já estávamos dentro do carro e o papai conseguiu convencer a Anabel de que o Peter já estava grande o suficiente para cuidar de si próprio e estávamos prontos para irmos para casa ela se lembrou de que havia esquecido o celular na mesa.

- Katy, querida. Se importa em subir e pegar para mim? - Ótimo, me parecia até que aquela noite não iria acabar nunca.

- Sem problema.

Desci do carro e entrei no prédio novamente. Toquei a campainha e o Peter abre a porta.

- Oi docinho.

- Me poupe. - O empurrei e entrei no apartamento.

- Sabia que não ia aguentar essa situação. - Ele fechou a porta atrás de si.

- Eu só vim buscar o celular que a Anabel esqueceu aqui na mesa. Mas ele não está aqui. Você o viu?

- Eu imaginava. Por isso estou com ele. Imaginava que alguém ia voltar para buscar. Mas eu só dou para você se antes pudermos conversar.

- Eu não tenho nada para conversar com você.

- Ah tem sim. Você precisa entender o porque que tudo isso aconteceu e porque eu estou morando em um apartamento.

- Eu não preciso e nem quero entender isso. Peter por favor, me devolve o celular, eu estou cansada e amanhã eu tenho varias coisas ainda para fazer.

- Só vai levar um instante. - Ele falou chegando próximo de mim e acariciou meus ombros. Uma ideia surgiu na minha cabeça de que poderíamos estar trasando agora em cima daquela mesa, eu sacudo a cabeça expulsando aquele pensamento e cruzo os braços, mesmo assim ele continuou falando. - Não me julgue sem saber a verdade, por favor.

- Peter eu preciso ir. Vou dizer a eles que não achei o celular e você ficou de procurar e entrega pra ela outra hora. Ok? - Sai em direção à porta e assim que a abri ele me puxou fazendo com que eu ficasse de frente para ele. Grudou meu corpo ao dele segurando no meu quadril. Selamos um beijo inesperado e quente, ele foi me soltando devagar enquanto acariciava a minha bunda, senti que ele colocou algo no bolso do meu short. Ele sorriu para mim assim que se criou um espaço entre os nossos lábios e sussurrou para mim.

- Não tire conclusões precipitadas Katy. Me deixe explicar o que realmente aconteceu. Agora está tarde, você tem que ir ou eles vão desconfiar de alguma coisa, boa noite pirralha. - Ele me soltou e eu sorri para ele, desci no elevador e fiquei sonhando com aquele beijo. Me lembrei que ele havia colocado algo no meu bolso. Quando coloquei a mão e puxei era o celular da Anabel. Fiquei rindo feita uma boba daquela situação.

Odiava o fato dele ainda ter poder sobre mim. Devolvi o celular da Anabel e fomos para casa. Quando chegamos em casa já se passava das onze, eu ajustei o alarme do celular para as nove horas porque eu ia para o salão com Anna. Eu dormi bem naquela noite, mesmo sentindo ódio de tudo aquilo. Odiava o fato dele ter poder sobre mim e conseguir tudo o que quer com essa facilidade toda.

POV Anna Belle

- CADÊ A MANINHA MAIS LINDA DESSE MUNDO? - Abri os olhos assustada, tinha alguém em cima de mim e eu logo pensei ser o Roberth. - DORME DEMAIS, VOCÊ NÃO CANSA DE DORMIR?

- ROB. - Eu gritei e o abracei, estava com saudade do meu irmão.

- Bellinha, nossa você ficou bonita. - Ele falou tirando sarro da minha cara.

- Idiota. - Dei um tapa na cara dele, ele me deu outro, a gente sempre fazia isso.

- Ei, podem parar com isso. - Minha mãe gritou. - Vocês não crescem nunca. - Ela logo começou a rir.

Voltamos a nos abraçar.

Eu estava morrendo de saudades do Roberth, desde que ele foi para a universidade era só eu e meus pais em casa, aquilo era estranho, eu sentia falta das nossas brigas, das nossas crises de ciúmes um do outro. Eu sentia falta da segurança que ele me passava. Roberth sempre foi um dos garotos mais desejados da nossa antiga escola, algumas garotas se tornavam minhas "amigas" para tentar ficar com ele, eu nunca deixava. Mas agora ele tá bem mais velho, e eu não posso mais dizer nada, ele precisa seguir a vida dele, sinto saudades da nossa infância. Agora ele voltou, mas por poucos dias, infelizmente. Soltei um palavrão ao lembrar que já era sexta, o que significava que só faltava um dia para a festa, eu ainda tinha tantas coisas para fazer.

Aquela semana passou voando, eu já estava me adaptando á escola nova, fiz novos amigos e, o Peter se mudar para o apartamento fez com que eu e Katy ficássemos mais próximas, apesar de eu não conhecê-lo muito, sentia saudade das loucuras dele, ele parou de ir para escola e a gente ficou sem nenhuma notícia dele nesses dias.

***

- Então filho, como está em Cambridge? - Meu pai puxou conversa quando estávamos almoçando em um restaurante.

- Ah, lá é tudo de bom. - Ele começou. - Em todos os sentidos - Ele me olhou com uma cara maliciosa, dei um tapa no ombro dele.

- Nossa, isso tem haver com alguma garota? - Minha mãe perguntou.

- Tem sim, mas... - O que? Ele estava namorando e não me disse? Não gostei disso, seja qual for a garota, pra mim, tudo é ameaça para tirar meu irmão de mim.

- Mas? - Foi a minha vez de perguntar.

- Acho que não vai dar certo. - Ele falou sorrindo.

Fiquei aliviada, não gosto que meu irmão namore principalmente se for alguém que eu não conheço, se fosse a Katy, eu até pensaria em aceitar, mas ela tem o Peter, então não.

Passamos o resto da tarde passeando e mostrando alguns pontos turísticos ao Roberth, ás 20hs papai e mamãe nos deixaram em casa e foram direto para um jantar com uns amigos empresários deles.

- Ei. - Rob falou enquanto sentava no sofá ligando a TV, me virei. - Vamos assistir filme?

Cruzei os braços demonstrando impaciência.

- Não vai dizer que ficou chateada porque eu falei... - Não deixei ele terminar de falar.

- Não, claro que não, porque estaria chateada? Afinal é a sua vida não é? Pode fazer o que bem entender. - Falei impaciente.

Ele sorriu.

- Oh meu Deus, me ame menos. - Ele se levantou ficando na minha frente. - Olha, você sempre vai ser a minha Bellinha, e isso nunca vai mudar, eu nunca vou te trocar por qualquer garota que seja. Não é porque me mudei de cidade que não somos mais irmãos, não é mesmo?

Dei um tapa no rosto dele, ele riu, pois sabia que eu odiava quando ele me chamava de Bellinha.

- Eu escolho. - Corri pegando os DVD's.

Assistimos dois filmes, já estava tarde e eu fechei os olhos, quase pegando no sono, fingi estar dormindo quando escutei Roberth falar algo para mim e acariciar meu rosto.

- Você não sabe a falta que eu sinto de vocês, eu daria qualquer coisa para voltar ao tempo da nossa infância, o tempo em que não tínhamos responsabilidades e passávamos o dia brigando e depois nos abraçávamos. - Ele suspirou, eu fingia estar dormindo mas a minha vontade era abraça-lo.

Ele me colocou nos braços e me colocou na minha cama. Logo que ele saiu, abri os olhos e relembrei a nossa infância, a saudade começou a escorrer pelos olhos e eu estava decidida que assim como ele, daria orgulho aos meus pais e, quando realizar o meu sonho, vou poder ficar mais perto do meu irmão, em Cambridge.

Acabei pegando no sono lembrando de tudo que eu tinha para fazer no dia seguinte.


Notas Finais


Ansiosos pela festa? E o irmão da Anna, o que acharam? Ai, Peter... Que sonhooooo... Só falta vir a notícia de ''vou passar uns dias no apartamento de Peter, e, talvez (quem sabe?), o resto da minha vida'' HAHA
Musica: Brother - Kodaline
https://youtu.be/yS8ug3QWhKw?list=PLwiHgMZrWolMaBezX_zHPyScVt03dmhSB


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