História Meu melhor amigo-Park Jimin - Almost a declaration of love

                                                                              S/N ON

Meu Deus o que devo fazer? Agora que meu pai descobriu terei que contar toda a verdade, mas como será que ele se sente ao saber que sua filha foi violentada? Isso com certeza é uma das piores sensações que um pai poderá sentir em relação a sua filha, estou com medo do que possa acontecer, mas não posso esconder o que aconteceu do meu pai. Não mais.

- Teve um baile na escola. – suspiro – eu estava animada para ir, tinha ganhado uma amiga, a Yumi, eu queria me divertir e me sentir normal, o Jimin iria conosco, saímos, compramos os vestidos e pela primeira vez eu percebi o que é ter uma amiga; um frio na barriga na esperança de que tudo ia dá certo na festa, era o que eu sentia. – sinto lagrimas descerem por meu rosto – eu achei que não teria problema em ir me divertir com meus amigos, mas o Jimin não pode ir, ficou doente, e eu como uma idiota não fiquei pra cuidar dele, me arrependo amargamente por não ter ficado. Ele disse que iria ficar bem e que era pra eu me divertir, por mais que eu soubesse que isso era errado, eu fui. O pior erro da minha vida. – paro de falar e respiro fundo, eu sou muito idiota por ter escondido isso do meu Appa. Não esconderei mais isso, de ninguém.

- quem fez isso com você minha filha? – ele pega em minha mão, já posso ver lagrimas descendo pela feição tristonha do meu querido Appa. – ele precisa ser denunciado, ou outras irão sofrer o mesmo que você – seu tom de preocupação me mostra que ele se importa com os outros, isso é uma das coisas que eu mais admiro no meu pai.

- ele é do colégio? – não conseguia falar nada, só em pensar no que Minseok me disse, já me embrulha o estomago e meu coração aperta.

- si-sim... – minha voz pela primeira vez falha nessa conversa.

- qual o nome dele? – ele me parece nervoso.

- foi o Kim Minseok e o...

- Como é? Foram dois? – meu Appa pela primeira vez me surpreende com seu rosto vermelho de raiva.

- sim... o amigo dele... Park Chanyeol. – falo de uma vez, não vou mais esconder, não aguento mais guardar mais essa angustia em mim.

- tenho que ir a um lugar, daqui a pouco o Jimin chegará e você ficará bem. – ele beija minha testa. – tchau.

- mas pa...—ele bate a porta. Me deixando sozinha, naquele quarto de hospital, que por mais aquecido que fosse, me deixava tremula.

                                                                              S/N OFF

    JIMIN ON

Depois que sai do hospital fui pra minha casa, e explique tudo que aconteceu ao meu Appa que sabia apenas que eu me encontrava no hospital. Tomei um banho e relaxei um pouco antes de ir pra casa da S/n, achei melhor ir buscar o celular dela, caso ela queria falar com a Yumi sobre o que aconteceu, e também pedir pra uma das empregadas, separar algumas roupas pra ela.

Entro na casa, cumprimento os seguranças e vou em direção a cozinha.

- Annyeonghaseyo! – me curvo ao encontrar uma das empregadas.

- olá Jimin, como está a S/n? – ela pergunta, talvez ela já sabe onde e por que a S/n está lá.

- bem, eu vim pedir para que a senhora, pegue algumas roupas dela para que eu possa levar para ela lá, e vim pegar o celular dela também. – sorri simpático.

- claro! Vem comigo. – ela sai indo em direção ao quarto da menor.  Acompanho a mesma que entra no cômodo.

Já no quarto, minhas lembranças daquele momento horrível, me vem como um desabamento de sensações ruins, e a pior delas, é a que naquele momento eu poderia perder o amor da minha vida... é eu acho que assumi que tudo que sinto pela S/n não é só amor de amigos.

Eu atenho como a garota dos meus sonhos, desde que a vi quando era pequeno pela primeira vez quando eu e meu pai nos mudamos de Busan por conta do trabalho, meu coração me avisou com pequenos pulos, que ela era a garota certa pra mim.

Nós nos tornamos amigos rápido, e meu instinto de protege-la só aumentava. Mas o que aconteceu nesse últimos dias, de alguma forma ajudou a abrir os meus olhos e mostrar que eu tenho que assumir o que sinto de uma vez por todas, mesmo que o medo me tome, toda vez e que ela abre aquele lindo e inocente sorriso, tenho que ser forte.

Caminho pelo seu quarto e vejo o celular dela na cama, junto com o urso de pelúcia gigante que dei pra ela. Sorri por um momento e pego o aparelho, que vibra alertando que acaba de chegar uma mensagem. Abro a mensagem...

Xxxxx: oi S/n, sou eu o Jackson, eu e os garotos ficamos preocupados com você, então como você está?

Penso que é melhor responder, deve ser aquele que a ajudou depois que ela foi assaltada.

Ela não está no momento, sou um amigo dela, ela está no hospital.

O que aconteceu? O que ela tem? Qual é o hospital?

Acho melhor você vir conversar com ela depois, ela terá alta e voltará pra casa amanhã mesmo, daí então ela te explicará tudo.

Ok obrigada.

Desligo o celular.

- aqui está, tudo que ela precisa, -- a empregada me entrega uma mochila—eu espero que ela esteja bem. — seu sorriso me convencia de que ela gostava da S/n.

- com certeza está, – pego a mochila dela. – obrigada.

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Estou caminhando pelos corredores do hospital, pensando em como eu vou dizer, que a amo, e que quero construir uma família com ela. Vai ser difícil, já que assumir pra mim mesmo, demorou tanto, mas eu vou tentar. E se ela não sentir o mesmo por mim? E se ela dizer que o amor que sente por mim é só de amigos? Eu com toda certeza não aguentaria perde-la, acho que estamos ligados de alguma forma, e isso só me faz querer ficar cada vez mais perto dela.

Chego em frete a porta do quarto, levo minha mão até a maçaneta da porta afim de abri-la, mas paro ao ouvir uma voz alterada e grossa, logo a reconheci olhando pro lado, avistando o pai da S/n, conversando... quer dizer brigando no celular, pensei em ignorar, já que pode se tratar de algum assunto relacionado ao trabalho, então volto minha atenção a porta, abro um pouco, mas antes de entrar ouço um nome conhecido... Min Yoongi!

Como assim Min Yoongi? esse cara de novo não...

Min Yoongi é um primo distante da S/n, ele sempre que podia fazia de tudo pra me importunar, ele diz que eu não sirvo pra ser amigo da S/n... ve se pode... até parece que ele serve, eu sempre percebia os olhares dele sobre ela, e eu não gostava, ele é muito mais velho que ela, e ficava a secando, não gostava dele, mas depois que o mesmo disse que ficaria de qualquer jeito com a S/n, eu passei a odia-lo.

Balanço a cabeça na intenção de espantar aquelas lembranças, e entro no quarto vendo a minha pequena dormindo, eu acho que agora é o momento certo pra finalmente dizer o que sinto por ela.

Caminho até a cama, e sorrio ao ver que até dormindo ela se parece com um anjo, meu pai sempre me dizia que os anjos têm uma beleza incomparável, agora sei que eles falam a verdade.

vejo seus olhos se abrirem devagar, e um sorriso se abrir em seus lábios.

- oi pequena... espero que não tenha esperado muito. -- seu sorriso me deixa hipnotizado.

- não, fiquei conversando um pouco com meu Appa e depois dormi.

- eu trouxe algumas coisas pra você, e o seu celular, o Jackson mandou uma mensagem, eu contei onde você estava e disse para que ele fosse amanhã na sua casa. -- ela apenas assente sorrindo.

- eu...-- respiro fundo, acho que agora eu consigo -- eu quero te falar um coisa muito importante.-- digo e ela me olha curiosa.

- eu estou... --a porta é aberta me impossibilitando de falar.