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História Meu Namorado Mafioso - Meu namorado!


Escrita por: xAphrodite

Notas do Autor


Demorei maãs cheguei!
É nois ae!! Capituli final! Espero que gostem. Amo a Bel e o Han! E quero escrever muito mais!

Capítulo 4 - Meu namorado!


 

— Yoon Jeonghan! 

Naquela noite, parada na sala do apartamento do Jeonghan, eu descobri muitas coisas. O prédio dele era muito bonito e caro, eu tinha os melhores amigos do mundo, eu amava Jeonghan. Eu era louca!

Tudo começou a tarde, sentada com mamãe, na mesa do café. Meu rosto estava inchado, meu nariz vermelho e minha voz estava em um fio, quase mudo. Cantar no karaokê do DVD, metade da noite com os meninos, não foi a melhor escolha para alguém que precisava de descanso. A janela aberta para refrescar, de longe era. Mesmo que eu só quisesse ficar quietinha, lutando contra minha vontade de surtar, mamãe parecia impaciente. Havia feito uma promessa a mim mesma, aproveitando que não fui ao trabalho pela gripe: iria passar um dia sem pensar em Han e, todos os seus mistérios. Meu cérebro precisava de descanso. Nem as minhas partes, Louca e Apaixonadas, me suportavam mais voltando naquele assunto. 

Disse a mim mesma, e aos meninos, numa promessa olhando direto para a lua, que iria parar de ser paranoica. Apesar de minha essência, ser inteiramente feita de neuras, a culpa não era minha. Se Jeonghan não tivesse atendido aquele telefone na minha frente e feito um mistério, eu não estaria tão louca e possessa de curiosidade. E se fosse em outros casos, teria a certeza que ele fazia para atiçar minha curiosidade. Qual é? Eu tinha alma, mente e maluquice de um cientista, e meu combustível era o mistério. 

Mamãe remexia os talheres, fazendo mais barulho do que necessário. Não sabia qual era a dela, mas a julgar por seu olhar mortal, via o quanto ela parecia chateada. 

— Você pode conversar comigo sabia? — Mamãe disse, sem me olhar, mas jogava um olhar acusador para os meus cactos na janela da cozinha. 

Mirei o rosto dela com as sobrancelhas unidas. Do que aquela mulher falava? Eu contava minha vida toda para ela. Mesmo com ela se metendo em tudo. 

— Do que está falando? — Minha voz saiu grossa e baixa. 

— Você sabe — ela agora me encarou acusadora. Neguei. 

Eu não sabia, não! 

— Margo me disse que conversou com Jeonghan sobre filhos. 

A tosse veio sem aviso, enquanto minhas mãos faziam claro sinal de "PARE MULHER ". 

Epa, epa! Ela realmente queria conversar sobre aquilo, no café da tarde, como algo informal? 

A senhora Tabata, não era a melhor pessoa para se conversar sobre... sexo. Ela era, digamos, realista ao extremo. O que me fazia lembrar o episódio, de onde vem os bebês, que me resultou aos sete anos, em um vídeo do nascimento de trigêmeos. E logo depois uma pequena Mabel, suspensa na escola por dizer coisas obscenas aos colegas. Eu sabia bem como eram feitos os bebês, eu tinha vinte e um, não era uma novidade...na teoria. Não é porque namoramos, que somos os mais animados em aspectos físicos. 

— Bebel — ela largou a xícara e abaixou minhas mãos — eu sou sua mãe...

— Olha a hora? Caramba mãe, — bati a mão na testa, forçando a voz — eu não... quero dizer. Eu vou tomar um remédio! 

Levantei da mesa e corri para o quarto, e os remédios nem estavam lá. O que deu nessas pessoas? Sentia meu rosto arder e o corpo doer, mas o rosto doía de vergonha. Argh, Dona Margo, você está me traindo muito ultimamente. 

Como não fui trabalhar, porque sem os medicamentos, não poderia ser considerada um ser vivo, não troquei o pijama pela manhã. Então aproveitando que estava no quarto, troquei todo o pijama, pelo moletom rosa choque quente. Minha vontade era atear fogo naquela peça que só me trouxe azar, mas ele era o melhor que existia no meu armário, para aquela manhã fria e esquisita. 

— Toma seu remédio — mamãe entrou no quarto, me entregando um comprimido e um copo de água. Engoli tudo de uma vez e deitei enrolada na cama. 

Me ocupar em não pensar em Jeonghan não era uma matéria fácil. Caramba, como não pensar naquele ser humano de cabelos longos, que tomavam todos os meus pensamentos? Conhecer Jeonghan, não foi fácil como parece. Fazer ele me notar muito menos. Olhe só para mim? Não era de longe a personificação da beleza, e muito menos sabia para que uma pessoa precisava de mais que um rímel e um Batom. Então entendia porque Elsa-Pocahontas parecia tão bonita, para todos que a observassem.

Quando cheguei no estúdio, era corpo e alma, de alguém com um foco na vida: estudar. E eu me encontrava bem focada nisso. Até o aluno mais querido da diretora aparecer pelos corredores, com seus cabelos grandes esvoaçantes. Decidi que precisava saber o nome dele. O que não foi difícil, já que semanas depois ele abriu a porta da sala e, me assistiu tropeçar em uma lixeira, derrubando todas as caixas que levava bem aos seus pés. Ah, aquilo não pareceu uma cena fofa de "Dez coisas que odeio em você". Eu não era linda, descolada, tampouco estudava lá. Ele sorriu minimamente, para conter uma gargalhada, enquanto eu me sentava e tinha ataque de risos envergonhados. Aquilo foi muito trágico e, ele ali, fez meu nível de vergonha subir. Lembro de uma menina puxar Jeonghan pelo braço e lá se for meu príncipe encantado, que procurava minha chefe que não estava. 

Eu o odiei naquele momento. Eu estava no chão e ele não havia se importado em abaixar para pegar um clip caído. Foi a única vez que o xinguei de algo realmente feio.

Nosso segundo encontro foi mais íntimo. Jeonghan, era bom em cuidar dos mais novos, eu era a secretaria. Um pouco faz tudo, também. E lá estava eu, em uma sala especial a crianças de quatro a cinco anos, que se dedicavam a arte do balé. E se não fosse uma das menininhas precisar de uma fralda nova, eu nunca teria dito meu nome a Jeonghan, e nunca teria a oportunidade de vê-lo corar. Era esquisito pensar que uma fralda nos aproximou. E depois daí, acho que tudo que fiz tinha um pouquinho de Jeonghan. 

Passamos três meses de papo pelos corredores. Dona Margo apoiava tudo, e de tanto me pegar suspirando, passou a nos aproximar com coisas bobas. Nosso primeiro beijo veio com as cerejeiras, debaixo de uma especial, que Han teimou estar bem mais florida que as outras. 

Com tantos pensamentos jogados no ar, voltei para a sala e sentei ao lado da minha mãe no sofá. A TV ligada, exibia meu velho e cansado DVD do Frozen, me fazendo sorri meio abobalhada. Hannie sempre ria de minhas lógicas sobre o filme. Era bem evidente que Elsa não era a vilã. E isso me fazia lembrar do nosso aniversário de cem dias. Ele havia me presenteado, com aquele DVD e uma cesta de comidas gostosas. 

Me aninhei quase dentro das costelas da minha mãe, sem me importar com os resmungos dela e voltei a olhar para a TV. 

Nosso aniversário de Cem dias.

Cem dias. 

Cem? Dias? 

Oh! Não.

— Cem dias — Saltei do sofá. 

— Está louca menina. — Minha mãe gritou do susto. 

— Mãe que dia é hoje? — Falei com olhos mais esbugalhados que um gato indo para o banho. 

— Quarta feira Bel. — Ela voltou a tentar olhar para a TV, mas eu ainda estava estagnada na frente dela — Sai da frente, que essa sua bunda seca, ainda não é transparente!

— Não mãe, dia de data, número? — Bati as mãos na frente dela. 

— Vinte e Dois. Porque? — Ela levantou as sobrancelhas e abriu a boca — Aí Bebel, atrasou? — Ela colocou a mão no peito, em claro desespero. Encarei ela, atordoada. 

— Mãe! Hoje faz um ano e cem dias — abaixei o tom de voz, minha garganta queimando — eu esqueci! 

Eu poderia ganhar o prêmio, de pior namorada do mundo. Porque tão obcecada em me preocupar em saber onde Jeonghan estava, que havia esquecido nossa data. Havia um ano e cem dias que ele havia feito o pedido, debaixo da mesma cerejeira sem as flores. Um ano e cem dias, que suportava minhas maluquices.

Corri para meu quarto, tropeçando nos meus próprios pés, procurando meu celular em todos os cantos. Já daria a hora dele sair da academia e, eu precisava de soluções, bem rápidas. Céus, eu merecia estar no pódio de pior namorado do mundo. Mamãe, entrou na caça pelo telefone comigo e, achou enterrado no bolso da calça jeans. Não me pergunte como ele foi parar lá. 

Meus dedos tremiam, mas ainda sim consegui digitar a mensagem para quem me salvaria: BooSonSeok. Não havia sequer uma mensagem de Jeonghan, o que me levava a pensar, que ele também havia esquecido a data. Não me aliviava nada a tensão. Eu que sempre fui apegada a datas. Ele apenas esperava que eu dissesse algo. Era nossa rotina, já que eu comemorava até o dia da árvore. Mas havia se passado um dia e meio, e eu só estava preocupada em não pensar nele. Burra! 

Passei na frente do espelho e pude ver as enormes orelhas, acima da minha cabeça, balançando. O que me faltava era o capim! 

— O que vai fazer? — Eu andava de um lado a outro, e mamãe estava a um passo logo atrás de mim. 

— Aí Atende, atende! 

— Bel, vamos preparar um jantar! Isso! — Ela disse nervosa. Mamãe estava tão agitada, que parecia ser a namorada. 

O que eu faria? O relógio, parecia rolar três vezes mais rápido. Porque nem ele colaborava? Olhei para a minha mãe, negando com a cabeça, enquanto ela cuspia mais ideias loucas, enquanto eu prontamente recusava todas. 

— Atende... Hoshi! — Gritei.

 

Naquela noite, eu tinha pouco menos de duas horas para achar o presente perfeito e voar para a casa do Jeonghan. Na pressa e ansiedade, ainda me encontrava de moletom rosa choque, apenas com um jeans claro para disfarçar minha afobação. Carregava uma bolsa pequena de lado, munida de remédio para tudo, e a sorte contra minha maré. Tudo parecia ter fechado mais cedo, ou era impressão minha? E para me acompanhar nessa busca, tinha Seungkwan agarrado ao meu braço esquerdo, DK no direito e Hoshi, apontando para lojas de presentes que vendia lanterna de bolso com apito e raquete elétrica. Aquele era até um presente útil, sabendo que Jeonghan era da máfia, ele pudesse usar o apito para pedir ajuda em missão ou a raquete para algo que fosse valer a pena. Está, não eram de longe o presente mais indicado para um centésimo. Meu grande problema era: o que dar para alguém, que basicamente, tem tudo? 

Jeonghan não precisava de roupas. Seria horrível chegar com uma blusa social e ele dizer "Obrigada Mabel, vou pôr com as outras cem que minha mãe me deu". Eu quase não assistia Jeonghan andar com as mesmas roupas. O que ele faria com uma blusa barata, que meu trocado compraria. Ele também não precisava de eletrônicos - e eu nem tinha dinheiro suficiente para isso. Seria suicídio as minhas economias. 

Para completar tudo, a louca bem presa na jaula, havia se soltado e feito uma fusão de ideias com a parte apaixonada da minha mente. Está que ultimamente, havia tirado férias, naquela noite resolveu fazer campanha pró-amor. E elas definitivamente, não trabalhavam bem em equipe. 

Eu precisava de algo para ser feito com nós dois, o individual não rolaria. Não teria mais tempo para um passeio. A não ser que fosse uma viagem noturna... feita de ônibus. Total antirromântico. O que me fazia voltar para as quatro paredes de seu apartamento. 

Embora eu não soubesse cozinhar, poderia ser algo romântico para se fazer a dois. Isso! Eu apenas precisava dos ingredientes. Então eu picaria os legumes, enquanto ele me beijava os ombros e.... provavelmente eu acabaria cortando um dos dedos de Jeonghan, ou alguém acabaria no hospital. Baguncei meus cabelos. Precisava de uma ideia, que não envolvesse uma total tragédia, ou o corpo de bombeiros. Enquanto a Louca, anotava meu nome no meu próprio livro de ex namorados, a apaixonada fazia o belo favor de virar as páginas riscadas e riscar possibilidades que não dariam certo. Cinema. Jantar. Museu...tudo era tarde demais! 

— Ah! Não vai dar tempo. — Disse, enquanto era puxada por uma rua movimentada. 

— Claro que vai! Ainda temos alguns minutos e logo ali tem uma loja legal — Hoshi, falou animado. 

Algumas pessoas estavam aglomeradas na porta de uma loja rosa, parecia ainda não ter sido inaugurado, e pelo visto abriria naquele momento para uma festa. Eu gostaria de ter dado uma boa festa ao meu Hannie. Mas fui estúpida o suficiente, para investigar ele, ao invés de me preocupar com algo romântico. 

Olhei para o gramado ao lado, entendendo que eu já poderia abaixar e come-lo, quando meus olhos se encontraram ao nome acima da loja. Parei em um impacto rude, fazendo os meninos se queixarem de seus braços ao meu lado. Meu coração tremeu naquele estante. Os meninos olharam para a mesma loja, que tinha lingeries bonitas na vitrine e, pareceram perder o ar. Não! Eu não pensava exatamente nisso. 

Minha louca sorriu, ela estava contente. E quase presenciei, um abraço satisfeito na minha apaixonada. É, eu disse quase. Elas ainda seriam como fogo e gelo, ou o Sven tentando comer o nariz do Olaf. Sorri leve, pensando no começo, nela: 

— Sakura.

E então ali, eu estava, com muitas questões na cabeça parada na porta do prédio de Jeonghan. O cara, que tira toda minha sanidade e derrota todas as minhas partes, mais loucas e apaixonadas. O caminho até ali, foi três vezes mais rápido que o comum. A pista limpa colaborava, os meninos me fazendo gargalhar também e o taxista veloz, era o fator principal. 

— O que vai fazer? — Seok me perguntou, olhando para cima. 

— Bom, — sorri, tossindo enquanto abria a bolsa e retirava o xarope de lá. Virei na boca sem medir e me voltei para Seokmim. 

— Eu não tenho nada em mente, para dizer a verdade. Mas acho que ela, é minha maior ideia. 

Soonyoung sorriu para mim, fazendo um sinal positivo com os polegares. DK me entregou o vasinho, com a pequena planta, enquanto Hoshi abraçava os dois meninos de lado. Ele olhou para o prédio, depois para mim.

— Agora é com você Bel! 

— Obrigada por tudo, meninos. — Agradeci com um sorriso apertando aquela pequena planta no peito.

Quando botei meus pés no andar do apartamento dele, respirei tão fundo que meus pulmões quase saíram pelas minhas narinas. Havia passado aqueles dias com galhos, com ciúmes de um romance gay e de uma futura vida de bandida sofisticada. E agora, tudo que queria, era que ele entendesse meu presente, que também valia como um pedido de desculpas mudo, por esquecer nosso centésimo. Havia conseguido convencer o porteiro a subir comigo com a chave reserva, para que eu pudesse fazer uma surpresa. Ele concordou, depois de muita insistência.

— Ele sabe que a senhorita veio? 

— Ah, eu quero fazer uma surpresa, como havia dito — falei animada. 

— Acho que não estava nos planos do senhor Yoon. — Ele resmungou enquanto tentava pôr a chave na fechadura. 

— Planos? — Perguntei, e ele destrancou a porta. 

— Boa noite, senhorita — o velho porteiro saiu, e me deixou lá sozinha, com a porta destrancada. 

Planos? Coloquei a mão na maçaneta e não tive coragem de abrir. Algo entre o desespero e a angústia, começou a me tomar. E com o resto de coragem que eu tinha, abri a porta. 

O que era aquilo?  

Gritei o nome de Han, como uma exclamação, em surpresa mais alto do que eu esperava. À primeira vista eu não conseguia sequer respirar. Ali, naquela parede que tínhamos pintado juntos, a alguns dias de preto, agora não era mais assim tão preta. Estava inteiramente preenchida com um desenho. 

Palavras nos cantos incluindo, amor, força e meu nome, iam para o centro e começavam a perder forma, tornando-se folhas, misturada a flores pequenas, em um arco de árvores: Cerejeiras. Apertei o vaso nas mãos, olhando aquela pequena árvore e segurei as lágrimas. O centro do desenho havia um casal. Ali a menina de cabelos longos, era envolvida na cintura pelo garoto de cabelos acima do ombro. Era eu e ele, e nosso primeiro beijo. Meus olhos tornaram-se cachoeiras.

Antes de me recuperar da crise de choro, "Vejo uma porta abrir" começou a tocar e, eu sorri com lágrimas descendo dos meus olhos. 

Aquele enganador-traidor, que havia me passado para trás, tantas vezes na semana, pousou as mãos na minha cintura e o rosto no meu ombro, enquanto cantava o dueto. 

— Você completa os meus...

— Sanduíches! — Sorri em meio às lágrimas, e me virei para ele. Olhei para a cerejeira e depois para Jeonghan. 

— Ela é sua. 

Ele suspirou surpreso e pegou a árvore da minha mão. Eu queria ter dado com um sorriso, ou frase bonita. 

Só que depois de tudo aquilo planejado, eu desisti de qualquer frase pronta. Era nossa árvore, nosso sentimento e significado, que muitas pessoas não compreenderiam. Ela já dizia tudo por mim. Jeonghan, andou até o móvel de canto, perto da parede desenhada e deixou ela ali. E tudo pareceu se encaixar perfeitamente quando ele voltou para mim e me deu um beijo extraordinário. 

Naquela noite, eu esqueci totalmente, meu nome e sobrenome. É, eu estava 130% apaixonada, naquele jogador de cabelos longos. Jeonghan havia armado uma das boas para o meu lado e, isso só comprovava o quanto eu era maluquinha das ideias, por desconfiar de coisas absurdas, quando parecia óbvio. Mas tinha minhas razões, oras!  

Todas as programações esquisitas que meu namorado tinha, era para montar todo aquele cenário lindo. Pagar o condômino pela pintura não foi barato, e contratar o pintor deve ter custado a minha vida inteira - e o pós vida. Ele não era um traidor. Elsa-Pocahontas era sobrinha de Dona Margo e, tinha um Namorado, que no caso era o Olaf-Cheolie. Ele não era gay, mas afeiçoado a irritar a namorada usando Jeonghan. Que era sim 100% hetero, sem margem para erros. Dona Margo, sabia de tudo, porque Jeonghan precisava faltar alguns dias para preparar tudo e trabalhar. 

Seungcheol, ou Olaf, quem arrumava empregos para Jeonghan, de meio expediente como: cantar, garçom ou ajudante de cozinha - e algum outro que ele não me revelou, e eu não quis associar a trabalhos noturnos. 

A maleta era apenas um faqueiro especial, para uma noite com os maiores chefes da cidade. Sabe quando mencionei que meu amor, era puro orgulho macho alfa? Então, ele não usou um centavo da mãe para nada e, disse com todo o orgulho do mundo, "Eu me esforcei por você, Bel". Eu poderia pirar! 

Mas isso tudo, ah! Isso ele só me contou em detalhes, após dois dias que eu estava em sua casa. Porque naquela noite do centésimo, eu não tive tempo para dúvidas. Nem umazinha sequer, sobre quem era o que, naquela novela mexicana que eu arrumei. Minha louca finalmente me permitiu pensar, e antes que a apaixonada tomasse as rédeas, querendo ver mais uma rodada de Frozen agarrada nele, descobri que havia outra parte que eu não conhecia. A parte que queria Jeonghan de todas as formas e lados. E de preferência, sem toda aquela roupa arrumada. 

Era engraçado como no começo de tudo, eu havia me feito uma vítima, em um plano para me deixar feliz. Quer dizer, eu não era apenas uma rena, ou alguém que busca libertar a sua terra do inverno eterno. Eu era a personagem que mais detestei, no meu filme favorito. 

Naquela noite eu notei o quanto era ciumenta, e que precisava controlar aquela parte gritante. Enfim me toquei, com todas as certezas universais que era a vilã. Sem querer, eu me tornei a Elsa. Aquela ao qual eu sempre dizia que era uma espécie de Vilã inversa, e desejava que ela ficasse no quarto. Mas talvez eu pudesse passar muito tempo trancada no quarto, desde que Jeonghan estivesse comigo lá. 

E claro, não trocasse o padrão do celular.

 

 

(...)

— Bel! — Jeonghan, me chamou enquanto eu empurrava os dedos na areia. Nossa filha, a cerejeira, estava sendo acolhida pelo quintal da casa da família de Jeonghan, depois de um mês no vasinho.

— Sim — respondi, passando a mão na testa. Ele abaixou e me beijou, puxando minha mão e colocando uma coisinha ali. Abri devagar, me deparando com um anel brilhante. 

— O que isso significa? — Perguntei atônita, enquanto ele levantava com um sorriso.

— Tente descobrir! — Respondeu divertido, caminhando devagar para longe. 

E lá estava elas: A Apaixonada, suspirando pelo anel que marcava alguma coisa. A Sedutora, que queria se atracar no Jeonghan até ele dizer o que aquilo significava. E a Louca, vestida em seu velho traje de investigação, sorrindo. Mas a última delas, estava prontinha para abrir o Blank Space e começar esse novo jogo. 


Notas Finais


Se querem ver novas postagens me observem no spirt porque pretendo postar coisas novas.
Talvez tenha continuação de Mabel, e coisitas com bts.
Beijos da Pink


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