História Meu nome é memoria - Lauren

Povs lauren

  Estava a caminho da escola muito atrasada por sinal, eu moro sozinha e não tem quem me acordar, na verdade eu não moro sozinha eu moro com meu pai porem é a mesma coisa que nada; já que ele passa mais tempo na rua, na casa da vadia da namorada dele, no bar, e etc  do que em casa então basicamente moro sozinha, mesmo assim sou obrigada a ir para o colégio ou ele não me da dinheiro e viver sozinha sem dinheiro não tem muitas vantagens, e trabalhar e estudar ao mesmo tempo não faz muito meu tipo e não gosto de me concentrar em muitas coisas meu cérebro já é ocupado demais guardando lembranças que eu não consigo esquecer mesmo que eu queira; 

morri incontáveis vezes. Esqueço o numero exato. Minha memoria é uma coisa extraordinária, mas não é perfeita. Sou humana

As primeiras vidas são um tanto indistintas. O arco da alma segue o desenho de cada uma das vidas. Houve minha infância. Houve muitas infâncias. E mesmo na mais antiga parte da minha alma cheguei a maturidade muitas vezes. Hoje em dia, a cada infância que vivo, a lembrança vem mais depressa. Nos movimentamos. Olhamos com espanto o mundo a nossa volta lembramos.

        Digo ‘’nos’’ e me refiro a mim, a minha alma, minhas personalidades minhas muitas vidas  

Mas enfim nunca tive filhos, nunca envelheci. Não sei a razão. Vi beleza em coisas incontáveis, mas em nenhuma dessas vidas eu encontrei o amor talvez seja isso a minha meta encontrar o amor porem com essa personalidade bem merda que eu adquiri a cada vida passada e amores mal resolvidos acho muito difícil, para não dizer que eu nunca me apaixonei, eu já tive uma paixão o nome dela era Camila, sim uma garota a muito muito tempo atrás onde se apaixonar por uma garota não era nada ‘’normal’’ hoje em dia ainda não é, Camila foi meu único amor em toda minha vidas mas como eu havia dito  se apaixonar por uma garota era um erro, eu não me importava eu apenas queria, mas ela já via de outra forma, mas quase nunca resistia ao meus toques eu via a cada toque os pelos do braço dela se arrepiava mas ela sumiu conforme as coisas foi ficando intensas, ela não quis lutar por mim e não tive a chance de perguntar e muito menos de me declarar, morri, nasci, morri incontáveis vezes sempre com a esperança de encontra-la.

Cheguei no colégio muito atrasada as vezes fico refletindo comigo mesma e acabo andando devagar demais, porem eu tinha que correr ou eu não chegaria a tempo e se eu faltasse no primeiro dia meu pai não deixaria dinheiro e eu já tinha uma festa pra ir de noite com Ally dinah e normani minhas vizinhas, chegando no corredor tinha uma menina parada na escada e eu não parei continuei correndo ate esbarrei nela mas não perdi o ritmo ate achei divertido pareceu aquelas coisas de filme mas eu não parei para ajudar ela ou coisa do tipo chegando na sala havia 3 lugares me sentei em qual estava mais fácil sem ao menos pedir licença.