O que ele quer dizer com "Adeus"?!
Se afastou de mim com um sorriso triste no rosto.
- Eu vou voltar para casa.
Oi?!
- Você achou?! - Berrou Ezarel e Nevra apenas assentiu um sim com a cabeça. Eu não estava entendendo nada... - Valkyon, se despeça do seu namoradinho, o Nevra achou!
- É o quê?! - Ele gritou de longe e olhou para Lysandre, que estava confuso.
O que tá acontecendo aqui?
Puxei Nevra pra um lugar tranquilo, e quando chegamos, eu comecei a gritar com ele.
- O que está acontecendo?! Como assim você vai voltar pra casa? Você não mora aqui? - Eu estava cheia de perguntas para fazer, e ele não respondeu nenhuma, apenas ficou calado. - Me responda!
- Eu vou voltar para Eldarya, Mary. - Ele disse, simplista.
- E- eldarya? O que é isso? - Eu estava entrando em desespero. Não é possível que logo quando eu penso que achei alguém que possa me amar, esse alguém vai embora...
- É complicado de explicar... - Ele olhou para os próprios pés e suspirou alto - Eu não vim daqui, Mary.
- Como assim?
- Eu estava em uma missão com Ezarel e Valkyon, quando encontramos um círculo de cogumelos e decidimos estudá-lo, o que resultou na nossa chegada ao seu mundo. Foi isso. E agora, eu encontrei outro círculo, e podemos voltar para casa agora.
Meus olhos começaram a arder, e eu pude sentir lágrimas rolando pelo meu rosto. O semblante dele mudou na hora, de triste para preocupado, e ele se aproximou de mim.
- Não chore, por favor... - Ele pediu, limpando minhas lágrimas, e me dando um beijo na testa. - Eu preciso falar com os meninos. - Se afastou e foi até Ezarel e Valkyon, me deixando ali, chorando feito uma boba. Alexy e Rosalya vieram me socorrer, mas eu não disse nada, apenas fitava Nevra e os outros dois discutindo sobre algo.
Depois de alguns dias, Nevra veio até a praia ao meu encontro. Nesses dias não trocamos uma palavra se quer... Me senti vazia todos esses dias.
- Por que veio até aqui? - Eu pergunto, alisando meu cabelo com as mãos, enquanto ainda estava na superfície.
- Vim te fazer um convite. - Ele se sentou na areia e olhou intensamente para mim. Eu pudia sentir a tensão em seus olhos.
- Para?
Ele suspirou.
- Para vir conosco para... Para Eldarya. - Ele disse e eu fiz um belo "O" com a minha boca.
- Está falando sério?
- Sim. - Sorriu ele.
E agora? Devo aceitar? Mas e meus amigos... Minha família... Eu...
Pensei numa resposta, e falei direta e reta para ele.
- Você não vai embora.
- O quê? - Ele ficou surpreso.
- Não vai, não antes de fazer todos se esquecerem de mim, para que eu possa viver bem em Eldarya.
E ele sorriu. Seu sorriso era lindo.
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