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História Meu Odiado Professor - Descobrindo Uma Amizade


Escrita por: Mahrih_Motin

Notas do Autor


Aqui está mais um capítulo. Espero que gostem.

Capítulo 7 - Descobrindo Uma Amizade


A semana passou rápido e cada vez mais eu me aproximava do Gabriel, hoje já era sexta e só de pensar em ficar dois dias sem ver minhas amigas eu ficava triste. Ainda não entendia o motivo do professor Tiago ter me olhado daquele jeito, sinto meus olhos marejarem cada vez que eu lembro.

Quando eu estava saindo para ir para a escola meu pai me chamou.

– Filha, hoje um amigo meu vem jantar aqui.

– Tudo bem pai. Posso chamar umas amigas?

– Claro filha.

Dei um abraço nele e fui para a escola. Cheguei e minhas amigas já me esperavam, ficamos conversando até o sinal tocar, quando entrei na sala fui recebida pelo Gabriel com um abraço. Nos sentamos em nossos lugares e continuamos a conversar.

As aulas passaram rápido e logo era hora do intervalo. Gabriel como sempre estava com um braço no meu ombro, uma mania que ele tinha desde o primeiro dia. Estávamos conversando até que senti que alguém me olhava virei para ver quem era e me deparei com o professor Tiago me olhando, desviei o olhar rapidamente com medo de receber outro olhar de ódio.

O sinal tocou e voltamos para a sala, fiquei o resto das aulas pensativa. Não sabia o porque dele me odiar tanto. Quando o sinal tocou eu percebi que ainda não tinha convidado meus amigos para jantar lá em casa hoje.

– Gente vocês estão convidados para jantar lá em casa hoje.

Todos aceitaram o convite, então me despedi deles e fui embora. Cheguei em casa e fui ajudar minha mãe. Depois fui tomar banho e me arrumar. Umas 7 horas meus pais me chamaram para conhecer o amigo deles.

Quase tive um infarto quando vi quem era. O professor Tiago estava sentado no sofá olhando para mim como se não fosse nada de mais ele ser amigo dos meus pais. Se fosse qualquer outro professor estava ótimo, mas não, tinha que ser justo aquele que me odeia. Odeio isso, mas tenho que admitir que ele estava muito bonito. Ele estava camisa preta que evidenciava os músculos que ele tinha, uma calça jeans escura e tênis cinza.

Mas como sou educada o cumprimentei mesmo ele não gostando de mim. Uns 10 minutos depois eu amigos chegaram, eu os puxei para o canto oposto de onde estavam meus pais e o professor Tiago. Ficamos conversando animadamente até a hora do jantar, o Gabriel estava diferente parecia estar flertando comigo, mas deve ser coisa da minha cabeça afinal somos só amigos. Jantamos todos juntos e comemos o delicioso mousse de chocolate que minha mãe fez. Ajudei minha mãe com a louça e depois fui conversar com meus amigos.

Mais ou menos 1 hora depois a Melissa, Amanda, Renata e Manu se despediram dei um forte abraço em cada uma delas e elas foram embora. Logo depois o Gabriel disse que tinha que ir quando fui abraçar ele, ele me deu um beijo no rosto mais precisamente bem perto da minha boca. Fiquei desnorteado com isso, não sei o que o Gabriel quis dizer com isso, afinal ele nunca demonstrou estar gostando de mim.

Fui até onde meus pais estavam e fiquei ouvindo eles conversarem, até que meu pai recebe uma ligação e chama minha mãe todo preocupado.

– Filha temos que ir pro hospital agora, minha tia passou mal e alguém tem que ir ficar com ela.

– Podem ir pai eu fico bem sozinha.

– Nada disso. Tiago você poderia passar a noite aqui?

– Claro, podem ir sem se preocupar.

Me desesperei quando ouvi isso ia protestar, mas meus pais já estavam saindo. Olhei para ele com raiva e fui para o meu quarto, para o meu desespero ele me seguiu. Continuei deitada fingindo que ele não estava ali, mas podia sentir seu olhar em mim.

– Você vai ter que me aturar por hoje é melhor se acostumar.

Continuei parada engolindo a vontade de olhar para ele, ele soltou um longo suspiro e veio se sentar ao meu lado.

 – Deve ter acontecido algo muito grave para você ficar calada. O que foi?

Não consegui me conter e falei ríspida, deixando transparecer a minha mágoa mesmo não querendo.

– O que foi? Ou quem foi? Quer saber pode ir embora eu sei o quanto você queria não estar aqui ou melhor perto de mim.

Levantei da cama o deixando surpreso e sai correndo, mas quando eu estava descendo as escadas tropecei e iria cair se o professor não tivesse me segurado.

– O que você quis dizer com aquilo? – Ele perguntou me virando de modo que eu ficasse de frente para ele.

– Você deve saber melhor do que ninguém. – Respondi me debatendo para que ele me soltasse.

O que só fez com que ele me segurasse com mais firmeza, acabei me rendendo e parei de me debater.

– Por que você me odeia tanto? – Perguntei numa voz que eu esperava que soasse indiferente, mas deixei transparecer mais mágoa do que gostaria.

Ele me olhou confuso, mas deve ter lembrado do que tinha acontecido porque de repente me abraçou com força.

– Eu não te odeio, não conseguiria te odiar, fiquei com raiva das suas brincadeiras, mas ódio? Ódio eu não tenho de você, aquele dia... Simplesmente não era para você.

Nunca me senti tão aliviada, retribui o abraço na mesma hora e não sei por que, mas meu coração bateu mais forte. Ele me soltou, mas me senti tão feliz.

– Certo, que tal a gente ir assistir algum filme?

– Tudo bem. Os filmes estão na estante pode escolher, eu vou fazer pipoca.

Quando eu voltei com a pipoca ele já tinha escolhido o filme e estava sentado no sofá, me sentei ao lado dele. Olhei para ver o filme que ele tinha colocado e tremi ao perceber que era de terror, odeio filmes de terror.

– Olha sei que sou seu professor, mas mesmo assim podemos ser amigos, o que você acha?

– Acho ótimo. - Respondi sorrindo.

Ele retribuiu o sorriso e voltamos ao filme, no começo estava tudo bem, mas depois de algum tempo ficou realmente assustado.

– Está tudo bem?

– Claro professor.

– Não estamos na escola, pode me chamar de Tiago.

– Certo Tiago.

Fiquei impressionada ele parecia ser tão mal-humorado, mas acabou se mostrando uma pessoa engraçada e gentil. O filme estava cada vez mais assustador e eu não estava mais conseguindo esconder o medo. O Tiago percebendo isso deu risada e passou o braço pelos meus ombros me puxando para perto dele.

Confesso que gostei da proximidade, toda vez que acontecia alguma cena assustadora eu inconscientemente escondia meu rosto no peito dele e ele ria. Quando o filme acabou fomos nos arrumar para dormir. Estava subindo para o quarto quando meu pai me ligou dizendo que só voltaria amanhã de tarde, me despedi dele e fui perguntar aonde ele queria dormir.

– O quarto de hospedes é por aqui.

Fui andando enquanto ele me seguia, mostrei o quarto todo para ele e me despedi.

– Tenha uma boa noite e durma bem. Qualquer coisa é só chamar.

– Durma bem também.

Fui para o meu quarto tentar dormir, o que parecia impossível com tantas emoções conflitantes e com tudo o que tinha acontecido para pensar, mas em determinado momento dormi pensando no que eu estava sentindo pelo meu professor.   

 

 

 

 

 


Notas Finais


Obrigado por lerem, continuem comentando, fazendo críticas, dando ideias e até a próxima.


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