«~Lysandre pov: on~»
Eu acordei no sofá, estava dolorido em certos lugares do meu corpo, mas estava bem.
M- Olha gente! Ele acordou! - Ela disse se aproximando.
L- Ai meu Deus, por favor, não me mata! – Eu disse me protegendo atrás de umas almofadas.
S- Calma Lys-onii-san! Ela não é malvada! – Ela disse segurando a mão na Milly.
L- Como ela não é malvada! Você não viu o quê ela fez com o Nath! Falando nisso cadê o Nath e o Cassy? – Eu perguntei olhando em volta.
M- Eu... Fiz algo de errado com o... Nathaniel? – Ela perguntou com uma expressão de preocupação.
L- Não! Claro que não, você só ficou roçando encima dele! – Eu disse sarcástico.
M- E-eu fiquei?! Que vergonha... A outra só me mete em confusão... Desculpa-me. – Ela disse se curvando.
L- Não é pra mim que você deve pedir desculpa, é para o Nath. – Eu disse cruzando os braços.
S- Quase esqueci! Nath-onii-san! Onii-san! Voltem aqui! Vocês ainda não me explicaram de onde vem os bebês! – Ela gritou para... A estante de livros? Ela ficou maluca?
L- Selena... Você esta se sentindo bem? – Eu perguntei enquanto ela chutava a parte das portas da estante de livros, quando eu ouço gritos vindos da estante.
N- Castiel tira a mão do meu abdômen! Chega pra lá! – Ouvi a voz do Nathaniel.
C- Chega você pra lá! E tira a mão da minha bunda! – Eu ouvi o Castiel agora. – Uai! – Ouvi um barulho alto vindo da porta. – Nathaniel sai de cima! – Ouvi ele gritando, todos que estavam na sala estavam sentados no sofá ouvindo a briga, até a Selena tinha cansado e foi sentar pra ouvir a briga, pelo que eu entendi eles foram se esconder da Selena e trancaram a porta por dentro, então ta né.
N- Eu tô tentando! Ta escuro e apertado aqui! Não da pra enxergar! – Ele disse.
C- Ei! Não se apoie no meu rosto pra levantar! – Ele gritou irritado.
N- Cara você ta puxando a minha camisa! Para, eu vou cair de novo encima de você! – Ele disse e um barulho se ouviu. – Ok eu conto pra Selena! Só me deixa achar a chave e... – Silencio. – Eu... Perdi a chave... – Fudeu.
C-... Por favor, diz que você esta de zueira. – ouvimos o Castiel serio.
N- Eu não tô de zueira, ta escuro pra caralho e eu não estou vendo nada, eu perdi a chave... – Silencio de novo.
C- Puta-Que-Pariu... – Ele disse serio, e ouvimos outro barulho seguido de um grito. – Eu não acredito! – Ele gritou.
N- Sai de cima! Eu não fiz de proposito! – Ouvimos o Nathaniel dizer. – Me larga Castiel eu já disse que não foi de proposito! – O ouvimos dizer com dificuldade.
C- Seu bastardo! Só podia ser você! – Ele disse, parecia que eles estavam brigando lá dentro, a estante não parava de mexer de um lado para o outro. – Eu vou arrancar os seus rins! – Ele disse e se ouviu um gemido de dor.
N- E-esse não é o meu rim... – Eita porra!
C- Espera o quê... – Ele disse confuso.
N- Esta doendo, me larga, por favor... – Ele disse serio. – Castiel, sai de cima e me larga... – Ele disse de novo.
C- Quer dizer que... Ops foi mal, espera vou tentar sair de cima. - Ele disse. – Ai! – Ele provavelmente bateu a cabeça.
N- Nossa Castiel melhorou muito a situação! – Ele disse sarcástico. – Agora você esta sentado encima de mim! Realmente muitíssimo obrigado! – Ele gritou.
C- Desculpa! Você acha que eu estou confortável assim?! Eu me sinto muito pior que você! – Ele gritou também. – Acho que achei a chave! Atrás de você! Se eu me esticar talvez consiga pegar! – Eu o ouvi dizendo, já chega esta ficando muito constrangedor, peguei a Hanna e a Rafa no colo, chamei a Selena e a Milly e subimos as escadas.
«~Castiel pov: on~»
Eu estava quase conseguindo pegar a porcaria da chave, a liberdade estava próxima, mas é claro que a alergia a poeira do Nathaniel tinha que fazer a sua aparição.
N- A-a-atchim! – Ele espirou fazendo seu corpo todo se contorcer.
C- E-espera! Não se mexa! E-eu vou cair! - Eu disse me segurando em sua camisa. – Nathaniel! Para! – Eu não estava só com medo de cair, eu também estava desconfortável daquele jeito.
N- Desculpa, poeira não é muito que bem vindo, conseguiu pegar a chave? – Ele perguntou.
C- Não deu, vou tentar de novo, não se mexa! – Eu disse me esticando.
N- Ok eu não me mexo. – Ele disse, ele ficou quieto e eu me estiquei tentando pegar a chave.
C– Desse jeito eu vou cair, espera. – Eu me apoiei no abdômen dele e tentei pegar a chave.
N- Espera! Eu sinto cócegas ai! – Ele começou a se mexer de novo, putzgrila viu!
C- Nath! Você ta fazendo de proposito! – Eu disse travando minhas pernas na cintura dele e largando o abdômen do mesmo. – Você acha que isso é uma brincadeira de touro mecânico?! – Disse serio.
N- Desculpa! Só pega logo essa chave! – Ele disse, eu me estendi pra pegar a chave apalpando o chão, só que dessa vez eu que fiz burrada e acabei escorregando. – Ai Castiel! Você não acabou de dizer que não era uma brincadeira! – Ele disse.
C- Espera, acho que eu vou conseguir pegar, fica quieto. – Eu fui me arrastando por cima dele até que eu senti a chave em minhas mãos. – Achei! – Eu gritei levantado sem me lembrar que o lugar onde estávamos era minúsculo! Ou seja, eu bati a cabeça e perdi a chave de novo. – Perdi! – Eu gritei com raiva.
N- Aff Castiel! É o seguinte sai de cima de mim de ré! Assim você não bate a cabeça. – Ele disse e eu obedeci. – Pronto, agora vamos procurar a chave. – Ele disse e começamos a procurar, esta muito quente, eu quero muito sair daqui, eu senti um peso encima de mim de repente.
C- Nathaniel, da pra você sair de cima de mim, eu já estou com calor o suficiente. – Eu disse calmo.
N- Perdão, esta escuro e não vejo nada... Caralho! – Ele escorrega e cai encima de mim. – Droga! Castiel espera... Acho que estou sentindo a chave! – Ele gritou.
C- Sério! – Ele estava jogado encima de mim apertando meu abdômen.
N- É sim! É metálico e frio, espera não se mexa. – Ele começou a procurar algo que estava embaixo de mim.
C- Nathaniel! Você espera! Deixa que eu pego. – Eu estava envergonhado com a situação.
N- Eu estou quase pegando... – Eu senti algo frio entrando na minha calça.
C- Não, não, não! Por que essas coisas só acontecem comigo! – Eu senti uma mão entrando na minha calça logo em seguida. – Nathaniel, você não vai fazer isso... – Eu disse serio.
N- Eu quero muito sair daqui, aguenta cara, eu só vou pegar a chave. – Ele procurava a chave dentro da minha calça, eu me sentia desconfortável mais uma vez.
C- Deixa que eu pego! – Eu disse me sacudindo.
N- Você é muito lerdo! Fica quieto que eu só quero pegar a chave! – Ele disse me prendendo em seus braços.
C- Não! Me larga! – Estava muito quente e o fato dele estar me agarrando não melhora nada.
N- Aff como você é irritante. – Ele começou a mover a mão que estava dentro da minha calça procurando a chave, quando senti meu membro ser tocado.
C- N-não é a chave! Por isso que eu disse pra você me deixar pegar! Droga! – Eu disse com raiva e vergonha.
N- Esta escuro! Ia dar no mesmo! Agora cala a boca e me deixa procura! – Ele me virou de costas para o chão e segurou os meus pulsos encima da cabeça com uma das mãos. – Eu não estou enxergando nada então se você se mexer vai ser pior! – Ele começou a apalpar na altura do meu abdômen. – Droga, como eu vou achar a sua calça agora. – Ele reclamou, ok ele tinha razão quanto mais rápido isso acabasse melhor seria para os dois.
C- P-pra baixo. – Eu disse guiando ele e o mesmo obedeceu. – Mais pra baixo... Um pouquinho mais... P-pronto! – Estava realmente muito calor, minhas roupas estão se colando ao corpo.
N- Ainda bem que resolveu colaborar... Mas agora você vai ter que se segurar porque eu não tenho paciência. – Ele disse enfiando a mão na minha calça, eu sentia a mão dele se movimentando dentro da mesma.
C- Nathaniel... M-mais devagar... – Eu arfava por causa de espaço apertado em que me encontrava. – E larga os meus pulsos... D-desse jeito parece que estou sendo obrigado a passar por isso... Apesar de tudo ainda tenho a minha dignidade! – Eu disse com dificuldade.
N- Disse o cara que esta gemendo igualzinho a uma menina. – Ele disse rindo um pouco.
C- N-não estou! Seu chato! – Eu disse zangado.
N- Sério? Você “n-não” esta? – Ele perguntou sarcástico gaguejando o “não” para me imitar.
C- Você é cruel! – Eu disse desejando poder dar um soco na cara dele. – Quando meus olhos se acostumarem com o escuro eu juro que vou te bater! – Disse me debatendo.
N- Sim, sim, você vai acabar com a minha raça. – Ele disse procurando mais fundo na minha calça.
C- Desiste... Deve ter caído em algum lugar do chão. – Eu disse assustado.
N- Realmente não deve estar na sua calça... Eu não acredito que vou fazer isso. –Ele me largou e se afastou. – Castiel vem cá que você precisa saber de uma coisa. – Pelo tamanho do local eu deduzi que ele estava encostado na parede do armário.
C- O quê? – Perguntei me aproximando dele desconfiado e hesitante, mas ao mesmo tempo curioso, mas era uma armadilha! Ele me agarrou e me colocou sentado entre suas pernas de costas para o mesmo, com um dos braços ele prendeu meus braços contra si, e com o outro braço enfiou a não na minha calça. – Que inferno você ta fazendo?! – Eu perguntei histérico. – Me larga! – Disse me debatendo.
N- Será que... – Ele coloca a mão dentro... Da minha cueca! Espera o quê?! O Nathaniel também?! Meu Deus me ajuda! – Vai que caiu aqui dentro... – Ele começou a vasculhar.
C- Hein?! E-espera não! A-ah-! – Ele põe a mão que estava antes me impedindo de fugir na minha boca e apertou o meu membro para eu não me mover com o susto.
N- Shiiu. – Ele fez assinalando para eu ficar em silencio. – Eles ainda estão lá fora... É o seguinte Castiel, eu vou te saltar e você não vai sair correndo... Eu só quero achar essa chave e rapar o pé desse local apertado, depois fingimos que isso nunca aconteceu ok? – Ele perguntou, é claro que eu não ia colaborar! Eu tentei usar o velho truque infantil de babar na mão do outro, só que não deu muito certo. – Sério? Que maturidade. – Ele enfiou a mão na minha boca e me impediu de falar, a saliva começava a se acumular e o ar a desaparecer, ele tira a mão da minha boca, ela estava coberta de saliva. – Então vamos fazer assim, você deixa eu pegar essa maldita chave... – Ele voltou a colocar a mão na minha boca. – E você sai daqui andando. – Ele sussurrou no meu ouvido e eu entendi o que ele quis dizer, eu apenas concordei com a cabeça. – Eu não estou vendo nada e você sabe disso, preciso de palavra e não de gestos. – Ele disse, mas como eu ia falar se os dedos dele estavam na minha boca!
C- H-hum... – Eu gemi na esperança dele tirar a mão da minha boca.
N- Ops... Esqueci... – Ele tirou a mão da minha boca devagar, eu senti a saliva escorregar da minha bochecha até o meu pescoço. – E então... – Ele perguntou.
C- S-sim, a-agora me larga. – Eu disse e ele parrou de me apertar.
N- Ok, agora não se mexa. – Ele começou a procurar dentro da minha cueca, eu não movia um musculo sequer.
C- Ah... – Eu deixava um gemido ou outro escapar, eu realmente nasci pra ser hetero.
N- Realmente, esta difícil de achar essa chave. – Ele disse procurando mais fundo. (N/A: Moça você ta bem? Seu nariz ta sangrando... AI MEU DEUS ELA TA TENDO UM NOSEBLEED!).
«~Narradora pov: on~»
Nathaniel procurava pela chave sem conseguir acha-la, enquanto Castiel... Bem, o Castiel... Estava experimentando o quê era ser uke pela segunda vez, e pelo que parecia ele não estava apreciando.
C- Nathaniel desiste... V-você não vai encontrar ela ai. – Disse o ruivo que mal conseguia falar direito.
N- Eu sou teimoso, tenho certeza que ela caiu aqui... Achei? – O loiro disse desconfiado.
C- Pela milésima vez isso-não-é a chave! – O ruivo disse zangado. – Nathaniel... Acho que meus olhos estão se acostumando com o escuro... Eu posso pegar a chave. – Mentiu para Nathaniel.
N- Você esta por acaso tentando me enganar? – Perguntou apertando o membro do outro propositalmente. – Brincar com fogo não é legal, meu humor não esta dos melhores e eu estou morrendo de calor. – Ele coloca novamente os dedos na boca do Castiel. – Tem certeza que esta em condições de mentir pra mim? – Sussurrou em seu ouvido brincando com a língua do ruivo. – Eu sou péssimo em mentir, mas posso identificar uma mentira de longe, e eu odeio mentiras. – O ruivo gelo ao ouvir isso.
C- Hum... P-pervertido! – Ele disse com dificuldade.
N- Fazer o quê, o calor mexe com a cabeça das pessoas. – Disse tirando os dedos da boca do ruivo, que respirou pesadamente, as camisas de ambos se colavam uma na outra. – Mas e agora... O quê eu faço com essa quantidade estupenda de saliva... Seria desperdício simplesmente limpar a mão... Talvez se... – O loiro joga o ruivo no chão e imobilizando o mesmo se colocando por cima.
C- Por favor, não faça o quê eu estou pensando que você vai fazer. – Disse o ruivo assustado.
N- E o quê você pensa que eu vou fazer? – Perguntou rindo um pouco.
C- Com certeza nada que preste! Como você conseguiu me imobilizar se esta escuro! – Gritou tentando se saltar.
N- Ou eu sou um ninja... (N/A: - Eu sabia! Ele sempre gasta os meus PA’s!) Ou os meus olhos se acostumaram com o escuro. – Disse fazendo Castiel se assustar. – Me da logo essa chave. – Ele disse em um tom sério.
C- Você acha m-mesmo que eu estou escondendo a chave?! E-eu quero sair daqui tanto quanto você! – Gritou estressado.
N- Eu já disse pra falar baixo, sua voz parece a de uma menina que esta sendo fodida, é irritante. – Ele disse apertando a parte da frente do corpo do outro contra o chão. – Acho que esse calor esta me fazendo passar um pouco dos limites. – Disse ofegante.
C- U-um pouco? Nem percebi... – Disse dando um longo suspiro. – Esta muito quente. – Disse também ofegante. – Será que poderia me saltar e meio que chegar pra lá? – Disse.
N- Esta bem, agora vou procurar a chave ou eu vou derreter aqui. – Ele largou o ruivo e começou a tatear o chão. – Não acho nada. – Disse desapontado. – Não vejo nada no chão também. – Ele disse frustrado.
C- Onde esta essa maldita chave... Arght! Ta muito quente! – Disse tirando a camisa e jogando acidentalmente no loiro.
N- Que nojo, não joga sua camisa cheia de suor na minha cara seu pirata ruivo de araque! – Disse tacando ela de volta na cara do ruivo.
C- Desculpa... É que esta tão q-quente. – Disse arfando.
N- Ficar repetindo não ajuda em nada! – Ele também tira a camisa.
C- Então ache alguma coisa ou vamos morrer aqui! – Disse já agoniado. – Eu estou a dois dedos de tirar a calça! – Disse o ruivo.
N- Por favor, não tire a sua calça, eu vou dar um jeito. – Ele procura em volta e acha um clipe bem pequeno jogado no canto da parede do armário. – Do seu lado tem um clipe... Você consegue abrir a porta no estilo espião? – Perguntou esperançoso.
C-Provavelmente sim... Meus olhos estão se acostumando melhor com o escuro. – Castiel pegou o clipe desentortou o mesmo e foi engatinhando até a portinha, ele começou a tentar abrir a porta.
N- Não fica de quatro assim, é extremamente desconfortável. – Disse imaginando que poderia aproveitar essa situação para se vingar de todas as vezes que o ruivo o fez passar vergonha, como quando ele tirou a camisa dele na sala de aula.
C- Por quê? Aff você é estranho. – Disse se concentrando na porta.
N- Eu te avisei... – Nathaniel se posicionou rapidamente atrás de Castiel segurando a cintura do mesmo que com o susto largou o clipe no chão para poder se apoiar nas duas mãos.
C- Nathaniel?... Pode me dizer o quê esta fazendo. – Disse sério.
N- Não tô afim... – Disse para perturbar o ruivo.
C- Ok eu vou falar só uma vez... – Disse calmo. – Pode sair dai? – Perguntou tranquilamente.
N- Não. – Respondeu também tranquilo.
C- Posso saber o por quê? – Disse tentando não sair na mão com o loiro.
N- Porque eu quero me vingar. – Disse tranquilo.
C- Você anda saindo muito com o Lysandre. – Disse sarcástico. – E então vai fazer o quê? Cócegas? – Perguntou cinicamente.
N- Acho que vai ser coisa pior do que isso. – Disse sorrindo maliciosamente.
Nathaniel abaixa as calças e a cueca de Castiel que se surpreende.
C- Espera! Eu achei que você estava brincando! – Disse realmente assustado agora.
N- Eu nunca disse que estava brincando. – Disse sarcástico. – Nossa, parece ser apertado... O quê eu posso usar... Já sei! – Ele coloca novamente os dedos na boca de Castiel que dessa vez os morde sem hesitar. – Uau, sua mordida é forte, deve estar realmente desesperado. – Disse e Castiel se assusta por ele não estar sentindo dor. – A Ambre sempre foi mimada, sou acostumado a levar algumas mordidas de vez em quanto. – Disse rindo e tirando os dedos da boca do Castiel. – Bem... Vamos ver, um ou dois dedos... É uma vingança vamos dois de vez. – Ele disse colocando dois dedos dentro de Castiel devagar.
C- A-argh! N-Nathaniel! Hum! – Gemeu com lagrimas nos olhos.
N- Sim? – Perguntou sarcasticamente.
C- P-pare... Por favor... H-hurg! Por favor... – Gemia tentando falar.
N- Desculpe, mas acho que isso não será possível. – Disse colocando mais fundo até chegar ao limite. – A partir daqui não consigo ir mais longe. – Disse mexendo um pouco os dedos dentro de Castiel.
C- A-ai... N-não mexa os dedos... Vai doer ainda mais... – Disse arfando.
N- Foi mal, vou ter que fazer mesmo assim. – Disse indo pra trás e pra frente com os dedos.
C- Argh! Hum... C-chega... Hurgh! Espera! – Nathaniel acelera os movimentos. – N-Nath já deu... Não consigo r-respirar... – Disse enquanto seu corpo ia para frente e para trás. – Na-Nath! – Disse chorando.
N- Exatamente, chame meu nome pedindo por perdão pelas coisas que já me fez passar. – Disse sorrindo diabolicamente, de repente Castiel repousa a sua cabeça no chão cobrindo a boca com as duas mãos. – Hm? – Ele diz confuso, depois de alguns segundos ele percebeu o motivo do outro se calar de repente, ele ouviu a voz de três pessoas, duas ele não reconhecia parecia que era apenas duas criadas, já a outra era a de Sebastian.
Sebastian- Droga, por que eles me chamaram tão de repente? E outra não tem ninguém aqui! Tiraram-me de coisas importantes dizendo que o Lysandre se machucou pra isso! Quando eu achar o Castiel ele vai desejar nunca ter nascido! – Ele já desejava isso nesse momento.
N- Interessante... – Sussurrou para si mesmo e começou a fazer um movimento de tesoura com os dedos.
C- Hum...! – Ele se assusta saltando um gemido abafado.
N- Vamos mais alto, quero muito ver a reação deles com essa cena. – Disse enquanto via o ruivo morder os próprios dedos.
C- Hum... T-tsk... – Ele gemeu estalando a língua com raiva, as vozes foram se distanciando, quando elas sumiram por completo o ruivo tirou a mão da frente da boca e começou a tossir muito. - *Cof cof* N-N-Nathaniel *Cof cof* P-pare! *Cof cof* - Disse com falta de ar.
N- *Credo... Acho que eu REALMENTE extrapolei agora, mas eu não posso simplesmente parar agora.* - Pensou o loiro. - *Droga... Que difícil* - Pensou enquanto o Castiel tinha uma crise, o ruivo colocou agora a testa contra o chão tapando novamente a boca enquanto mantinha os olhos bem abertos e trêmulos com lagrimas que pingavam no chão em um ritmo lento. - *O que diabos eu estou fazendo...* - Ele pensou na situação em que se encontrava, provavelmente diriam que ele atacou Castiel, e com razão! O estado do ruivo estava deplorável! Só faltava ele...
C- M-me desculpe... A-argh! – Gemeu o ruivo com lagrimas rolando de seus olhos.
N- *Agora não falta nada* - Pensou ao sentir gotas do liquido branco cair sobre o joelho da sua calça, ele tirou os dedos lentamente e saiu de trás do ruivo que repousou seu corpo inteiro no chão ofegante sem falar nada, o loiro se encostou à parede e pensou no que acabou de fazer, o calor avia realmente mexido com sua cabeça a tal ponto? Mas também não era culpa dele se Castiel era tão fraco no sexo (Castiel: - Isso não é verdade!).
C- M-mentiroso... – Disse Castiel ofegante. – V-você é apenas um mentiroso, d-disse que se eu colaborasse n-não faria nada comigo... Agora veja o meu e-estado... Acha mesmo que estou em condição de a-andar? – Disse sem olhar na cara do loiro, aquelas palavras o tinham acertado em cheio, ele ser o mentiroso o fazia se sentir mal. – Eu nem s-sei porque ainda estou falando com você... Serio quantos banhos vou t-ter que tomar s-só hoje? – A ultima frase fazia com que o loiro entendesse que o ruivo não estava tão irritado com ele, o loiro observou Castiel levantar a calça com dor e dificuldade. – Se não falar o que acabou de acontecer aqui eu juro não te matar, eu sei que você não faria uma coisa dessas, vamos dizer que foi o calor que deixou a sua mente perturbada e pervertida. – Disse o ruivo e ele simplesmente concordou. – Só mais uma coisa! – Gritou assustando o loirinho que se sentia mais aliviado pelo amigo não odiar ele. – Você precisa me ajudar a levantar... Eu... Meio que não consigo andar direito... – Disse um pouco ruborizando.
N- Tudo bem, porem ainda não sabemos como abrir a porta. – Ele disse e Castiel sorriu assim assustando o loiro.
C- Arrombe. – Ele disse sorridente e o loiro o olhou como se ele fosse louco. – Você me ouviu bem! Arrombe a porta! Vai ser muito legal. – Ele disse de um jeito que nem parecia que acabara de ser violado.
N- Depois não me culpe... – Disse se posicionando ao lado de Castiel com os pés em direção a porta, ele desferiu dois fortes chutes e a porta cedeu. – Porque não fiz isso antes... – Se perguntou saindo do local apertado e quente.
C- Na-Nathaniel... Socorro... – Ele disse estendendo os braços como uma criança que queria ser carregada.
N-... Eu não vou te carregar... Você é maior que eu. – Ele disse olhando para o ruivo.
C- Nath! Por favor! – Ele disse e Nathaniel o carregou por pena.
CONTINUA...
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