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História Meu Paizinho, Naraku - Horas contadas para o fim do encantamento


Escrita por: Okaasan

Notas do Autor


Oi, pessoal. Mais um capítulo! \o/

Agradeço de coração a quem não tem desistido dessa fic. Ela é o meu xodozinho! *-*

O GIF do Michael é para ilustrar a forma como o Naraku se vestiu =)
E, sim, escrevi este capítulo ao som de HIStory! Link nas notas finais.

Boa leitura!

Capítulo 15 - Horas contadas para o fim do encantamento


Fanfic / Fanfiction Meu Paizinho, Naraku - Horas contadas para o fim do encantamento

Voltando ao vilarejo, Sesshoumaru farejou pela pequena Rin e percebeu, pelo olfato, que ela continuava com InuYasha. Sem mais delongas, o daiyoukai seguiu naquela direção e os encontrou recostados no pé de manga do quintal da velha sacerdotisa Kaede.

Sesshoumaru, silenciosamente, se aproximou dos dois. A criança estava deitada no colo de seu irmão, adormecida; possivelmente brincara o resto da tarde e suas forças se esvaíram. InuYasha estava acordado e, como seu olfato também era apuradíssimo, virou o rosto para ver o youkai branco parado ali, observando-os, muito sério. Porém, o hanyou quebrou o silêncio:

— Venha pegar a sua filha.

— Como disse?!

— Anda logo — resmungou ele. — Eu preciso me levantar, estou apertado!

— Você disse que Rin é o que, InuYasha?

O mais novo revirou os olhos, já irritado.

— Keh! Idiota! Eu disse que ela é a sua filha! Sua moleca, sua pirralha! Estou errado?

Sesshoumaru parecia um pouco atônito. Nunca havia pensado em Rin nesses termos. Era apenas a garotinha humana que o acompanhava e que ele fazia questão de manter por perto. Não havia pensado que aquilo gerou laços fortes bem definidos entre eles.

Sem nada dizer, o youkai branco se inclinou e tomou Rin dos braços do irmão, que saltou lépido em direção às árvores. Acomodou-se ali, às raízes da mangueira, segurando a pequena com seu único braço e a fitando com intensidade.

— Será que ela me vê como...

O coração de Sesshoumaru palpitou. Não. Aquilo não era certo. Pois se ele não admitiu ver seu pai tendo um relacionamento com uma princesa humana e gerando um hanyou... Como poderia ele, Sesshoumaru, permitir que uma humana o visse como um pai?!

— Não, eu apenas a protejo... Ela não tem ninguém. E, enfim... Não seria justo deixá-la só depois de ela ter querido ajudar-me na floresta quando estive ferido.

Balançou a cabeça, incomodado. Procurou se manter em silêncio para não acordar a sua pequena protegida.

Entretanto...

— SENHOR SESSHOUMARU! — gritava Jaken, que vinha ao seu encontro aos pulos, o mais veloz que suas pequenas pernas permitissem. — SENHOR SESSHOUMARU, O SENHOR VOLTOOOOOU!

Obviamente Rin estremeceu no colo do youkai. Assustada, coçou os olhos e ficou meio confusa ao ver que não estava mais sobre as pernas de InuYasha, com quem estivera brincando durante toda a tarde.

— Jaken... — sibilou Sesshoumaru, de maneira letal e homicida. — Suma já daqui.

— SENHOR SESSHOUMARU! ESTE SEU SERVO JAKEN ESTAVA PREOCUPADO, POIS O SENHOR SE AUSENTOU E...

— Tape os ouvidos, Rin — pediu ele.

— Ah... Pronto — e a menina o obedeceu, tapando suas orelhas.

O daiyoukai, então, virou o rosto para Jaken e deu um berro descomunal:

— EU DISSE: FOOOOOOOORA!

A impetuosidade do grito fez com que o pequeno verdinho fosse empurrado para trás por alguns metros. Sossegadamente, Sesshoumaru voltou sua atenção total para a pequena humana enquanto ficava de pé, ainda com ela no colo, sustentando-a com seu único braço. Sem nada dizer, o youkai branco voou com Rin, que ficou surpresa.

— Senhor Sesshoumaru, para onde estamos indo?

— A nenhum lugar específico. Apenas circulando pelo céu, Rin.

— Ah, que legal! — exclamou ela, ajeitando-se melhor no colo dele. — Eu adoro ver as coisas daqui de cima.

Ele apenas a olhou, um tanto pensativo, e em seguida beijou a bochecha da pequena, que, de imediato, arregalou os olhos por ganhar aquele carinho gratuito, mas logo em seguida agarrou a cabeça de Sesshoumaru com os braços e o beijou de volta, feliz. Aquilo fez bem ao coração usualmente indiferente do youkai, que lamentou-se interiormente por não ter os dois braços. Gostaria muito de afagar os cabelos de Rin e segurá-la ao mesmo tempo. Culpa do maldito InuYasha, para variar. Mas...

Se ele não tivesse me chamado a atenção para a natureza de minha convivência com ela...

— Gosta deste Sesshoumaru, Rin? — indagou ele.

— Muito! O senhor é a pessoa mais importante da minha vida — foi a resposta sincera de Rin, que acrescentou: — Ah... Senhor Sesshoumaru, posso te perguntar uma coisa?

— Pergunte.

— Por que o senhor nunca quis me deixar em um vilarejo qualquer?

O youkai branco deu um longo suspiro. Estava esperando por aquela pergunta já há algum tempo.

— Você preferiria ficar em um vilarejo?

— Não, não — apressou-se ela em responder. — Eu quero ficar ao seu lado para sempre.

Silêncio. Sesshoumaru continuou voando lentamente sobre o vilarejo de Kaede, atento às expressões faciais da menina, que gostava mesmo de ver o mundo das alturas.

— Rin.

— Fale, senhor Sesshoumaru.

— Você era feliz com seus pais?

Rin sorriu.

— Eu gostava deles. A gente era bem pobre, mas tenho muitas lembranças boas com eles e o meu irmãozinho.

— Sente saudades?

— Sinto, mas não fico mais triste quando penso neles.

— É verdade? – inquiriu o youkai branco, verdadeiramente curioso. – E por que, Rin?

— Eu acredito que eles devem olhar para cá de algum lugar e ver que estou feliz e protegida pelo senhor.

Sesshoumaru piscou algumas vezes com a afirmação da pequena.

— Mas, Rin, você não tem outras crianças de sua idade para brincar quando está comigo. Estamos sempre rodeados de youkais, nossa vida é muito turbulenta, pois tenho muitos inimigos e estou à caça de Naraku.

— Sou feliz assim mesmo. O senhor é o melhor pai do mundo.

Algo aqueceu por completo o coração de Sesshoumaru ao ouvir aquelas palavras e ele olhou atônito para a menina. Ingênua como sempre, Rin indagou:

— O que foi, senhor Sesshoumaru? O senhor ficou estranho.

— Oh... Não é nada, Rin. Não é nada. Acho que está na hora de você comer alguma coisa. Vamos voltar ao vilarejo.

— Vamos. Posso comer com o senhor?

— Não... Digo... — por fim ele mandou seu orgulho às favas e deu um minúsculo sorriso para Rin. — É claro que você pode.

E, apertando-a com mais força, Sesshoumaru perguntou, num sussurro:

— Confia neste Sesshoumaru, pequena Rin?

— Confio.

— Segure-se, então.

Propositadamente, o youkai branco girou o corpo no ar, de forma a ficar de cabeça para baixo. Rin gritou, a princípio de medo, depois de empolgação.

— Vamos descer de cabeça para baaaaixooooooooooo! — exclamou ela.

E a queda livre começou, os dois fortemente agarrados. Sesshoumaru não conseguiu resistir e deu uma gostosa risada junto com sua Rin.

No fim das contas, brincar não fazia mal para ninguém.

 

***

 

Uma das coisas que Naraku percebeu após ter dado uma alma para sua pequena Kanna foi que ele mesmo, agora, se sentia mais sereno, mais leve. Ver a criança youkai corresponder aos seus sentimentos era algo que o deixava muito eufórico e feliz.

A menina albina era ainda extremamente quieta para uma criança, mas seu olhar agora era muito vivo e era gritante sua curiosidade. Também tinha uma grande necessidade de receber carinho, o que fazia com que ela abraçasse o seu chichi-ue hanyou inúmeras vezes. Obviamente, Naraku estava adorando aquelas novas sensações.

Amar alguém e ser amado era muito gostoso. O que ele estava deduzindo era que fomentar o ódio e a discórdia nos outros dava muito mais trabalho e lhe consumia muito mais energia. Com Kanna correndo ao seu redor, chamando-o de ‘papai’ e enchendo seu rosto de beijinhos, a vida era mais colorida. Imaginava ele que, com Kagura, tudo seria melhor ainda; infelizmente, o castelo parecia vazio demais sem ela.

Por sua vez, Byakuya, a cria nova, não parecia muito satisfeito após a partida da Mestra dos Ventos. Tentava distrair-se de todas as formas, mas nada aplacava aquela saudade em seu coração. E ele ainda não se sentia muito bem com Naraku para confidenciar seu desagrado; já ouvira o suficiente sobre seu mestre para saber que ele tinha um histórico traiçoeiro. O youkai ilusionista, então, vivia suas angústias para si mesmo, em segredo, e procurava ser obediente ao hanyou e dar o melhor de si para Kanna, pois também gostava muito dela. Ao criar aquele youkai, Naraku estava cheio de sentimentos de afeto, então era natural que Byakuya fosse uma criatura de coração amoroso, apesar de naturalmente zombeteiro.

As horas se passavam depressa naquele dia, para tristeza da pequena Kanna. Conseguira a custo escapar de dentro do castelo para alimentar Ishiteimei, o youkai pedra que estava escondido entre os muitos arbustos; este lhe lembrou de que à meia noite não haveriam mais sentimentos paternos na alma e na mente do perverso hanyou aracnídeo.

Meio murcha, Kanna procurou não ficar pensando naquele fato desagradável. Bem, pelo menos foi muito bom enquanto durou, pensava ela, escorada na porta do quarto, vendo o mestre e o novo companheiro sentados, olhando encartes de CDs do Rei do Pop. Naraku, notando a distância entre si e a miúda, chamou-a com um gesto de mão. Era impressionante como até seu olhar estava diferente; o hanyou aprendeu a gostar da vida e nem se lembrava de seus planos para dominar o mundo e destruir InuYasha.

— Kanna, venha. Sente-se conosco — convidou o jovem ilusionista.

— Sim, meu amor, venha para cá — pediu Naraku. — Estávamos conversando aqui e Byakuya teve uma grande ideia. Ele disse que posso usar minhas habilidades de youkai para aprender a cantar esse idioma estranho do grande Malcolm Jetson.

— Interessante — comentou ela, se aproximando. — E aí? Já aprendeu alguma?

— Não, na verdade eu iria começar agora... Byakuya, meu caro, pode dar uma olhada lá fora para nós, por favor?

— Sim, Naraku.

E o youkai se levantou, saindo pela janela. O hanyou olhou mais uma vez para a pequena serva e sorriu, recebendo um sorriso de volta. Kanna estava com a mente cheia de pensamentos; um deles era fazer de tudo para manter o seu paizinho de bom humor, para que o término do feitiço não fosse muito brusco e ele não ficasse indisposto contra ela e o servo novo.

— Kanna, você quer escolher uma dessas canções para mim?

— Sim, claro. Pode ser esta aqui do nome pequenininho?

O CD já estava no pequeno Microsystem.

— Hum... — Naraku olhou para o encarte e comprimiu um botão no aparelho. — A faixa número 13.

Os dois ouviram a introdução da música HIStory, que era uma sequência estranha de pessoas citando números diversos, até que a batida pop começou a tocar e eles redobraram sua atenção. Subitamente, porém, Naraku pausou a reprodução da música.

— O que foi, papai?

— Acho melhor ouvirmos aos poucos. Essa língua é difícil.

— Mas deu para você entender essa primeira frase.

— Ah, claro — e o vilão entoou com sua voz grave: — He got kicked in the back, he say that he needed that...

Kanna coçou a cabeça e ergueu uma sobrancelha.

— A voz do youkai da caixa é mais aguda, papai.

— Mas para cantar igual a ele, eu teria que me esganiçar — objetou o hanyou.

— Qual é o problema? Você já se veste como ele, creio que não seria ruim cantar com essa voz também. Você gosta, não gosta?

— Muitíssimo, querida.

— Então tente cantar como ele, eu tenho certeza de que você vai conseguir.

O hanyou olhou com carinho para a pequena albina. Aquilo era uma injeção de ânimo; ele decidiu ouvir mais uma frase de HIStory. Porém, Naraku fez uma coisa humanamente impossível: como podia manipular à vontade seus órgãos, tocou em suas pregas vocais e conseguir mudar sua tessitura vocal para um timbre agudo. A sua voz cantada agora estava praticamente idêntica à do cantor, só menos anasalada.

He hot willed in the face, keep daring to motivate. Gostou, Kanna?

— Ah! Ficou ótimo agora, Naraku — respondeu ela, animada. — Mas por que você está fazendo essas... Caretas?

— O youkai Malcolm Jetson é muito expressivo, meu bem.

— Oh, então tudo bem. Quero ver você cantar mais.

Naraku e Kanna, então, passaram os próximos minutos decorando a pronúncia das palavras daquela música. Mesmo a pequena albina estalava os dedos, seguindo o ritmo da canção; um corrigia o outro quando calhava de pronunciar uma palavra errada.

Every day create your his-to-ry, every path you take you're leaving your le-ga-cy...

Uma única audição pausada foi o suficiente para que o hanyou aprendesse HIStory e se pusesse de pé, dançando e repetindo passos que aprendera de outros singles de Michael Jackson. Nesse ínterim, Byakuya retornava de sua ronda e entrava pela janela, olhando impressionado para a performance de seu mestre.

— WOW! Isso foi perfeito, Naraku! — exclamou o ilusionista, aplaudindo o vilão que acabara de executar um giro em alta velocidade e se deixara cair de joelhos, artisticamente, sobre o assoalho do quarto. Meio espantado, Naraku olhou para o rapaz e em seguida para a sua menina, que aplaudia também. Ele acabou rindo de satisfação, enquanto enxugava o suor do rosto:

— Huhuhuhuhu... HAHAHAHAHAHA!

— Papai, você foi maravilhoso! — fez Kanna, alegre com o resultado. — Cantou igualzinho ao youkai da caixa!

— Verdade, Byakuya e Kanna? — perguntou ele, ainda no chão. — Isso... Isso vai mudar a minha vida.

Então Naraku se pôs de pé, colocando a mão no peito, olhar sonhador e brilhante.

— Se eu não conseguir absorver o youkai Malcolm Jetson, eu vou me transformar nele!

E, aproveitando seu mais novo e agudo timbre de voz, exclamou:

— AOW!

 

***

 

Kagura voava bem distante dali, melancólica.

Na hora em que saíra do castelo, aquela parecia ter sido a decisão certa a tomar. No entanto, por que suas lágrimas não paravam de rolar por seu rosto?

Na mente da Mestra dos Ventos, agora assomava o terrível pensamento de que ELA havia magoado seu mestre. Mesmo que aquele encantamento estivesse com as horas contadas, Kagura sentia que havia errado. Os últimos instantes do Naraku que a amava seriam ruins com eles separados. Depois... Bem, depois o inferno estaria à espera da youkai, mas o que fazer, senão...

— Voltar...?

Ela fungou, voando a esmo. Droga, poderia ser seu último dia de vida, TINHA que fugir de Naraku. Mas...

— Me deu uma saudade dele... — choramingou Kagura, enfim se rendendo e dando meia-volta. — Maldição... Eu preciso vê-lo de novo!

E, velozmente, a Mestra dos Ventos retornava. Sabia que sua decisão de agora era totalmente movida por seus sentimentos, mas tudo o que ela mais desejava era receber aquele abraço envolvente e sincero do hanyou que lhe dera vida.

— Naraku... Você é meu pai também. Mesmo que seja a maior burrice da minha vida, vou voltar para você.

 

***

 

 

Acompanhada por seus carregadores de alma, a sacerdotisa Kikyou andava sem rumo certo por aquela floresta. Seu coração estava em frangalhos.

Há uma hora atrás, ela quis ver InuYasha e entrou no vilarejo à sua procura. Contudo, de longe, viu algo que não gostou — a garota que viera do futuro, Kagome, estava sentada ao lado dele, num galho alto da mangueira do quintal de Kaede, vendo o sol se pôr. As mãos unidas, os corações que batiam juntos. Então, sob o olhar atônito da sacerdotisa, o hanyou pareceu tomar coragem e deu um beijo terno e suave na jovem, sendo de imediato correspondido.

Então, de onde estava, Kikyou voltou às pressas para a floresta, magoada. Sentou-se sobre as raízes de uma árvore qualquer e chorou.

— Então ele decidiu com quem quer viver...

A moça abraçou o próprio corpo, agora bem macio e quente, e olhou para as primeiras estrelas que despontavam no céu. Estava com a alma ferida e sem conseguir se compreender; afinal, o beijo que o maldito Naraku lhe roubara não saiu de suas memórias. Mais: ela correspondeu e gostou daquele carinho inusitado. Apreciara até mesmo a mordida que dera no lábio dele.

Kikyou cerrou os punhos, irritada.

— Isso só mostra o quanto aquele maldito Onigumo é mau e perverso... Ele me deixou confusa de propósito!

 

***

 

No castelo do hanyou, o clima era de paz. Byakuya havia saído mais uma vez para rondar a área e deixou seu mestre com a pequena Kanna no quarto. Naquela noite, a criança youkai havia pedido a Naraku para pentear seus volumosos cabelos e foi totalmente surpreendida quando ele a pegou no colo e afirmou que não, ela é que seria penteada. A pequena vibrou de alegria.

Não havia nada para ser desembaraçado nos cabelos brancos lisíssimos de Kanna, então a tarefa foi bem curta. Ao vê-la bocejar, Naraku teve a ideia de cantar Heal The World, baixinho, com ela em seus braços. Em alguns minutos, a albina caiu em sono profundo. Ter uma alma a fazia ter necessidade de dormir; logo ela ressonava tranquila agarrada ao quimono do hanyou.

Cuidadosamente, Naraku depositou a menina sobre o futon e beijou-lhe a testa, saindo pé ante pé e fechando a porta. Vendo-se totalmente sozinho, decidiu de estalo ir tomar um banho. Depois foi até seu quarto e se produziu: colocou uma regata branca, calças pretas e uma camisa azul de mangas longas por cima.

— Ele usa uma obi branca... — murmurou o hanyou, se referindo ao cinto branco de Michael Jackson.

Contudo, antes de colocar o acessório, o vilão achou por bem falar telepaticamente com Byakuya, pois, como não era bobo, sabia que o youkai saía do castelo a todo momento em busca de Kagura.

“Byakuya, caso encontre Kagura, mantenha-a segura. Não precisa tentar forçá-la a voltar.”

A resposta de Byakuya veio rápida à mente de Naraku: “Não a encontrei ainda, mas sinto a presença dela não muito longe daqui.”

Suspirando, o hanyou em seguida colocou seus sapatos de dança e pegou em uma revista que estava sobre o Microsystem. Folheou-a até encontrar a foto que queria e analisou-a atentamente, olhando em seguida para si mesmo.

— Fora o tamanho dos cabelos, estamos idênticos. Impressionante, como passei cinquenta anos de minha vida sem descobrir esse youkai incrível?!

Ajeitando a gola da camisa, Naraku enfim pegou um espelhinho e se admirou. Sorriu, orgulhoso da própria aparência. Pensou na sacerdotisa Kikyou e enrubesceu.

— Engraçado como agora me sinto tão poderoso, belo, único e sedutor... Será que, hoje, vou conseguir outro beijo dela?

 

***

 

 


Notas Finais


MJ - HIStory: https://www.youtube.com/watch?v=pH15bfonN3E
Sério, essa música é MARAVILHOSA *-*

Sesshoumaru e seus sentimentos pela Rin <3 (eu avisei que aqui eles não são casal, senão viraria lolicon)

Kagura, tadinha :'( E, cofcof, ela ganhou um admirador! #ShippoMuito

InuYasha, até que enfim decidiu ficar com a Kah! Kikyou, desencane. Afinal, tem um #divo te querendo. hihihi XD
E que Naraku babão e doce! Meu Deus, não sei o que será quando o feitiço acabar! AOW!

Mais tretas no próximo capítulo! Muito obrigada, leitores lindos!

~Okaasan


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