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História Meu pequeno Cook-ya - Dr. Trafagar Law


Escrita por: Maria3301

Notas do Autor


Yo!!! Vamos direto ao ponto antes q eu desvie do assunto e pá
primeiro, já faz um tempo que eu shippo Lawsan, tipo, pra caralho mesmo, mas né, uma doujinshi aqui, uma fanart ali, são coisas raras de se encontrar, do tipo que se tem q investigar lá no fundo da internet... E AS FANFICS?! Não existem ¬¬ já q Lawsan é simplesmente um casal praticamente desconhecido, as pessoas não fazem fanfics disso ¬¬ então, eu cansada de quase surtar apenas pq quero ler um lemon entre esses dois viados, resolvi escrever a minha própria fanfic. Então divirtam-se e leem essa fanfic super amorzinho e nem um pouco violenta :3
ah e não se esqueçam de shippar Lawsan e fazer essa delícia ser mais reconhecida, please (._. )

Capítulo 1 - Dr. Trafagar Law


Fanfic / Fanfiction Meu pequeno Cook-ya - Dr. Trafagar Law

Pov. Narrador On

Inicio do ano de 1940, no estado do Kansas, um novo paciente é internado o Hospital psiquiátrico de Topeka, Vinsmoke Sanji, diagnosticado com bipolaridade, esquizofrenia, depressão e estresse. Este que até então vivia nua pequena casa no interior da cidade junto de seus amigos, foi levado até o sanatório pelos próprios colegas após um surto violento que quase resultou na própria morte.

Seus amigos, Zoro e Nami agora se encontram sozinhos, porém certos de que a decisão tomada por Chopper, um médico conhecido entre eles estava correta, já que Sanji estava sofrendo havia dois anos. No início todos achavam que seria algo passageiro e que logo ele voltaria ao normal, porém a sua situação foi apenas piorando e novos sintomas apareceram com frequência, até chegar ao seu limite e assim, interna-lo foi a única solução

Pov. Narrador Off

          Pov. Sanji On

Chopper é um idiota, desde que colocou na sua cabeça que eu, logo eu tenho problemas mentais tudo tem mudado, eu não tenho nada, mas não importa o quanto eu diga, ele não muda de ideia, bipolar?! Eu?! É... Isso eu sou mesmo, mas é apenas um incômodo, nada mais, nada além de eu mudar de personalidade vez ou outra, mas a Nami-san, ela sim sabe lidar com isso e consegue me acalmar então basicamente isso não é e nunca foi um problema. Se não bastasse isso, Chopper inventou que eu tenho outras coisas também, mas elas sim eu definitivamente não tenho, não sou depressivo, não sou ansioso e principalmente, não sou esquizofrênico como ele diz, não, não tenho nenhuma dessas outras coisas, e o que realmente me deixa irritado nem é o fato de ele dizer isso, e sim por tanto ele quanto a Nami, e principalmente, sei lá como ou porque até o Marimo concordaram que eu devia me internar, então aqui estou eu, o único paciente são, nesse inferno chamado hospício.

Assim que cheguei aqui fui atendido pela Robin que diz ser a enfermeira, ela me levou pra um quarto e disse que vou ficar lá, tomei um banho e me vesti com um uniforme que me diferencia das outras pessoas, que me faz ser um deles. Agora estou num pátio, com loucos andando por aí e falando sozinhos, eu, como não faço nada disso estou apenas sentado numa mesa, não quero falar com ninguém, não quero fazer nada, só quero que me tirem daqui, que me levem de volta pra casa e que parem de dizer que tenho problemas, eu só quero voltar a ser eu antes de começarem esse tratamento idiota que como eu sei, envolve torturas que eu definitivamente não quero passar e...

- Vinsmoke-ya?

Levanto o rosto, quase me assustando com o homem na minha frente, não sei desde quando ele está aqui, mas está. Alto, moreno, usa um chapéu esquisito, inexpressivo e com grandes olheiras escuras abaixo dos seus olhos cinza. Ele olha profundamente nos meus olhos, como se pudesse ler a minha mente, eu não o respondo, apenas o encaro da mesma forma quando um mínimo sorriso, quase imperceptível surge em seus lábios.

                - Meu nome é Trafagar Law, eu sou um médico daqui e fiquei responsável por você – seu mínimo sorriso se abre um pouco e ele estende uma mão para mim, eu não me movo, analiso a grande mão e me surpreendo ao reparar nas suas tatuagens, volto a olhar no seu rosto e ele logo percebe que eu não iria o cumprimentar então se vira para o lado, pegando uma prancheta e a analisa – esquizofrenia, bipolaridade, depressão, traumas, ansiedade... Todos num nível bem grande... – seu cenho se franze – ainda por cima é fumante e usuário de drogas pesadas...

                - E-eu não uso drogas...

Minha voz sai automática, não queria dizer aquilo, mas já era tarde, aqueles olhos cinza já se viraram para mim, o que faz com que eu me encolha um pouco na cadeira, suas sobrancelhas se arqueiam e finalmente, pela primeira vez ele sorri de verdade, mostrando seus dentes brancos.

                - Ah, resolveu falar Vinsmoke-ya? – ele ri, guardando a prancheta ao seu lado e volta a me fitar, mantendo seu sorriso – sinto dizer, mas as enfermeiras analisaram o seu sangue, você usa sim, maconha, crack, LSD, entre outras, não adianta mentir pra mim, digamos que eu sei de tudo – ele ri outra vez.

                - Se sabe de tudo então deveria saber que eu não gosto do meu sobrenome – arqueio uma sobrancelha o olhando nos olhos, não consigo conter um pequeno sorriso também – certo? Dr. Trafagar

Ele ri outra vez e anota alguma coisa na sua prancheta, voltando a olhar para mim.

                - Certo, certo, agora eu sei disso, então devo te chamar apenas de Sanji? – assinto e ele anota outra vez – ok Sanji-ya, vamos fazer um trato, se devo te chamar pelo nome então quero que você me chame apenas de Law, ok?

                - Certo Law... – digo baixo sem o olhar nos olhos, ele é um médico estranho, pelo o que eu saiba os médicos de manicômios não são nem um pouco amigáveis com seus pacientes, é estranho ele ser tão gentil...

Law volta a ficar sério e pega a sua prancheta outra vez, lê algo e bate com a caneta no próprio queixo, pensativo

                - Sanji-ya, vamos direto ao assunto, ok? Quem te diagnosticou com essas doenças? Aqui diz que foi o Dr. Chopper... Ele é o seu médico? – ele volta a olhar para mim, curioso.

                - Chopper é o meu amigo, não é só meu médico – continuo olhando para baixo e concentrado num ponto fixo do chão, suspiro e subo o olhar, voltando e encarar o médico – eu nunca busquei ajuda dele, ele mesmo me diagnosticou contra a minha vontade.

                - Ele fez o certo, é a sua função como médico diagnosticar doentes... – ele volta a fazer anotações e sorri, voltando a me fitar – sabe? O Dr. Chopper-ya também é um amigo meu, fizemos a faculdade juntos, mas depois nunca mais nos falamos, vou aproveitar o seu caso e entrar em contado com ele, já que ele te conhece vai poder me ajudar a te ajudar, o que acha? – ele se anima e olha para mim, esperançoso, dou de ombros e volto a olhar para o chão, suspirando.

                - Que seja. Eu não me importo mais...

Ele se emburra e anota outra vez, estou começando a ficar com raiva dessas anotações, o que ele escreve?! “Sanji-ya é um idiota que não quer ajuda” ou “Meu novo paciente, Sanji-ya não passa de um qualquer, basta fingir que ele tem alguma coisa e lhe obrigar a tomar remédios enquanto o torturo com tratamentos de merda” tsc, mal conheço esse médico e já não o aguento mais, não o quero falando comigo como se fosse uma criança.

Fecho os olhos, respiro fundo e volto a encara-lo.

                - Law... – ele olha para mim, inexpressivo – quando vou voltar pra casa? E-eu quero a Nami... – olho para o chão outra vez, suspirando, ele engole seco e olha para o lado, pensa um pouco e me olha nos olhos, voltando ao seu semblante sério.

                - Sanji-ya... Não vou mentir, serei bem direto com você... – ele suspira – o seu estado não é nem um pouco bom, embora esteja calmo agora, sei que terá algum ataque logo, logo, você acabou de entrar aqui, não posso te deixar ir tão cedo, deve pelo menos ter melhorado, e isso leva tempo, eu diria que mais alguns anos internado... Isso se tudo ocorrer bem e você apenas obter melhoras...

                - Mais alguns anos?! – o encaro surpreso – não posso ficar aqui por “mais alguns anos”! Eu tenho que trabalhar e... Quem vai cozinhar lá em casa? Eles vão morrer de fome sem mim! E eu não posso ficar aqui! Tenho uma vida lá fora pra viver! – aponto para a janela devidamente barrada com grades, permitindo somente a entrada do Sol – eu tenho que sair!

Trafagar apenas suspira e anota alguma outra coisa idiota na sua prancheta de merda e então olha para mim como se estivesse entediado e que ficar aqui fosse a coisa mais chata do mundo, não que não seja, é claro.

                - Sanji-ya, eu compreendo mesmo, se estivesse no seu lugar também não iria gostar dessa notícia, mas veja, você está doente demais, não pode trabalhar nesse estado, seus amigos podem se virar na cozinha, tenho certeza e você não pode sair daqui, mas ainda assim pode viver, pelo menos uma vez por dia você poderá sair lá fora, sob vigia é claro, mas você ainda vai continuar vivendo, eu não vou autorizar que te acorrentem e tranquem em quartos sem motivo algum como fazem com os outros pacientes, acho isso errado e desnecessário, não pense neste sanatório como uma prisão, é apenas um hospital, um hospital aonde vc teve sorte de eu ser seu médico e não qualquer outro, um hospital que quer te livrar dos problemas que você tem nessa sua cabecinha – ele sorri e leva a mão até a minha cabeça, dando leves tapinhas, tsc – você vai ver, aqui não é um inferno como você imagina, assim que se acostumar vai ver, ainda vai gostar daqui... Olha – Law rapidamente pega uma mala que trazia consigo, a abre e tira dela um bombom, sorri e me entrega – isso aqui é pra você, prometo trazer mais se se comportar direitinho, ok? É um trato, se você for um bom menino e tomar seus remédios na ordem certa, não for violento e se comportar bem, eu vou trazer mais, mas se não fizer as coisas que eu pedir, então não ganha o chocolate, certo?

Ele realmente fez isso?! Quem ele acha que é para me tratar dessa forma?! Não sou uma criança que pode ser comprada com doces, tenho 21 anos e já passei dessa fase há muito tempo, porém ele parecia estar falando sério, então pego o chocolate, o analiso, apenas para ter certeza de que não é um tipo de remédio ou algo assim e olho para ele, assentindo, seu sorriso se abre e ele afaga o meu cabelo, se levantando em seguida.

                - Muito bem Sanji-ya, espero que não esteja me odiando depois disso, eu sou o seu médico então quero ter afinidade com você, vou entrar em contato com o Dr. Chopper-ya também, mas agora tenho outros pacientes para cuidar, se não se importa tenho que ir agora, amanhã eu volto para conversarmos mais e logo iniciar o seu tratamento, certo? – ele pisca e pega a sua maleta, junto da sua prancheta irritante – até logo!

Tratamento?! Ao ouvir essa palavra, imediatamente me levanto, eu sei como isso funciona eles vão me amarrar, me dar choques, me manter amarrado numa sala trancada o dia todo, também sei que usam coisas mais violentas como me forçar a ter convulsões e outras coisas piores!

                - Tratamento?! Não! Eu não preciso de tratamento nenhum! Eu estou bem!

Law para de andar, revira os olhos e se vira para mim, novamente entediado.

                - Sanji-ya... – respira fundo, pensativo – não vou discutir sobre isso aqui, você sabe muito bem que precisa sim, fora que não importa o que diga eu vou te tratar com ou contra a sua vontade, se está com medo dos tratamentos, saiba que eu sou diferente dos outros médicos, você não vai sofrer nem um pouco, ok? Eu evito ao máximo machucar meus pacientes e você não é exceção, ok? Eu prometo  –  ele dá outro passo na minha frente, ficando cara a cara a mim, leva as suas mãos até o meu rosto e o segura, me fazendo o olhar nos olhos – você não vai sofrer aqui – Law sorri minimamente outra fez e me solta, voltando a andar – bem, infelizmente sou obrigado a te castrar, ordens do hospital... tsc, vou fazer isso amanhã, mas saiba que sou totalmente contra, ok?

Castrar?! Tipo arrancar as minhas bolas?! Argh! O médico simplesmente continua andando, sem ao menos olhar para trás ou qualquer outra coisa que envolva a minha reação, eu apenas fico em pé, o observando sair, pensando no quanto odeio esse lugar... Então ainda segurando o chocolate, o observo ir para outro canto do pátio, vai até um garoto um pouco mais novo que, não entendo porque, está usando um chapéu de palha, ele sorri ao ver o médico e logo se levanta, acena para uma cadeira vazia ao seu lado e sai andando sorridente até uma porta, sendo seguido por Trafagar que entra por ela também e a fecha em seguida.

Pov. Sanji Off


Notas Finais


bem é isso, favoritem essa merda e acompanhem pq está dando trabalho pra fazer, tipo muitas pesquisas...

ah e uma curiosidade legal, Topeka realmente existe, ou existiu na verdade, hoje em dia essa merda é um cemitério :v sério, lá era foda, com estupros e tudo mais... eu sei, sou estranha ( ._.)

ok flws, espero q tenham gostado seus viadinhos lindos <3


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