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História Meu pequeno Cook-ya - Hamburguer


Escrita por: Maria3301

Notas do Autor


OEEEEEEE!!!
eu sei q demoro pra caralho pra postar cap novo :v mas admito, não é fácil escrever essa porra, nem um pouco fácil... maaaaas pra compensar, desta vez fiz um capítulo realmente grande, comparado aos q eu costumo escrever :v pq? Pq o próprio god Usopp em pessoa veio me pedir isso <3 dsadasda a ordem foi clara "você tem duas opções, ou 3.500 palavras ou 5.000" eu escolhi a segunda opção e trouxe o q teria feito em dois (talvez três) capítulos em um só :v mas foda-se, eu sei q vcs não ligam :v enfim, provavelmente vou começar com capítulos maiores agora, é mais divertido assim, agora vão logo ler essa porra pq não passei 4 dias seguidos digitando sem parar pra vcs perderem tempo com meras notas do autor >_>

Capítulo 5 - Hamburguer


Fanfic / Fanfiction Meu pequeno Cook-ya - Hamburguer

Pov. Sanji on

Ainda me segurando, a enfermeira me obriga a sentar em uma cadeira de frente a mesa. Observo Law na minha frente, ele mal me olhou desde que chegamos e mantinha o olhar fixo na mulher atrás de mim, parecia irritado, suspira e se ajeita na mesa, sem tirar os olhos da enfermeira.

- Kalifa-ya, poderia me explicar o que está acontecendo?

- Simples. – não consigo ver o seu rosto já que estou de costas para ela, mas posso sentir um leve sorriso nas suas palavras – o seu paciente aqui estava gritando sem motivo algum para a janela enquanto eu o trazia, eu não iria esperar, fui obrigada a trazê-lo a força.

Me encolho um pouco, ela era diferente da enfermeira com os cabelos verdes ou da Robin que já haviam ficado comigo das outras vezes, ela era mais impaciente, e não vou negar, me assusta. Law teve uma reação diferente, ouvir aquelas palavras foi o suficiente para lhe deixar ainda mais estressado, mesmo que ele não tenha demonstrado muito ele se levantou e andou até ela. Me viro para observar os dois, ela era alta, mas Law era mais e mantinha a postura ereta enquanto a olhava nos olhos.

- Quantas vezes eu terei de repetir que não quero que faça isso com eles? – cerra os punhos – ele é esquizofrênico, é normal que veja coisas e tenha surtos assim, não à necessidade alguma de trata-lo dessa forma por um motivo como este, o Sanji-ya foi internado aqui para se curar e não pra ser traumatizado! Faça o que quiser com os pacientes do Eustass-ya, mas exijo respeito com os meus.

Law parecia mais irritado a cada palavra, é estranho o ver assim, não parecia o mesmo homem que eu havia visto há dois dias.

- Eu não fiz nada demais, não há porque agir dessa forma, eu fiz apenas o meu trabalho – Kalifa do contrário se mantinha calma e parecia até mesmo estar se divertindo com a irritação do médico – e não sou obrigada a aturar loucos retardados o tempo todo.

- Do que você os chamou? – Law se aproxima mais, agora mais sério do que irritado, eles realmente se esqueceram da minha presença na sala – do que chamou os pacientes, Kalifa-ya?

- Loucos retardados, pacientes de merda, defeituosos – ela sorria a cada palavra, adorando a irritação do médico – não importa as palavras, são todos esquecidos por deus e abandonados na terra.

- “esquecidos por deus”? “abandonados na terra”? Kalifa-ya, sinceramente você já está passando dos limites. Nossos pacientes são seres humanos como nós, eu não quero ouvir essas palavras absurdas referentes a eles, não vou tolerar isso.

- E qual o problema? Eu apenas estou falando, você mesmo sabe que aqui mesmo em Topeka há gente que faz pior com eles, ou vai fingir que não sabe de todos os pacientes que morrem diariamente por aqui? – cruza os braços e sorri, olhando fixamente nos olhos do doutor.

Law desvia o olhar e olha para mim, se lembrando da minha presença ao lado deles, a sua postura muda quase que ao mesmo tempo e ele pega aquela mesma prancheta que tanto adora e anota algo enquanto volta a se sentar na sua mesa.

- Sanji-ya, me desculpe por isso, prometo que não irá acontecer novamente, não é mesmo Kalifa-ya? – olha para a enfermeira atrás de mim assim que cita o seu nome e ela murmura algo de acordo e ouço o som dos seus sapados se afastando seguidos da porta sendo fechada – eu realmente sinto muito, você foi tratado desta forma completamente contra a minha autorização, vou registrar a ocorrência pra que não façam isso novamente, ok? – volta a escrever na prancheta.

- Erm... Tudo bem... – minha voz sai baixa e evito olhar nos seus olhos – não foi culpa sua.

- É não foi. – Law anota mais algumas coisas na sua prancheta outra vez e apoia os dois cotovelos na mesa, olhando fixamente para mim – enfim Sanji-ya, eu te chamei aqui pois precisamos conversar.

- Conversar? – olho para ele com as mãos apoiadas nas coxas – sobre o que?

- Bem, como você é um novato aqui, eu ainda preciso seguir todo um processo de tratamento que eu mesmo criei antes de começarmos com a parte física, que envolve outras coisas, primeiramente eu preciso te conhecer melhor – olha para a sua prancheta por alguns segundos e volta a olhar para mim – mas antes de tudo, quero q me relate o que aconteceu ontem, onde eles te deixaram?

- Em um quarto – digo rápido, olhando para ele – desde que acordei da cirurgia até agora eu fiquei por lá, por quê?

- Certo. – e novamente mais uma anotação – aqui neste hospital os pacientes são submetidos a um nível de tédio e estresse absurdo, eu fico revoltado com isso, sem nenhum tipo de passatempo ou qualquer coisa pra estimular o raciocínio, muitos acabam conversando consigo mesmos apenas para terem algo a fazer. Por causa disso eu proíbo que mantenham os meus pacientes em isolamento completo sem que seja realmente necessário, as enfermeiras costumam deixa-los nos quartos para que o salão não fique muito cheio, o que não faz sentido, pois temos um enorme jardim lá fora... – suspira e descia o olhar, meio pensativo – enfim Sanji-ya me diga três coisas que você gosta de fazer.

- Três coisas...? Bem eu... – olho para baixo, pensativo, minhas coisas favoritas...? Obviamente cozinhar fica em primeiro lugar, desde novo sempre ajudei meu pai no restaurante e costumo sempre cozinhar para os meus amigos, inclusive eu trabalho em um desde que me mudei para o Kansas com a Nami. Outas coisas que eu costumava fazer antes de vir pra cá era caminhar com ela pelo bosque daqui, sempre fazíamos piqueniques, a única parte ruim era o Marimo que sempre vinha com a gente, mas era divertido, e no fim da tarde quando estávamos cansados, ela costumava ler os seus livros em voz alta para a gente, sua voz é linda, a forma como narra as aventuras vividas pelos personagens deixa qualquer um feliz. Um sorriso se forma em meu rosto com as lembranças, nunca imaginei que momentos assim fizessem tanta falta. Volto a olhar o médico na minha frente – Cozinhar para a Nami e o Marimo, fazer piqueniques com eles e ouvir a Nami ler.

- Pelo visto você gosta muito dos seus amigos, não é? – ele ri e anota na sua prancheta outra vez – “Nami e Marimo” você me falou deles quando chegou aqui, eles viviam juntos de você?

- Sim. Eu era vizinho da Nami desde sempre e nós sempre fomos melhores amigos, há uns anos passamos a morar juntos e conhecemos o Marimo, eu não gosto dele, é irritante e se mete onde não devia, mas a Nami gosta dele então ele vive com a gente – reviro os olhos, era a verdade – quando vou poder ver a Nami outra vez? Ela estava no jardim agora pouco, porque não posso ir lá falar com ela?

- Bem Sanji-ya, aquela não era ela fisicamente, era uma ilusão daqui – ele se aproxima e encosta na minha testa com a ponta do dedo – você costuma ver coisas assim, não é mesmo? A Nami nunca veio aqui, não até agora, e você precisa tomar remédios especiais pra esse tipo de coisa, mas aí será aquele tratamento físico que eu citei, não será tão cedo... – volta a anotar, sem olhar pra mim.

- Então aquela não era ela? Mas eu vi! Ela ainda estava usando as mesmas roupas que ela usa quando vai fazer coisas importantes!  - me apoio na mesa tentando fazer que ele olhe para mim – Law eu vi!

- Não Sanji-ya, você não viu – suspira e volta a me olhar, sem expressão alguma – eu já lhe disse, ela não estava aqui, se ela vier nós iremos informar pra você e ambos vão poder ficar a sós por um tempo, mas apenas quando ela vir.

- Tsc – volto a me apoiar na cadeira em que estou sentado – você não acredita em mim, ninguém acredita, por isso eu só confio nela, apenas a Nami entende o que eu vejo – cruzo os braços olhando fixamente o chão, espero que da próxima vez que ela venha, eles me deixem ficar com ela, não gosto de ficar sozinho, eles me assustam – eu quero a Nami...

- Tenha paciência Sanji-ya, eu concordo que ficar internado aqui não é muito divertido, mas pense bem, quanto mais você colaborar, mais rápido será o seu tratamento e mais rápido você não terá nenhum problema e irá poder voltar a viver com os seus amigos novamente, só tenha calma.

- Law. Eu não sou idiota – olho nos seus olhos – eu sei que os pacientes que vão pra manicômios raramente saem, eles sempre morrem, ou por seja lá qual for o que ocorre aqui que eu não quero saber, ou, pois ficam aqui até a velhice, e morrem como se fossem idosos em um asilo – continuo olhando no fundo dos seus olhos sem expressão alguma – quem entra aqui nunca mais sai, ser diagnosticado com problemas mentais hoje em dia é quase que a mesma coisa que um leito de morte, mas envolve um longo processo de tortura até esse dia chegar.

- Não pense assim, você precisa de mais otimismo Sanji-ya, pense, você pode ser um dos raros pacientes que vai sair daqui completamente são, manter esses pensamentos negativos na cabeça só vai te desanimar.

- Que seja. Você pode falar o que quiser, mas eu sei que vou morrer, eu fui abandonado aqui como um pedaço de nada apenas pra esperar a minha morte de uma maneira cruel.

- Hmmmm mudança de humor repentina... – anota novamente naquela prancheta de merda – tudo bem, nada a declarar também, isso é apenas um sintoma já diagnosticado pelo Dr. Chopper – ele ri sozinho o que me irrita um pouco, malditos sejam todos os médicos.

- Dane-se, eu estou de saco cheio desse hospital e quero voltar pra casa, é frustrante saber que vou morrer por sua culpa e tamb-.

Não consigo terminar a frase por conta do maldito som constrangedor do meu estômago roncando mais alto que da última vez, ponho as duas mãos na minha própria barriga e olho pra baixo, constrangido, posso sentir desde o meu rosto até as pontas das minhas orelhas esquentarem e ouço um riso baixo do médico na minha frente, maldito sejam todos os médicos mais uma vez.

- Está com fome Sanji-ya? – olho para ele, mantinha um sorriso simpático no rosto – elas não te alimentaram direito não é? – suspira irritado e se levanta com a prancheta em mãos – certo, que tal vir comigo até a cozinha, você gosta de cozinhar não é? Lá tem mais ingredientes do que pão e aquela coisa que eles servem, tenho certeza de que vai gostar da nossa cozinha, eu posso te deixar preparar o que quiser desde que não acabe com o estoque – sorri gentil.

- Posso mesmo?! – apenas a ideia de cozinhar e comer um prato descente com comida de qualidade e que realmente mate a minha fome já me dá água na boca.

- Sim, me siga – calmamente ele abre a porta do escritório e começa a andar na direção contrária do quarto em que estava antes, o sigo – bem, agora eu tenho que ver um outro paciente meu, eu vou leva-lo a cozinha também, tudo bem para você? Cozinhar o suficiente para três pessoas? Imagine que esta fazendo comida para você e os seus amigos como costumava fazer, é mais fácil, não?

- Sim... – reviro os olhos.

Enquanto andamos passamos por vários pacientes falando sozinhos, sentados no chão ou agindo de forma estranha como um homem que estava batendo a cabeça na parede – posso jurar que vi sangue ali –, depois de um tempo chegamos ao mesmo salão em que eu fiquei no primeiro e segundo dia, e Law me levou até um homem aparentemente mais novo que eu, ele tinha cabelos pretos e uma cicatriz abaixo do olho esquerdo, é o mesmo garoto que tinha visto outro dia usando um chapéu de palha, ele ainda o usava e estava falando sozinho, mas sorriu ao ver o médico se aproximar.

- TORAO! – ele literalmente se joga em seus braços – quanto tempo...

- Mugiwara-ya, eu estava com você ontem mesmo – Law o abraça de volta e acaricia os cabelos negros do outro.

- Eu sei, mas... Eu não estava acordado na maior parte do tempo, não valeu – desabraça o médico e o olha sorrindo – mas o Usopp disse que você viria hoje, ele sempre esta certo.

- Eu venho aqui todos os dias, Mugiwara-ya, ele não fez adivinhação nenhuma... Mas enfim, Sanji-ya, este aqui é o Luffy, um dos meus pacientes.

- Sanji-san!!! – Luffy me abraça da mesma forma que abraçou Law, estranho o ato, mas o abraço de volta – eu nunca te vi por aqui – ele é alegre demais pra um paciente de manicômio.

- Sim, eu estou aqui a menos de uma semana – Luffy se afasta e olha para mim sem tirar o sorriso.

- E o Torao que está cuidando de você? – assinto e ele olha para o Law – Torao, o Usopp pode falar com ele?

- Pode, mas não aqui, você já comeu hoje? – o pequeno nega com a cabeça e Law suspirando volta a andar com nós dois o seguindo agora – então vai comer agora mesmo lá no refeitório, o Sanji-ya vai preparar algo pra gente.

Luffy me olha com os olhos brilhando e um enorme sorriso no rosto.

- Você vai cozinhar?!

- Sim, o Law pediu então vou fazer, por quê? – me constranjo um pouco.

- Usopp! O Sanji-san vai cozinhar pra gente! – ele ignora a minha pergunta e olha para o lado conversando com aluguem que obviamente não existe, ouço Law rir baixinho e me aproximo dele.

- Quem é Usopp? – digo baixo e ele continua andando sem olhar para mim.

- O Narigudo-ya era o amigo de infância dele, Luffy-ya nunca superou a perda – olha para mim e sorri – algumas vezes mesmo tendo presenciado a morte alheia, as pessoas não aceitam a morte de alguém próximo, se não for tratado logo, isso se torna um grande problema futuro, como é o caso do Mugiwara-ya.

- “Narigudo-ya”...? – arqueio a sobrancelha e ele ri, é possível ouvir Luffy rindo de algo que nunca saberemos atrás de nós.

- Desculpe, Usopp era um rapaz com um nariz um tanto... grande – ele imita um nariz longo e esticado com as mãos – e eu tenho o hábito de dar apelidos aos pacientes, e ele é praticamente um também, mesmo não existindo.

- Por isso você chama o Luffy de “Mugiwara”? – começamos a descer uma longa escadaria.

- Exatamente, ele usa aquele chapéu desde que entrou aqui há muito tempo então eu o chamo assim, não se preocupe, logo, logo você irá ganhar um também, mas ainda não pensei em qual... Enfim, eu só gosto de ter uma relação bem íntima com meus pacientes – ele sorri e chegamos ao refeitório que estava vazio, Law precisou ele mesmo acender as luzes e em seguida fomos para a cozinha que também estava fechada.

E meu Enel, que cozinha... Ando por ela inteira com um sorriso no rosto, era diferente da do restaurante do meu pai ou da qual eu trabalhava até entrar aqui, mas ainda assim é uma típica cozinha de refeitório, com grandes freezers e balcões, todos os objetos de cozinha possíveis, fogões e fornos, era de dar água na boca. Depois que termino de “examina-la”, volto pra onde Law e Luffy estão, ambos encostados em um balcão e conversando sobre algo fora do meu interesse, distraídos, o médico me vê me aproximando e sorri para mim.

- E aí? Acha que dá pra fazer algo? – Luffy também me olha.

- Essa cozinha é perfeita – não consigo deixar de sorrir, estou empolgado pra preparar algo – posso fazer agora?

- Bem, eu não te trouxe aqui apenas para olhar – Law vai até uma mesa e se senta lá, seguido de Luffy que se mantinha distraído com seu amigo imaginário.

Sorrindo vou até uma das geladeiras e começo a pegar os ingredientes, tem tantos que chega a ser difícil de escolher apenas uma, mas opto por fazer algo simples, rápidos hambúrgueres de carne e queijo que além de simples, são práticos e deliciosos.

Law e Luffy se mantinham ocupados enquanto eu fritava a carne e assava o pão, quando as refeições finalmente estavam prontas, fui até eles com os lanches tão cheirosos que meu estômago vazio chega a doer. Me sento na mesma mesa e ambos olham os sanduíches com um certo brilho nos olhos.

- Você quem fez isso? Parecem aqueles hambúrgueres de restaurantes... – Law examina o seu prato, surpreso.

- WOOOOW – Luffy pega dois pratos, um para ele e deixa outro ao seu lado, provavelmente quer alimentar Usopp também – eu nunca comi um desses! – com uma mão, ele tira o pão de cima para olhar o recheio, surpreso com o queijo derretido por cima da carne.

- Nunca comeu? Essas coisas estão vendendo por toda parte, não é tão caro assim – franzo o cenho, o garoto ainda parecia surpreso com o lanche.

- quando o Mugiwara-ya chegou aqui esses hambúrgueres ainda era raro de se encontrar – Law já estava no seu segundo lanche – ele não costuma comer esse tipo de coisa – Luffy concorda e finalmente resolve provar o sanduíche, tanto eu quanto o médico paramos para observar, ele fecha os olhos e da uma pequena mordida um pouco receoso, mastiga o alimento com lentidão e delicadeza, em seguida engole e nos encara por alguns segundos, sem reação alguma.

- Sanji-san... Torao...  Isso é a melhor coisa que já comi na minha vida! – mais empolgado do que nunca, o garoto volta a comer o seu hambúrguer, e em seguida mais um, depois outro, e mais uma vez, e outro, e outro, e outro, quando estava prestes a pegar o 9º lanche, Law o impede.

- Mugiwara-ya, sei que está com fome e que gostou do hambúrguer, mas não é bom exagerar desse jeito, principalmente você que não está acostumado a comer muito, vai ter uma indigestão desse jeito e não vai ser legal ter que explicar a situação para as enfermeiras depois, ok?

- Ok Torao... – chateado, ele se debruça em cima da mesa e fecha os olhos, murmurando algo incompreensível e observo Law pegando o último hambúrguer que ele mesmo impediu Luffy de comer, imagino se não foi uma mera desculpa para ficar com ele em seu lugar.

- Sanji-ya – olho para ele, às vezes é difícil o imaginar sendo um médico, como por exemplo, agora, falando de boca cheia, quem o visse não o iria imaginar sendo alguém tão importante – já estou decidido, a partir de agora você será responsável por tirar a fome dos meus pacientes, vou te trazer aqui pra fazer isso mais vezes, se prepare porque o Mugiwara-ya não é o único.

- Vou cozinhar para os pacientes?! – um sorriso de orelha a orelha se abre em meu rosto – todos os dias?

- Umhum – ultima mordida no hambúrguer, agora só restava a louça para lavar – você é cozinheiro e gosta de cozinhar, eu tenho pacientes que estão magros e famintos já que a comida não é o suficiente mesmo que tenha bastante no estoque, há um acordo entre nós – ele sorri.

- Claro! – me levanto e tiro a mesa, finalmente algo pra se fazer nesse hospital, isso me deixou animado – isso vai ser a partir de quando?  

- Amanhã, mas não posso te deixar vir aqui sozinho, eu mesmo vou te trazer ok? Mas também não será todo dia, principalmente depois que o seu tratamento começar, terá dias que você não vai nem mesmo sair da cama, terei que preparar um horário para isso...

Não me importo, meu tédio por aqui já está num nível muito alto, sei que não vai mudar muita coisa, mas se puder apenas passar um tempo pensando em o que irei preparar amanhã já é bem melhor do que imaginar em como será quando o tratamento começar por exemplo. Manter a cabeça ocupada é bem melhor.

Enquanto refletia e terminava de limpar a bagunça, a porta do refeitório é aberta bruscamente o que faz tanto eu quanto Law e Luffy olharem para o barulho no mesmo instante, nisso um homem tão grande que poderia fazer o meu médico se sentir pequeno apenas com uma aproximação, com cabelos tão vermelhos quanto o fogo, a cara fechada e claramente sem o braço esquerdo, não sei quem é, mas pelo jaleco branco e sujo de sangue e vômito, posso sentir que é um médico, ele puxava pelo braço um paciente, um homem ruivo não muito mais alto que eu que usava uma touca na cabeça cobrindo os seus olhos, magro de uma forma bizarra, seu estado é deplorável, com sangue escorrendo pelo seu rosto e sujando as suas roupas, ele parece não ter forças nem para se manter em pé, com as pernas trêmulas e bambas sendo puxadas pelo médico, seus pulsos tinham grandes cicatrizes e sangravam um pouco, a cabeça caída para frente e as costas corcundas enquanto com uma voz fraca e baixa, murmura coisas incompreensíveis. Só de olhar já era claro que ele sofrera maus tratos.

- Eustass-ya...?! – e novamente, Law parecia extremamente irritado.


Notas Finais


ok eu disse tudo o q tinha a dizer lá em cima, então vou apenas colocar um "ps" pro Usopp aqui :v

ps. Pronto, dei os seus créditos, agora me ame e pare de me chamar de castrado seu fdp dsdjaidjddiada


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