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História Meu pequeno Cook-ya - Febre


Escrita por: Maria3301

Notas do Autor


yooooo~ demorei? Um pouco :v
enfim, n tenho oq falar aqui, só sei q o Law tá um amorzinho nesse capítulo e.e
ah e leiam com atenção pq esse capitulo diz coisas importantes pra porra :v agr vão ler logo >_>

Capítulo 7 - Febre


Fanfic / Fanfiction Meu pequeno Cook-ya - Febre

Pov. Law On

Hoje é domingo, eu deveria estar dormindo, mas acordei às 3:45 da manhã e não consegui pregar os olhos desde então, Robin está dormindo ainda, claro, ainda é cedo demais para ela levantar, não sei exatamente que horas são agora, mas já estou a muito tempo sentado na varanda de casa e fumando um cigarro, aos poucos vejo alguns vizinhos andando pela rua, toda manhã é assim, isso é tediante. Dou uma última tragada antes de jogar o cigarro fora e entro na casa novamente, não é a primeira vez que não consigo dormir durante a noite, há olheiras em meu rosto já tem anos, ser médico é exaustivo.

Vou direto para o banheiro, tomo um longo banho na banheira e quando saio me deparo com Robin preparando o café, sempre é essa mesma rotina, não dormir, ir fumar, tomar café com a Robin, trabalhar, brigar com o Kid, cuidar dos pacientes, voltar para casa tarde, dormir um pouco, acordar de madrugada, e assim a rotina segue, todo dia sempre a mesma coisa, embora hoje seja diferente já que não tenho que trabalhar por ser domingo, o que é mais chato ainda, ficar em casa sem fazer nada consegue ser pior do que tolerar o Kid todos os dias, e sair pra qualquer outro lugar ao lado da Robin também não é divertido, meus finais de semana se resumem sempre em passar o dia inteiro trancado no quarto estudando livros antigos, mas hoje farei diferente, quero testar novas formas de tratamento e como não tenho muito tempo para isso durante a semana, será num domingo que farei.

Me levanto assim que termino de comer e já visto um casaco e pego o meu chapéu.

             - Robin, vou ir trabalhar hoje, só voltarei depois das 16 – digo após andar até ela e lhe dar um beijo rápido.

             - Trabalhar? Mas é domingo... – ela segura a minha cintura e me olha nos olhos, é realmente uma mulher muito bonita, não posso negar – vai fazer o que lá? As enfermeiras de plantão já estão cuidando de tudo...

             - Aquele hospital é a minha segunda casa, eu me preocupo com os pacientes – desço as minhas mãos até a sua cintura e aperto com certa força, um sorriso surge em seu rosto quase que imediatamente – me desculpe, a noite nós ficamos juntos – me afasto e viro de costas, indo até a porta.

             - Ei Law! – Robin me segue e segura o meu braço – vai trabalhar mesmo? Você está de folga, precisa descansar.

        - Não preciso Robin, eu dormi o suficiente – sorrio e seguro no seu queixo, a fazendo olhar pra mim – obrigado por se preocupar, mas eu quero ir trabalhar – roubo um rápido beijo dos seus lábios rosados e me afasto, saindo pela porta antes mesmo que ela diga algo ou me impeça novamente.

Vou direto para o meu carro e logo saio dirigindo rumo a Topeka State, lá é um tanto quanto longe de onde moro, porém usando o acelerador logo consegui chegar sem muitas dificuldades, assim que entro Monet vem falar comigo, a respondo com pressa e corro direto para o meu escritório, finalmente paz, mas não é hora de relaxar, visto o meu jaleco com velocidade e pego a minha maleta que guardava em um armário e corro novamente para fora, desta vez com um pequeno sorriso brincando no meu rosto.

Entro no salão onde costumam deixar alguns dos pacientes, dou uma rápida olhada e logo reconheço alguns, entre eles Coby e Helmeppo, Bartolomeo, Cavendish, Condoriano, Dellinger, Luffy e... Olho novamente, onde está o Sanji-ya? Ele está aqui há algumas semanas e se tornou amigo do Mugiwara-ya, é anormal os dois não estarem juntos. Vou até ele por trás e tiro o seu pequeno chapéu de palha da cabeça.

             - Esse chapéu já deve estar mofando de tanto que o usa... – digo pensativo, olhando o chapéu por dentro, Luffy logo se virou para mim e seu grande sorriso logo surgiu em seu rosto.

             - TORAO! – sorrindo, ele me abraça tão forte que se já não fosse acostumado com certeza teria caído no chão – eu pensei que você não viria hoje!

             - E não iria vir, mas senti falta de vocês – sorrio também, o sorriso do Mugiwara-ya é contagiante, o solto e me sento na sua frente, abrindo a minha maleta e tirando dali um dos bombons que sempre carrego comigo e o entrego, o observando comer tão rápido que quase engasgara – como você está? Sente alguma coisa? – recebo um não como resposta e continuo observando-o, quem vê mal deve imaginar que tem apenas 19 anos de idade, meu peito pesa ao pensar que mesmo com tão pouca idade Luffy já está aqui há anos e sem esperança alguma de partir algum dia, bem, na verdade nem tanto.

             - Torao? – sua voz me chamou atenção e olhei para o garoto na minha frente, ele sorriu ao ver que tinha a minha atenção novamente, eu conheço esse olhar, ele quer mais doce, pego outro chocolate da minha maleta e o entrego, fazendo um cafuné na sua cabeça enquanto devora o bombom.

             - Sabe onde está o Sanji-ya? Tenho algo legal a falar com ele – sorrio gentilmente e Luffy continua sem olhar para mim, apenas saboreando o seu doce, porém com um movimento afirmativo em sua cabeça – e onde ele está? – uma das suas mãos aponta para a entrada de um corredor.

             - A Monet disse que ele tem q ficar sozinho hoje.

             - Sozinho?! – me levanto quase que no mesmo instante, um tanto irritado – o trancaram no quarto outra vez?

             - Sim, mas ela disse que é porque ele está doente – Luffy me olha, é evidente a tristeza em seu rosto, logo me acalmo e sorrio levemente para ele.

             - Tudo bem, falarei com ele então – percebo uma cadeira vazia ao lado do garoto e aponto para a mesma – e como o Narigudo-ya está?

             - Ele está bravo com você – sua língua salta para fora em uma risada gostosa – ele disse que você mentiu quando disse que o medicou.

             - É claro que não! – me volto para a cadeira vazia, como se estivesse falando diretamente com Usopp – eu juro que não menti para você Narigudo-ya, deve ter tido algum problema para não te darem os seus remédios, irei reclamar com as enfermeiras sobre isso depois, tudo bem? – sorrio e Luffy sorri também.

             - Ele disse que ainda não acredita em você, mas que vai esperar – sorri.

             - Pode ter certeza de que falei a verdade – sorrio também e acaricio a sua cabeça – irei falar com o Sanji-ya agora, está bem? – Luffy sorri para mim e após me despedir me afasto dele, indo diretamente para a enfermaria, ao chegar lá meu sorriso desaparecera completamente e em meu rosto há apenas uma expressão séria e vazia, logo me deparo com Monet que fazia algumas anotações em sua mesa, a me ver ela tira os seus óculos e se recosta na cadeira, olhando para mim com a testa franzida após murmurar um “algum problema?” – sim, tenho problemas. – me aproximo dela com uma raiva evidente, porém controlada – o Mugiwara-ya disse que trancaram o Sanji-ya no quarto outra vez, ele está realmente mal ou foi uma desculpa desleixada como da última vez?

             - Veja por si mesmo – ela se afasta e pega uma chave qualquer de sua gaveta, me entrega e lambe os lábios – você sabe muito bem que não deixamos pacientes desabilitados no pátio, seja rápido com ele, deve estar dormindo agora, acabei de lhe dar um calmante – logo após me entregar, Monet volta a escrever seu relatório.

             - Tsc – pego a chave com certa raiva e saio da sala em passos fortes, o quarto onde Sanji-ya costuma ficar fica a uma distância razoável da enfermaria, justamente por isso levo certo tempo para chegar, logo avisto a porta com a sua numeração e a destranco, entrando em silencio no quarto que seria vazio se não fosse pela pequena cama claramente desconfortável e o homem dormindo nela, após fechar a porta, me aproximo de Sanji e logo percebo, graças à falta de cobertor, que sua pele está mais pálida que o normal, além de suada, me abaixo na sua frente e os lábios que antes eram rosados agora apresentam uma tonalidade esbranquiçada, envolta dos seus olhos há uma cor estranhamente escura e ele está tremendo, com o corpo encolhido e abraçando a si próprio, como ninguém percebeu que ele está com febre? Levo minha mão até seu rosto e acaricio levemente a sua testa, febre alta por sinal, isso me preocupa.

Como podem ter deixado um paciente com febre alta, sozinho e sem nenhum tratamento assim?! Eu realmente não entendo as enfermeiras daqui, mas não é hora de me revoltar, embora não seja minha função cuidar desse tipo de coisa, logo corro para fora do quarto e vou até uma sala onde guardam os cobertores, por sorte a alguns sobrando, pego um deles e também muitos pedaços de pano, além de uma bacia, volto para o quarto de Sanji e o embrulho com o cobertor, no banheiro encho a bacia com água fria e umedeço os panos, de volta ao meu paciente faço os devidos cuidados, esfriando o seu corpo o máximo possível, a preocupação me faz sentar na mesma cama que ele e apoiar a sua cabeça em meu colo, daqui tenho uma visão perfeita do seu rosto febril e também posso me garantir que estarei ciente de qualquer avanço em seu corpo, por algum motivo fico realmente preocupado com ele, mais do que normalmente fico.

Olho seu rosto por um instante, ele está suando menos do que estava quando cheguei e isso é bom, porém ainda está muito quente, treme sem parar e seu rosto ganhou uma tonalidade rosada, acaricio levemente as suas mechas loiras e só então reparo em ambas as sobrancelhas encaracoladas que são normalmente cobertas pela franja, um toque gracioso em minha opinião, sorrio sozinho, Sanji-ya está dormindo e não abriu os olhos uma única vez, decerto está sonhando, espero eu que seja algo melhor do que ele têm vivido nessa última semana...

Pov narrador ON

Cerca de 10 anos atrás, em 1930, no interior do Texas, em uma cidade pobre e pequena, vivia um pobre homem com seu filho, ambos viviam em uma situação difícil graças a grande depressão que atacara o seu país recentemente devido a Grande Guerra, este homem, conhecido como Zeff era dono de um grande restaurante de luxo que vira a falir nos últimos tempos, a falta de dinheiro era tamanha que as pessoas deixaram de gastar com comida cara e optaram por coisas mais baratas e de má qualidade, isso fora aqueles que nem mesmo isso podiam e viviam sob miséria e fome, era uma situação realmente difícil, principalmente para os moradores de um estado pobre e sem muita sustentação.

Por sorte tempos antes de ver a sua própria mulher morrer de uma doença grave e tento que cuidar do seu filho pequeno sozinho, Zeff havia comprado um pedaço de terra por aquelas bandas, não era muito, mas os poucos animais e a pequena horta que ele cultivava ali já impedia que morressem de fome. Tendo que demitir a maioria dos funcionários e ficando apenas com seus dois cozinheiros mais fiéis, Zeff fora também obrigado a fazer seu filho de apenas 11 anos trabalhar nas horas vagas, não que o garoto se importasse, pelo contrário, para ele sua maior diversão era passar horas cozinhando ao lado do pai.

Sanji ainda era pequeno e quando não estava ajudando seu pai no restaurante ou com a pequena fazenda, passava seu tempo ao lado da sua melhor amiga, Nami, ambos viviam em situações parecidas, ela, por exemplo, vivia com a mãe que possuía uma plantação de laranjas em outro pedaço de terra, mulheres como ela não possuíam muitas oportunidades de ter um emprego fixo, por conta disso Bellemere criava as suas duas filhas apenas com a venda de laranjas na cidade. Era uma vida difícil e trabalhadora, mas não para duas crianças que tinham sonhos e queriam viver até lá, eles aproveitavam o máximo que podiam e não se deixavam levar pelas dificuldades passadas, afinal, manter a calma e não se desesperar era a melhor opção.

E pensando assim, lá estavam novamente Sanji e Nami rindo entre si enquanto brincavam em um lago que apenas eles conheciam, era um tipo de segredo que eles mantinham, ninguém poderia invadir as suas privacidades se não soubessem da existência do lugar.

             - Sanji! Eu peguei um peixe! – a garota de cabelos alaranjados sorriu ao mostrar para o amigo um pequeno peixe que, desesperado, se contorcia tentando se livrar das suas mãos.

             - Como ele é? – o garoto sem muita dificuldade logo andou até a menor e avaliou o peixe em suas mãos, um dos seus maiores orgulhos era reconhecer todos os tipos de peixes comestíveis e também as melhores formas de prepara-los apenas ao olhar, logo reconheceu o animal que Nami pegara e ambos correram até uma parte seca onde o abateram.

             - Vai dar para cozinhar ele? – a menor perguntou enquanto observava o amigo abrir o corpo do peixe com uma pequena faca que trazia consigo e retirava os órgãos internos, preparando a carne.

             - Sim – sem olhar para a menina, o loiro logo pegou o que restara do animal e enrolou em um pano que iria usar para transportar e então se voltou para a ruiva, sorrindo – vamos dar ele de presente para a sua mãe, é aniversário dela, certo?

             - Sim – ela sorriu também, vestiu as suas roupas que havia tirado para não molhar nas águas do lago e ambos saíram andando – vamos chamar a Nojiko também, minha mãe vai ficar muito surpresa!

E assim as crianças foram ao encontro da mais velha, eles combinaram tudo, iriam se encontrar no restaurante que estava fechado naquele momento, lá Sanji prepararia o peixe e então iriam os três para a pequena casa da mulher, onde lhe entregariam o seu presente. E assim fizeram, era pouco – apenas um único peixe preparado com ingredientes escassos para não fazer falta depois –, porém pescado e preparado com todo o amor e carinho que três crianças poderiam dar. Bellemere obviamente não só ficou surpresa como também adorou receber o peixe das crianças, tanto é que insistiu para dividir com os três a refeição, Sanji e Nami passaram o resto do dia brincando entre as laranjeiras, fora um dia que Sanji jamais se esquecera, porém, os motivos para isso eram outros.

Pouco antes do Sol se por o garoto resolvera voltar para casa, afinal seu pai estava sozinho e ambos iriam cedo no dia seguinte ao restaurante, após se despedir das garotas o menino rumou a pé para a sua casa que por acaso não era longe.

             - Pai? – o loiro chamou pelo pai logo que entrara, não o encontrou com facilidade, a casa era pequena realmente então logo entrou no quarto que dividiam, Zeff estava sentado na sua pequena cama, sorrindo enquanto lia um pedaço de papel, precisou ser chamado duas vezes para perceber o filho ali.

             - SANJI! – sorrindo de felicidade o homem logo correu na direção do menor e o pegou no colo, fazendo-o girar pelo quarto, o que resultou e muitas risadas vindas do pequeno – você não vai acreditar! – Zeff estava realmente muito animado, o que deixou o garoto curioso.

             - Acreditar em que? – mesmo sem saber o porquê, o garoto sorria também apenas ao ver a felicidade do pai, que lhe entregara a folha que estava lendo antes, Sanji não sabia ler, portanto apenas olhou para o papel e voltou a olhar o pai, seus pequenos olhos azuis brilhavam de curiosidade – o que está escrito aqui?!

             - Simples. – o maior pegara o papel de volta e se sentou na cama novamente, fazendo com que seu filho se sentasse em seu colo, sem parar de sorrir momento algum – a partir de agora tudo vai melhorar, o Baratie vai crescer novamente, iremos ganhar muito dinheiro, talvez até possamos nos mudar pra uma casa maior! – a cada palavra o sorriso do loirinho aumentava mais e seus olhos mantinham um brilho natural – sabe por quê? Pois eu assinei um contrato com os Vinsmokes!

Repentinamente Sanji abriu os seus olhos, sua visão estava falha, mas logo se acostumou, seu corpo estava dolorido por toda parte e sentia frio, muito frio, demorou certo tempo para perceber onde estava, era impossível não reconhecer aquele minúsculo quarto em que estivera trancado na última semana, aos poucos se lembrou do que havia acontecido, era domingo e acordara assim pela manhã, Monet ao vê-lo simplesmente trancou a porta novamente após dizer que por hoje ele ficaria ali e realmente ficara, a única coisa que lhe chamou a atenção na verdade, era um médico com 1,91 de altura, olhos cinza e escurecidos por olheiras profundas, cavanhaque e vestindo na cabeça uma bizarra boina branca e cheia de pintinhas amarronzadas olhando fixamente para o loiro – que por sinal estava deitado em seu colo esse tempo todo – com seu pequeno sorriso no rosto que Sanji já conhecia muito bem.

             - Acordou? – Law sorriu mais ao ver os brilhantes olhos azuis abertos novamente – como se sente? Estava com febre, mas já melhorou bastante nesse tempo que fiquei aqui... – passou delicadamente seus dedos pela testa quente do menor – eu fiquei preocupado, sabia?

Trafagar já não esperava uma resposta, o outro estava fraco demais para lhe responder, exatamente por isso se recusara a sair do quarto mesmo em pleno domingo de manhã, porém, teimoso como era, mesmo sabendo que o outro teria dificuldades para mastigar, Law pegou um bombom – Sanji se perguntara de onde o maior o havia tirado, já que ele não aparentava ter estado em um bolso ou nas próprias mãos do médico – e entregou para o loiro, que o observava com os olhos quase fechados e os lábios entreabertos, a sua própria respiração já fazia um barulho alto por todo o quarto.

O médico observou o outro comer lentamente o chocolate, a febre fez com que seu rosto pálido ficasse quase que inteiramente vermelho, tinha que admitir, ele estava realmente muito fofo adoecido daquela forma, logo se lembrou de algo no qual estava refletindo enquanto o outro dormia.

             - Sanji-ya – no mesmo segundo os olhos tão azuis quanto à cor do mar voltaram a encarar o médico, Law sorriu e acariciou os cabelos do outro – eu já me decidi como vou te chamar. Cook-ya.

             - Cook...? – sua voz estava fraca e já se sentia sonolento outra vez, estava se esforçando para não acabar por dormir do colo do outro novamente.

             - Sim, você é o meu cozinheiro. O meu pequeno Cook-ya.

Logo que terminou a frase, o sono venceu o mais novo, que soltou um pesado suspiro ao sorrir enquanto dormira.


Notas Finais


hehehehe me amem
próximo capítulo TALVEZ tenha lemon, mas não será LawSan então não me cobrem :v
ok bye <3


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