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História Meu porto seguro. - O início.


Escrita por: Haruka1999

Notas do Autor


Olá lindos, então essa é a minha primeira fic de amor doce. Eu espero que vocês gostem, e sobre postar os capitulos talvez eu demore um pouquinho. Fim de ano trabalhos da escola pra entregar, férias sem internet. Então eu espero que vocês entendão. Bom não vou implorar pra ninguém comentar, mas seria legal ver os comentarios me motiva muito a escrever.
Bom é isso até +

Capítulo 1 - O início.


P.O. V de Nana.

Eu caminhava lentamente para escola enquanto bocejava de sono. Já fazia oito meses que eu estava estudando em uma escola chamada Sweet Amoris, foi à primeira escola em que eu estudei. Antes meus pais pagavam professores para me ensinar em casa, porém convenci eles a me deixarem estudar em uma escola normal. E eu adorei, Sweet Amoris era o refúgio dos meus problemas.

― Neste ritmo vai chegar atrasada na escola ― disse uma voz atrás de mim.

― Lysandre? ― eu sorri ― Estou um pouco cansada, dormi pouco essa noite.

Lysandre foi um dos primeiros com quem fiz amizade na escola, mesmo com sua aparência chamativa ele tinha uma personalidade incrível. Diferente do Castiel que tem uma personalidade igual a minha quando estou de tpm.

― Você tem problemas com insônia? ― ele perguntou.

― Quase isso... Ei vamos apostar corrida, já está valendo ― eu sai correndo em disparada na frente.

― Ei isso é trapaça ― ele começará a correr também.

Nós começamos a correr, Lysandre tinha uma enorme desvantagem, já que eu trapaceei e por causa de suas roupas. Logo chegamos a frente à escola e eu comecei a dar pulos cantando vitória.

― Ganhei! Me deve um croissant.

― Ei não apostamos nada ― disse ele.

― O que os dois estão fazendo correndo feitos loucos? ― Falou Castiel com os braços cruzados e sua cara séria de sempre.

― Eu desafiei ele em uma corrida!                                                      

― Sabe depois que você veio estudar aqui deixou o Lysandre meio retardado com suas loucuras ― ele me provocou com um sorriso sarcástico no rosto.

― O que você está insinuando ruivo de farmácia? ― eu franzi as sobrancelhas.

― Quem é ruivo de farmácia, bochechuda ― ele começou a apertar e puxar minha bochecha.

― Me solte isso dói...

Lysandre ficou rindo da situação, logo o sinal tocou e nós decidimos entrar e fomos para sala de aula. A primeira aula era de história, ninguém merece. Cheguei à sala de aula e fui me sentar nos fundos com Rosalya.

― Primeira aula de história, ninguém merece ― reclamou Rosa ― Vi que chegou juntinho com o Lys-fofo e o Castiel, o que seria isso? Um triangulo amoroso?

― Já te disse Rosa, eles são só meus amigos!

― Confesse Nana, bom pelo Castiel nem tanto, mas já o Lys eu senti um química entre vocês ― ela fez uma cara de malícia ― Vai falar que não acha ele atraente?

― Claro que é atraente, mas como eu disse somos só amigos. Nada mais.

Rosa deu um suspiro visto que era inútil tentar debater sobre o assunto.

[...]

Duas aulas chatas e cansativas de história a próxima foi aula vaga e eu decidi andar pela a escola. Em quanto eu subia as escadas para ir ao terraço da escola Ambre e suas amigas estavam descendo.

― Me de licença idiota! ― disse Ambre esbarrando com força em mim.

Ela esbarrou tão forte em mim que perdi o equilíbrio e cai, porém antes que eu pudesse pensar alguém me segurou. Quando eu abri meus olhos para ver quem era vi que era o Lysandre.

― Bela pegada ― eu disse enquanto ficava de pé novamente ― obrigada!

― Aquelas três...

― Não se aborreça com elas, eu estou bem. Eu vou ficar um pouco no terraço, quer vir comigo? ― eu perguntei.

― Claro, eu estava mesmo sem nada para fazer.

Nós caminhamos até o terraço e nos sentamos em um canto. Ficamos conversando sobre várias coisas, Lysandre era realmente um rapaz muito legal, daria um ótimo namorado. Pena que eu nunca vou namorar ninguém, não quero ter um namorado.

― Nana.

― Sim?

― Você me parece bem cansada, se você quiser descansar com cabeça no meu colo... Eu te acordo quando for o intervalo.

― Sério? Você é muito gentil, obrigada acho que vou aceitar ― eu sorri para ele e repousei minha cabeça em seu colo.

Ele começará a fazer carícias em meus cabelos, aquilo realmente me fazia ficar sonolenta.

― Ei Lysandre, me diz uma coisa. Se eu sumisse para sempre, o que você faria?

― Como assim? ― ele perguntará enquanto acariciava o meu cabelo.

― Nada esqueça! ― eu sorri para ele ― Foi uma pergunta boba.

― Não agora eu quero entender, como assim sumir?

― Se eu morresse, você sentiria minha falta?

― Que tipo de pergunta é essa? Claro que sentiria... Porque esse tipo de pergunta de repente?

― Não é nada ― eu forcei um riso ― foi uma pergunta boba, bom agora eu irei tirar um cochilo ― eu mudei a conversa.

Lysandre não disse mais nada, apenas acariciou o meu cabelo e cantou uma musica baixinho, a voz dele era linda e cantava tão bem.

[...]

Eu comecei a abrir meus olhos lentamente, olhei para o Lysandre e ele estava dormindo também. Olhei para o céu e vi que ele estava alaranjado... Espera por quanto tempo ficamos aqui? Me sentei rapidamente e comecei a acordar o Lysandre.

― Hum... Eu adormeci ― ele disse coçando os olhos.

― Já são quatro e meia, ou seja matamos três aulas fora o intervalo ― eu comecei a rir ― Me desculpe é culpa minha se perdemos aula, se eu não desse tanto trabalho.

― Você precisava descansar, e eu aproveitei e descansei também ― ele riu brevemente.

Nós levantamos e fomos até o armário para pegar nossos pertences. O corredor estava deserto só estava eu e ele ali. Após pegarmos tudo fomos embora, eu ia caminhando junto com Lysandre até metade do caminho já que morávamos praticamente na mesma direção, porém o apartamento dele era mais próxima da escola.

― Conseguiu descansar um pouco? ― ele perguntou enquanto caminhava ao meu lado.

― Sim, muito obrigada ― eu sorri ― da próxima vez vou ceder meu colo para você descansar.

― Com tanto que não perdêssemos aula novamente.

Começamos rir juntos, enquanto estávamos rindo o celular dele tocou e ele atendeu. Ao que tudo indicava era o Castiel que estava ligando.

― Era o Castiel? ― perguntei quando Lysandre desligou o celular.

― Sim ele está uma fera, tínhamos um ensaio depois das aulas, mas como ele não me encontrava ele foi embora.

― Ruivo ranzinza! ― eu comentei em tom de brincadeira e comecei a rir.

― Posso te perguntar uma coisa? ― ele disse me olhando bem sério.

― Claro!

― Você gosta do Castiel?

― Não... Claro gosto como amigo, mas não sinto-me atraída por ele. Por quê?

― Nada de mais. ― ele deu um suspiro aliviado.

Que estranho, não entendi o porquê da pergunta muito menos entendi esse suspiro de alivio. Eu fiquei o encarando por algum tempo e ele pareceu ficar um pouco sem graça e começou olhar para outro lugar. Estranho... Logo chegamos próximos ao seu apartamento.

― Bom até amanhã! ― disse ele.

― Até!― eu fiquei na ponta dos pés e dei um beijo em seu rosto ― E obrigada por hoje.

Após isso segui caminho para casa, eu me virei para ver o Lysandre enquanto eu seguia o meu caminho e ele havia ficado em pé estático ali. O que ele tem? Enfim tenho que ir para casa.

[...]

Logo cheguei a casa e entrei, e eu podia ouvir meu pais discutindo na cozinha, eles sempre brigavam porque ambos eram infiéis um ao outro. Essa era uma das causas para minha falta de sono, eles passavam a noite toda brigando quebrando coisas, era horrível.

― Olha só quem chegou, está meio tarde não acha? ― perguntou Hiro meu irmão mais velho descendo as escadas e vindo até mim ― Onde estava?

― Não é da sua conta! ― eu respondi rispidamente, eu caminhei até a escadaria para ir até meu quarto, porém ele agarrou meu braço com uma tremenda força ― Me solte seu bastardo.

Ele me deu um soco e me jogou contra parede.

― Já te disse para parar de me chamar assim. Até parece que gosta de apanhar ― ele disse com um sorriso maléfico no rosto ― Vá pro seu quarto se não quiser que eu te de uma surra.

Eu comecei a chorar e sai correndo de lá e fui para o meu quarto, abri bruscamente a minha porta e a fechei depois joguei minha mochila em um canto e deitei na cama abraçando meu travesseiro.

Odeio essa família, odeio... Meus pais nunca se importaram comigo, tanto que às vezes meu irmão me agredia na frente deles e eles não faziam absolutamente nada. A única vez que eles interviram foi quando eu tinha dez anos quando meu irmão me deu uma facada na barriga. O que eu fiz pra nascer em uma família assim? Eu preferia que minha mãe tivesse me abortado.

 


Notas Finais


E então gostaram? Espero que sim :D
Até o/


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