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História Meu porto seguro. - Eu te amo!


Escrita por: Haruka1999

Notas do Autor


Olá pessoal desculpem a demora.
Mesmo com o termino das aulas sla comecei a ficar atarefada (cuidando da minha irmã, dando uma de cabeleireira e manicure pra minha mãe, tendo que encontrar o ficante) kkkk mas prometo tentar trazer a fic com mais frequencia.

Capítulo 5 - Eu te amo!


P.O. V de Nana.

Alguns dias se passaram desde nossa volta do acampamento. Hoje era sábado dia do aniversário de dezessete anos do Lysandre, iria ter uma pequena festa no apartamento deles hoje à noite. Eu já havia me arrumado e preparado um presente para ele, espero que ele goste.

― O que é isso? ― perguntou meu irmão apontando para o pacote em minhas mãos.

― Nada mais ― eu guardei o presente em meu guarda roupa ― O que você quer?

― Ouvi você falando a nossa mãe que vai a uma festinha, porém eu não me lembro de ter permitido ― ele falou em um tom sarcástico.

― Eu não preciso da sua permissão.

Eu dei as costas para ele, porém ele pegou fortemente em meus braços e me fez olhar para ele.

― Você ultimamente está ficando bem muito insolente ultimamente ― ele começou a ficar nervoso ― Parece que gosta de apanhar ― ele começará a apertar mais meu braço.

― Eu ainda vou te denunciar um dia.

― Me denunciar? ― ele caiu na gargalhada ― Você sabe o que eu vou fazer com você se me denunciar não é? Se não sabe eu vou lembra-la, se lembra daquele cachorro que tínhamos e que morreu sem mais nem mesmo porque uma pirralha me incomodou? Então vai lhe acontecer a mesma coisa.

― Foi você que o matou? Psicopata, você é doente me solta ― eu comecei a me debater.

― Quieta! ― ele me deu um tapa e voltou a me segurar fortemente.

― Porque você me odeia tanto? Desde que eu era bebê você sempre foi cruel comigo. Porque?

― Seu sofrimento me da muito prazer ― ele me jogou na cama ― e sobre a merda da festa você não vai! ― Ele fechou a porta e ouvi um pequeno estalo da tranca.

Não ele me trancou aqui? Que droga, idiota, bastardo!

― Abre a porta Hiro ― eu comecei a esmurrar a porta de meu quarto ― Seu bastardo, Psicopata você sempre vai ser isso e nada mais!

Eu disse aqui na esperança que ele fosse abrir mesmo que fosse para me bater e eu poderia escapar correndo. Mas ele não o fez... Que droga eu odeio essa família. Prometi ao Lysandre que iria na festa, o que eu faço?

[...]

O aniversário já havia começado há três horas, que droga eu prometi ao Lysandre que iria... Eu abri minha janela e comecei a analisar a altura. Era um pouco alto, acho que tinha mais ou menos uns dois metros e meio de altura. Eu acho que consigo descer tem um cano velho creio que consigo descer por ele. E assim eu o fiz, peguei o presente e o segurei com a boca e escorreguei pelo cano.

Meu irmão não vai tirar minha felicidade, pelo menos não hoje. Peguei a sacola com o presente em minhas mãos e corri para fora de meu quintal.

[...]

Logo cheguei no edifício onde ficava o apartamento de Lysandre eu estava respirando ofegante. Eu caminhei até o pequeno saguão e fui até o elevador, o apartamento de Lysandre ficava no sexto andar.

Chegando lá bati na porta e quem me atenderá foi Lysandre que estava com um pijama preto. Ele olhou para mim expressando estar surpreso.

― Tarde de mais? ― eu sorri um pouco sem graça.

― Bom... Sim a festa já acabou faz um tempo, entre!

Entrei um pouco sem graça e me sentei no sofá. Lysandre fechou a porta e depois se sentou no sofá ao meu lado.

― Está sozinho? ― perguntei.

― Sim o Leigh foi levar a Rosa para casa.

― Entendi... Olha me desculpe eu queria ter vindo comemorar seu aniversário, mas acabou que eu tive alguns problemas em casa... Quero dizer... ― eu tentei mudar de assunto.

― O que esta acontecendo Nana? ― ele perguntou olhando para o meu braço.

Oh droga eu vim com vestido de alça, ele viu as marcas que meu irmão me fez quando me agarrou pelo braço. Como eu sou descuidada. Ele ficou olhando para mim esperando para que eu desse uma resposta, mas eu apenas abaixei a cabeça e não respondi nada.

― Você não vai me falar o que está acontecendo? ― ele perguntou.

― Mas não está acontecendo nada. ― eu disse sorrindo para ele.

― Nanami! ― ele disse meu nome em um tom bem sério.

― Já vou indo! ― eu me levantei rapidamente e fui até a porta, quando girei a maçaneta vi que estava trancada. Olhei para Lysandre e percebi que ele não iria abrir. ― Você não vai abrir?

― Depende! Você vai me contar?

― Não!

― Então não!

― Você está parecendo o Castiel ― eu reverei os olhos ― Me deixe ir.

― Não enquanto não me dizer o que está acontecendo.

― Isso não é da sua conta! ― eu disse em um tom mais grosso ― Me deixe em paz.

Quando eu disse aquilo Lysandre pareceu ficar totalmente frustrado. Ele apenas se levantou cabisbaixo e destrancou a porta, aquilo me doeu o coração ele só queria me ajudar.

― Feliz aniversário! ― eu disse deixando o presente no braço do sofá ― Sinto muito!

Eu sai correndo de lá morrendo de vergonha, como pude ser tão má com ele? Ao chegar no saguão do edifício dei de cara com quem eu menos esperava.

― Você me seguiu? ― eu perguntei.

― Está meio tarde para andar sozinha irmãzinha! ― disse Hiro com um sorriso largo no rosto, porém esse sorriso sumiu quando ele viu que não havia ninguém por perto e ele veio caminhando até mim e pegou fortemente em meu braço de novo ― O que eu faço com você Nanami? Diz-me? O que eu faço ― ele apertou bem mais os meus braços.

― Solte-a ― disse Lysandre.

Meu irmão estava tão louco de ódio que nem ao menos ouvirá o barulho do elevador quando Lysandre chegou. Hiro não me soltou e olhou para Lysandre de cima a baixo.

― Eu faço o que bem entendo com a minha irmã.

― Vou pedir apenas mais uma vez e desta vez espero que faça o que eu te pedi. Solte a Nana! ― disse Lysandre bem mais sério.

― Ok! ― meu irmão me jogou contra o chão.

No mesmo instante que cai pude ver Lysandre indo para cima de Hiro. Eles começaram a trocar socos, chutes e murros, Lysandre estava em desvantagem estava levando vários socos de meu irmão até Hiro caíra por cima dele e começou a soca-lo... Eu corri para cima de Hiro e o empurrei tirando ele de cima de Lysandre.

― Maldita ― disse Hiro levantando o punho para me socar.

― É melhor não desferir esse soco contra essa senhorita se não serei obrigado a chamar a polícia. ― disse Leigh que havia acabado de chegar.

Hiro imediatamente parou e ficou respirando ofegantemente com um olhar cheio de ódio para mim. Depois disso ele se levantou e saiu porta fora dali, Leigh ajudou Lysandre a se levantar. Lysandre estava com a boca e o nariz sangrando, ele veio até mim e me abraçou.

― Perdão, é tudo culpa minha! ― eu comecei a chorar e o abracei fortemente.

― Você não tem culpa de nada, vem você vai passar a noite aqui conosco ― disse Lysandre caminhando abraçado comigo até o elevador.

Assim fomos e voltamos ao apartamento de Lysandre, Leigh fez os curativos de Lysandre enquanto eu fiquei esperando Lysandre em seu quarto como ele havia me pedido. Logo Lysandre foi até o quarto.

― Não chore Nana.

― Eu sou um peso pra você, eu sou um peso pra todo mundo, eu só sirvo para causar problemas a quem está ao meu redor ― eu comecei a chorar mais ― Talvez eu devesse deixar de exis...

Lysandre não me deixou completar a frase. Ele me calou com um beijo, um beijo suave que eram apenas um encostar de lábios. Ele separou os lábios dos meus e disse com um sorriso sutil em seu rosto.

― Nunca diga isso, você é uma garota especial Nana. Você sempre está pensando nas pessoas e ajudando-os. Mesmo que você não perceba todos gostam muito de você, inclusive eu que não apenas só gosto de você, mas sim Amo você... Eu te amo Nana.

Naquele momento eu fiquei sem reação, o beijo seguido daquelas palavras. Eu não sei nem mesmo o que pensar... Ainda estou processando o que ele me disse.

― Me... Ama?

― Sim... Eu quero um dia poder namora com você, eu me apaixonei por você durante esses oito meses. Não quero que me responda ainda, acho que você deve pensar bastante...

― Eu também amo você! ― eu disse ― Eu... Eu sempre relutei quanto a isso. Meus pais se odeiam vivem brigando um com o outro e eu fiquei com medo de ter um relacionamento assim, então eu sempre disse a mim mesma que nunca amaria ninguém... ― eu sorri e limpei minhas lagrimas ― Mas você estragou meus planos sobre não amar ninguém.

― Que bom! ― ele retribuiu meu sorriso.

― E eu queria pedir um tempo para pensar no assunto.

― Sim eu já havia dito que não queria uma resposta ainda... Bom é melhor irmos dormir ― disse Lysandre ― Você pode ficar na minha cama, eu dormirei no colchão que tenho de reserva.

― Muito obrigada por tudo!

― Eu que agradeço, pelo cachecol, a toca e o beijo que você me deu, tirando está confusão sinto que foi meu melhor aniversário ― ele falou isso um pouco sem graça.

Após isso nós nos deitamos para dormir. Eu fiquei um pouco inquieta, não conseguia dormir, mas Lysandre segurou em minhas mãos e eu me senti segura, relaxada e comecei a adormecer.

 


Notas Finais


Yey e ai gostaram?
Espero que sim pessoinhas!!!!!!! BJS


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