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História Meu porto seguro. - Eu vou cuidar de você.


Escrita por: Haruka1999

Notas do Autor


Olá pessoinhas lindas aqui está mais um capitulo da fic
espero que estejam gostando :D pois estou adorando escrever.
Bom então é isso e boa fic

Capítulo 8 - Eu vou cuidar de você.


P.O. V de Nana.

Dias se passaram desde que me afoguei na praia. Eu estava com saudades da Rosa, do Castiel, do Lysandre... Principalmente do Lysandre. Pena que eu não posso vê-los, sou obrigada a ficar nesta prisão que meus pais chamam de casa.

Hoje minha mãe havia organizado uma ceia de Natal como de costume. Mas eu sempre achei ridículo, as ceias sempre acabavam com ela brigando com meu pai ou se não brigavam ficávamos comendo a comida olhando um para cara do outro sem dizer nada.

― A comida está na mesa, apresse-se vá vestir algo decente! ― disse minha mãe.

Está ai outra coisa que não entendo, me vestir bem. Só vamos ceiar entre nós mesmos. Porém eu não a questione, coloquei um lindo vestido azul com babado em baixo e depois desci. Chegando lá vi que estavam apenas minha mãe e meu pai comendo, Hiro parecia que não estava em casa. Nós começamos a comer, e o silencio tomava conta daquela enorme cozinha, mas ai eu o quebrei.

― Porque vocês se casaram? ― eu perguntei bem séria.

― Coma sua comida! ― disse minha mãe.

Meu pai ficou calado apenas comendo sem dizer absolutamente nada.

― Não tem essa de coma sua comida ― eu a afrontei ― Porque? Porque se casaram? Porque tiveram filhos se nem mesmo se importam com eles.

― Para passar uma imagem de uma família para as pessoas ao nosso redor ― disse meu pai.

― Só por isso? Vocês não sentem nem um pouco de amor um pelo outro, ou por mim e pelo Hiro?

― Nem um pouco ― disse minha mãe bebendo um gole de vinha.

Eu não sei nem o porque de perguntar essas coisas. Senti minhas lagrimas rolarem por todo meu rosto e eles continuaram ali, comendo e bebendo vinho como se eu não fosse nada. Nem mesmo ligaram para o meu sofrimento.

― Porque não nos deram pra um orfanato ou alguém?

― Como você reclama, você vive em uma casa luxuosa, recebe dois mil reais de mesada, ganha tudo o que quer e ainda está ruim para você?

― Dinheiro não é tudo, vai muito além. Algo que vocês nunca vão compreender ― eu falei aquilo com a voz tremula.

Neste momento a porta da sala se abriu bruscamente e passos rápidos vieram até a cozinha. Era Hiro e ele veio para cima de mim me suspendendo no ar pela gola da blusa.

― Foi você não foi? Foi você que pegou meu dinheiro ― ele disse mais alterado do que o normal.

― Não!

― Mentirosa, quero meu dinheiro para comprar erva! Cadê a porra do meu dinheiro? ― ele começará a me balançar violentamente.

― Eu não sei droga!

Bastou falar isso e ele ficou completamente louco, me jogou contra parede e começou a me bater. Socos e chutes, enquanto meus pais apenas apreciavam a ceia. Quando meu pai terminou de comer ele se levantou e foi até onde estávamos, tirou uma nota de cem reais da carteira e deu a Hiro.

― Chega de brigas bobas, pegue isso e vá se entupir de erva ― disse meu pai.

Hiro pegou o dinheiro e partiu... Fiquei indignada com aquilo tudo, e triste ao mesmo tempo. Eu não tinha ninguém, apenas pais que não me amavam e que se eu morresse tanto faria para eles.

― Eu cansei de tudo isso! ― eu berrei e sai correndo de lá.

Eu sai correndo em meio a uma tempestade que estava tendo. Não me importava se estava chovendo ou não, se eu iria ficar resfriada ou não se eu iria morrer ou não. 

[...]

Fiquei vagando pela cidade por um bom tempo, até que cansei de caminhar. Me sentei no chão da calçada, abracei minhas pernas e fiquei ali.

P.O.V. Nana.

P.O. V Lysandre.

Eu estava na loja de Leigh ajudando-o, ele ficou trabalhando até mais tarde por conta do Natal então eu e Rosa decidimos ajuda-lo.

― Finalmente vamos fechar a loja! ― eu comentei me sentando em um sofá que tinha ali.

― Por mim eu estaria trabalhando até agora, foi divertido ajudar os clientes dando palpites ― falou Rosa com entusiasmos.

― Você foi perfeita, meus clientes te adoram meu amor ― falou meu irmão dando um beijo em Rosa. ― Bom, mas agora é melhor irmos seus pais estão nos esperando para ceiar.

― É verdade.

Nós iriamos ceiar na casa de Rosa. Eu não sei porque eles me incluíram nisso eu fico totalmente desconfortável com desconhecidos... Nós saímos da loja e ficamos esperando Leigh trancar tudo, eu fiquei observando a chuva cair e me deparei com uma pessoa sentada do outro lado da rua e parece que eu conhecia aquela pessoa.

― Na... Nana?

Eu corri até o outro lado da rua e quando cheguei vi que era mesmo ela. Ela chorava de soluçar, estava com marcas rochas em seus braços se suas pernas e sua boca estava sangrando um pouco no canto.

― Nana, o que houve? ― me abaixei na altura dela.

― Eu não aguento mais viver assim Lysandre.

― Nana oh meu Deus ― disse Rosa completamente espantada. Era normal que ela reagisse assim, mesmo eu sabendo o que Nana passava fiquei surpreso.

― Leigh leve a Rosa para casa dela e podem ceiar sem mim, eu vou cuidar da Nana.

― Não nós vamos com você ― disse Rosa.

― Rosa pode ir, eu vou cuidar dela. Amanhã eu ligo para o Leigh e te deixo informada.

Rosalya não insistiu mais, apenas seguiu em frente com o meu irmão com um olhar triste em seu rosto. Eu ajudei Nana a se levantar e fomos caminhando até meu apartamento.

[...]

Logo chegamos lá, ela ainda chorava e estava completamente ensopada. Eu fui até o quarto de Leigh e peguei um pijama que Rosa havia esquecido e o dei para Nana.

― Tome um banho para não ficar gripada, essas são as roupas da Rosa, vão ficar folgadas em você, mas já ajuda. O banheiro é logo ali ― eu apontei com o dedo para ela.

Assim ela foi caminhando lentamente até o banheiro... Minutos depois  ela saiu do banheiro e como eu pensava as roupas realmente ficaram bem folgadas nela.

― Seu cabelo ainda está molhado, vem cá eu vou secar para você.

E assim ela veio, e se sentou ao meu lado na cama e eu comecei a secar gentilmente os seus longos cabelos negros. Ela já não chorava como antes apenas rolavam algumas lagrimas de seus olhos. Eu a beijei, e ela me abraçou fortemente e começou a chorar novamente.

― Vai passar! ― eu disse abraçado a ela e fazendo lhe carinho.

― Meus pais nem sequer ligaram pra mim, meu irmão estava quase me matando e eles nem...

― Está tudo bem agora Nana, nunca mais vou deixar seu irmão se aproximar de você.

― Você não pode me proteger do meu irmão...

― Eu posso! E a primeira coisa para te proteger dele é te tirar daquela casa, então a partir de hoje você vai ficar morando aqui! ― eu falei bem sério.

― Eu não posso Lysandre eu...

― Nana ― eu coloquei minhas mãos gentilmente em seus ombros e a fiz olhar para mim ― olha seu estado, eu não vou ficar tranquilo se você voltar para aquela casa. Você vai ficar!

― Mas eu não quero te incomodar ou incomodar o Leigh...

― Você não vai nos incomodar, como eu poderia ficar incomodado vivendo com a garota que eu amo? E eu sei que o Leigh não vai se importar ― eu coloquei minhas mãos em seu rosto.

― T... Tudo bem então ― ela se ruborizou um pouco.

― Amanhã vamos a sua casa buscar suas coisas ― eu disse me levantando da cama ― Bom agora vamos dormir, eu dormirei no colchão no chão.

― Nã.... Não precisa, durma aqui comigo! ― ela falou aquilo ficando completamente ruborizada ― Não dormir de tipo... Você me entendeu.

― Sim eu entendi! ― eu sorri para ela ― Tudo bem eu durmo ai com você.

Assim nos deitamos na cama, ela ficou do lado da parede e eu na ponta. Nos abraçamos e ficamos fazendo carinho um no outro, e ela logo adormeceu, ela devia estar exausta.

― Eu vou cuidar de você! ― eu sussurrei e dei um beijo em sua testa.

Depois disso não demorou muito e eu comecei a ficar com sono, e comecei a adormecer.


Notas Finais


O que acharam?


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