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História Meu Presente de Missão! - Aquela aproximação...


Escrita por: Rizu_joham

Notas do Autor


Olá!!

Capítulo 7 - Aquela aproximação...


Raphael olhou para a mesa do café,que aparentemente se tornara o antro de coisas chocantes.

Rise e Leonardo,que outrora odiava a garota que só queria ficar bem entre todos,agora eram só sorrisos um para o outro. Raph percebeu a "nova" máscara do irmão em seu rosto,e se aquela coisa tivesse haver com o hábito humilde de Rise se desculpar por tudo,seu rosto iria queimar de raiva. Leo agora se mostrava gentil e amigável com a garota,que parecia comprometida a se fazer a mesma coisa.

Ele bufou e se sentou a mesa. Mickey estava lá,ocupado com suas gororobas diárias e fazendo várias piruetas,de modo que (o que quer que estivesse cozinhando) caía no chão. Raphael prestou atenção na garota que percebeu sua chegada e agora vinha alegremente em sua direção.

-Nham!Bom dia, Raphael-san!

-Hum?Ah,bom dia,Rise.

-Que cara é essa?Parece mal humorado. -disse Leonardo,depois sorriu irônico e desviou o rosto para seu pãozinho. - Ah. Não é novidade.

-Não é novidade?-perguntou Rise, aparentemente tendo consciência do tom nas palavras do garoto. -Ora essa!Mas Raphael-san é sempre tão gentil!

Michelangelo ouviu e praticamente cuspiu na comida que preparava ao tentar sufocar o próprio riso.

-O que foi? -Rise tornou a perguntar.

-Existem muitas flores no deserto que são belas e gentis com as pobres abelhas,Rise -começou Mickey,colocando pratos sob a mesa,ignorando o olhar mortal de Raphael. - No entanto,Raph está mais para um cacto.

-Boa. Se você estivesse prestando atenção para onde as flores estão, Mickey.

-Hum?

Raphael sorriu sombriamente para ele.

-Não existem flores nos esgotos.

Michelangelo refletiu por uns bons três segundos ,antes de apontar um garfo acusatório ao irmão.

-Há!Muito engraçado.

-O que é um esgoto? -perguntou Rise. 

Todos olharam surpresos para ela. Rise às vezes parecia ter vindo de outro planeta. Leonardo tossiu e pigarreou antes de explicar lentamente,com a maior paciência que podia.

-É...um lugar onde pessoas sabem que irão encontrar muita... hã...

Ele corou e Mickey exibiu um sorriso "sábio para coisas inúteis".

-Deixe-me falar. Rise -chamou ele,e a menina o encarou com determinação em aprender,o que fez Raph esconder o rosto entre as mãos. -Preste atenção. Um esgoto é onde estamos. É onde você mora agora,um lugar bem divertido. Bem,mas eu aposto que sua antiga casa era bem mais limpa,considerando que um esgoto é onde se "guarda" muita mer...

Leo suspirou.

-Ok, já chega -interrompeu Raph,o rosto sem  nenhum traço de verde sob a pele agora avermelhada. -Rise, não precisa se preocupar com certas coisas,sabe? Até porque a superfície tem coisas muito mais interessantes do que reservatórios nojentos...

Ela arregalou os olhos azuis e rapidamente colocou-se bem próximo dele,de modo que o mesmo ficou ainda mais envergonhado.

-Raphael-san!!

-O...o que foi..?

-A superfície tem coisas interessantes!Coisas que eu preciso aprender!Que tipo coisas tem lá em cima?!

Ele piscou na mesma hora que Rise entrelaçava os dedos das mãos sob o peito,esperançosa. Raphael só pode gaguejar,sem muita vontade ao dizer:

-Hum... têm... têm coisas bem legais.

-Tipo o quê?!

Ele sorriu nervoso e a acariciou carinhosamente na cabeça.

-Rise. Olha, não precisa saber nada disso agora...

Ela o interrompeu segurando a mão que lhe fazia carinho com força.

-Por favor, Raphael-san!Eu...-ela fungou,deixando a mostra o que parecia o início de choro. -Eu não sei absolutamente nada  sobre mim. Se eu fosse lá,talvez eu descobrisse!E eu ficaria muito menos perdida,e talvez eu pudesse me encontrar em outro lugar...

Raphael suspirou. Encarou as mãos dela segurando com uma força segura as suas,pequenas e calorosas,por isso ele fechou os olhos lentamente. 

É por isso mesmo. Eu...

Rise.

Eu não quero que você vá...

Mas tudo o que ele não podia fazer era atender somente os desejos de si mesmo. Mas,quando se tratava dela,era tão difícil...

De repente uma ideia brilhante passou em sua mente. Seus irmãos pareceram perceber pois fizeram uma expressão do tipo "Ah,não ...".

Ele sorriu.

-Já sei o que fazer.

 

 

 

O sol estava quase se extinguindo quando ambos saíram pela tampa do esgoto,com somente um úmido e solitário beco os esperando. O lixo se amontoava em pilhas enormes de papéis,mas não era por isso que Raph tinha levado Rise ali. Vários prédios altos os cercavam,o que tornaria aquela aventura ainda mais fácil.

Ele segurou a mão da garota gentilmente,a encarando com cautela, já que os olhos da mesma demonstravam desconfiança sobre aquele novo mundo.

-Rise-chamou ele,e a mesma o olhou alertada. -Não precisa ter medo. 

Rise corou.

-Não estou com medo-respondeu ela,mas a voz estava fraca demais. -Eu só...

-Ei. -Raphael a puxou pela cintura,depois afastou lentamente os fios de cabelo teimosos que estavam sob seu rosto. Rise o encarou. -Não vai acontecer nada,ouviu?Nunca. Não enquanto eu estiver aqui. Não, não. E também, só vou te mostrar um coisa rapidinho, depois voltamos para casa.

Ela suspirou,e depois de um momento de hesitação,assentiu com um sorriso que Raph tanto adorava.

-Tudo bem. Confio em você, Raphael-san.

Foi a vez dele de sorrir.

-Ótimo.

-U-Hum.

-Não saia de perto de mim,ouviu?

-Certo.

-E abrace meu pescoço.

Rise piscou confusa.

-O quê?

Raphael passou rapidamente um braço por baixo de suas pernas e outra em suas costas. Rise deu um gritinho surpreso e fez o que ele pediu,no mesmo momento em que Raph pulou para um caixote de lixo e se segurou na varanda de uma janela de um dos prédios,depois continuou subindo pelo mesmo nas escadas levando Rise consigo. Finalmente no topo,Raphael sorriu,orgulhoso de si mesmo enquanto a menina em seus braços ria sem parar.

-Gostou do passeio?-indagou ele cheio de modéstia.

Rise continuou rindo.

-Ah,Raphael-san...

Ele sorriu e a carregou um pouco mais perto do limite do prédio. Se sentou com ela ainda em seu colo,e ainda com o sorriso travesso,acariciou seu rosto.

-Quero te mostrar uma coisa. -E,virando delicadamente o rosto dela pelo queixo,mostrou a paisagem. -Olha.

Rise olhou e arfou na mesma hora. Lá longe,o entardecer já se mostrava cansado e belo,assim como o sol,que ia lentamente embora sob as águas do rio. As nuvens ficaram de vários tons diferentes,desde arroxeado até o mais escuro...O céu tornou-se quase preto,e a Dona Liberdade continuou parada no meio de tudo como uma boa estátua e enfeite impressionante. Depois, só se ouvia os barulhos de carros sob a ponte do Brooklyn,e só era possível de se enxergar alguma coisa graças a lua e estrelas,assim como os postes automáticos da cidade.

Raphael olhou para Rise,que mantinha sua expressão encantada.

-Isso...-gaguejou ela,as bochechas coradas de emoção. -Isso é tão lindo.

Ele continuou a encará-la,com um sorriso. Ela percebeu e fez o mesmo para ele,os lindos olhos azuis marejados d'água.

-Nunca vi coisa mais incrível -confessou ela,aumentando ainda mais a alegria em seu rosto. -Nunquinha. E você...

Ela se interrompeu,limpando as lágrimas. O abraçou.

-Obrigado, Raphael-san.

Ele a abraçou de volta,sentindo o doce aroma de seus cabelos. Deslizou as mãos atrás das costas dela,sentindo cada sensação. Finalmente a encarou e perguntou:

-Você sabia que,para eu e meus irmãos,o horário que nós saímos era realmente muito perigoso?

Ela titubeou, surpresa.

-E-era?

-Era. -Ele olhou para o horizonte,a expressão distante da dela. -Mas eu quis fazer isso assim mesmo.

Rise olhou assustada para ele.

-Por quê?!

Ele suspirou. Tomando coragem,Raphael voltou a encará-la e segurou seu rosto,fazendo carinho na sua bochecha com o polegar. Encostou a testa na dela e fechou os olhos, consciente que provavelmente estava mais vermelho que a própria máscara.

-Ainda não sabe?-indagou ele. Ela balançou a cabeça, então ele sorriu frustado,mas confiante. -Já deveria saber. -Ele trocou o rosto dela pela sua cintura,a segurando com firmeza próximo de si. Rise parecia ainda mais confusa. -Mas eu entendo. Afinal de contas, só está comigo há pouco tempo. -Raphael soltou uma risada e abriu os olhos,se deparando com o universo particular que eram os dela. -Mas eu quero ficar ainda mais. Quero que fique. Aqui. Comigo. Se possível,desse jeitinho. Perto de mim. Bem pertinho. -Ele corou ainda mais. -Sabe porquê?-Rise balançou a cabeça. -Eu sei. -Ele se aproximou ainda mais. -Rise,meu amor?Minha vida? -Ele deu um sorriso nervoso. -Meu anjo?

-Sim?

Aquela parecia ser sua deixa.Tomando uma coragem que nunca tinha visto antes em si mesmo,Raphael fechou os olhos novamente e disse, roçando os lábios nos dela:

-Eu te amo.

Rise ergueu as sombrancelhas.

-Hum. E o que isso significa?

Raph suspirou e disse lentamente:

-Espero que descubra. -E já ia beija-la realmente quando o (maldito) T-Phone tocou em seu cinto,estridente.

Raphael o arrancou furiosamente e rosnou,irado:

 

-O que foi?

Só conseguiu ouvir um urgente Donnie e Leonardo do outro lado da linha:

-VOLTEM AGORA!

 

 

 

 

 


Notas Finais


Hehehe,ficaram putos?
Kkkk pois é,sou má.😈
Rsrsrs,te encontro no próximo capítulo!


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