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História Meu Primeiro Amor - O primeiro encontro - Jungkook POV


Escrita por: Michy-ko

Notas do Autor


Yo!
Escrevi esse capítulo em menos tempo do que planejava, então acho que as ideias podem ter ficado corridas.
O problema é que sofro junto com as personagens e quero acabar logo com o sofrimento.

Espero que gostem desse capítulo.

Capítulo 2 - O primeiro encontro - Jungkook POV


Jungkook POV

No meio de tanta maldade no mundo hoje eu havia conhecido alguém no mínimo diferente, Jimin parecia ser um homem legal e nosso encontro havia sido o ponto alto do meu dia, na verdade, do meu ano inteiro.

Estava correndo para o mais longe possível do apartamento que moro quando quase tropecei em sua figura. Ele sorria dormindo, o que parecia um hábito estranho ou talvez ele estivesse tendo um bom sonho. De qualquer forma não parecia seguro ele dormir no meio do nada e resolvi ficar de vigia ao seu lado.

Não sei exatamente o porquê, mas depois de algumas horas o observando e ao notar que não havia mais ninguém perto eu me inclinei e fiquei bem próximo aos seus lábios. Podia sentir sua respiração pesada em meu rosto e acabei por roubar-lhe um rápido beijo. Quando ia me afastar ele puxou-me pela nunca e apertou novamente nossos lábios por mais um breve momento. Ele passou os dedos por meus cabelos por alguns instantes, mas logo sua mão voltou à posição inicial e ele continuou a dormir com um sorriso maior ainda nos lábios.

Quase fui embora nesse momento, não poderia chegar tarde, mas simplesmente não pude deixar o menor sozinho. Fomos a uma cafeteria onde fiz questão de descobrir o nome do homem que estava me fazendo ficar com borboletas no estomago a cada segundo. Ele era gentil e quando nos despedimos não contive a tristeza ao pensar que teria que voltar para minha triste realidade. Jimin nem se lembrava daquele beijo e, mesmo que lembrasse, nunca ia querer nada com alguém sujo como eu.

Cheguei tarde no pequeno apartamento que dividia com um... amigo. Tentei entrar silenciosamente, se desse sorte ele estaria dormindo ou estaria sóbrio e eu não teria problemas. O problema é que eu nunca tinha sorte e logo notei a presença do maior no sofá velho que preenchia a sala. Sua voz chegou aos meus ouvidos mais ameaçadora que de costume.

- Você demorou... estava vadiando na rua? – Debochou.

- Só fui dar uma volta... – Disse tentando não revelar meu medo, ele podia ser bem desagradável quando estava bêbado e eu sabia bem as consequências de quando ele ficava de mau humor. – Acabei perdendo noção do horário. Estou indo dormir, você também vai?

- Claro que vou, mas depois de colocar você em seu lugar. – Ele se levantou rápido, tentei correr, mas logo senti seus dedos se entrelaçarem em meus fios e minha cabeça foi puxada pra trás com violência. – Onde pensa que vai?

- Eu não fiz nada... me deixe ir dormir. – Tentei inutilmente me desvencilhar.

- Não fez nada? Você fugiu como um cachorrinho no primeiro tapa que eu te dei hoje. – Sua língua percorria meu pescoço, o cheiro de álcool dominava seu hálito.

- Me desculpe, hyung. Eu só dei uma volta, não posso?

- Não! Esqueceu que eu que mando em você?

...

Minhas costas doeram com o impacto sobre o estofado velho, como eu odiava aquele sofá... O maior já havia tirado minha roupa e minha pele clara era marcada por suas mordidas e arranhões. Já havia tentado me libertar, mas cada tentativa era um soco que eu levava em uma parte diferente do corpo. O último havia sido no rosto e havia me deixado desacordado por algum tempo.

  Acordei dando um grito quando ele entrou em mim de uma vez. Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto e isso apenas o incentivava a continuar, mais e mais forte. Ele que era tão amigável quando nos conhecemos não passava de um sádico desgraçado que nunca soube aceitar que para mim ele nunca poderia ser mais que um amigo.

   Ele não me beijava quando fazia meus lábios sangrarem e esse era o único consolo que tinha no momento. A última coisa que queria era sentir o gosto da vodka misturada a cigarros em meus lábios. Enquanto meu corpo era usado da forma mais nojenta possível, lembrava-me de minha insignificância. Se não fosse por ele eu estaria nas ruas, provavelmente, afinal nunca tive talento para nada e não poderia me manter sozinho. Ele não estava errado quando dizia que eu era um inútil, afinal.. Mas isso não dava direito a ele de fazer nada dessa natureza, não era justo...

  Distraído em meus pensamentos, apenas senti seu corpo desabar sobre o meu e um gemido sair de seus lábios. Ele levantou-se rápido e começou a se vestir, empurrando meu corpo para que eu caísse no chão.

  - Eu tento te avisar, Jungkook, mas você teima em me irritar. – Estendeu a mão para que eu me levantasse, mas apenas ignorei.  – Está vendo? – Gritava e me chutava repetidas vezes na perna - Eu amo você e é assim que você me retribui.

   E assim ele saiu, como sempre fazia. Se irritava, me torturava e depois saía dizendo ser tudo minha culpa. Uma vida digna de um idiota como eu. Arrastei meu corpo para o banheiro e me lavei da melhor forma que pude. Meu corpo ardia e eu não conseguia me manter em pé.

Arrastei-me até meu quarto e chorei em minha cama até adormecer. Talvez um anjo pudesse me salvar, talvez alguém um dia encontraria valor em uma pessoa inútil como eu. Nessa noite sonhei com Jimin.



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