~~ RANZEL
[...]
Eu e o gus já estavamos na minha casa, ele disse que ia ficar um pouco comigo antes de ir pra casa... Não entendi o motivo, eu tava bem.
- FILHAA -- minha mãe decide gritar para TODOS OUVIREM.
- oi mãe! Cade o meu pai? -- falo agora olhando seria pra ela enquanto a abraço
- ele... foi, bus-buscar umas coisas no trabalho.
- mãe... eu não tenho mais 3 anos! -- bufo
- filha, ele saiu.
- ele não fica em casa nem pra dar um "bem-vinda de volta" pra filha dele né! Olha o pai que eu tenho. Ele deve me amar muito. -falo com os olhos cheios de lágrimas enquanto o gus me abraça contra seu peito
- ei! Fica calma. -- não tem como ficar calma é o que tenho vontade de dizer
- bem que eu queria -- saio correndo pro meu quarto. Naquele momento eu queria ficar sozinha. Meu pai nunca foi muito presente na minha vida mesmo... por que faria falta agora? É o que eu falo pra mim mesma enquanto Abraço meus joelhos em cima da cama como forma de consolo.
- Ei! O que foi isso? -- o gus fala que enquanto entra no meu quarto e eu me levanto da cama
- bobeira minha. Acho que estou precisando tomar um pouco de ar, ou dormir. -- dormir mais né.
- mais do que já dormiu senhorita? -- SIM! QUAL O PROBLEMA?
- acho que sim. -- nem eu sei.
- okay, vou te deixar sozinha -- ele fala enquanto me pega no colo e me coloca novamente em cima da cama.
- não precisa me mimar assim!-se bem que eu gosto.
- não precisa? Mas eu quero. -- apenas rio.
- você não vai voltar pra casa?- isso soou mais como um "fica mais"
- só queria ter certeza de que você estava bem! -- Então começa a destribuir beijos pelo meu pescoço.
- a porta... a porta tá.. trancada?
- tá sim. -- ele abre um sorriso.
- minha mãe não gostaria de ver isso.
- ela acha que você tá grávida. -- chega de Beijos no pescoço.
- ela tem quase certeza. --afirmo.
- a minha mãe me perguntou a mesma coisa -- ele fala enquanto sai de cima de mim.
- o que -- isso soou bem idiota.
- se eu tinha engravidado você.
- essas nossas mães são loucas?
- só pode.
- eu só quero saber o por que dela ter "certeza" que eu tô grávida, tipo... eu não falei pra ela se tinha passado mal -- até por que não passei -- e ela insiste nessa história.
- deixa ela. -- ele me dá um selinho. - você devia parar de se preocupar com isso, e pensar no seu tratamento.
- O QUE VOCÊ DISSE?--falo meio desesperada.
- sua mãe me falou.... tudo. -- eu odeio minha mãe.
- eu não vou sair daqui, do sul.
- mas você tem que fazer o...
- MAS EU NÃO VOU! - o interrompi.
- filha?! -- minha mãe fala enquanto abre a porta, que não estava trancada por sinal.
- oi mãe. -- eu já estava com um pouco de falta de ar.
- aconteceu algo? -- ela encara o gus.
- você tinha que contar? -- encaro ela e seua olhos se voltam novamente pra mim.
- filha...
- eu não vou a lugar nenhum!Que isso sirva pros dois!
- seu pai disse que...
- MAE! -- a interrompi -- meu pai nem sabe o por que de eu ter que viajar...
- Ranzel... vai ser melhor pra você. -- não se intromete gus! Tenho vontade de dizer, mas ele só quer me ajudar
- eu não quero te abandonar... os remédios tão fazendo efeito, e... o tratamento daqui é bom... e.. eu... eu...tô com falta de... de...ar.
- Ranzel! -- minha mãe fala deseaperada.
- Mãe! Me... ajuda...
- vamos levar ela pro hospital! --o gus também tava desesperado só o que me faltava.
No meio do caminho acabo desmaiando, isso não ajudou muito
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