- como assim futuro lar? -- pergunto com os olhos arregalados.
- à três semanas eu aunda morava na casa dos meus pais, né! -- ele pergunta e eu confirmo com a cabeça -- pois é! Eu comprei esse apartamento, pra gente. -- eu dou dois pulinhos de animação.
- AIIIINN! NAO ACREDITO! -- eu pulo em seu colo e beijo ele. -- eu definitivamente te amo, muito... -- ele sorri de lado e me olha nos olhos.
- aqui a gente pode fazer o que quiser. -- ele me põe no chão -- vai ser o nosso cantinho--
SIMMMMMM! EU TO MUITO FELIZ.
- não brinca com meus sentimentos! -- peguei o celular da mochila, tinha uma mensagem da minha mãe.
*mensagens onn
mãe - filha! Volta pra casa...
- não mãe! Só vou voltar quando esse canalha sair daí!
Mãe - não fala assim! Volta logo.
- amanhã eu volto, só pra pegar minhas roupas.
Mãe - COMO ASSIM?! que história é essa?
- eu vou morar com o gus mãe!
- NÃO! VOCÊ NÃO PODE ME DEIXAR SOZINHA!
- que foi? Aconteceu alguma coisa?
Mãe - preciso ir filha....
*mensagens off
- gus! A gente precisa voltar. Agora!
- que foi? Aconteceu alguma coisa?
- é isso que eu quero descobrir.
{...}
Chegamos na minha casa, eu tinha a chave então entrei logo, de fininho, pra ninguém perceber, mas escuto algumas vozes familiares.
- ela não vai sair daqui! Ela não pode!!! - era meu pai.
- ela não vai querido, não se preocupe. -- minha mãe coxicha cabisbaixa.
- EU VOU SIM!
- filha... eu, só....
- você só o que mãe?!
- sua mãe quer se separar de mim garota!
- graças a Deus! -- eu falo alto, para todos ouvirem. -- e eu tava preocupada achando que era algo importante. Poxa mãe...Você me assustou.
- e é filha.... se você se mudar a casa vai ficar com o seu pai.
- como assim? -- arqueio uma sobrancelha.
- por que a casa é minha, filha... -- ele da um sorriso sínico e uma risadinha assustadora.
- é assim que você acha que vai me fazer medo? Melhore, apenas melhore pai. -- sorriu pra ele de volta, mas o sorriso some de seu rosto, e dá lugar a uma cara de raiva
Agora sim começou a me dar medo
- não filhinha, é assim que eu vou te fazer medo. -- ele puxa uma arma do seu cinto e aponta pra mim. -- tá com medo agora?
- me espere no inferno. -- parto pra cima dele e pego a arma de sua mão, aponto pra ele com dificuldade, já que a arma era pequena, mas era pesada.
- você tá brincando com fogo menina.
- to encarando o fogo com fogo. -- retruco e sem mais delongas, jogo a arma de volta pra ele, ele pega e parte pra cima de mim, (N/A: ele tinha uma arma, mas quis bater primeiro) mas antes que ele me bata eu pego uma faca e adentro em seu peito, fazendo jorrar sangue e fazer o mesmo cair no chão.
- v-você m-me p-p-paga. A-até o
i-inferno -- essas foram suas últimas palavras.
Eu não atirei nele por que sabia que seria presa, e eu fazendo isso agiria em legítima defesa. Sim, até nisso eu pensei.
{ 1 MÊS DEPOIS... }
Eu já estava morando com o gus, minha mãe está morando com minha tia, fui para a delegacia umas boas vezes pra provar minha inocência, mas no fim tudo deu certo. (N/A: meu pai morreu sim, e foi eu que matei)
- tudo bem? -- era o gus, eu tinha acabado de arcordar.
- sim. -- falo me espreguiçando.
- a noite foi ótima, amo dormir de conchinha com você.
- igualmente. -- eu sorriu. -- não quer dormir de novo?
- já são 11h monamur, quer virar a bela Adormecida?
- Bela eu já sou, Adormecida eu era a 15 minutos atrás monamur. -- rimos juntos.
- convencida...
- to com fome. -- afirmo coçando os olhos.
- eu também! Vamos tomar café!
- okay... só a fome pra me acordar mesmo oh. -- rimos juntos
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