História Meu Primeiro Amor - NOTÍCIAS BOAS (modificação)

~~~~~ Ranzel

- bacon?! -- pergunto ao ver o
gus fritando bacon e ovo.

- sim! -- ele retira os alimentos da frigideira e coloca no seu prato. -- café da manhã americano. Não gosta?

- simplesmente amo! -- pego um pouco de seu prato com a mão e como.

- ainda bem que hoje não tem aula! -- ele fala levantando as mão. -- mas sábado tem aulão.

- assim não tem graça né! -- abaixo o olhar.

- verdade! -- fala por entre uma garfada e outra.

- na verdade tem... a gente descansa hoje e vai pro aulão amanhã.

- é... falando assim -- ele revira os olhos

- minha mãe quer que a gente vá visitar ela. -- bufo e tomo um gole do café.

- qual o problema?

- que hoje eu tenho que estudar até não aguentar mais. -- ele nega com a cabeça.

- mas a gente não passa nem uma hora lá! -- ele arqueia uma sobrancelha.

- verdade. -- confirmo com a cabeça

- Então vamos. -- ele se levanta e vai em direção a porta, ele já estava... arrumado?

- você tá arrumado.

- sim! Eu sai hoje mais cedo. -- ele se vira pra mim -- fui no banco.

- hum. Bom saber. -- ciumenta?  Nem um pouco.

- vamos? -- repete

- okay.

- okay.

Me arrumei e fomos pra casa da minha tia, e da minha mãe,  a viajem foi um total karaoke, no final do caminho começou a tocar uma música que tinha no meu jogo favorito: just dance, a música era gibberish. Meio antiga?  Sim, mas não dexava de ser legal.

- chegamos! 

- você lembra dessa música?

- não.

- ah! Deixa então...Vamos entrar. -- falo saindo do carro.

Tocamos a campainha e logo uma figura feminina de cabelos loiros aparece na minha frente,  era minha tia.

- menina! Quanto tempo. -- ela me da um abraço apertado.

- uma semana tia.

- a últimas vezes você veio sozinha.  -- ela encara o gus.

- ahhh! Tia esse é o gus, gus essa é a tia Katrynna, ou Katry

- mechame de Katry, por favor. -- ela pede dando um aperto de mão no gus

- pode deixar tia Katry.

- sua mãe está ali no sofá, Ranzel.

- okay tia! Obrigado. -- adentramos no sobrado de chácara. Muito bonito.

Aquele ar de floresta estava me deixando calma e com vontade de ficar deitada na rede, do lado de fora da casa.

- oi filha!

- oi mãe! -- Dou um abraço nela.
-- tenho uma surpresa pra vocês duas, ou melhor,  vocês três.

- o que? -- perguntam em coro.

- eu não vou mais viajar!

- mas e o tratamento?  Você ia semana que vem. -- minha mãe pergunta com uma expressão feliz,  mas curiosa.

- agora da pra fazer só o daqui!  Faz tempo que eu não tenho nenhuma crise, dois meses. O médico achou desnecessário já que eu estou correspondendo bem ao daqui.

- por que você não me falou antes? -- o gus pergunta ainda com um sorriso no rosto.

- por que eu não quis, Augustus.  -- o encaro com expressão de deboche.  -- É POR QUE EU VIM SABER AGORA NÉ! -- falo animada e dou um abraço em todos presente na sala

Parece que está dando tudo certo.