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História Meu Primeiro amor - Rio de Janeiro


Escrita por: Everton1308

Notas do Autor


mais um capitulo, espero que gostem.

Capítulo 3 - Rio de Janeiro


Novembro foi se arrastando tão lentamente, que nunca imaginei que um mês poderia demorar tanto assim para passar. Eu e Everaldo conversávamos todos os dias, nosso amor crescia cada vez mais e eu super ansioso para ficar três meses direto com ele, minha mãe se sentia feliz e triste ao mesmo tempo, ela não falava mas eu percebia, sabia que ela estava feliz por eu estar feliz mas também estava triste porque como já sou maior de idade saberia que não ficaria ali por muito tempo, eu sei muito rápido eu pensar nessas coisas, mas o que poderia fazer eu amo meu namorado e ele me ama não há nada que pode mudar isso.

Finalmente o fim de novembro, já tínhamos planejado tudo, comprei minha passagem, iria viajar dia 25, já que era sexta seria mais fácil me ajeitar na casa dele e poderíamos curtir o final de semana, minha mãe foi comigo na rodoviária, peguei o ônibus das 03:00 da manhã, chegaria lá as 05:00, não vejo a hora.

- Filho toma cuidado lá em eu confio no Everaldo, mas como você nunca viajou assim antes...

- Eu sei mãe, não precisa ficar chorando eu ligo para você quando chegar lá e todos os dias que estiver lá ok?

- Tudo bem. Disse ela me abraçando apertado e chorando

- Boa viagem, meu príncipe!

Disse ela gritando no meio da rodoviária, mas naquele momento não me importei, estava muito feliz e também adoro minha mãe. Bom, entrei no ônibus e ainda fiquei esperando uns dez minutos até o motorista seguir viagem. Ainda bem que eram só duas horas de viagem, eu não consigo dormi em ônibus mesmo que a viagem fosse longa. Eu chegaria até a rodoviária da cidade do Rio e lá meu amor estaria me esperando para seguirmos para a cidade dele se não me engano é Nova Iguaçu, mais uma hora de ônibus.

A viagem foi bem tranquila, peguei meu celular e fui escutando música durante todo o percurso, k-pop é claro. Se tem uma coisa que odeio é funk e lá vou eu para capital do funk. Chegando lá, levei um susto nunca imaginei que uma rodoviária poderia ser tão grande e tão cheia de gente, mais parecia um shopping, e no meio daquela multidão vejo ele parado na porta de desembarque me esperando, fui correndo, batendo e empurrando todo mundo e dei um abraço mega apertado nele e recebi o mesmo.

- Saudade de você, meu príncipe!

 - Também estava amor, nossa que lugar grande!

- Não é? E é assim todos os dias.

- Nossa impressionante, mas ainda bem que estamos juntos e ficaremos por dois meses.

- Sim meu príncipe, agora vamos porque tem um ônibus daqui a pouco.

- Ok.

Fomos então para o ponto, cinco minutos e o ônibus chegou, mais parecia um ônibus de viagem do que urbano. E tinha até ar condicionado, não é para menos com os 40º que estava fazendo era o mínimo que poderia ter. fui calado a viagem quase toda.

- O que foi amor está quieto.

- Hm? Ah nada só estou admirando a cidade e os bairros.

- Ata, mas aqui não é tão bonito e minha cidade também é feia.

- Para com isso, achei um máximo aqui e tenho certeza que vou gostar bastante da sua cidade também. E amor estava reparando numa coisa também... porque você está com o olho esquerdo meio roxo?

- Ah isso? Disse ele apontando para o olho- não é nada eu estava meio distraído e bati com a cara na porta.

- Ata você colocou gelo?

- Botei sim.

- Hahaha- comecei a rir.

- O que foi?

- Você botou? Virou galinha?

- Não, aqui a gente fala assim, são gírias. Disse ele rindo

- Eu sei, só estou fazendo hora com a sua cara.

E ficamos rindo um bom tempo, mas aquele olho roxo estava me incomodando, desde quando bater a cara na porta deixa o olho roxo? Mas não insisti deve ter sido na aula dele, mas porque não me falou? Será vergonha? Mas deixei para lá, chegamos na casa dele.

- Nossa! Exclamei logo.

- O que foi? Eu sei que não é grande, mas...

- Não, não é isso alias gostei muito, mas ela parece não ser casa de homem.

- O que você esperava? Entrar aqui e ver tudo bagunçado? Sujo?

- Mais o menos isso. Disse rindo.

- Até parece. Gosto das coisas arrumadas.

- Que bom amor, assim você pode me ensinar a ser assim também!

  - Haha, não vou namorar um porquinho não.

- Não sou porquinho, só preguiçoso.

- Está bom, meu príncipe porquinho lindo.

- Quem disse que sou lindo?

- Eu! Estou dizendo agora. E aí de quem falar ao contrário.

- O que você vai fazer?

- Vou bater tanto na pessoa que ela nem vai lembrar o próprio nome.

- Nossa que namorado protetor e lindo eu fui arrumar.

- Quem disse que eu sou lindo?

- Eu. E quero ver quem vai falar ao contrário.

- O que você vai fazer?

- Vou bater tanto na pessoa que ela vai esquecer que está viva!

- Nossa que namorado protetor e lindo que eu arrumei.

E ficamos o dois rindo daquilo, até que nos abraçamos sentando no sofá e nos beijamos.

- Que saudade desses abraços e beijos. Eu disse.

- Eu também estava. Mas temos que tratar de um assunto sério.

- O que foi?

- Bom a gente mora longe e como vamos fazer para nos vermos?

- Você mora sozinho, eu poderia vim morar aqui com você.

- E sua mãe?

- Ela vai entender, além do mais já tenho 20 anos.

- É mesmo? Eu tenho 32, sai de casa a dois anos.

- Seu pedófilo!

- Agora sou pedófilo? Quem tem 20 anos?

- Estou brincando bobo, não ligo para idade.

- A gente tem dois meses para pensar nisso.

- Ou dois segundos, já me decidi, me transfiro para a faculdade daqui e venho morar com você.

- E você acha fácil assim príncipe?

- Claro que é, sou um príncipe!

- Bobo, mas é sério, você faria isso mesmo?

- Claro, você é aquela pessoa que eu sempre imaginei ter do lado.

- Então está bom, só me dá uns meses para resolver algumas coisas e você pode mudar para cá.

- Problemas? Posso te ajudar.

- Não eu quero arrumar aqui em casa e depois você vem.

- Mas...

- Vamos dar uma volta? Disse ele mudando de assunto.

- Tudo bem. Vamos aonde?

- Na praia.

 


Notas Finais


o proximo capitulo vira mais tarde.


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