História Meu Primeiro amor - Praia

Nos ajeitamos na casa dele, coloquei minhas roupas no guarda roupa e fomos trocar de roupa, mas claro não conseguíamos trocar de roupa na frente um do outro sem ficar de pau duro, e claro transamos. Não vou contar detalhes, mas depois de um mês sem sentir aquele membro magnifico dentro de mim nossa, foi como se tivesse sido a primeira vez. Acabamos, tomamos banho e deitamos na cama para descansar, levantamos já era dez horas aí sim nos arrumamos e fomos para a praia.

- Amor, qual praia vamos?

- Barra.

- Serio?

- Sim gosto de lá, e é mais perto. E depois vamos num restaurante lá almoçar.

- Ok amor, te adoro. Sabe, você deve ficar muito sexy de sunga na praia.

- Para safado, mas você já me viu pelado!

- Eu sei, mas acho que é diferente, não é mistério nenhum para mim o que você tem aí mas acho sexy.

- Só você príncipe. Mas como sou um leal súdito por você irei de sunga.

- Por que você não fica de sunga na praia?

- Não, não gosto fico de bermuda mesmo.

- Ah eu to nem aí fico de sunga mesmo.

- Ah com esse bundão seu deve ser uma delícia.

- Safado, você já me viu pelado.

- Eu sei mas tenho alguns fetiches.

- Ah é e quais seriam?

- Deixa isso para mais tarde.

E então fomos pegar o ônibus na rodoviária dali para ir para a praia da Barra. Nossa aqui no Rio realmente me sinto como se estivesse dentro de um micro-ondas nem na sombra o ar não é fresco. Cada ventinho parecia uma lufada do inferno.

- Ah é esqueci de ligar para minha mãe!

- Então liga ué.

Peguei o telefone, disquei o número e

- Alô, mãe?

- Oi meu príncipe, como foi a viagem?

- Foi muito boa, desculpa não ligar antes e que cheguei e fui dormi (mentira).

- Sem problema meu amor. Já almoçou?

- Não, a gente está indo na praia e vamos almoçar num lugar lá perto.

- Erick, você tem dinheiro?

- Tenho sim mãe eu economizei esse mês.

- Olha lá em, quer que eu te mande algum?

- Como? E não precisa.

- Está bom, mas qualquer coisa é só falar.

- Esta mãe, olha vou desligar porque o ônibus está chegando e você sabe que não gosto de falar no ônibus- manda um abraço para ela- ah o Everaldo está mandando um abraço para você.

- Manda outro para ele e diga a ele para cuidar bem do meu príncipe.

- Oi dona... Elisa, pode deixar, nosso príncipe está em boas mãos. Eu olho para ele fuzilando com olhar.

- Ah que bom meu genrinho. Saudade de você, vê se vem aqui em casa.

- Pode deixar assim que eu tiver uma oportunidade eu irei.

- Que bom um beijo para vocês.

- Tchau mãe.

- Tchau sogrinha.

- E agora esse “genrinho” para cá, “sogrinha” para lá?

- O que não gostou? Esta com ciúme?

- Eu não e não gostei, adorei.

Fomos conversando, falando da cidade e tal, pegamos outro ônibus e finalmente chegamos na Barra da Tijuca. Descemos no posto 13 da praia, pois estava mais vazio, o sol castigava, aluguei uma sobrinha de praia e comprei dois cocos. Fazia um ano que não ia na praia e olha a Barra é linda.

- Então amor, quero ver você de sunga.

- Sabia que não ia demorar a falar isso.

- Vai tirar a roupa ou eu mesmo tiro.

- Você também não disse que fica de sunga praia?

 Tirei a roupa em dois segundos.

- Sua vez.

Ele tirou devagar, me atentando, e olhando minha cara enquanto exibia aquele tanquinho. Na hora de tirar a bermuda foi ainda melhor, ele levantou desabotoou a bermuda mostrando aquele pau semi duro e virou de costas e abaixou a bermuda quase colocando a bunda na minha cara.

- Ei esta babando porquê?

- Eu nada, vi um cara muito gostoso.

- Ah é e ele era bonito?

- Nossa demais, mais bonito que muitos galãs de novela.

- Ele tem namorado?

- Tem e o namorado dele é muito bravo.

- É mesmo?

- Sim e se ESSAS PIRANHAS CONTINUAREM A OLHAR PARA ELE VÃO PARAR A SETE PALMOS DO CHÃO!

- Nossa calma o que foi?

- Aquelas duas piranhas ali olhando para você.

- Calma amor, está com ciúme?

- Claro que sim.

E de repente ele me lascou um beijo na boca, mas não aqueles selinhos, um beijo apaixonado, verdadeiro, que até tirar todo seu ar.

- Amor, estamos em público!

- E daí isso é para elas pararem de olhar para mim e aqueles ali de olharem para sua bunda.

Aí eu olhei, tinha um grupo do que pareciam ser cinco amigos homossexuais, e sem querer aparecer demais, minha bunda é realmente grande.

- Vou dar um mergulho amor.

- Vai lá, meu príncipe.

Eu fui e fui rebolando para ver a cara dele, e ele gostou mesmo de longe dava para ver aquela cara de safado. Estava dando uns mergulhos até que bati minha cabeça em algum lugar meio macio, a princípio achei que areia do fundo ou um peixe passando, mas quando levantei a cabeça vi que era um dos caras do grupinho que estava me olhando.

- Oi gracinha.

- Me desculpe, não o vi.

- Que nada, mas preferia que fosse outra cabeça na minha bunda.

- O que? Olha eu tenho namorado.

- E daí, não tenho ciúmes.

- Mas ele sim. E mesmo assim não ia trair ele.

Foi só eu falar a tal cara me agarrou e tentou me beijar, mas como era mais forte consegui empurrar ele para a longe e voltei nadando para a areia até que consegui sair da agua. Acho que o Everaldo não viu, ainda bem se não ia dar briga.

- Olha quem está aqui, eu sei que nosso amigo lá não faz seu tipo que tal nos três e você?

- Vocês estão loucos eu não quero nada com vocês.

Nesse meio tempo o que estava na agua e outro que estava sentado na areia chegaram e fizeram uma rodinha em mim.

- Vamos lá, tira a sunga deixa a gente ver essa bunda gostosa.

- Me deixem em paz, eu vou pedir socorro. -Claro uma coisa é eu ir contra um, mas cinco é demais, ainda mais que não sei lutar, só tenho força.

- Ei saiam de perto dele!

- Amor ainda bem que você chegou.

- Ah que isso quer participar da festinha também?

- Não vai ter festinha nenhuma a não ser se vocês quiserem que eu bagunce a cara de vocês.

- Você não sabe com quem está falando né?

- Não me importo quebro os cinco aqui e agora.

- Amor deixa para lá, vamos embora.

- Não eles te assediaram e quer que eu fique calado?

Ele partiu para cima dos cinco, uma parte minha queria que ele quebrasse todos eles, mas outra queria que ele parasse, até que os guardas chegaram e disse que levaria todos para a delegacia, mas fui esperto peguei uma pedra no chão e me cortei e disse ao guarda que eles tentaram me agredir com uma pedra, mas meu namorado me protegeu e bateu neles. O guarda acreditou e levou os cinco.

- Isso vai ter volta, você mexeu com a pessoa errada. – Disse um dos caras quando a polícia estava levando eles.

- Amor o que você fez se machucou, para me defender?

- Bom foi a forma mais rápida que consegui pensar e não queria estragar esse dia lindo com você estando numa delegacia. E claro você me defendeu deles e eu defendi você da polícia.

- Obrigado amor, mas agora temos que limpar isso aí e ir almoçar.

Fomos então, limpei numa ducha que tinha na praia colocamos as roupas e fomos para o restaurante, nossa que comida boa e almoçar junto com ele foi maravilhoso.

- Obrigado amor.

- Pelo que príncipe?

- Por tudo isso, por me aceitar do jeito que sou, por me amar, me dá todo o seu amor e carinho.

- Que isso meu bem, você me proporciona felicidade e eu tento retribuir do mesmo jeito.

Agora hora de pagar a conta.

- Pode deixar que eu pago eu que convidei.

- Nada haver, deixa que eu pago, eu estou na sua casa.

- Eu fui na sua e não paguei nada.

- Porque não almoçamos fora.

- Mas e a pizza foi você que pagou.

- É, mas você estava sem dinheiro.

- Agora eu tenho, deixa de ser teimoso que eu pago.

- Tudo bem, a próxima eu pago.

- Até parece.

- Amor por que seu olho roxo? – Para que fui perguntar.