1. Spirit Fanfics >
  2. Meu Primeiro amor >
  3. Revelando segredos

História Meu Primeiro amor - Revelando segredos


Escrita por: Everton1308

Notas do Autor


vem mais por ai.

Capítulo 5 - Revelando segredos


- Tudo bem amor, te conto tudo quando chegarmos em casa, ok? – Disse ele meio triste.

- Tudo bem amor, se não quiser falar nada eu entendo.

- Não, acho que está na hora de você me conhecer mais.

Fomos para o ponto e voltamos calados o percurso todo, ainda bem que passou rápido, estava ficando louco com o silencio, mas não tinha coragem de falar nada. Quando chegamos, deixei-o ir tomar banho primeiro, era a primeira vez que estávamos juntos e não tomamos banho juntos. Ele saiu dez minutos depois e disse que eu poderia ir, levei cinco minutos, apesar de gostar de ficar quase meia hora no banho, sai do banheiro de pijama e fui para a sala, onde ele estava sentado.

- Eu pedi pizza príncipe, algum problema?

- Não amo, sem problema, gosto de pizza. (Nossa que resposta idiota quem não gosta de pizza).

- Senta aqui para conversamos.

- Ok.

- Bom vou começar bem antes desse olho roxo, para você entender e claro me conhecer mais e ver onde você está se metendo.

- Sem problemas, eu não trocaria você por nada, nem pela minha vida.

- Bom, vamos lá. Minha mãe conheceu meu pai no lugar que eles trabalhavam, acho que era numa empresa, ela era secretaria e meu pai um técnico. Meu pai, era órfão e não conheceu ninguém da família a não ser o pessoal do orfanato, já que ele nunca foi adotado. Minha mãe apesar de ter família, nunca gostou dela e se afastou, nunca conheci tios nem avós. Depois de ficarem juntos ela se mudou para a casa dele e um tempo depois engravidou do meu irmão mais velho e dois anos depois engravidou de mim (eu escutava bem atento não queria perder nada), há mais ou menos cinco anos atrás, meu pai, talvez tenha “herdado” da família dele, teve um problema cardíaco e morreu de infarto. Depois disso tudo mudou, minha mãe já não era a mesma, quase não ficava em casa e até saiu do serviço, meu irmão e eu tivemos que trabalhar, aí tranquei a faculdade e fui trabalhar. Meu irmão não sei porque começou a se envolver com drogas e não aparecia em casa também, bem então praticamente comecei a morar sozinho e tive que arrumar outro emprego para pagar algumas dividas.

- Nossa amor, deve ter sido difícil para você.

- Sim, muito. Mas voltando, minha mãe resolveu realmente sair de casa disse que não queria viver com um drogado e um vagabundo, meu irmão tinha sumido e fui receber notícias dele há dois anos, ele tinha dado entrada em um hospital particular, pois tinha recebido três tiros do dono de uma boca, aí como não tinha dinheiro para pagar eles transferiram ele para um hospital público, onde ficou internado. O hospital particular me mandou a dívida dele e tive que arrumar mais um serviço para pagar aquilo, ou seja, não tinha nem tempo para visita-lo, acho que dois a três meses internado meu irmão morreu...- disse ele já chorando.

- Amor calma (abracei ele), sei que você deve ter passado por coisas horríveis, se quiser não precisa continuar.

- Não, – disse ele enxugando o rosto – vou continuar, depois do meu irmão ter morrido, minha mãe resolveu aparecer, com um cara e um garoto de três anos, disse que era meu irmão e aquele era o “marido” dela, nunca fui com a cara do rapaz parecia ser bem mais novo que ela, mas o garotinho me apeguei a ele, eu adoro crianças. Ela não ligou do meu irmão ter morrido, e as vezes ela aparece aqui para “ver o filho dela” aí vem o cara e o menininho juntos, ele sabe que não gosto dele, mas ele vem só para me fazer raiva. Ai para piorar um tempo atrás o tal dono da boca descobriu que aqui era a casa do meu irmão e veio cobrar uma dívida, como não tinha dinheiro ele mandou os “seguranças” dele me baterem, não consegui fugir e apanhei muito naquele dia.

Abracei ele forte, já chorando e falando:

- Porque você não me disse isso, eu posso te ajudar, droga sou seu namorado, estou aqui não apenas para te dar tesão, estou aqui para te dar amor, carinho, te ajudar no que precisar.

- Eu não quero você envolvido nisso.

- Eu não ligo, não quero que seja eu sempre o “príncipe” e você meu cavaleiro de armadura reluzente, deixa eu ser seu cavaleiro também.

- Meu príncipe corajoso, mas terminando a história, fiz um trato com o chefe da boca e aos poucos pago a ele o que meu irmão deve.

- É muito dinheiro? Desculpa perguntar.

- Não tudo bem, a dívida é de 50 mil reais. Mas por ano pago ele seis mil, 500 reais por mês, já tem dois anos que estou pagando então falta...

- 38 Mil!

- Isso, você é bom em conta.

- Sim, adoro matemática.

- Eca detesto.

- Então se você continuar a pagar 500 por mês, faltam seis anos e quatro meses exatamente, mas se por acaso você aceitar minha ajuda, posso te dar 500 reais por mês e em três anos e dois meses você termina de pagar.

- Até parece que vou aceitar.

- Ué porque não, quero te ajudar, quanto menos tempo você levar para pagar ele melhor.

- Vou pensar amor, te adoro sabia, meu príncipe corajoso.

- Por que, digo por que me adora?

- Bom vou resumir em algumas palavras, você é meigo, lindo, especial, me faz feliz e bem, tem uma mãe maravilhosa e eu gosto de tudo em você seu exterior e interior.

Começamos a nos beijar, eu cheio de lagrimas nos olhos por tudo o que ele falou de mim, mas fomos interrompidos quando o cara da pizza chama lá fora, fui atender e paguei ele. Comemos a pizza, assistimos televisão e depois fomos para o quarto, não transamos, ficamos apenas agarradinhos na cama perturbando um ao outro, ele bagunçava meu cabelo, ele sabia me irritar, mas eu gostava e eu ficava puxando os cabelinhos da perna dele, ele dizia que doía, mas que gostava, dá para entender? Estávamos quase dormindo, quando o telefone dele toca, era a mãe dele, disse que iria amanhã lá visita-lo, ele disse que não queria, mas ela desligou na cara dele, ele ficou frustrado, eu fiz ele deitar na cama e o abracei e assim dormimos.

No dia seguinte passamos a parte da manhã arrumando a casa, ele adorou minha ajuda, disse que estava precisando, foi quando virei para ele.

- Amor ontem você me contou tudo da sua vida, agora é minha vez.

Sentamos no sofá, primeiro contei para ele o porquê do meu nome, já que isso explicava boa parte da história. Disse a ele o que eu passei na escola, que eu não tinha amigos e sempre fui muito sozinho, cheguei a ficar com uma menina, pois na época não entendia minha sexualidade ao certo, mas disse que com ela só ficávamos beijando, claro que não tão intenso como os que ele me dá, era quase selinhos, ai o pessoal ficava zoando ela por estar com o “esquisito”, até que na formatura da 9º serie me escolheram como representante e eu deveria falar na frente da escola toda e dos pais, só o que eu não sabia era o que eles iriam fazer, a menina que era minha namorada combinou com o pessoal e na hora que eu comecei a falar eles mudaram uns negócios na sala de controle e minha voz saiu como de uma menina depois veio os dois meninos mais fortes da sala e arrancaram minha roupa jogaram um liquido grudento e ela chegou na minha frente e jogou um monte de penas, virou para um dos meninos e beijou ele na boca, disse que não ficaria com uma galinha, naquele momento fiquei com tanta raiva que arranquei o suporte do microfone e bati nela na frente de todo mundo até que eu virei a ponta pra ela e enfiei na perna, só que por azar pegou na artéria femoral e a matou, claro por causa disso os meninos foram expulsos da escola e eu tive que ficar dois anos numa casa para delinquentes, minha mãe não sabia nem o que fazer, foi o pior momento da minha vida, claro não se comparava ao que o Everaldo tinha passado, mas dividi isso com ele. Dois minutos depois alguém bate na porta, fui atender e era uma mulher que aparentava ter uns 50 anos, com um menino junto com um cara, meio familiar.

- Olha já arrumou uma putinha Everaldo?

- Olha como fala dele. Não fala isso que ele é melhor que você e sua corja que você trouxe.

- Mais respeito moleque, você está falando com sua mãe.

- Grande bosta você como mãe é o mesmo que nada.

- Amor deixa para lá não precisa discutir por minha causa.

- Não, ela que não pode chegar na minha casa e falar assim do meu namorado.

- Namorado é? Está vendo isso Elder, agora mais essa.

O tal do Elder só riu e concordou com a bruxa velha, nossa agora entendi que a pior parte não foi perde o pai e o irmão mas atura essa coisa. Mas o marido dela não é estranho.

- Não vai me apresentar ao seu namorado, filhinho?

- Ele se chama Erick, amor essa é minha mãe Maria Paula.

- Prazer. Disse estendendo a mão.

- Hmm, pelo menos o nome é bonito, só não fica comendo muito se não explode.

Vontade de voar naquele pescoço e quebrar ele velha chata.

-  O seu nome é Erick? Estranho, pode ser coincidência, mas uma vadia que eu fiquei na escola sempre falava de ter um filho e botar esse nome idiota. Quero um príncipe, dizia ela era uma idiota. Disse o Elder.

Agora entendi porque eles se dão bem, são iguais.

- Vocês vão ficar aonde? Disse Everaldo.

- Vamos ficar num apê ali, não quero meu filhinho no meio dessa nojeira. E não estou falando da sujeira dessa casa, só viemos aqui falar um oi, vamos voltar para o apê amanhã a gente volta aqui e espero um tratamento melhor que o de hoje. Disse a bruxa já saindo e batendo a porta.

Sentamos no sofá e olhamos um para o outro.

- Tenho que falar uma coisa. Dissemos em uníssono.


Notas Finais


espero que gostem.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...