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História Meu Primeiro amor - No hospital


Escrita por: Everton1308

Capítulo 7 - No hospital


Chegando no hospital, levaram ele para a emergência e eu fui para a recepção.
- Boa noite.
- Boa noite, mas nem tanto assim, desculpa estou estressado.
- Tudo bem, eu entendo, você pelo menos foi mais educado tem gente que nem é assim. Mas então, você está acompanhado daquele rapaz que entrou?
- Sim, ele é meu namorado.
- Ok. – Ela ficou meio embaraçada – preciso dos documentos dele e os seus.
Passei os documentos.
- Você não mora aqui né?
- Não, sou de Minas.
- Você sabe o que aconteceu?
- Sim. – Expliquei tudo a ela.
- Muito bem, ele tem plano de saúde?
- Não vou pagar à vista.
- Tudo bem, é só aguarda que quando o laudo do médico sair, farei as contas e passarei para você o valor.
- Só uma pergunta, você sabe mais ou menos quando vai dar, porque aí eu tiro o dinheiro.
- Bom olhando aqui pelo que você passou, e pelos casos que já vi da mais ou menos uns 650 reais.
- Está bom aqui tem caixa eletrônico?
- Não, mas aqui de frente de um caixa 24 horas.
- Está bom obrigado.
Sai do hospital achei que seria mais caro, vamos ver quanto eu tenho. Olhei no extrato que tirei e tinha guardado 900 reais. Bom tenho 900 reais e mais 1200 de credito no cartão, não é possível que ela errou a conta assim, acho que vou pagar no cartão. Voltei ao hospital e a atendente me chamou.
- Senhor Erick?
- Sim?
- O médico me trouxe o laudo aqui e...
- Aí fala o que aconteceu? O que ele tem?
- Não, só o material utilizado. Mas pode ficar despreocupado, pelos materiais não foi nada demais. Vai dar aqui 495 reais e alguns centavos mas pode me dar só os 495 mesmo.
- Vocês aceitam cartão?
- Apenas debito.
- Mas é no debito mesmo, é que não consegui tirar o dinheiro.
- Ah tudo bem isso acontece, sempre falta dinheiro naquele caixa.
Paguei então, e logo depois o médico apareceu e me chamou.
- Erick?
- Sou eu.
- Bom, o paciente Everaldo é seu...?
- Namorado.
- Ah ok, ele tem mais alguém da família?
- Não só eu. – Era quase verdade completa.
- Tudo bem, bom aqui não deixamos ninguém entrar a não que seja da família, mas pelas circunstâncias vou permitir a sua entrada.
- Obrigado, e o que houve exatamente?
- Bom, a boca dele vai desinchar com os antibióticos, ele quebrou três costelas, mas sem danos aos órgãos internos, o roxo ao redor dos olhos vai sair com o tempo, ele apenas teve uma torção mais grave na panturrilha, mas nada que uma bota ortopédica possa resolver, passei para ele alguns antibióticos e remédio para dor, se quiser aqui no hospital tem farmácia, e vou pedir só mais uma coisa, ele deve vim aqui daqui a 15 dias para uma avaliação. Agora você pode ir, ele já está no quarto, é o número 13, terceira porta a direita só seguir o corredor.
- Obrigado doutor.
Segui o mais rápido possível pelo corredor, mas minha vontade era de correr, cheguei na frente do quarto e observei pela janela, ele estava sem camisa deitado na cama com a perna direita apoiada numa banqueta mais alta com a bota na barriga estava enfaixada e ele estava com olhos fechados, achei que ele deveria estar dormindo mas entrei mesmo assim. Cheguei perto da cama e acariciei sua cabeça, ele abriu os olhos.
- Oi, meu príncipe.
- Oi meu amor, como você se sente?
- Bem melhor agora. Obrigado por tudo, não precisava se preocupar tanto assim, não foi nada grave.
- E se a gente não tivesse vindo e se tornasse algo grave? Seria pior.
- Eu sei, mas agora falando sério quanto que deu?
- O que?
- Isso tudo, quanto tenho que pagar?
- Nada.
- Como assim “nada”?
- Eu paguei, e não me olhe com essa cara, não foi nada.
- E como você arrumou o dinheiro? Pediu sua mãe?
- Não eu trabalhei um ano antes de entrar na faculdade, aí depois me mandaram embora e o dinheiro que recebi guardei numa poupança, e as vezes faço alguns trabalhos e recebo por isso, fiz curso de computação aí quando recebo uma parte dou para minha mãe e a outra eu guardo.
- Depois você me fala quanto foi que eu te reponho.
- Nada disso, somos um casal e você não me deve nada.
- Obrigado amor.
- O médico te explicou tudo?
- Sim, tenho que voltar daqui a 15 dias, ele me deu dois atestados para esse tempo, para os trabalhos e disse que se no caso eu precisar ele me dá mais depois que eu voltar.
- Ah que bom, ele vai dar alta amanhã né?
- Isso, mas mudando de assunto como foi seu dia?
- Bom acordei as dez, aí aconteceu aquela cena com sua mãe, depois almoçamos e quando você saiu fui fazer uma caminhada para conhecer a região depois voltei tomei um banho, li um pouco e acabei dormindo, aí acordei quase naquela hora que te achei...
- Ata, mas felizmente está tudo bem e estamos juntos. – Disse ele me abraçando e fazendo cara de dor.
- Amor calma, acho que podemos maneirar com os abraços.
- Tudo bem.
Sendo assim deixei ele na cama, ajeitei ele, mas ele estava insistindo para eu dormi na cama com ele, mas disse que ele tinha que dormi bem, então ele aceitou, cobri ele com o lençol e arrumei um lugar para mim no sofá, ficamos conversando até o remédio dele fazer efeito e ele dormir. Fiquei acordado, não iria conseguir dormir por dois motivos: 1- estava sem sono; 2- apesar de saber que estava bem, queria ficar de olho nele. Fiquei então folheado algumas revistas, sai do quarto dei umas voltas, conversei com algumas pessoas que estavam ali, conheci um rapaz que também estava com namorado, só que no caso dele o namorado tinha sofrido um acidente de carro e estava internado, então ele não poderia ficar junto com ele. Coitado estava bastante triste, ficamos bastante tempo conversando, até que uma enfermeira bastante carismática me chamou e disse que o Everaldo estava acordado e que o médico já o tinha liberado e ele estava me procurando.
Cheguei no quarto ele já tinha trocado de roupa, me deu um beijo bem gostoso, apesar de estar com a boca doendo.
- Onde você estava amor?
- Ah não consegui dormi e fui dar uma volta no hospital, aí conheci um rapaz que está com o namorado aqui também.
- Hmmm.
- Você fica tão fofo com ciúmes sabia?
- Quem disse que estou com ciúmes?
- Ninguém precisa dizer estou vendo na sua cara.
- Vamos embora então?
- Vamos sim, já cansei de hospital.
- Também.
Ao sairmos o rapaz com que eu estava conversando antes chegou perto da gente e nos cumprimentou.
- Esse então é seu namorado?
- Sim.
- É bonito mesmo, só que o meu é mais.
- Até parece, amor esse é o Mateus, Mateus esse é meu namorado Everaldo.
- Prazer.
- Igualmente, está tudo bem?
- Sim tudo certinho e seu namorado?
- Ah ele já foi para o quarto, só estou esperando me deixarem entrar, aquela enfermeira que veio te chamar – disse apontando para mim – me disse que quando ele acordou não quis saber nem da mãe nem do pai, ficou me chamando direto, aí ela disse que vai tentar deixar eu entrar na hora que estiver com o corredor mais livre.
- Ah que bom, ela parece mesmo ser bem legal, mas vou indo porque tenho que cuidar de alguém, e você tem que ir também ela já está te chamando.
- É mesmo, aqui meu número, quando tudo se resolver me liga para sairmos nos quatro, tem dois meses que moro nessa cidade e não tenho amigos nenhum, na verdade nem meu namorado, mas vou lá, – peguei um papel e anotei meu número e o entreguei “esse é o meu” – obrigado e até mais.
- Tchau.
- Até que ele é bem legal, o que houve com o namorado dele?
- Acidente de carro, uma mulher não viu e atravessou a rua com um bebê, aí para ele não matar os dois, virou o volante e bateu em um muro e a mulher ainda queria chamar a polícia, só que ele foi socorrido e veio para cá.
- Coitado, mas então vamos para casa me dá uma ajuda aqui que meu pet a doendo um pouco.
Deixei ele apoiar em mim e fomos para casa, chamei um táxi e chegamos em menos de cinco minutos, ao chegarmos levei ele até o quarto e deitei ele na cama e fui fazer o almoço, comemos no quarto mesmo e depois fui arrumar a casa enquanto ele dormia.
Os dias passaram voando, já estava no dia de voltar no hospital, chegamos lá o médico fez um raio x da panturrilha, e estava tudo bem, a boca já tinha desinchado, os olhos não estavam mais roxos e onde as costelas tinham quebrado estava tudo bem também. Paguei de novo pela consulta e na hora da saída encontramos Mateus de novo, agora acompanhado de um rapaz numa cadeira de rodas.
- Oi Mateus.
- Erick e aí. Amor esse é o Erick que te falei, Erick esse é o meu namorado, Pedro.
- Oi tudo bem, esse é meu namorado Pedro, Everaldo. Mas e aí o que houve?
- Bom fraturei a coluna na altura da L4 (lombar), aí perdi os movimentos das pernas.
- Ah deve ser bem ruim né?
- Sim, mas pelo menos outras partes para baixo ainda funcionam bem. – Disse Pedro rindo.
Todos nós ficamos conversando ali um pouco e marcamos de sair na semana que vem, será a abertura de um restaurante novo aí resolvemos ir na inauguração.


Notas Finais


espero que gostem, vem mais capitulos.


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