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História Meu Primeiro Amor, Park Chan Yeol. - Capítulo Único


Escrita por: Mercury_Saturn

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Meu Primeiro Amor, Park Chan Yeol. - Capítulo Único

Lembro-me perfeitamente do dia em que vi pela primeira vez o rapaz de estatura elevada, orelhas engraçadas e sorriso fácil. 

 

Suas vestes eram largas e desgastadas, os cabelos, claramente sem um corte cobriam seus olhos. Acho que foi uma falha tentativa de esconder as orelhas avantajadas. 

 


Você era tão atrapalhado! Lembra-se da vez em que esbarrou com Kim HeeChul? Você manchou o blazer dele com o molho do espaguete, ele voou pra cima de você e começou a socar-lhe. Confesso que a princípio ri com sua desgraça, até ver lágrimas em seus olhos. 


Você estava sofrendo, desde que chegou naquele mausoléu que costumamos chamar de Colégio. Soube por más línguas que você veio de muito longe, conseguiu uma vaga como estudante bolsista, e que agora vivia com seus tios no subúrbio de Seul. Desde então eu tenho o observado. 

O sangue escorreu lentamente do canto de seus lábios, tive um choque de realidade, levantei-me apressadamente e corri em sua direção. Antes que eu o alcançasse, alguém já o tinha nos braços.

 

 

 

 

Wu YiFan lhe socorreu. Desde então vocês trocavam olhares, sorrisos cúmplices, tinham encontros silenciosos nos corredores vazios. Vocês estavam tendo um caso? 

É, vocês namoravam as escondidas. Os descobri no fim daquela quarta-feira quente, sabe, você se lembra, você me viu antes de eu fechar a porta da sala de música com força.


Então eu corri, corri o máximo que pude, eu sentia angústia, uma dor cortante em meu peito que crescia constantemente, as lágrimas escorriam demasiadamente, estava transtornado. 

 


Eu sempre tive autocontrole, e me orgulhava dele, porém as margens do Rio Han nunca foram seguras para alguém com atual juízo fraco. Arranquei a bolsa de meus ombros. Eu quis gritar aos quatro ventos minha tristeza, eu estava apaixonado por ele. 

                                   ♡☆♡

                   

Faltei às aulas durante o resto daquela semana. Por favor, não julgue as ações de alguém que acabou de se perder. Eu precisava de um tempo, precisava assimilar aquele furacão de sentimentos que devastaram minha mente. Deus, desde quando sou tão sentimental assim? Corrigindo, não queria ver o motivo de toda essa confusão por um tempo.

 

- Cabular aula é um crime terrível, Byun. Lu Han era o filho do dono da pequena sorveteria onde me escondia sempre que necessário. Um chinês bonito e de traços dedicados e um tanto misterioso, eu diria.

- Isso vai durar até o fim dessa semana, não irá me prejudicar. Por favor, não conte aos meus pais. Pedi receoso. 

- Não seria nem um pouco do agrado deles saber que o único filho anda faltando em dias de aula, não quando a mensalidade do Colégio é três vezes maior que meu salário. Disse irônico. - Não contarei. Mas por que está fazendo isso? 

- Problemas pessoais. Ele mantinha olhar fixo ao meu. - Perdão, não quis ser grosso, eu estou muito atordoado, Lu Han.

- Eu o vi ontem, estava chorando. Continuou firme. - Olha, Baek Hyun, seja lá o que for que está se passando em sua vida, pare de ser covarde, pare de fugir, você o fez toda a vida! Eu já sentia as grossas lágrimas tomarem meus olhos novamente. - E também, a próxima vez que eu o ver tentando contra sua vida às margens do Rio, vou quebrar sua cara. Levantou e voltou sua atenção ao casal que acabará de entrar no estabelecimento.

 

                             ♡☆♡

2 meses depois.

 

Lu Han tinha razão, mas mesmo assim, eu não lhe dei ouvidos. Fiz o possível para tirar Park Chan Yeol de meus pensamentos, mas quando era inevitável, tive de vê-lo de mãos atadas com Wu YiFan caminhando perigosamente por olhares de desprezo, outros, de inveja. 

 

Esse, era o meu caso.

 

O ciúme é irracional, pensar que alguém lhe pertence é irreal, eu sabia de tudo isso. Mas por que a vontade de arrancar-lhe das mãos daquele cara e tê-lo somente para mim crescia dentro de mim?


- Vocês aí, criaturas imundas, tenham o mínimo de senso e vão trocar doenças fora de minhas vistas! Disse um estúpido. 

- O que disse? Vi a face enfurecisa de Wu YiFan. 

- Ignore-o, por favor. Pediu Chan Yeol. 

- Isso já passou dos limites.  

 

                         ♡☆♡

 

Ele estava muito abatido. Como se acabasse de perder um pedaço de si mesmo. Hora sentava com as mãos em seu rosto, hora caminhava em círculos frente a porta da enfermaria. Seu desespero era claro. 


- Sinto muito por Wu YiFan. Ele ... ficará bem, não se preocupe. Assediu sorrindo tristemente. 

- Você o ama muito, não é? Perguntei em um sussurro.

- Sim, muito. 

 

 


Por mais estranho que pareça, aquele aperto no peito foi se curando aos poucos, toda vez que eu o via sorrir, ah! Era a melhor sensação do mundo, mesmo que não ao meu lado, ele hoje é feliz. E para mim, é o suficiente. 

 

                             ♡☆♡ 

 

Sair daquele corredor nunca foi tão libertador, eu sorri intimamente. Descendo as estreitas escadas, avistei a figura cabisbaixa. 

 

- Ele está bem? Questionou batendo o punho levemente na parede, típico sinal de ansiedade vinda do mais velho, sem tirar os olhos do chão.

 

Há pouco mais de um mês Lu Han foi admitido no colégio, também como bolsista, desde então eu não tenho ficado sozinho nos intervalos. 

 

- Sim, está. Vamos comprar comida? Sorri. Senti meu corpo ser puxado para frente.
 
- Não sorria assim para mim.

 Capturou meus lábios em um beijo urgente, seus lábios eram quentes e a proximidade de seu corpo me causava sensações deliciosas. 

 

 


Sim, eu e Lu Han estamos juntos. 

 

 

- Me compra um pão doce?


- Pra onde vai toda essa comida? Calou-se por alguns segundos. - Lembrei. Sorriu malicioso enquanto sua mão apertava com vontade minha parte traseira. 


Acho que estou apaixonado, de novo. Mas dessa vez acho que vou lidar com isso da melhor forma possível. 


Invés de tentar me jogar no Rio Han, descobri que fazer sexo, com alguém que se ama, depois de comer um ou dois pães doces, é muito melhor. ♡

 


Notas Finais


Olá ♡♡♡♡♡♡
Já passou por aquela fase de não querer ler clichês?
Então, em uma dessas crises eu escrevi essa curta história.

Minha proposta e intenção foi criar personalidades mais humanas, e ao mesmo tempo, discretas.

Se deu certo? Não tenho ideia!

Mas espero que gostem, obrigado!


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