Draco esperou entre as árvores até ter certeza que os professores não iriam sair da cabana, em seguida saiu e subiu na calçada de pedras que levavam até o castelo.
Chegando lá não demorou muito para que todos que andavam no Salão Principal o encarassem.
- Perderam alguma coisa? - gritou, fazendo todos ao seu redor abaixarem a cabeça de espanto - " Estão com medo de mim" - pensou sorridente, mas logo desanimou quando viu que todos olhavam para alguém que vinha atrás dele, e Draco sabia muito bem quem era.
- Sr. Malfoy gostaria de falar com o senhor em minha sala por favor - falou Dumbledore olhando intensamente para Draco.
- Sim senhor - respondeu Draco engolindo em seco.
Dito isso, Dumbledore o indicou para que o seguisse e então os dois caminharam até uma gárgula de pedra que havia ali.
- Torrões de Caramelo - murmurou Dumbledore para a gárgula que se moveu deixando exposto uma escadaria que se seguia para cima. Assim que Dumbledore aproximou-se da escadaria, Draco o seguiu chegando a uma sala que continha diversos quadros e uma fênix a quem Draco reconheceu como sendo a Fawkes.
- Sente-se, por gentileza - pediu Dumbledore calmamente. Assim que Draco se sentou, Dumbledore prosseguiu - Pois bem Draco, suponho que sabe porque está aqui não estou certo ? - Draco respondeu que sim com a cabeça - Muito bem, então espero que saiba que suspeitas para mim não provam que alguém seja culpado de algo, entretanto saiba que você é único e principal suspeito de sequestrar a Srta. Granger e por isso gostaria de saber se sabe quem possa ter sido o verdadeiro autor.
Draco ficou boquiaberto não acreditava que Dumbledore não teria desconfiado dele, o único e mais provável sequestrador. Ficou pensando bem no que Dumbledore lhe perguntara e não havia alguém que pudesse mencionar.
- Não senhor - respondeu Draco, desapontado por achar que Dumbledore não o via como um perigo, porém feliz por não ter sido expulso.
- Pois bem, pode se retirar por gentileza - falou Dumbledore educadamente.
- É só isso? - perguntou Draco levantando uma das sobrancelhas.
- Sim - respondeu Dumbledore esboçando um largo sorriso.
Sem saber bem o que dizer, Draco saiu da sala e desceu até as escadas onde a gárgula se movia para sua saída.
Assim que saiu da sala de Dumbledore, Draco se dirigiu até a Sala Comunal da Sonserina para tirar boas satisfações com Crabbe e Goyle.
- Puro sangue - falou para o quadro que se moveu para que entrasse. Subindo as escadarias até o dormitório encontrou com Crabbe que corria para fora de seu dormitório.
- Espere aí seu comedor de rosquinhas, espero que goste de xadrez - falou grosseiramente Draco que segurou a manga de Crabbe impedindo-o de sair - Não vai dizer nada? - perguntou Draco, reparando na expressão de espanto de Crabbe, mas antes que o mesmo pudesse responder conseguiu se livar das pesadas mãos que o seguravam e correu para fora da Sala Comunal - Que covarde! - gritou Draco em vão depois que viu que o amigo já não estava mais ali.
Draco seguiu seu caminho até o dormitório e viu Goyle sentado na beira de sua cama segurando em uma das mãos sua varinha.
- E você está aqui, seu dedo-du... - Draco hesitou por um momento, não acreditava no que seus olhos estavam vendo. Olhando bem de perto viu que atrás de Goyle encontrava-se alguém de cabelos crespos deitada em sua cama, assim Goyle se afastou para o lado demonstrando um largo sorriso para que Draco pudesse ver melhor, e então espantou-se:
- "Granger" - sussurrou.
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