História Meu príncipe patriota. - Tentações.

STEVEN ROGERS.

O meu relacionamento com Ísis estava excelente. Depois, de intensificar os treinos com os Vingadores. Eu não poderia deixar que algo similar ao que aconteceu com minha pequena, se repetisse. Liderar os Vingadores é minha responsabilidade e nisso, eu não permitiria mais falhas. Principalmente, minhas.

Senti um corpo pequeno e quente, envolto a mim. Abri meus olhos, assustado e pronto para tirar quem fosse de perto de mim.  Porém, reconheci o perfume imediatamente. Assim, como a dona dele. Ísis!  A encarei, dormindo em meu peito, suas pernas entre as minhas e um sorriso tranquilo em seus lábios. Ela havia invadido o meu quarto.

Senti meu rosto, ficar vermelho novamente. Ela havia me visto semi nu. Que mulher impossível!

Até que percebi o que ela vestia, ou melhor... A sua ausência de roupas. Uma minúscula camisola em minha cor favorita, extremamente transparente que havia se erguido com seu movimento no sono. Mostrando a sua... Oh Deus! Sua calcinha azul que revelava sua bunda pequena e firme para mim. Eu pagaria todos os meus pecados com aquela mulher.

- Steve. Sussurrou dormindo, enterrando seu rosto ainda mais em meu peito. Me senti arrepiar. E sinceramente, estava excitado apenas com sua visão. 

- Ísis! Ísis! Ísis. A chamei desesperado, antes que eu fizesse algo que me arrependeria. 

- 5 minutinhos, príncipe. Reclamou sonolenta, voltando a dormir e me apertando em seus braços.

Uma parte de mim, a queria ali e agora. Eu só precisava a virar na cama, a sentir nua em meus braços. Um movimento apenas, aquela camisola e calcinha virariam meros farrapos no chão do meu quarto. Tenho plena consciência que Ísis não me pararia, ela apenas me provocaria mais e mais. O pensamento dela nua em minha cama, nossos corpos entrelaçados me inebriou, me tentando além do limite. Me deixando ainda mais excitado. Reprimi o gemido! Para piorar, ela se remexeu ainda mais em meu colo. A tirei dele, a depositando rapidamente na cama e saindo de perto dela. Antes que, não conseguisse me controlar.

Ela acordou rapidamente com o susto e me olhou, sorrindo maliciosa. Claro, que ela não estaria arrependida de entrar em meu quarto. Ela era como uma deusa me enlouquecendo, eu era um mero mortal que não resistiria a seus encantos.

- O que está fazendo aqui, Ísis? Perguntei, autoritário. Me virando de costas para a cama, para que eu não a visse e que ela não visse o meu estado vergonhoso.

- Oh Capitão! Eu vim dormir com o meu namorado. Disse, com uma voz sedutora e poderosa. Nada parecida com minha Ísis brincalhona e insana. Ela não estava brincando! Suas mãos me cercaram, ela depositava pequenos selinhos em minhas costas. Suas mãos percorrendo minhas costelas e abdômen. Ofeguei ao sentir seu corpo colado ao meu. Ísis estava decidida a me seduzir.

- Ísis, por favor. Saía daqui. Pedi, quase implorando. Um lado de mim, queria a levar para um encontro. Cuidar dela, dançar com ela, lhe dar flores. Como as coisas eram antigamente, na minha época.  Eu não era idiota, sabia como os relacionamentos eram hoje em dia. Mas, minha Ísis era especial e eu queria tratá-la assim. Mas, outra parte queria destruir aquela camisola e a possuir, várias e várias vezes.

Afinal, eu era um super soldado. O soro havia me dado muitas vantagens.

- Tudo bem. Eu não quero forçar você a nada... Eu respeitarei seu tempo, amor. Resmungou calma, me olhando nos olhos. Seus olhos brilhando de luxúria, amor e compreensão. - Mas, quando você quiser e estiver pronto, Capitão. Eu estarei esperando para você me fazer sua mulher. Sussurrou, em meus lábios. Me dando um beijo intenso e apaixonado, acabando com o pouco controle que possuía.

A pressionei contra a parede, com o meu corpo. Ela ofegou pelo susto ou pela surpresa. Eu queria que ela sentisse a minha agonia, o meu desejo. Se nós não estávamos naquela cama agora, era porque eu a amava e queria que tudo fosse especial entre nós. Eu fui criado assim, e por mais que eu quisesse ignorar os meus princípios nesse momento. Eu não faria isso.

- Minha Ísis. Sussurrei em seu ouvido, em adoração. Suas pernas entrelaçaram minha cintura como por instinto. Se remexendo em meu colo, em busca de mais contato. Aquela mesma agonia que me atormentava, também a atormentava. – Ísis, nós faremos amor. Só, não agora. Não assim, pequena. Eu quero você! Mas, Precisa ser especial para nós. Afirmei, para que ela não pensasse besteira. Não pensasse que eu não a desejava tanto, quanto ela me desejava. Ela assentiu, acariciando meu rosto.

Eu sabia que Ísis se esforçava para me compreender, para me agradar. Ela sabia que eu via o mundo de forma diferente, e respeitava isso. E assim, eu a amava ainda mais.

Mas, isso não a impediria de me provocar ou de invadir meu quarto enquanto eu dormia. Isso era tão Ísis! Então, ela desceu do meu colo e me deu apenas um carinhoso selinho. E andou em direção a porta do meu quarto.

- Quer dormir no meu quarto hoje, príncipe? Pediu, unindo as mãos com a mão na porta. Tão tranquila como se me pedisse, um beijo no rosto. Suspirei, colocando as mãos na cintura e a olhando. Seus olhos acenderam, olhando para o meu corpo.

- Vou pensar, pequena. E troque de roupa, antes de sair. Disse, a encarando. Eu não queria nem pensar em outro homem a olhando com aquela camisola transparente. Peguei uma camiseta minha e dei para ela, caminhei de costas para ela. E senti a batida da porta...

Quando me virei a procurando, ela já havia partido e deixado apenas sua calcinha na maçaneta do lado de dentro da porta. A segurei, ofegante.

Deus! Aquela mulher me enlouqueceria, antes que eu colocasse um dedo nela.

ÍSIS

Saí, gargalhando do quarto dele. Com o meu pequeno presente em sua porta, adoraria ver a cara dele. Mas, eu perguntaria depois o que ele havia achado.

Deusa egípcia 2 x 1 Príncipe Patriota.

Eu respeitaria seu tempo e seus princípios, mas ninguém falou que eu não poderia ‘’ brincar’’. E sinceramente, eu sabia que ele queria aquilo tanto ou até mais do que eu.

Eu tinha consciência que o feitiço tinha se virado contra a Deusa feiticeira. Se meu Steve era puro e inocente, já me seduzia assim. Imagine, quando ele souber dos prazeres da vida. Entrei no meu quarto, tirando de mim a sua maravilhosa e cheirosa camiseta. Eu estava feliz, nunca havia dormido tão bem em toda minha vida. Tomei meu banho e coloquei um vestido simples, já que Steve ainda não me liberou para aos treinos.

Andei pelos corredores, encontrando meu desmemoriado favorito.

- Bom dia, Buckyzinho. Sorri, enquanto trilhava um plano em minha mente. – Sabe, eu e você. Você e eu. Precisamos conversar. Disse, cantarolando a última frase.

- Ísis, o que você deseja? Disse, aquele fofo.

- Existe algo, desmemoriado favorito do meu coração. Que apenas você, pode me ajudar. Afirmei, o encarando. Se alguém podia e pode me ajudar com o meu lindo príncipe patriota é o seu BFF. E por sorte, ele me adorava.

- Sou o único desmemoriado que você conhece. Disse Bucky, me encarando. Sem conter o riso.

- Exatamente. Por isso mesmo, meu jovem. Afirmei, cruzando os braços.

- Ok! Posso saber em que, você quer minha ajuda? Perguntou, solícito. Sorri, dando pulinhos em sua frente. FOFO! Eu adorava esse homem.

- Bucky, vou lhe mostrar uma soma bem fácil para você acompanhar minha maravilhosa e divina linha de raciocínio. Andamos pelo corredor até a sala de treinamento, enquanto ele parecia distraído. – Focaliza aqui, desmemoriadinho! Reclamei, estralando meus dedinhos em sua frente.

- Porra! Fala, Ísis. Pediu, me encarando. Dei uma gargalhada.

- Que feio! Um homem da sua idade falando palavrões. Zoei, ele revirou os olhos para mim. Ousado. – Veja bem, Bucky. Um super soldado bonitão e sexy + Sua namorada linda e deusa do Egito + Alguns hormônios envolvidos e certa insanidade... É igual? Perguntei, abrindo os braços na porta da sala de treinamento.

 - Você quer... Dá um outro passo com o Steve?! Disse, ele meio que perguntando.

- Exatamente, fofinho. Você é inteligente mesmo! Afirmei, feliz. – A questão é que meu príncipe patriota tem algumas reservas sobre isso. Disse, sussurrando.

- Quer que eu converse com ele? Perguntou, rindo. Acertei um tapa no seu braço.

- Quero! Não ria. Convença-o a me levar ao um encontro ou alguma coisa. Converse com ele. Sabe, essas coisas de homens e fale sobre isso. Quero saber o que preciso fazer com ele, sem chateá-lo. Pedi, quase desesperada. Juntando minhas mãos e encarando o Bucky.

- Você só precisa ser você, Ísis. Uma hora vai acontecer... Explicou, entramos na sala de treinamento. – Mas, eu irei conversar com ele sobre isso. Disse, me encarando.

- Bucky, você é um raio de sol na minha vida. Exclamei, o abraçando e lhe dando um beijo carinho na bochecha. Fofinho, fofinho, fofinho!

- Interrompo algo? Escutei a voz do meu príncipe patriota, pertinho de mim. Seus braços cruzados, tão sério e imponente. Em outras circunstâncias, me arrepiaria todinha.