Wendy – Você pode por favor parar de me abraçar? É difícil andar assim.
Lucy – Mas você é o meu anjo da guarda, se não fosse você e o seu péssimo gosto para roupas eu teria entrado numa fria.
Wendy – É você que tem o gosto exótico demais. – Ela falou ofendida.
Lucy – E então? Qual o próximo passo do seu plano? – Perguntei a Natsu.
Natsu – Bom, eu tenho pensado e....
?? – Lucy?! Ai Meu Deus, eu finalmente te achei! – Ele veio para cima de mim me abraçando.
Lucy – Laxus? O que faz aqui?
Laxus – Eu vim te buscar, oras. Vamos voltar para casa. – Meu irmão já chegou me puxando pelo braço, mas o puxo de volta.
Lucy – É claro que não. O papai não te disse nada?
Laxus – Disse o que?
Lucy – Eu fugi de casa, não vou voltar. – Ele parecia surpreso.
Laxus – Fugiu? Como assim fugiu?!
Lucy – Eu não aguentava mais viver naquela casa com aquele cara, me dava nos nervos.
Laxus – Aquele cara é o nosso pai, um pouco mais de respeito! – Mereço. – Ah, então se você fugiu ainda não sabe das novidades.
Lucy – Novidades? Que novidades?
Laxus – Papai está arranjando um casamento para você.
Lucy – Ele o que?! – Falei surpresa e irritada. – Ele não tem o direito disso, não tem o direito de tirar a minha liberdade!
Laxus – Então por que você mesma não vai falar com ele? – Bufei e me virei para Natsu.
Lucy – Desculpe, mas eu preciso resolver isso.
Natsu – Você sabe que se você for tem grandes chances de não voltar, não sabe?
Lucy – Eu dou o meu jeito. E você pirralha, nada de rasgar as minhas roupas.
Wendy – Não prometo nada. – Ela falou com um sorrisinho no rosto. Virei de volta para Laxus.
Lucy – Vamos, tenho que ter uma pequena conversinha com o nosso pai.
(...)
Lucy – Estou em casa! – Abri a porta num chute.
Laxus – Você está louca?! E se acertasse alguém?!
Virgo – Princesa?! Ai Meu Deus, eu fiquei tão preocupada com você! – Ela me abraçou.
Lucy – Ok ok, eu também senti sua falta, Virgo. Mas eu vim só ajeitar umas coisinhas. Cadê o meu pai?
Virgo – Está no escritório.
Laxus – Se você chutar a porta de novo eu juro que...
Lucy – Com licença, posso entrar?! Já entrei! – Falei chutando a porta novamente.
Jude – Mas aonde a senhorita pensa que está?!
Lucy – Que história é essa de casamento?! – Falei batendo minhas mãos na mesa indo direto ao assunto. Ele sorriu.
Jude – Bom, você não me deu muita escolha. Eu sabia que viria correndo assim que alguém ameaçasse tirar a sua liberdade.
Lucy – Exatamente! Agora estou aqui para você esquecer essa palhaçada.
Jude – Sinto muito, mas eu já acertei tudo. Você irá casar sim.
Lucy – Mas eu não irei mesmo. – Falei me virando para ir embora, mas o Laxus entrou na frente da porta. – O que está fazendo?!
Jude – Você não irá sair daqui de novo, Lucy. Já espalhei seguranças por todo o jardim para impedir qualquer fuga sua.
Lucy – Você está louco?!
Jude – Ah, você chama de loucura agora eu querer te castigar por que você fugiu de casa? Cada ação tem uma consequência, já deveria saber disso.
Lucy – Realmente acha que irá controlar cada passo meu?
Jude – É logico que eu vou. Você vai terminar o colegial e casar-se. Depois vai fazer faculdade de Administração para assumir as nossas empresas. Ah, e terá um menino.
Lucy – E se for menina?! Eu afogo na piscina?!
Jude – Você já tem seu futuro pronto, só basta aceita-lo. Agora o que acha de ir para o seu quarto? Eu vou mandar alguns seguranças irem buscar suas coisas na casa do seu amigo. Qual o nome dele mesmo? É...
Laxus – Natsu.
Lucy – Como sabe o nome dele?!
Laxus – Lucy, por favor. Sabe que se eu e o nosso pai quiséssemos ir te buscar nós já teríamos ido antes. Só fiz um pouco de drama. – Eu estava explodindo de raiva.
Lucy – Que droga! – Gritei e subi para o meu quarto, afogando meu rosto no travesseiro.
(...)
Lucy - ... E foi isso. – Falei terminando de contar o que havia acontecido.
Natsu – É, foi meio estranho 3 seguranças aparecerem no meu apartamento do nada. A Levy já havia me falado o que poderia ter acontecido. – Escutei-o rindo no fundo da ligação.
Lucy – Não é engraçado. Agora que me sinto uma prisioneira mesmo, já que tem seguranças para todo lado.
Natsu – Não é isso, é que isso parece parte daquelas histórias clichês.
Lucy – Que histórias?
Natsu – Você sabe. Duas pessoas se apaixonam, mas a menina é rica e tem um casamento arranjado, mas ela ama o cara e faz de tudo para acabar com o casamento e blá, blá, blá.
Lucy – Ah, e você é o cara que eu sou apaixonada? – Falei zoando.
Natsu - .... Poderia ser. – Ahn? Ok, isso foi constrangedor.
Lucy – É-É, já é tarde, temos escola amanhã. Vou dormir.
Natsu – Ok, boa noite. – Respondi e desliguei. O que ele quis dizer com aquele “poderia ser”? Fala sério, o Natsu é muito estranho.
(...)
Autora On:
Em algum lugar da cidade, dois amigos se encontravam na casa de um deles, iludidos por uma garota.
Rogue – Não acredito que ela terminou comigo...
Sting – Como ela teve coragem de falar aquilo na minha cara?
Rogue – Ela estava estranha, duvido que teria falado sério. – Os dois resmungavam sem escutar um ao outro.
Sting – E ainda esfregou o namoradinho novo dela na minha frente.
Sting e Rogue – Sinceramente... A Lucy me paga. – Os amigos falaram ao mesmo tempo e ficou um silencio, até finalmente perceberem.
Sting – E-Ei... O que você disse?
Rogue – O que você acabou de falar? Sua namorada se chamava Lucy também?
Sting – S-Sim... Lucy Heartfilia.
Rogue – Mas essa é... - Os dois se entreolharam por vários segundos tentando absorver a situação em que se encontravam.
Sting - Espera... Você... A Lucy estava com você? - Rogue não respondeu, apenas deu uma pequena risada irônica e se sentou novamente com as mãos no rosto.
Rogue - Isso não está acontecendo. Ela não teria coragem, teria?
Sting - Rogue, me conta agora. A Lucy estava ou não com você? - O loiro perguntava em pânico, com dificuldade em aceitar o que estava realmente acontecendo.
Rogue - É claro que essa...! - O mesmo se exaltou, mas parou e respirou fundo. - Essa vadia estava com nós dois.
Sting - Mas isso não faz sentido... A Lucy ela... A minha anjo não teria coragem...
Rogue - Filha da puta! - O moreno gritou e chutou a cadeira da escrivaninha de seu amigo. - Não acredito que isso está acontecendo! Depois de tudo o que eu fiz, eu apresentei a desgraçada para os meus pais... - Ele levanta a cabeça para o teto e sorri desacreditado. - É claro, eu fazia as provas da garota, é óbvio o motivo dela estar comigo.
Sting - Eu confrontei o meu pai só por causa dela... - Seu melhor amigo falou com uma voz chorosa e sentado no chão, totalmente em choque.
Rogue - É, parece que esse é o seu motivo então. Eu não acredito que essa.... - Ele dá uma pequena pausa antes de dizer um insulto - usou nós dois pelo próprio bem. - Ele se virou para o seu amigo abatido e segurou seus ombros, olhando em seus olhos. - Escuta, nós precisamos nos vingar.
Sting - O que? Mas não seria melhor conversar com ela? Isso tudo pode ser um engano aind-
Rogue - Para de ser ótario! Olha só o que aquela piranha fez com a gente! Fomos usados como objetos e descartados quando não éramos mais necessários! - Ele gritou e Sting abaixa sua cabeça. Rogue se levanta irritado. - Ok, se quer ficar ai na sua melancolia chorando por quem te usou então fica, mas eu vou- O mesmo para de falar quando seu celular apita alertando a chegada de uma mensagem. Ele puxa seu celular do bolso e a lê rapidamente, soltando um sorriso de orelha a orelha.
Sting - O que foi?
Rogue - Parece que os céus estão ao meu favor. - Ele coloca o celular de volta ao bolso e vai até o outro lado do quarto, levantando a cadeira que havia chutado. - Não se preocupe, eu vou dar a Lucy o que ela realmente merece. - Dizendo isso, Rogue saiu do quarto de seu amigo, com um sorriso suspeito em seu rosto.
Continua...
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