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História Meu querido diário - Pergaminho e caneta esferográfica


Escrita por: JeChaud

Notas do Autor


Oláá meus amores, como estão?????
Olha eu aqui com mais um capítulo feito com muito mais muito amor e carinho ♥
G-E-N-T-E quem ai viu a capa da edição 100??? GRITEIIIII de emoção quando vi ♥ ♥ ♥ O que acharam?
Obrigada por serem tão sensacionais viu *-* ♥ ♥ ♥
Amo vocês ♥

Capítulo 49 - Pergaminho e caneta esferográfica


Fanfic / Fanfiction Meu querido diário - Pergaminho e caneta esferográfica

- Quem é o bofe? – Ela perguntou vendo que um homem um tanto quanto forte, de sorriso bonito, cabelos arrepiados, se aproximava de nós trazendo malas. – É algum empresário seu? Porque já gostei.

- Denise – Magali a deu um tapinha rindo e percebendo assim como eu que o jeito continuava igual, sempre brincalhona.

- Ueh que foi – Denise reclamou sorrindo também.

Dei risada juntamente a elas, que assim como eu reparavam nele que se aproximava, vestia uma calça de sarja bege, uma pólo preta e sapatênis igualmente escuro, seu óculos de Sol preto selava como uma cereja no bolo, seu estilo impecavelmente lindo.

- Denise esse é o Mauricio – O apresentei assim que ele parou ao meu lado – Meu noivo.

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- Que? P-A-R-A T-U-D-O, você está noiva? – Ela gritou me abraçando. – Não acredito, essa era a novidade que iria me contar??????????

- Simmmmmmm – Mostrei o anel de ouro branco cravejado com uma pedrinha de diamante azul, assim que nos soltamos do abraço apertado – Quero contar pessoalmente, por isso quase ninguém sabe ainda.

- U-A-L, arrasou na escolha Mo, parabéns – Ela sussurrou ao meu ouvido.

- Eu sei – Concordei rindo e tornando a caminhar em direção ao motorista que já nos esperava na porta. – Obrigada De, ele realmente é um amor.

- Nossa, agora você tem até motorista? Ta chique miga – Denise comentou admirada.

- Não... Ainda não – Expliquei sorrindo – Esse é particular do DC, na empresa deles ninguém anda sem um motorista particular.

- Nossa, isso só melhora – Ela brincou - E vocês ficarão na casa do seu pai? – Questionou curiosa.

- Não, eu e a Maga alugamos um apê mais centralizado, vim pra ficar um tempinho consideravelmente grande e temos diversos compromissos pela cidade, a locomoção fica melhor, sem contar que nos acostumamos a morar juntas – Respondi, mas vendo a cara dela de interrogação continuei – O DC vai ficar na cobertura da nova empresa deles, vão inaugurar por esse dias, também por isso que resolvemos vir para ficar, o meu sogro vai deixar a sede de São Paulo nas mãos dele e  como eu quero casar aqui, vamos aproveitar para organizar as coisas.

- Ah!!! Verdade lembro que me disse, parece que ele é filho do dono daquela editora, a Aprel né? – Perguntou intrigada.

- Sim, o próprio, e só fui descobrir isso depois de seis meses de namoro, acredita? Quase desmaiei quando fui conhecer meu sogro e dei de cara com o dono da minha editora preferida – Contei cruzando os braços.

- Imagino sua cara amiga, queria ter filmado, daria um ótimo babado – Ela brincou me zoando.

- E você De? Ainda namorando? – Magali perguntou curiosa tirando sua atenção antes no celular.

- Sim, vai fazer quatro anos que eu e o Xaveco estamos juntos já – Ela contou enrolando a ponta do cabelo com os dedos.

- Ah, são tão fofos, eu acompanho tudinho pelas fotos do face – Comentei sorrindo – Lembro bem que aquela minha festa foi um SUCESSO viu.

 - Verdade... Nem me lembra Mo, foi inesquecível... E fico feliz por estarem bem De – Magali concluiu sorridente.

- Fazer o que não é? O amo de verdade – Ela contou – Alias, ele é super responsável, mais do que imaginei viu, entrou de estagiário em um clube e agora virou técnico de natação por lá, vira e mexe tem que viajar pra participar de campeonatos, é super dedicado.

- Ah que ótimo amiga, isso é incrível – Respondi feliz por ele – Você merece.

- Ah, então só eu fiquei pra titia – Magali brincou checando as horas.

-Ah como se não houvesse ninguém na sua fila de pretendentes – Denise revirou os olhos.

- Ah até tem, mas ninguém que tenha me interessado a ponto de me apaixonar – Ela concluiu – Mo, vamos que ainda hoje tem uma coletiva na livraria do shopping Sul.

- Não acredito que você marcou bem para hoje Maga – Reclamei exausta pela viagem vendo que o DC se aproximava de nós, depois de conversar um tempo com o Motorista – Combinei de jantar com o DC e descansarmos.

- Amiga, você tem que comparecer, tem muita gente contando com isso, vai ser noite de autógrafos e a livraria exigiu que fosse hoje, sorry, você vai, não tem escolha! – Ela concluiu sob o olhar da Denise que se divertia.

- Amor, não tem problema, enquanto você participa do evento, eu vou encontrar meu irmão e meu pai para conversarmos, e quando for sair me avisa que te busco e vamos jantar – Ele respondeu carinhosamente me abraçando.

- Pode ser Japones?? – Perguntei fazendo biquinho.

- Claro minha linda, o cardápio que você quiser – Respondeu me dando um selinho.

Percebi sorrateiramente que as duas nos olhavam com compaixão e sorri de volta.

- Agora vamos, que ainda precisamos desfazer as malas, responder um turbilhão de e-mails, e nos preparar para mais tarde. – Magali concluiu decidida.

Despedimos-nos da Denise e em um pouco mais de meia hora já estávamos no nosso apartamento recém-alugado, o local era bom, ele em si era espaçoso e para duas pessoas estava de ótimo tamanho, sem contar que em breve eu casaria então seria bem provisório mesmo.

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Namorar o DC era fácil, desde o inicio foi maravilhoso, lembro direitinho quando ficamos pela primeira vez, eu ainda estava atribulada devido a tudo que havia ocorrido naquela época, mas ele soube respeitar totalmente meu tempo, me cativou aos poucos, e quando menos percebi já estava totalmente envolvida. No total fazia dois anos que namorávamos e um ano que estávamos noivos, nossa data de casamento já estava escolhida, faltava fechar o local e então era só aguardar até o final do ano, em Dezembro um pouco antes do meu aniversário para finalmente realizarmos mais uma etapa do nosso sonho.

Não podia reclamar de absolutamente nada nele, era fofo, carinhoso, me tratava bem, sem contar que era super inteligente e estabilizado na vida. Gerenciava uma das filiais da editora do seu pai e durante um anuncio da nova sede, foi chamado -para sua surpresa e alegria - para tomar conta da de São Paulo.

No começo foi um pouco difícil, mas tive que me adaptar rapidamente aos eventos de grande porte, aos restaurantes nos quais meu salário não pagava nem um copo de água, e a correria do dia a dia de ambos. Aos poucos fomos nos habituando direitinho até que chegou uma hora que estávamos tirando de letra – literalmente – tudo que estava acontecendo a nossa volta.

Aprendi a gostar de cada detalhinho nele, e fui me apaixonando gradualmente, um sentimento maduro que me trazia tranqüilidade.

Juntos eramos discretos, falávamos e divulgávamos o menos possível sobre nosso relacionamento para as pessoas, driblávamos o máximo que conseguíamos qualquer fofoca ou boato que pudessem falar da nossa vida. Posso dizer que éramos considerados um casal modelo. As vezes até demais.

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Aproveitei o tempinho que tinha de sobra para descansar um pouco e me arrumar, tinha marcado de encontrar a Magali na livraria, uma vez que ela queria visitar sua tia antes. Somente quando o relógio marcou 18h30, ouvi meu celular tocar avisando que o taxi havia chegado.

Era a primeira vez que faria sessão de autógrafos e falaria sobre o meu primeiro livro em São Paulo, todas as outras vezes foram fora da cidade, então não sabia o que me esperava. Pra falar a verdade, minha ficha de que um relato da minha vida fez tanto sucesso ainda não havia caído, tinha horas que me beliscava e me pegava lembrando de como tudo começou.

Cheguei cinco minutos antes no local, e com um frio na barriga fora do normal reparei uma fila cheia saindo pela porta da livraria e invadindo o corredor do shopping, vi milhares de exemplares do meu livro nas mãos das pessoas, e achei que desmaiaria na hora. Entrei pela porta dos fundos e encontrei a Magali já arrumada conversando com os proprietários do local.

- Amiga, o que é isso? – Perguntei admirada, olhando pela veneziana da janela.

- Isso é fruto do seu sucesso – Ela me respondeu com um sorriso de orelha a orelha – Quer dizer que muita gente se identifica com sua história.

- Ai socorro, estou muito ansiosa – Comentei um pouco tremula abrindo uma das várias garrafinhas de água empilhadas sobre a mesa.

- Quem vê, pensa que nunca autografou livro nenhum – Ela comentou checando as horas.

- É eu sei, é que tem muito mais gente que imaginei aqui, nem acredito que isso é real – Respondi arrumando o cabelo pelo reflexo do celular.

- Acostume-se Mel, isso é só o começo – Uma das produtoras do evento comentou animada. – Seu livro está chegando com força nas prateleiras de São Paulo, imagina daqui alguns dias como será.

Havia adotado o pseudônimo de Mel Sousa, uma vez que minha primeira estória no site havia sido divulgada com esse nome. E era exatamente ele que vinha estampado em letras cursivas na capa do “Meu querido diário”, juntamente a um diário aberto e o colar cujo pingente era um pergaminho e uma caneta esferográfica.

- Vamos? Vai começar – Magali me chamou abrindo espaço por um corredorzinho que nos levava a entrada atrás da bancada onde eu sentaria.

Levantei-me, segurei o pingente do meu colar - dessa vez o real, no qual nunca tirava - respirando fundo para juntar coragem e caminhei decidida, assim que entramos meu medo se esvaiu, a recepção foi a melhor possível, e jamais conseguiria descrever o quão maravilhosa foi a sensação de ver tanta gente segurando um exemplar em mãos, discursei alguns minutos, expliquei um pouco sobre os livros, tanto o já publicado quanto os dois que ainda sairiam naquele ano e por fim comecei com os autógrafos, um a um, pegando e fazendo dedicatórias. Eu não tinha duvidas nenhuma de que estava no lugar certo, fazendo o que amava.


Notas Finais


Bom pessoal, espero que tenham gostado ♥ ♥ ♥
Se puderem deixem seus comentários, são super bem vindos, e lidos com muito carinho ♥
Beijãooo e até o próximo capítulo ♥


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