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História Meu Querido Professor - Full House? Royal Flush!


Escrita por: musta1n3

Notas do Autor


Olá leitoras lindas <3
Desculpem o atraso! Sério mesmo, mas sabem como final de ano é corrido demais.
Entretanto, as férias estão chegando <3 Igual a mais caps, prometo!
Espero que gostem do cap! E muito obrigada mesmo por todos os comentários, vou respondê-los hoje ainda.
Boa leitura.

Capítulo 4 - Full House? Royal Flush!


Fanfic / Fanfiction Meu Querido Professor - Full House? Royal Flush!

Diana On.

Observava tal lugar e todas as pessoas que ali estavam. Como pode tudo aquilo ser real? Percebi que Driele já não estava tão ansiosa como antes, pois sua expressão era fechada, deveria ser pela presença do professor Fabio. Depois de muita luta, Kimmich conseguiu sintonizar a rádio, que tocava uma música incrível que eu não conhecia. As meninas se separaram de mim, mas Thomas logo se fez presente me fazendo companhia e me deixando mais a vontade.

- Que banda é essa? É muito boa. – Disse animada dando um leve gole em minha bebida.

- Simon & Garfunkel, Toni que nos apresentou, ele sempre trás ótimos discos de suas viagens pelo mundo.

Eu e Thomas conversamos um pouco mais até ele me abandonar para atender ao telefone, sua namorada Lisa estava a telefonar. Novamente eu estava ali sozinha, até que aquela voz soou atrás de mim.

- Quer um pouco mais de vinho? – Virei e olhei para seu rosto, professor Andrea sorria de canto enquanto eu consentia e ele adicionava um pouco mais da bebida em minha taça.

- Muito obrigada professor Andrea. – Sorri tímida.

- Por favor, me chame apenas de Pirlo aqui, deixaremos os títulos para o amanhã. – Ele riu de minha timidez que estava estampada em meu rosto ruborizado.

- Obrigada, Pirlo! – Ele sorriu sentindo-se mais confortável e me acompanhou até o sofá, onde começamos a conversar sobre coisas diversas.

Diana Off.

Driele tomava uma dose do Whisky, pois sentia que iria precisar por conta de certas pessoas que ali estavam. Mas até o momento conseguia encarar tudo bem, desde que o professor Cannavaro com ela não trocasse qualquer palavra. Muita gente a questionava o motivo por não gostar do mesmo, simplesmente ela detestava a forma egocêntrica dele e como ele achava que podia ganhar qualquer aluna com um charme de quinta categoria, mesmo sendo casado. Mas Driele não era assim, não caia no papo de qualquer homem, não se iludia, pelo contrário, ela gostava de iludir. Mas sua paz logo foi cortada pela voz grossa de Fabio Cannavaro.

- Vejamos se não é a aluna mais mal educada do Campus. – Ele sorriu de canto, pegando o copo de Whisky da mão da mesma e engolindo todo o líquido de uma vez só.

- Vejamos se não é a pessoa mais insuportável do campus. – Ela imitou a voz do mesmo e sorriu irônica.

- Eu? – Ele riu. – Eu sou a pessoa mais legal desse campus. Porque tanto ódio por mim garota?

- Eu não odeio você, mas digamos que eu não me importaria se você sumisse. Agora devolve o meu copo que eu preciso beber muito pra aguentar você. – Driele tentou pegar o copo na mão do italiano, que desvencilhou rapidamente, deixando Driele frustrada.

- Não tão rápido, não respondeu minha pergunta, querida aluna.

- Eu já respondi, eu não odeio você, só o acho um idiota! – Fechou a cara não encarando o ser em sua frente.

- Idiota? Ou será que isso não é apenas desejo enrustido por seu professor? – Ele sussurrou a ultima parte da frase no ouvido de Driele, que tremeu ao ouvir o questionamento.

A mesma ficou perplexa com tais palavras, como ele teve a ousadia de insinuar essas coisas para ela? A raiva subiu a sua cabeça e ela empurrou Fabio, para que se afastasse.

- Primeiramente, me respeite, pois eu não sou essas suas alunas que se jogam aos seus pés. Segundo, vai transar com a sua mulher que ela sim tá louca pra sentar em você, vovô. Deixe-me em paz, senhor Cannavaro. – Em um momento de distração, ela pegou o copo da mão do mesmo e saiu com a garrafa de Whisky na outra mão.

- Filha de uma...- Cannavaro pensou alto enquanto observava Driele afastando-se. Ainda não conseguia aceitar tal prepotência da mesma.

Enquanto Driele e Cannavaro viviam seu ódio nada secreto, o menino Reus sentava-se no canto da sala, com seu amado diário, onde escrevia sobre tudo. Reus odiava estar ali naquele internato, pois sentia-se tão preso e limitado. Havia um mundo lá fora que ele gostaria de conhecer, conhecer novas sensações, conhecer a música mundo a fora, dividir ideias com pessoas diferentes. Mas ao invés disso, se via trancafiado dentro de um colégio, sua alma com grades ao redor.

Entretanto, algo havia mudado desde aquela tarde. Um rosto novo naquele campus. Uma mente nova, que ele gostaria de desvendar. Era a moça da janela, a menina dos cabelos negros e pele aveludada. A mesma não saia de seus pensamentos. Não a conhecia, não sabia seu nome e nem seus ideais, mas apenas sentia que ali havia algo interessante. Sua inspiração que não dava o ar da graça há um tempo, voltava aos poucos, em volta de poesia. Em forma de linhas sobre a bela moça. Uma musa inspiradora? Questionou-se.

Talvez, a ideia o agradava e tais palavras saiam suavemente por seus longos dedos. Uma cantiga de amor para tal dama idealizada, onde ele, vassalo de tais ideias, não podia esperar para vê-la novamente. Reus era um poeta, uma alma antiga que idealizava amores como um verdadeiro trovador.

Reus, Driele, Cannavarro e Natasha? Onde estava a melhor aluna da matéria de biologia?

Professor Gigi nem precisou se questionar, pois a mesma acabava de sentar para uma partida de poker junto a ele, Bastian e Toni.

- Tem certeza que quer entrar nessa, meu bem? – Toni sorriu embaralhando as cartas.

- Acham que eu não posso ganhar? – Ela sorriu para todos da mesa.

Ninguém respondeu, apenas deram um sorrisinho discreto. Ela fulminava o professor Gigi com o olhar, ele percebia, mas sempre achou que toda a provocação de Natasha era apenas uma piada ou até um jogo da mesma, então nunca quis entrar nele. Quem brinca com fogo se queima. No rádio tocava The Letter, do The Box Tops, trilha sonora perfeita para uma rodada de um bom Texas Holdem.

Toni distribuiu as cartas e fizeram a primeira rodada de apostas. Toni apostou alto, por mais que a sua mão não fosse tão boa. Mas o blefe era seu ponto alto nas partidas. Bastian via que tinha uma mão forte, mas apostou médio para dar uma dúvida aos seus adversários, porém Toni havia sacado o plano do colega, o mesmo acendeu um cigarro enquanto Gigi e Natasha faziam suas apostas.

- Que tal deixarmos o jogo mais interessante? – Natasha sugeriu.

- Concordo com a senhorita. – Toni sorriu de lado. – Que tal ao invés de dinheiro, apostássemos uns desafios? Acho que todos são bem maduros para tais consequências, menos o Kimmich. – Todos da sala riram.

- Por mim tudo bem. – Bastian concordou e Gigi balançou a cabeça afirmando que concordava.

- Mas como está ficando tarde, o vencedor fará os desafios nos próximos dias. – Todos concordaram.

A partida continuou, cheia de blefes e risadas. Até que chegaram ao fim. Gigi sorriu mostrando as cartas.

- Full House! – Gigi jogou as cartas na mesa, sorrindo vitorioso. – O tio Gigi mostrou mais uma vez pras crianças como é que se joga.

- Não tão rápido, querido professor Buffon. – Natasha sorriu cínica e jogou suas cartas na mesa, deixando todos com o queixo no chão. – Royal Flush! – todos riram com a cara que Gigi fez. – Espero que goste de desafios, professor Buffon. – Natasha sussurrou para o mesmo e abandonou a mesa.

Diana e Pirlo riam de seus colegas, a noite estava melhor que todos esperavam. Engajavam-se em uma conversa fascinante, onde o professor impressionava-se a cada palavra que sua aluna pronunciava, culta e simples, encantava-o. Sua facilidade em falar e analisar a literatura como ninguém.

- Difícil encontrar jovens que admiram tanto a literatura como você a admira mocinha. É uma qualidade e tanto, creio que vou adorar disciplinar você minha matéria, posso até indicar alguns livros, se você quiser, é claro.

- Adoraria profes... Pirlo – ela riu com seu erro recorrente – Eu que vou adorar tê-lo como meu professor, me interessa encontrar pessoas como o senhor por aqui.

- Me chame de você Diana, não sou tão velho. – Ele riu.

- Não quis ofendê-lo, me desculpe...

- Não ofendeu, calma mocinha. Mas me fale sobre você.

- Eu não sou alguém tão interessante, apenas uma garota que veio de Munique e agora está aqui.

- Creio que há muitas outras coisas ao seu respeito.

- Se quiser descobrir, fique a vontade. – Ela sorriu e ele também, que com toda certeza gostaria de descobrir mais sobre aquela jovem alemã.

Ela observava Pirlo, com sua camisa desabotoada e o copo, que não saia de sua mão. Ele deveria ter uns 40 anos, mas sua alma era jovem e ele era bom com as palavras, ela queria ter mais tempo daquela noite com o mesmo. As aulas de literatura não seriam fáceis com esse professor tão... quente.

- Espero que não se arrependa de ter me dado tal permissão. Eu irei sugar tudo sobre você, menina – Pirlo sorriu e engoliu todo o liquido do copo enquanto observava a jovem de relance.

Gostava de seus traços fortes e delicados, a firmeza com que sua boca levemente carnuda afirmava as palavras. Moça de opinião e beleza incontestável. A alça do seu vestido branco descia lentamente, de forma que nem a mesma notava. Ele notava. Notava a forma como lentamente aquele pedaço de tecido escorregava pela pele aveludada dela, mexendo com seus pensamentos. Era de toda forma profano ter tais pensamentos, mas a ocasião e o álcool não cooperavam.

- Queridos amigos, sei que a noite foi ótima, mas amanhã teremos aula e vossos professores sabem como o dia de semana começa cedo. Foi ótimo compartilhar dessa noite com tais companhias. Meninas, vocês estão convidadas a voltar quantas vezes quiserem! Apenas não se esqueçam de guardar vosso segredo. – Toni subiu em cima da mesinha da sala enquanto discursava. Todos aplaudiram e o alemão fez reverências enquanto dava goles no vinho em sua mão.

- Hora de dormir pirralha, amanhã o primeiro tempo é com o seu professor favorito. – Fabio sussurrou para Driele enquanto abotoava a camisa novamente. Iria tirar qualquer sossego da mesma, apenas por ela ser tão petulante e sem educação com o mesmo. Se os pais não deram disciplina para a mesma, ele iria dar.

- Ninguém merece! Eu o odeio Fabio Cannavaro. – Ela saiu atropelando o mesmo enquanto saia do moinho.

Gigi ria da provocação do amigo com a tal aluna, ele o conhecia muito bem. Mas no momento o que lhe preocupava era Natasha e seu desafio. Não que não fosse gostar dele, mas tinha medo das consequências, não por ele, mas sim por ela. Quando Gigi começava algo, não parava tão cedo. Pagaria para ver até onde esse joguinho dela iria. A mesma o passou dando um tchauzinho e saiu dali sorriso.

- Ah Natasha... Espero que saiba bem com quem você está mexendo. – arrumou o cabelo pra trás e foi para seu quarto.

Todos já haviam ido embora, menos Pirlo, Diana e Toni que guardava as cartas da mesa. Diana e Pirlo ainda estavam no sofá, rindo de uma história que Pirlo acabará de contar. Até Toni tossir forçado e dizer:

- Galera, não é querendo ser chato e nem nada, mas é que realmente precisamos ir. Amanhã o meu primeiro tempo é o senhor professor! – Todos riram de Toni, que sempre está muito animado.

- Já vamos meu jovem. – Pirlo riu com Toni e saíram de lá.

Toni terminava de trancar a porta, para que ninguém a abrisse. O moinho era um lugar abandonado pela coordenação, pois era praticamente inútil para o internato. Ninguém nunca ia lá, o que tornava o lugar perfeito para tais reuniões. Diana e Pirlo estavam sozinhos esperando Toni, a luz do luar os iluminava, enquanto ambos olhavam para algumas estrelas.

- Pretende voltar? – Pirlo a questionou.

- Sim! Adorei o local e principalmente as pessoas que aqui frequentam. – Ela sorriu de canto.

- Venha, eu quero desfrutar da sua conversa mais vezes.

Ela sorriu com tal resposta. Pirlo era totalmente encantador, voltaria muitas vezes para ter a oportunidade de compartilhar mais momentos com o mesmo. Toni saiu do moinho e assim os três andavam de volta para seus dormitórios.

- Meus amigos, vocês são incríveis! Por mais que muitos se sintam presos aqui, eu digo que amo este lugar! Tais momentos vão ser inesquecíveis em nossas memorias para sempre. Então aqui nesse momento eu digo: Vamos fazer do nosso ultimo ano aqui, o melhor ano de todo o Johann Wolfgang Von Goethe! – Toni abraçava Pirlo e Diana enquanto cambaleavam para casa.

 

O último e o melhor ano de todos. Era uma promessa.


Notas Finais


Músicas:
Simon & Garfunkel: https://www.youtube.com/watch?v=W773ZPJhcVw
The Box Tops: https://www.youtube.com/watch?v=HIWY8UyW9bw

Espero que tenham gostado <3 Deixem suas opiniões, até o próximo :*


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