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História Meu Querido Professor - Sealed With A Kiss


Escrita por: musta1n3

Notas do Autor


Olááá
Eu queria pedir desculpas pela demora, mas eu passei esse mês que estive fora totalmente cheia de coisas do colégio. Entretanto, agora eu estou de férias <3
E vai ter muitosss capítulos haha
Espero que gostem desse capítulo
Boa leitura.
Links nas notas finais

Capítulo 5 - Sealed With A Kiss


Fanfic / Fanfiction Meu Querido Professor - Sealed With A Kiss

Depois da boa caminhada até os dormitórios, os três chegaram ao prédio. Toni estava morto de sono e se despediu dos amigos, deixando o professor Pirlo e Diana sozinhos no corredor que separava os setores. Um silencio desconfortante os acompanhava, mas Pirlo cortou o clima tenso.

- Então é aqui que dizemos o adeus. – Cordial como sempre, Pirlo sorria para a jovem.

- Eu acredito que adeus é uma palavra muito forte. Um até mais seria mais apropriado, não acha?

- Touché! – a inteligência da jovem o surpreendia cada vez mais. – Então até amanhã, senhorita Fritzenwalden. – ele pegou na mão da jovem e depositou um beijo na mesma, com todo o respeito.

- Boa noite, professor Andrea. – Ao se despedir dele, ouviram um barulho vindo do corredor, Diana se aproximou do mesmo, depositou um rápido beijo na bochecha de Pirlo e saiu correndo apressadamente pelo corredor com medo de que alguém a encontrasse ali.

Correu deixando Andrea sorridente com aquele suave toque dos macios lábios da jovem alemã. Mas seu momento alucinante foi cortado por uma voz, que quase o matou de susto. Era a professora Ilaria D'Amico, que estava andando pelos corredores com seu babydoll perolado e um longo robe da mesma cor, com renda. O que ela estava fazendo ali? Será que havia visto algo? Aquilo o preocupou.

- Senhorita D’Amico! – Ele deu um sorriso forçado. – O que faz aqui a essas horas da noite?

- A insônia me persegue. – Ela retribuiu o sorriso, mas jogando um charme ao mesmo. – Está sem sono também professor? – Ela se aproximava.

- Ah, não, na verdade estou morto de sono, só fui até a cafeteria tomar um pouco mais de café. A senhora entende, provas e demais assuntos, não é mesmo?

- Claro! Mas se quiser companhia, sabe onde me encontrar. Aliás, viu o professor Buffon? Não o vi está noite. – Ilaria era uma mulher ousada, que não media palavras.

Então ela foi embora, com o longo robe a deslizar pelos corredores. Pirlo não suportava Ilaria, achava Gigi um herói por ter a aguentado por longos 5 anos. Sim, já foram casados, mas se divorciaram ano passado, pois Buffon já não aguentava a convivência com a esposa. Viviam grudados 24 horas devido ao trabalho. Desde então, ela vem a dar em cima de todos os amigos de Gigi, com o intuito de chamar a atenção dele, o que não dava muito certo, pois nenhum estava disposto a cair nas garras da professora. A não ser Ballack, mas ele era um safado e nem fazia questão de esconder.

Pirlo, agora sozinho, voltou aos seus aposentos. Durante o caminho, sorria tocando levemente sua bochecha, local onde a doce Diana depositará um beijo rápido. Então assim seguiu, feliz e pensando na jovem.

(...)

Mais um dia começava, um dia muito ensolarado. No dormitório masculino já podia se ouvir as vozes. Estavam todos acordados, fazendo bagunça.

- Eu estou falando sério cara, Jim Morrison não morreu! Eu acredito fielmente nisso. – Erik falava para Toni, enquanto ambos arrumavam o topete na frente do espelho.

- Meu amigo, eu também queria acreditar nisso, mas eu ouvi histórias no período que passei fora daqui. Jim Morrison está morto.

- Jim Morrison morreu e com ele o espírito do rock n roll também. – Reus passava por eles enquanto continuava seus versos no caderninho. Desde ontem não conseguia parar de escrever.

- NÃO MORREU NÃO! – Toni e Erik falaram juntos.

Reus riu com os amigos. Os três dividiam o dormitório e eram melhores amigos. Erik e Toni pareciam irmãos, eram tão ligados que quando Kroos estava longe, Durm sentia-se incompleto.

- Vamos melhorar esse dia rapazes, tenho muitas coisas para contar sobre a minha viagem ainda. – Toni terminou de se arrumar, pegou seus materiais e saiu com os amigos pelo corredor em direção à sala de aula.

Toni não conseguia esquecer-se daquela que teria sido a melhor viagem de toda a sua vida. Conheceu de tudo, música, arte, cinema, pessoas... Inclusive uma que ainda está impregnada em sua mente. Balançou a cabeça tirando todas as memórias, falhando miseravelmente.

- Pois é Reus, você deveria ter visto, as pinturas eram incríveis, de tamanha qualida... Reus? – Toni parou de tagarelar pelo corredor quando percebeu que Marco já não estava ao seu lado. O loiro estava parado diante a porta de uma das salas, estava com seus olhos vidrados no vidro transparente, o mesmo só conseguia pensar e olhar para aquela que nem mesmo sabia o nome. Moça tão bela que invadiu seus pensamentos e fez de sua beleza, palavras nas mãos do escritor amador.

Os longos cabelos caem por seu corpo, à suavidade a qual tuas mãos acariciam sua própria pele. Encanta-me, me fascina, poderia eu perde-me em uma utopia? Bela dama inalcançável e misteriosa.

As palavras de Toni agora pareciam distante, pois Marco só tinha olhos para ela, que colocava uma mecha dos cabelos negros para trás da orelha. Seus olhos estavam fixados em uma pequena agenda de cor pêssego, ela estava tão presa em seu próprio mundo que nem mesmo percebia que alguém a observava quase que hipnotizado. Mas por um momento de distração, ela vira-se para a porta e ver Reus, aquele belo loiro que tinha olhos azuis profundos e angelicais.

Ela sorriu de canto.

Ele retribuiu.

Toni estava achando tudo ali muito bonito, mas se não arrastasse o amigo dali, perderiam aula e eles não estavam com tanto crédito para perderem aula assim. Pegou o amigo pelo braço e começou a correr com o mesmo pelos corredores.

- Vamos Romeu, sua Julieta não vai escapar daqui não.

Correram até a aula da professora Ilaria, onde a maioria de seus colegas também tinham o mesmo horário. Entraram e a professora ainda não estava no local, suspiraram aliviados. Sentaram perto das amigas Diana, Natasha, Debóra e Driele que conversavam animadamente sobre algum assunto que cessou no momento em que os dois meninos chegaram perto das mesmas.

- Bom dia minhas queridas. – Toni sorriu e abraçou todas, depositando um beijinho na bochecha de cada uma.

- Bom dia. – Responderam todas em coro.

- Natasha e o desafio de hoje, tudo pronto? – Kroos estava louco para saber o que sua amiga estava preparando, conhecia há mesma muito bem e sabia que Gigi estava ferrado.

- Claro, mas só vão descobrir mais tarde. – Com um sorriso malicioso, Natasha se pôs a manter o segredo.

- Animada para a nossa aula no próximo tempo com o seu professor favorito, Di? – Toni sussurrou para Diana que ficou totalmente vermelha com o comentário. – Mas eu sei quem está animada para a aula de química hoje, né Driele? Boatos que você é a aluna favorita do professor Cannavaro.

- Toni, não venha me encher a paciência com esse homem a essas horas da manhã não. Eu já tenho a Débora pra fazer esse serviço, com todo amor no coração, amiga. – Ela sorriu para a amiga que se encontrava ao lado e depois virou para Toni, que tinha uma expressão hilária.

- Sabe o que eu acho engraçado? Que o Toni sempre faz piadas com essas coisas, tenta ajudar os colegas com as meninas. Mas, vocês já viram Toni Kroos com alguma mulher? Seria Toni Kroos gay? – Débora questionou o loiro e todas as quatro voltaram à atenção para o mesmo.

- Eu sempre o apoiei com o Erik... - Natasha confessou levantando as mãos em forma de rendição.

- Queridas, eu não sou gay, para a felicidade de todas. – elas riram. – Eu apenas sou discreto e digamos que eu ainda estou procurando a garota.

- Awnnnnn. – Todas as quatros falaram em coro.

- Irmãozinho! – Uma voz fina e enjoativa tirou a atenção da conversa, era Stephanie Kroos, sua irmã e braço direito de Nina Weiss. – Como você volta de viagem e nem me procura?

- Se você parasse de ser cadela da Nina e começasse a andar sozinha como uma pessoa normal pelos corredores do colégio, eu até procuraria. Aliás, cadê ela? É um milagre você estar sozinha.

- Kroos, você é ridículo, mas eu só o procurei porque preciso falar com o papai, ele cortou a minha mesada. Nunca que eu iria abaixar o meu nível e chegar perto de você e dessa ralé que você anda.

- Assim como ele é meu pai, é seu também então dê um jeito sozinha. Agora pare de ofender os meus amigos e vá procurar a tua ‘’líder’’.

Stephanie saiu bufando de raiva do irmão, mas acabou dando de cara com Erik, que amava tirar a paciência da mesma.

- Oi amor da minha vida, voltou mais bonita das férias.

- Sai de perto de mim, marginal.

- Kroos, eu amo a sua irmã! – Erik ria enquanto a loira saia de perto deles morrendo de raiva. Foi para as primeiras carteiras onde Nina e Carolin a esperavam.

Nina não conseguia tirar os olhos do novo grupinho que havia se formado. Nunca que esse internato foi tão unido, havia vários grupos, mas pelo visto esse ano tudo estava se unificando, o que era péssimo para ela. Olhava para Natasha e o ódio que sentia pela mesma só crescia a cada dia. Observava suas amiguinhas também, e havia uma carinha nova, quem era essa menina?

- Menina Kroos, quem é aquela novata junto ao seu irmão e aquelas piranhas?

- É uma menina que chegou da Alemanha, está no mesmo quarto que a Natasha. Não fui com a cara dela, principalmente porque ela senta bem na frente da mesa do meu Pirlo. – Carolin se intrometeu, pois já havia investigado um pouco sobre a novata.

- Vamos ficar de olho nela também!

- Claro Nina! – As duas responderam com um sorriso maligno.

Professora Ilaria entrou na sala com uma cara de poucos amigos e começou a escrever no quadro um dever para ser entregue amanhã. Ela também não gostou nada do grupinho de amigos que começava a se formar lá atrás, não gostava muito desses alunos, menos de alguns que eram ótimas pessoas, em sua concepção.

(...)

Era hora do intervalo, as meninas comiam no refeitório enquanto os meninos foram para o campo de futebol, fumar uns cigarros de baixo da arquibancada como sempre. Zlatan levou seu pequeno rádio, Marco bebia seu refrigerante, Toni e Erik acendiam seus respectivos cigarros enquanto Thomas e Basti observavam se ninguém os via.

- Então Toni, nos conte melhor sobre sua viagem, estou curioso. – Zlatan ajeitou a estação que tocava Sealed With A Kiss do Brian Hyland.

- Engraçado tocar essa música, pois ela me trás boas lembranças da viagem.

- Uhhhh! – Todos falaram em coro.

- Como sabem, passei todo o meu verão na Alemanha, conheci muitas coisas, muitas pessoas. Eu disse para Erik ao telefone que havia conhecido uma moça que excursionou com o Zeppelin verão passado! Penny Lane era o nome dela, igual à canção dos Beatles. Ela é o que chamam de groupie, passamos uma noite juntos, bebendo por Munique, ela me contou tantas histórias.

- Alguém se apaixonou...- Bastian ria do amigo.

- Não, ela se tornou uma amiga, mas agora está no Marrocos. Convidou-me para ir consigo, mas não poderia largar meus amigos, não é mesmo?

- Mas e as mulheres meu amigo? Como são as mulheres de Munique?

- A Diana é de Munique. – Thomas lembrou.

- Mas ela é amiga, não conta. – Também lembrou Erik.

- Verdade.

Toni suspirou fundo ao lembrar-se da única mulher que guardou em suas lembranças depois dessa viagem. Jamais poderia esquecer tais cabelos ruivos, olhos azuis e jeito angelical. Seu nome era Polexia, ou talvez nem fosse, pois ela guardava tantos segredos consigo, fazia parte de seu charme misterioso.

Though we´ve got to say goodbye for the summer. darling, i promise you this; I´ll send you all my love everyday in a letter. sealed with a kiss.

 

Embora tenhamos que dizer adeus para o verão, querida, eu te prometo. Todo dia lhe mandarei todo o meu amor em uma carta selada com um beijo.

 

Mas jamais esqueceria suas noites com a linda ruiva que pairava em suas memórias. Tateou seu peito a procura de seu bem mais precioso aquele momento, um colar com uma simples medalhinha que outrora foi de sua amada. Lembrava-se do momento em que a mesma disse adeus para ele na estação de trem.

Yes it´s gonna be a cold, lonely summer but i´ll fill the emptiness. I´ll send you all my dreams everyday in a letter sealed with a kiss.

 

Sim, vai ser um frio e solitário verão, mas eu preencherei o vazio. Todo dia lhe mandarei todos os meus sonhos em uma carta selada com um beijo

 

- Eu prometo com todo o meu amor, que jamais a esquecerei, minha querida. – Toni segurava as duas mãos da doce ruiva que tinha todo o seu coração entregue a ele. – Eu voltarei, por tudo em que acredito, por nosso amor, eu prometo a você que voltarei.

- Meu doce Toni, não faça promessas, eu o imploro. – A menor segurava as lágrimas perante a ele. – Não prometa o que não poderá cumprir. Eu expliquei toda a minha história a você, talvez não esteja aqui no próximo verão.

- Eu a procurarei, em qualquer lugar que você esteja. Eu não irei descansar até tê-la novamente em meus braços, minha gatinha linda. – Ele depositou um beijo nas mãos da jovem.

- Todas as noites que passamos, eu guardarei eternamente em meu coração, mas não quero me alimentar de esperanças, meu amor. Quero lembrar de você exatamente dessa forma, doce e gentil, guardar todos os beijos e carinhos. – Polexia não se conteve e deixou uma lágrima escapar, Toni retirou o lenço de seu blazer e secou seu rosto.

- Eu escreverei para você e ano que vem vou estar de volta, vamos ficar juntos novamente. Acredite em mim. Eu amo você. – Os olhos encharcados de lágrimas da menor encararam Toni de maneira surpresa por tais palavras.

O trem se aproximava e o adeus estava próximo, Polexia colocou na mão de Toni uma correntinha de ouro com uma medalha que sempre carregava consigo. Olhou no fundo dos olhos do loiro e disse:

- Eu também amo você, leve com você para que se lembre de mim sempre. – Por um ato impulsivo, ela o beijou delicadamente, um beijo simples e calmo.

Porém o carinho não durou muito, Toni se despediu da amada e entrou no trem. A última imagem que teve do seu amor era da mesma dando um tchau tímido com os olhos cheios de lágrimas.

 Saudades era uma palavra que Toni nunca soube muito bem o significado, até essa despedida. Era um sentimento que doía dentro de si, estava louco para escrever para sua amada, mas sabia que não era muito bom com as palavras. Queria impressioná-la, já que a mesma era tão culta e bela, talvez pedisse ajuda de Reus para mandar-lhe algum poema.

I´ll see you in the sunlight, I´ll hear your voice everywhere, I´ll run to tenderly hold you but darling you won´t be there.

 

Te verei na luz do sol, escutarei sua voz em todo lugar, correrei para te abraçar ternamente, mas querida, você não estará lá.

 

- Hey Toni, vamos, a aula já vai começar novamente.

(...)

Reus estava perto da máquina de café, havia sido expulso da aula de Sociologia. Daniela Arenoso o odiava e o sentimento era reciproco, pois sua aula era totalmente manipuladora, querendo que os jovens adolescentes fossem cobaias dessa sociedade injusta em que viviam. O dia estava uma droga, até que sentiu alguém tocando o seu ombro. O loiro se virou, dando de cara com os olhos castanhos mais bonitos que já havia visto na vida, era ela, a sua musa inspiradora e sem nome.

- É oi, desculpe-me por perturbá-lo, mas eu sou nova por aqui e acabei me perdendo pelo campus. Poderia me informar onde fica a sala de artes? – Ela parecia totalmente tímida, principalmente por estar falando com o mesmo loiro que não saia de sua cabeça nos últimos dias. Deu um sorrisinho discreto, que fez Reus derreter.

- Então a senhorita está com sorte, eu conheço esse campus melhor do que ninguém. A sala de artes fica depois da quadra, é um pouco longe daqui. Mas se quer saber um segredo, é o melhor lugar de todos. – Ele sorriu na esperança que ela retribuísse.

- Obrigada... desculpe, eu não sei o seu nome.

- Marco Reus e o seu?

- Demy Celi.

- Lindo nome.

Ela sorriu e Marco se ofereceu para leva-la até a sala de artes, ela aceitou e juntos caminhavam pelos corredores, onde trocavam palavras e ideias, ela não é apenas linda por fora, pensou Reus, é linda por dentro também. Compartilhavam dos mesmos pensamentos e ele estava feliz por finalmente conversar com a sua musa, que se firmava a cada momento como a mais inspiradora.

Demy também estava adorando a companhia dele, que era fofo e engraçado na medida certa. Acreditava nas coisas certas, em um mundo melhor, era fã da arte, a mesma arte que era a sua vida. Talvez quisesse conhece-lo mais, talvez ela quisesse compartilhar mais de tal conversa, talvez ele fosse o homem mais lindo que conheceu, um talvez seria um sim?

(...)

Diana On

Sentava na carteira enquanto desenhava coisas aleatórias em meu caderno. Um trio de meninas, que entre elas estava à irmã do Kroos, entrava na sala e as três me encararam de forma estranha, o que estava acontecendo? Sentaram-se as três atrás de mim, podia ouvir perfeitamente suas conversas.

- Odeio novatos, principalmente novatas, não é mesmo Nina? – Uma delas falava alto propositalmente.

- Claro, principalmente novatas intrometidas, elas tem que aprender o seu lugar. Ainda bem que até o momento não tivemos problemas com isso, não é mesmo Carolin?

- Claro amiga, até porque se tivermos, vamos ter que dar um jeito, esses novatos tem que se por no seu lugar. – O último comentário me tirou do sério, era óbvio que elas estavam falando de mim.

- Algum problema? – Me virei dando de cara com aquela que deveria se chamar Carolin.

- Comigo nenhum, com você já não tenho certeza. – Sorriu falsa.

- Percebi que você e suas amigas tem um problema com novatas, eu sou novata e bom, me senti ofendida com suas declarações.

- Ora ora, então ela se sentiu ofendida por eu e minhas amigas? Primeiramente, quem é você querida? Mais respeito, ok? Chegou agora e já acha que tem moral para dirigir a palavra para alguma de nós? – Nina se levantou e uma de suas amigas me levantou também. – Dá próxima vez que falar assim comigo ou alguma de minhas meninas, haverá consequências, você me entendeu? – Ela me empurrou forte, fazendo-me quase cair.

- Qual o seu problema? – Fiquei com medo daquela menina, ela era louca. Logo ouvimos um barulho vindo da porta, era o diretor Mourinho.

- O que está acontecendo aqui? – Com uma cara de poucos amigos ele observava a cena.

- Diretor! Que bom que você chegou! Eu estava aqui junto as minhas amigas, conversando antes da aula iniciar e essa menina começou a falar coisas absurdas, eu não sei por que ela fez isso. – Nina correu até o diretor e começou a chorar, era muita cara de pau.

- Diana Fritzenwalden, na minha sala agora! – Mas é o que? A louca me empurra e eu vou pra diretoria? Alguém me diz o que está acontecendo.

- Mas... - tentei me explicar mas fui interrompida bruscamente.

- AGORA!

Não tentei pestanejar, pois sabia que a situação só ficaria pior do que já estava. Mourinho me levou até a sua sala onde eu tentei explicar a situação, mas o mesmo pediu – mandou – eu ficar em silencio, pois Nina Weiss era uma aluna exemplar e jamais faria nada de ruim contra outro aluno. Achei absurda sua colocação, porque um diretor agiria dessa forma?

Acabei pegando uma detenção de 3 horas no dia seguinte, não deveria ser tão ruim assim, deveria?

(...)

O dia estava quase em seu fim, encontrei Thomas, Erik, Reus, Toni e uma moça desconhecida por mim até agora. Eles estavam rindo enquanto eu chegava, com certeza já sabiam da minha confusão.

- Olha se não é a menina mais durona do campus. – Erik fazia piada e todos riram.

- Se eu arranjar uma briga, você vai me defender. – Toni ria, mas abraçava a amiga.

- Nina Weiss, ótimo alvo! – Reus também argumentou.

- Ok ok, já entendi que vocês são ótimos amigos. – Todos riram inclusive a moça que estava ao lado e Reus, ela era uma gracinha.

- Diana, essa é a Demy! – Reus nos apresentou, ela sorriu timidamente.

- Prazer Diana, então você é a garota que atacou a Nina.

- Ai meu Deus, todo mundo já está sabendo.

- Não todo mundo, é que eu sou colega de quarto dela.

- Meu Deus, UMA INIMIGA! SERÁ QUE ELA TEM UMA ESCUTA NO CASACO? – Erik encarava Demy e todos riram.

- Não, não, por favor!  Eu também não gosto muito dela, mas não a conheço muito bem.

- Graças a Deus, né? – Erik continuava suspeitando da moça.

- A deixem em paz. – Reus a defendeu e todo mundo sorriu malicioso. Ninguém presta aqui.

Continuamos rindo, Demy era um amor de pessoa e eu sentia pena dela por estar dividindo o quarto com Nina, ela era bem diferente das amigas e da própria Nina. Estávamos no salão principal e havia um barulho de carro próximo aos portões. Eu, os meninos e Demy decidimos ver quem era que estava chegando, poderia ser mais algum aluno. Escondemo-nos perto da secretária que dava total vista.

Um grande carro parou e de lá saiu um homem grande, que abria a porta malas e pegava algumas malas. E pernas, pernas começavam a sair do carro. Diretor Mourinho também apareceu e nos continuamos escondidos apenas observando a cena.

- Eu conheço essas pernas. – Toni comentou baixinho.

E do carro saiu uma moça ruiva e linda, Mourinho abriu os braços a recebendo. Toni arregalou os olhos.

- Pai! – A ruiva abraçou Mourinho e Toni quase caiu pra trás.

- Polexia? – Foi à única palavra que ele conseguiu dizer antes de cair sentado no chão.

 

I don´t want to say goodbye for the summer, knowing the love we´ll miss. Oh, let us make a pledge to meet in September and seal it with a kiss.

 

Não quero dizer adeus para o verão, sabendo do amor que perderemos. Vamos fazer um acordo de nos encontrarmos em setembro e selá-lo com um beijo.


Notas Finais


Música: https://www.youtube.com/watch?v=9755RnDqMFQ
O que acharam?
Gente, sei que tem muitos personagens e muitos deles aparecem pouco, mas logo as coisas vão se ajeitar e no decorrer da fanfic vocês vão entender melhor, ok?
Espero que estejam gostando, um beijão <33


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