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História Meu Querido Professor - Words.


Escrita por: musta1n3

Notas do Autor


Heyy
Novamente, desculpa a demora queridos leitores, mas dessa vez eu prometo que o próximo capítulo sairá rapidamente, eu estou de férias! <3
Primeiramente, quero esclarecer uma coisa. Sei que a Diana e o Pirlo, que são o ''foco'' da fanfic, não estão aparecendo muito, mas isso não vai durar muito, faz parte do planejamento da fanfic!
Nesse capítulo muita coisa acontece, explica o tamanho dele.
Quero vossa opinião, vocês acham os capítulos muito longos? Tem alguma sugestão para a fanfic?
Espero estar agradando a todos. Também peço para que escutem as músicas do capítulo - link nas notas - pois creio que a trilha sonora ajuda muito com o cilma da fanfic, principalmente para MQP, que é uma ''fanfic de época''
Sem mais enrolações, boa leitura <3 - desculpem qualquer erro, eu tô morrendo de sono kkk -
Beijão. (VOU RESPONDER TODOS OS COMENTÁRIOS, DESCULPA A DEMORA GENTE, EU LEIO TODOS MAS A MEMÓRIA É FRACA <333)

Capítulo 6 - Words.


Fanfic / Fanfiction Meu Querido Professor - Words.

Todos olharam para o chão, preocupados com o estado de Kroos que praticamente desmaiou no chão. Erik correu para ajudar o amigo que estava pálido – mais do que já era – e estendido ao chão. Ele deu umas tapinhas na cara do mesmo que ainda continuava sem qualquer reação.

- Deveríamos chamar um médico? – Questionou Demy.

- Não, não! – Falou o loiro lentamente. – Eu estou bem, foi apenas uma queda de pressão.

- Acho melhor irmos, se o Mourinho nos encontra aqui e agora, ele vai nos matar!

Todos concordaram e Kroos levantou-se, tentando se recuperar da surpresa que acabara de receber. Olhou novamente e não tinha dúvidas, era o seu amor. Muitas coisas passavam em sua mente. Estava completamente perdido no rumo dessa história, mas um grande lado seu estava feliz, estavam juntos novamente. Toni arrumou seu blazer e junto com os amigos, voltaram para seus dormitórios, mais tarde se reuniriam no clube para finalmente realizarem a aposta de Natasha.

(...)

Pirlo terminava seus afazeres na sala dos professores e andava pelos corredores em direção ao seu quarto, quando uma presença o fez parar, Carolin Schulz.

- Mr. Pirlo! Que coincidência o encontrar aqui, não é mesmo? E era com o senhor que eu gostaria de falar! – Ela se aproximava do professor com seu falso jeito inocente.

- Senhorita Schulz, pode falar! – Sem dar muita importância à loira, ele apenas esperava que ela fosse breve.

- Sabe o livro que o senhor indicou na aula? O Grande Gasy? Então, eu fiquei muito interessada e o senhor sabe como eu amo a sua matéria, né? Onde eu poderia conseguir um exemplar? – Carolin mordeu levemente seu lábio inferior, enquanto olhava de forma, digamos que sedutora, para o maior. Ela estava próxima do corpo dele, que se sentia incomodado com a aproximação.

- Senhorita Schulz, creio que na biblioteca, onde fica todo o nosso acervo e, aliás, é O Grande Gatsby. – Ele se afastou da moça – Passar bem. – Deu um sorriso sem graça com a ousadia da jovem e continuou o seu caminho, a ignorando totalmente.

Carolin bufou de raiva, foi ignorada novamente por Pirlo, porque ele não olhava para ela? Mas não iria desistir! Observou seu professor enquanto ele continuava a andar pelo extenso corredor, quando alguém o parou. Ela não acreditava naquilo. Ela, de novo?

Diana ia em direção ao seu dormitório, quando encontrou Pirlo no mesmo corredor. Ela quase não o viu, mas o mesmo a cumprimentou com animo.

- Você vai hoje? – Ele sussurrava para que ninguém ouvisse.

- Claro! Não irei perder esse desafio por nada! – Ambos riram e se despediram com um abraço tímido, não poderiam ficar tanto tempo conversando ali, não era apropriado.

De um lado mais escondido do corredor, Carolin os observava, morrendo de raiva e ciúmes de seu homem. Infelizmente não pode ouvir a conversa deles, mas ela estava de olho nessa novata. A loira húngara escondia a paixão por seu professor de anos, mas ele para ela nunca olhava, por mais que ela tentasse chamar a sua atenção. Entretanto, havia feito uma promessa, teria Pirlo, não importava o tempo que demorasse, ele seria seu.

(...)

Todos começavam a chegar ao moinho, estavam ansiosos para o desafio de Natasha. Buffon chegou confiante, não havia nenhum receio em sua expressão, o que uma adolescente poderia desafiar? Aos poucos todos foram chegando, Cannavaro lançou um olhar em direção a Driele, que tremeu, de raiva de acordo com ela. Todos os membros já estavam presentes.

- Caros amigos, depois de dias árduos, finalmente chegamos ao dia do grande desafio; passo a palavra pra minha amiga Natasha! – Toni anunciou a amiga que levantou com um sorriso vitorioso.

- Obrigada Toni! Queridos amigos, primeiramente peço para que todos se dirijam para o lago! – Buffon arregalou os olhos, o que essa menina estava aprontando? Ninguém protestou, apenas riam, Buffon estava enrascado. Todos se dirigiram até o lago, que era onde muitas pessoas nadavam, mas pela manhã.  

- Não vai querer que eu caia no lago a essa hora da noite, não é mesmo? – Ele ria, mas de nervoso.

- Claro que sim! Entretanto... Sem roupa! – Todos arregalaram os olhos e não seguraram a risada.

- Boa Gigi, coloca o Buffon pra jogo! – Cannavaro não aguentou.

- Como é idiota! – Driele revirou os olhos.

- Eu ganhei Gigi, na próxima você que ganhe então. Então pode ir tirando a roupa. – Ela sorria maliciosamente.

- Eu faço! – Gigi levantou as mãos e sorriu pra Natasha. – Mas eu tenho uma ideia também.

- Pode falar. – Pirlo deu a deixa.

- Faremos assim, cada um faz um desafio e no final votamos no desafio que deverá ser cumprido. O que acham?

- Uma ótima ideia! – Todos concordaram.

Gigi foi até o moinho retirar suas peças, sabia que certa pessoa iria atrás. Ela sentou perto do pequeno balcão enquanto o professor retirava seu blazer.

- Espero que aceite as consequências, Natasha. – O nome da jovem soou tão suave nos lábios do italiano que ainda de costas, provocava a aluna.

- Consequências? Não estou entendendo professor Buffon. – A morena mordia o lábio inferior, quando Buffon a encarou.

Buffon se aproximou da aluna que estava sentada, observou bem aquele rosto que era tão bipolar. Ao mesmo tempo em que tinha traços inocentes e angelicais, havia algo ali que era o pecado em pessoa. A um bom tempo ouviu e viu as investidas da aluna, mas jamais teria a coragem de tentar algo, por medo de ser apenas mais um delírio adolescente da mesma. Mas anos se passavam e ela continuava, enfraquecendo Buffon a cada palavra. Além de bonita e sexy, o italiano conhecia a mesma e ela o encantava e seduzia, mas por muito tempo reprimiu tais desejos. Mas via que agora, ali, não parecia tão proibido. A aluna olhava com suavidade para o professor, o queria tanto que em momentos assim, não conseguia exclamar as palavras certas. Mas sentia que aquele momento, era o momento de encarar, igual para igual.

- Natasha, não sei se é certo tudo isso, o que se passa na sua cabeça é perverso. – Ele sorria de canto.

- Mas o que eu estou a fazer? Observá-lo não é pecado... - Ela se levantou e passou a mão pelo abdômen do mais velho. – Ou será que é? – Em olhares fixos, os dois se olhavam e o desejo era mútuo.

- Olhar eu não sei, mas o que eu estou prestes a fazer... Deus me perdoe. – Buffon empurrou o corpo de Natasha contra o balcão enquanto seus lábios se juntaram com o dela.

Um arrepio se espalhou pelos corpos de ambos. Buffon acariciava delicadamente a cintura da morena, que perdia seus dedos entre os fios escuros do cabelo macio do amante. As bocas em perfeita sincronia se encontravam em uma explosão de sentimentos, era o mais puro desejo entre duas almas. O ar fez falta para o casal e separaram-se calmamente. Com batimentos cardíacos acelerados e olhares conectados, eles apenas se observavam, sem proferir quaisquer palavras.

- Acho que... eu vou indo. – Ainda um pouco assustada com a situação, Natasha tentava deixar o recinto. Ao virar-se de costa para o professor, Buffon a puxou pela cintura, para que voltasse para seus braços e encontrasse sua boca novamente, para um novo beijo, um beijo desesperado.

- Está dispensada, Sra. Rinaldi. – Ele soltou sua mão, deu uma sexy piscadela e sorriu para a aluna que mordeu os lábios entre um sorriso.

(...)

- Eu tenho mesmo que fazer isso? – Buffon com uma toalha na cintura perguntava aos amigos, segundos antes de pular no rio gélido.

- SIM! – Todos falaram bem alto.

- Ok! – Buffon gritou, tirou a toalha, deixando seu bumbum exposto e caiu nas águas profundas.

Finished with my woman 'cause she couldn't help me with my mind, people think I'm insane because I am frowning all the time. All day long I think of things but nothing seems to satisfy, think I'll lose my mind if I don't find something to pacify.

Terminei com minha mulher porque ela não poderia me ajudar com minha mente, as pessoas pensam que eu sou louco porque fico mal humorado todo o tempo. Durante o dia eu penso em várias coisas mas nada parece me satisfazer, acho que vou enlouquecer se não achar algo para acalmar.

 

- ISSO É TÃO ROCK N ROLL! - Erik disse tirando a roupa para nadar junto com Buffon.

- Você está louco? – Driele disse observando a loucura do amigo.

- Deixem de ser caretas! Vamos! – Erik apenas de cueca se jogou na água, logo todos também entraram na onda do loiro.

Can you help me? Occupy my brain? I need someone to show me the thing in life that I can't find. I can't see the things that make true happiness, I must be blind. Make a joke and I will sigh and you will laugh and I will cry, happiness I cannot feel so love to me is so unreal.

Você pode me ajudar? Ocupar meu cérebro? Eu preciso de alguém para me mostrar as coisas na vida que eu não consigo encontrar, não consigo ver as coisas que trazem a felicidade verdadeira, devo estar cego.Faça uma piada que eu vou suspirar, você vai rir e eu vou chorar, a felicidade eu não consigo sentir então pra mim, o amor, é tão irreal.

(…)

A água realmente estava muito fria, não aguentaram meia hora. Todos sentaram em um circulo enquanto tentavam se aquecer, já com suas devidas roupas. Diana tremia de frio ao lado de Pirlo, ele cedeu seu Blazer para a menor, que agradeceu com um sorriso terno. Buffon se lembrou de sua brilhante ideia. Todos chutavam desafios, mas nenhum era tão bom que levasse ao voto unanime, até que um...

 

- EU ME RECUSO A BEIJAR O CANNAVARO! – Driele levantou furiosa, mas sentou novamente.

 

- Desafio é desafio... - Buffon lembrou. – Qual é, eu nadei nu em um lago e sou professor de Biologia de vocês, eu deveria ser o primeiro a dizer que isso é errado.

 

- Vai logo Driele! – Natasha insistiu.

 

Sem qualquer aviso, Fabio segurou delicadamente no pescoço da menor e deu um pequeno selinho, surpreendendo a todos, principalmente a mesma. Com raiva, Driele o empurrou e voltou com raiva pro moinho. A morena procurava algo para se agasalhar quando Fabio se fez presente.

 

- Pega. – Ele a entregou seu paletó.

- Eu não preciso de nada que venha de você. – disse ríspida.

- Qual é, aquele selinho foi tão importante ao ponto de você ficar com tanta raiva? Achei que tudo o que viesse de mim não importava para você.

- Primeiro que aquilo nem foi um beijo, segundo que eu estou com raiva pela humilhação de ter tocado os seus lábios!

- Claro que foi um beijo!

- Claro que não foi!

- Claro que foi! O que é um beijo pra você então? – No meio da discursão, ambos não notaram mas seus corpos já estavam praticamente colados.

- Não foi, quer saber o que é a porra de um beijo? Isso é um beijo! – Driele agarrou Fabio e ali se beijaram, de forma quente e bruta.

Ao tocar os lábios da jovem aluna, Fabio esqueceu totalmente de todo o seu discurso que tinha para esfregar na cara da menor, apenas a agarrou forte pela cintura e correspondeu a aquele toque que não era romântico, de romântico nada havia naquilo. Era como se os dois quisessem provar algo, algo que não faria sentido para ninguém. Entretanto para eles, aquela era uma disputa acirrada, sem sentimentos. Driele separou-se bruscamente do professor que a olhava sem expressão.

- Isso é um beijo. Agora me dê licença que eu preciso esfregar minha boca em um ralador.

A morena deixou Fabio plantado, não tinha reação cabível para aquele momento. Ao sair pela porta do moinho foi quando a mesma percebeu o que havia feito, seu peito bateu mais forte. Driele se despediu dos amigos e voltou para o internato, precisava de roupas quentes e de uma boa noite de sono. O grupo fez uma fogueira ao redor do lago, onde faziam piadas, mas estava um clima estranho ali, logo não passaram tanto tempo. Guardaram tudo e voltaram para a escola, mesmo sendo muito cedo.

(...)

Como todos haviam ido embora cedo e Toni finalmente havia descoberto o quarto de sua amada, decidiu que a procuraria essa noite. Vestiu seu melhor blazer, penteou o cabelo e passou seu perfume mais caro, estava impecável. Observava seu reflexo no espelho, contente com o que via.

- Tá muito lindo! – Erik fazia sinais positivos com a mão para o amigo. – Se eu fosse mulher...

Toni rio do amigo, mas precisava ir, a ansiedade já estava a saltar em seu peito. Saiu do quarto e observou o corredor, estava vazio para a sua felicidade. Andou mais um pouquinho até que encontrou Jürgen Klopp que por ali passeava, usando um pijama listrado, parecida um dos bananas de pijama, aliás, era igualzinho.

- Senhor Toni Kroos, o que faz pelos corredores há essa hora, eu posso saber? – Klopp limpava os olhos, estava muito sonolento.

- Klopp! Meu amigo! Eu estava... ALIMENTANDO O CACHORRO! – Nervoso e com uma desculpa ridícula o alemão jamais pensou que passaria pelo secretário de Mourinho.

- Ah, claro! Como você é um bom menino, Kroos, boa noite! – Deu um sorrisinho ainda sonolento e voltou para o quarto. Havia um cheirinho de cachaça no bafo do mais velho.

- Essa foi por pouco. – Toni suspirou e continuou seu caminho.

- Nem sabia que nos tínhamos cachorros. – Klopp dizia enquanto se cobria com o lençol.

Enquanto isso o esperançoso Toni andava pelos corredores até o último andar do bloco feminino, onde estava sua amada. Ao chegar observou todos os números das portas até chegar na 54. Mas a porta já estava aberta e o loiro percebeu que ela não estava só, junto a ela estava outra pessoa a qual Toni ainda não conseguira identificar o rosto. Mas um dialogo rolava dentro daquele quarto e não parecia tão pacífico.

- O que você está fazendo aqui? – Aquela doce voz agora parecia tão forte, mas ao mesmo tempo uma ponta de medo ali se instalava.

- Como assim? Eu vim vê-la! É minha obrigação, não sentiu a minha falta? – Toni observava os pés do mesmo se aproximando dela.

- Não, não senti! Agora se afaste de mim! – Ela o empurrou, fazendo o mesmo cair no chão, revelando sua verdadeira identidade.

- Holger Badstuber? – Os olhos de Toni se arregalaram ao ver a face do mesmo. Seus punhos fecharam e a raiva subiu a sua cabeça, mas teria que ter calma.

- É bom você começar a me tratar com mais respeito, está ouvindo? – Ele levantou-se e apontou o dedo na direção da ruiva. - Se você está aqui é porque eu quis! Aliás, você é minha noiva, docinho!

Noiva?

Toni perdia os sentidos novamente, sua mente estava confusa com tais palavras e ele não sabia o que pensar. Não queria mais estar ali, não queria mais ouvir tal conversa. Sentia-se um idiota, um tolo, usado por acreditar novamente no amor de tal dama que a ele não pertencia, que de sentimentos sinceros não era feita. Voltou para o prédio masculino, sua cabeça doía e ele apenas queria esquecer tudo. Todos os planos que com ela havia feito, todos os seus sentimentos, ela que fosse feliz com Holger.

Kroos tirou seu blazer e jogou no campo do quarto, Erik e Reus dormiam e como não queria acordar os colegas, achou que tomar um banho e esfriar a cabeça seria a melhor alternativa. Pegou a garrafa de whisky alemão que trouxe de sua viagem, sua carteira de cigarros, encheu a banheira e trancou a porta. O loiro tirou todas suas vestes e entrou na água gelada.

Smile an everlasting smile, a smile can bring you near to me. Don't ever let me find you gone, because that would bring a tear to me. This world has lost it's glory, let's start a brand new story now, my love. Right now there'll be no other time and I can show you how, my love.

 

Sorria um sorriso eterno, um sorriso pode trazer-te para perto de mim. Jamais me deixe descobrir que você se foi, porque isso poderia me fazer chorar. Este mundo perdeu sua glória, vamos começar uma nova história, meu amor. Agora mesmo, não haverá outra vez e eu posso te mostrar como, meu amor.

 

Toni abriu a garrafa olhando para a parede branca e sem graça, despejou o líquido lentamente, o sentindo entrar queimando. Seus olhos azuis, profundos, expressavam a tristeza que o seu coração sentia. Como se fossem belos quadros com a sua melancolia escancarada.

Talk in everlasting words and dedicate them all to me and I will give you all my life. I'm here if you should call to me. You think that I don't even mean. A single word I say, It's only words and words are all I have, to take your heart away.

Fale palavras duradouras E as dedique todas para mim, eu lhe darei toda a minha vida. Estou aqui se você precisar me ligar. Você acha que eu não falo a sério. Cada palavra que digo, são só palavras e palavras são tudo que tenho, para roubar seu coração.

Toni estava cansado e a ultima facada em seu peito foi de seu amor. O loiro sempre tentou fazer tudo por todos, sempre pensou nele mesmo por último e agora tinha que lidar com a própria tristeza, quando finalmente achou que tinha encontrado a mulher de sua vida. Seu coração estava em pedaços, mas ele ainda tinha a esperança de ouvir dela tudo, toda a verdade. Todas as palavras claras e em bom som, para que pudesse seguir sua vida, em paz.

It's only words and words are all I have, to take your heart away…

São apenas palavras e palavras são tudo que eu tenho, pra levar seu coração embora...

 

(...)

Marcavam cinco da manhã no relógio quando os amigos Erik e Reus acordaram e perceberam a falta do amigo no quarto. Toni acabou dormindo, dentro da banheira mesmo, causando um desespero nos amigos que ficaram trancados para fora do cômodo. Erik batia na porta loucamente, estava apertado.

- Toni amigão, não faz isso comigo, não! Abre essa porta! – Durm agitado batia na porta, mas ninguém respondia. – REUS ME AJUDA, QUE O TONI NÃO ME RESPONDE! VAMOS ARROMBAR ESSA PORTA.

- Mas Erik, a porta tá aberta. – Reus disse girando a maçaneta. Toni com todos os acontecimentos, não trancou a porta do jeito certo.

Erik arregalou os olhos quando viu o amigo dormindo dentro da banheira cheia de agua, quase se afogando. A garrafa do whisky estava jogada no chão e Toni continuava apagado. Durm e Reus correram em direção ao amigo, Reus checava o pulso do mesmo enquanto Durm dava leves batidas no rosto do mesmo, que aos poucos começou a acordar.

- Polex..ia? – Ele olhava no fundo dos olhos de Erik, com a visão turva, só conseguia ver a cor dos olhos do amigo.

- Que diabos Polexia, maluco. É o Erik. – Deu uma tapa na cabeça do amigo.

- Erik... - Ele sorriu, ainda grogue.

- Chama a Natasha! Pede pra ela trazer uns remédios. – Erik deu a instrução para Reus que saiu correndo até o dormitório da amiga, de pijama.

O loiro correu até o dormitório feminino, torcendo para que ninguém o visse naqueles trajes. Bateu na porta do quarto de Natasha, que junto a Diana, atendeu com uma grande cara de sono.

- O que você quer há essa hora Reus?

- TONI ESTÁ MORTO, QUER DIZER, MEIO MORTO! – Reus estava nervoso com a situação.

- É O QUE? – Ambas gritaram em coro.

- Vamos meninas! Tragam todos os remédios que vocês têm!

Natasha pegou sua caixinha de primeiros socorros e correram junto a Marco, os três escorregaram no meio do longo corredor, mas continuaram a corrida até o quarto dos meninos. Toni ainda estava na banheira, estava acordado, mas nem tanto. Nat quase matou Reus pelo grande alarde que o mesmo fez em sua porta, ela precisava colocar ordem naquele local. Primeiramente, Diana teve que tirar Erik de perto do amigo, pois o nervosismo do mesmo não estava adiantando nada. Natasha encheu uma pequena vasilha com água estupidamente gelada e jogou com tudo na cara de Toni.

- ACORDA! – Gentil como uma pedra, ela acordou definitivamente o loiro.

Diana, Erik e Marco olharam com espanto para a amiga, mas o plano havia dado certo. Toni agora estava sentado na banheira, um caco era pouco para descrever o estado do loiro. Natasha o ajudou a levantar enquanto Diana pegava uma toalha para cobrir o alemão nu que estava mais morto do que vivo. Nat o jogou no box do banheiro, para que o mesmo pudesse se limpar para a aula, ele estava bem. Kroos tomou um longo banho, sua bebedeira já não tinha mais efeito, apenas deu lugar a uma forte ressaca. Tomou toda a garrafa, não sabia como estava vivo em plena situação.

Natasha e Diana voltaram para seu quarto, precisavam se arrumar para a aula. Diana teria sua ‘’esperada’’ detenção, ainda se sentia muito injustiçada. Natasha abotoava sua blusa, enquanto se lembrava da noite passada, quando finalmente os seus lábios tocaram o do professor Buffon, um sonho. Toni também tentava se recompor para enfrentar o dia, arrumava sua gravata, óculo escuro era o seu melhor amigo hoje. As meninas saíram do quarto e logo encontraram as amigas Driele e Dri, que também pareciam cansadas, hoje o dia não estava fácil. Driele não tinha a cara das melhores, talvez fosse pela noite de ontem.

- Qual é o primeiro tempo de vocês?

- Buffon. – Disse Diana.

- Buffon. – Disse Déb.

- Claudio Ranieri. – Natasha falou um pouco aliviada, não queria olhar para Buffon tão cedo, a fixa de ontem ainda não havia caído.

- E a sua Dri? – Diana questionou a amiga que se manteve em silencio.

- É com o Ballack. Eu já vou indo, a quadra é meio longe... - Logo a morena praticamente sumiu pelos corredores. Havia algo de estranho.

Realmente era estranho, o fato de Dri esconder que sua primeira aula era com Cannavaro. Muitos pensamentos passaram por sua cabeça sobre o acontecido de ontem, nada de bom no caso. Não que tivesse gostado, sentia vergonha pelo ato. A mesma entrou na sala e sentou na última cadeira, mas não foi o suficiente para se esconder da visão do belo professor que direcionou seu olhar diretamente nela, ao entrar na sala. Dri enfiou sua cara no caderno, de onde não queria a tirar pelo resto da vida.

(...)

Aquele dia em especial parecia passar lentamente. Entretanto, finalmente era a hora do intervalo. Todos se reuniram na cantina, onde encontraram um resto de Toni Kroos, com uns óculos escuros, um Erik entediado e Reus tristonho, dia feliz? Acho que não. As meninas sentaram-se A e na mesa e nenhuma palavra era dita. Toni decidiu pegar seu lanche, precisava comer algo. Levantou e foi até a fila, o inchaço de seus olhos e os óculos atrapalhavam a sua visão. Foi quando ele esbarrou em uma pessoa, que foi a última pessoa em quem ele queria ter esbarrado. Polexia.

- Me desculpe moço, eu sou uma des. - A ruiva ficou sem reação ao ver Toni, não esperava pelo reencontro. Ela apenas travou, não conseguia se mexer nem dizer quaisquer palavras perante o loiro, mas alguém poderia dizer pela mesma.

- Olha por onde anda Kroos e vê se não esbarra na garota dos outros. – Holger apareceu do nada, defendendo a noiva.

Toni estava tão triste e nervoso com a situação que não teria paciência para responder qualquer ameaça. A ruiva não falava nada, pois não sabia o que dizer naquela situação, estava assustada, queria sumir dali. Kroos suspirou fundo e encarou Holger.

- Não tinha qualquer intenção de encostar na sua dama, perdoe-me. Agora me dê licença, desculpe qualquer transtorno ao casal. – E assim saiu da cantina. Toni acendeu seu cigarro, uma vez que já estava fora da cantina e começou a socar a parede, até que Erik o puxou, o punho do mesmo já estava sangrando.

- O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO COM VOCE? – Erik chacoalhou o amigo que se sentou no chão. Precisava botar para fora tudo e Erik era o seu melhor amigo.

(...)

A aula chegava ao seu fim para todos, menos Diana que teria que pagar uma hora de detenção na última sala do prédio. Era injusto estar ali. A pequena alemã andava pelos corredores com seus livros, até chegar à sala 21. De cabeça baixa a mesma entrou, quando ouviu uma voz conhecida.

- Sra. Fritzenwalden? Não a esperava por aqui! – Andrea Pirlo sorria sentado em cima de sua mesa. Diana retribuiu o sorriso, olhou ao redor e percebeu que apenas ela estava ali.

Talvez a detenção não fosse tão ruim, ela pensou.


Notas Finais


Muitos acontecimentos, não é mesmo? Não esqueçam das perguntas acima <333 Obrigada por lerem, até o próximo! (que não vai demorar)
LINK¹: https://www.youtube.com/watch?v=cNdB5-A9O7g Black Sabbath - Paranoid
LINK²: https://www.youtube.com/watch?v=sr-WW5abcwQ Bee Gees - Words


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