História Meu querido Sesshoumaru. - Desabafo (parte 2) decepção

 Rin de repente começou a se sentir enjoada e já ia correr para a janela com medo de colocar o jantar para fora, mais quando se levantou sentiu suas costas bater em algo e se assustou, logo se voltou para ver no que havia batido, descobrindo que era seu querido Sesshoumaru e este a encarava fixamente.....

Ela imaginava, quase tendo a certeza que ele a ouvira, mais não podia ter certeza absoluta, porém pela sua aparência, pelo olhar que lhe lançava e quando ele a abraçou tão forte como se não conseguisse ter o suficiente dela em seus braços ela teve total certeza que ele havia escutado tudo que ela desabafou ali em seu quarto.

Sesshoumaru não a deixaria partir pois ela era dele e nenhum outro ser a teria como ele teve naquela floresta, naquela dia em que o céu e as estrelas pereciam sorrir para ele. Naquele dia em que seus corações se tornaram um, pulsando na mesma frequência como se usufruíssem de apenas um para ambos os corpos, porém o youkai sabia pelo que ouvira, desta  vez as ações não eram suficiente. Ele teria de falar, de confessar seu amor por ela, aquilo que seu orgulho cismava em nomear como desejo e isso significava deixar seu orgulho de lado, quebrar sua alma e se mostrar vulnerável diante da mulher que amava e desejava com uma força devastadora.

Ela fez uma coisa naquela noite que jamais havia feito, a menina havia aberto seu coração para ele sem saber que ele estava presente, achava estar sozinha ali, mais ele ouviu e se não fizesse algo a perderia.

Com o susto Rin se esquecera do enjoo e acabara esquecendo a anciã de colocar tudo comera para fora e por sua vez este havia passado e deu lugar a outra ânsia, a de ser tomada e envolvida nos braços de Sesshoumaru, porém desta vez lutava contra aquela vontade, isso já não era mais suficiente para ela.

Ela estava agora, fitando aqueles olhos, sentindo sua pulsação acelerar. Sabia que estava cansada de toda aquela situação, mas, ainda assim, era uma reação extremamente forte por ele, aquele com quem não tinha nada em comum.

Sesshoumaru se dispõe a fala algumas palavras, mas não sabia exatamente o que  dizer a menina. Na verdade ele sabia exatamente o que dizer mas não era capaz, porém teria de tentar faze-la entender de algum modo já que não era capaz de superar tal orgulho.

_Confie em mim quero protege-la.

Ela sorriu como quem ironizasse o que ele lhe dizia e responder.

_Não.

Surpreso com sua resposta ele a fita com aquele olhar intimidador e se não estivesse tão furiosa até intimidaria, mais agora não. E de fato não era sua intensão intimida-la só ficara surpreso com a força e convicção daquelas palavras.

_Isso não esta funcionando, não é o suficiente para mim Sesshoumaru.

Pela primeira vez ela tirava a palavra de submissão que usava desde criança.

_Não sou uma serva do seu castelo, a verdade é que nem sei o que sou aqui, mais sei exatamente o lugar que quero ocupar. Quero ser sua companheira, sua mulher ou fêmea se preferir, mas...

Balançou o cabelo gesticulando em negatividade interrompendo a fala. Olhou ao redor, observou e, subitamente se sentiu em um mundo a parte do dele. Logo Sesshoumaru começou a falar chamando sua atenção de volta para ele.

_Posso ver o quanto me deseja como eu também a desejo.

_Desejo não é amor Sesshoumaru e sim eu o desejo, mais eu também o amo.

_Não vejo diferença em nenhum deles.

A sua resposta a abalou profundamente.

_Se bem me lembro você me falou que nunca havia sentido por nenhuma  outra o que senti por mim, então posso concluir que você mentiu quando me disse isso?

Sesshoumaru a segurou em seus braços, porém ela estava muito magoada com suas palavras e tentou se desvencilhar daquele nova abraço.

_Não.

Falou enquanto o empurrava para que ele a largasse, mais seu corpo reagira a um beijo intenso dado por ele em seus lábios que se entreabriram para que ele deixasse aquele beijo mais intimo, para que sua língua explorasse a dela com a mesma intensidade do beijo que lhe oferecia naquele momento.

Em seus olhos haviam lagrimas de tristeza, mais seu corpo e sua mente não tinha mais conexão diante daquele desejo avassalador que envolveu os dois. Era como se não mais estivesse ali, como se estivesse assistindo tudo de fora de seu corpo. Ela não conseguia negar a ele e nem a si mesma o prazer dos corpos se fundindo novamente.

Sesshoumaru percorria o interior de suas coxas e Rin se abrirá para receber seus carinhos. Ele a deitou em sua cama lentamente e escorregou pelo queixo sua língua com uma expressão sensual no rosto fazendo ela gemer baixinho e, levou uma das mãos ao seu peito.

Então Sesshoumaru sussurrou algumas palavras em seu ouvido.

_Você realmente quer ir? Acha que pode esquecer este Sesshoumaru? Só nós podemos satisfazer o desejo um do outro, não permitirei que me esqueça e nem que outro a toque.

A energia sexual do quarto era muito forte para ela resistir a ele. Ela murmurou seu nome afetuosamente e olhou para ele.

Ele gostava dos contrastes do seu corpo. A rapidez com que se dispusera desde criança a experimentar alguma coisa nova. Definitivamente adorava aquela mulher e tudo que sentia por ela era diferente de tudo que já sentira por qualquer outra mulher, os sentimentos eram completamente diferentes e até a hora em que compartilhava sua cama com ela era diferente. Ele a amava, então por que não conseguia ser verdadeiro com ela? por que não conseguia falar o que realmente sentia por aquela mulher? por que era tão difícil se sentir a vontade para expressar com palavras o que sentia quando lhe tocava ou lhe beijava ou quando simplesmente estava em sua presença?

Ele sabia que a perderia se não falasse, mais não conseguia.

Sesshoumaru podia ver que, Embora uma parte dela pudesse estar extremamente irritada com ele, estava do mesmo modo tão excitada quanto ele. Atravessando a fronteira de tudo que já havia experimentado. O espaço intimo iluminado pelos raios da lua dava uma visão magnifica daquele corpo feminino em sua cama, ele sabia que seu olhar faminto a tinha devorado, Ele deu a mas longa e lenta respirada  e fez uma observação:

_Não importa o que eu queira. Não vou além do que já fui, a menos que tenha certeza de que é absolutamente isso o que quer também.

Não controlando mais seu desejo ela responde.

_É, é o que eu quero.

_Tem certeza?

Ele levantou-lhe o queixo para trazer aquele olhar apaixonado e revelador do mais intenso desejo até a altura dele.

continua no próximo capitulo.......