História Meu querido Sesshoumaru. - Zelo

Núvia acordou de repente, com o coração disparado. Havia sonhado não lembrava bem com o que ou o quem, mais não era um sonho bom. sentia-se feliz por não recorda-lo afinal seu dia tinha sido cheio de coisas desagradáveis.

　

lembrou-se do lindo e jovem youkai que a ajudará e seu lábio curvo em um sorriso, aquele havia sido o único momento bom de seu dia, seu coração disparou por um segundo ao lembrar de como seus corpos estavam aconchegados, lembrando-se do toque suave de suas mãos ao coloca-lo em seus braços, do cheiro que impregnava o ar e de sua boca quase calada a dela no momento em que se conheceram.

　

"_Se eu fosse você não faria isso."

 

ele estava a centímetros da sua boca, sua proximidade era tanta que ela podia sentir a respiração quente contra sua pele.

Ele olha para baixo e em seguida ela acompanha seu olhar e vê que ele esta com a espada apontada para seu coração, e não o menino continua.

"_Não tenho nenhuma intenção de machuca-la."

 

ao lembra das suas palavras se sentiu feliz por algum motivo que ainda não entendia sua presença lhe dava segurança, não era como o que sentia por Kawazai, ela sempre o amou , mais sabia que ele não era confiável e que se tivesse que passar por cima dela e de seus sentimentos para conseguir qualquer coisa que desejasse, ele faria sem nem pensar. Lembrou-se mais uma vez de suas palavras e novamente sentiu seus lábios curvarem num sorriso.

"_Já disse que não tenho intenção de machuca-la muito menos teria de mata-la."

　

　Escutou batidas na porta e finalmente caiu em si que estava em um quarto confortável, olhou em volta e percebeu que certamente seria o quarto de uma mulher, pois era todo delicado, com mobília de ótimo gosto, de uma beleza e delicadeza. Novamente as batidas na porta chamaram sua atenção, desviando seus pensamentos da pintura no pergaminho na parede de uma linda youkai. Núvia se levantou e foi até a porta , mas esta já estava sendo aberta por Keiko que lhe trazia algo para comer, mais ao vê-la se desequilibrar largou a mesma e foi ampara-la.

_Você esta bem?

_Solte-me eu não preciso de você.

Toda vez que ele se aproxima dela, Núvia sentia um sentimento de vulnerabilidade e junto com ele a necessidade de se jogar em seus braços.

_Você ainda senti dor?

_Não.

Ela disse enquanto balançava a cabeça, mais seu rosto dizia a ele o contrario , e o menino pensava claro que esta já faz algumas horas que esta dormindo e os efeitos das ervas já devem estar passando.

_tome.

_Eu não preciso disso.

_Como não, da pra ver que senti dor. Olha quero ajuda-la, mais você não esta facilitando... nem quis me falar seu nome. eu não posso lhe obrigar a aceitar minha ajuda, mais a darei assim mesmo enquanto estiver aqui sobre meus cuidados.

_Eu nunca pedi que me ajudasse.

_eu sei que não.

Sussurrou e irritado deixou o quarto.

Núvia ao vê-lo bater a porta percebeu que encima de uma pequena mesa no quarto havia alguns alimentos, a bandeja que Keiko tinha nas mãos ao entrar no quarto estava com comida e com seu remédio pra dor, se sentindo mal pela maneira com que o tratara.

_Estupido Youkai, não me importo com o que senti.

Keiko desceu as escadas e foi para o próprio quarto, ansioso para esticar as pernas após aquele longo dia. A mansão estava calma, seu pai estava no campo de batalha e a louca da sua irmã não estava dando as caras em casa, Keiko estava a procura de Maho quando achou Núvia, desviara o foco de sua procura para ajuda-la, mais não estava preocupado com o bem estar de sua irmã e sim com as besteiras que poderia fazer ainda não esquera como estava furiosa a alguns dias e isso é que o preocupava. Suspirou profundamente e se aconchegou mais ao travesseiro.

Nuvia se sentou a mesa e tomou o remédio, mais não comeu nada não estava com fome, o que queria mesmo era um belo de um banho, não estava mais com aquelas roupas sujas do sangue de Ybrid, mas sabia que não havia tomado de fato um banho pois ainda sentia o cheiro asqueroso do sangue do youkai. Como se lesse seu pensamento uma serva bate a porta e ao escutar a voz dizer.

_Pode entrar.

Três jovens entraram e começaram a encher a tina do banho.

_Por favor.

_Sim senhora.

respondeu uma das jovens youkais.

_Onde esta minha armadura.

_A perdoe-me estão sendo lavadas, o jovem mestre Keiko pediu que as tirasse da senhora e a vestisse com um roupão.

_Então não foi ele que as tirou.

_Não senhora, ele jamais a desrespeitaria dessa forma.

As mulheres saíram do quarto e Nuvia, decidiu não esperar mais e se colocou dentro da agua. Primeiro esfregou bem seu corpo para tirar o cheiro de Ybrid depois pôs-se a relaxar.

Keiko ainda em seu quarto ao verse sozinho sentiu uma certa melancolia, uma onda de tristeza o abateu. Ele olhava para o pergaminho da mulher que Núvia tinha visto no quarto em que estava, aqueles pergaminhos estavam espalhados pela mansão inteira, sua mãe era realmente muito bonita e olhar aquele pergaminho por um tempo lhe consolava, mas depois também lhe machucava. Se levantou e resolveu conferir se Núvia havia comido e tomado seu remédio, quando ele se dispusera a cuidar de alguém ele lhe dava total atenção, quando assumia esse compromisso de ajudar, cuidar de alguém ele o fazia com maestria.

seguindo pelo corredor, subiu novamente as escadas e ao chegar na frente da porta do quarto onde Núvia estava pôs-se a bater. Núvia não lhe respondeu estava muito relaxada e já estava fora dali, em outro lugar calmo e onde só havia ela.

_Você esta bem?

Nada novamente, ele sabia que podia não ser nada, simplesmente ela não queria lhe responder. Ela tinha um temperamento introspectivo que a fazia procurar a solidão. O menino ja conhecia essa faceta de Núvia. Mas podia ser alguma coisa também ela estava machucada, preocupado com o profundo silencio no quarto Keiko arrombou a porta. Imediatamente Núvia se levantou assustada revelando instantaneamente seu corpo nu ao seus olhos.

_Keiko?!

_Me desculpe eu não pretendia...

Keiko se virou e sai. Mas Nuvia em nenhum segundo desejou que ele saísse, apesar de não esperar ele ali naquele momento, agora desejava que ele ficasse, que ele se aproximasse e não que se afastasse. Ela se enrolou em um pano e foi até a porta e a encostou.

_Assim foi melhor.

Pensou a youkai.

Se trocou colocando o lindo quimono que estava em cima da cama e se aconchegou na mesma.

Keiko voltou ao seu quarto suspirando foi a janela para fechar as cortinas. Ainda que não tivesse vontade de dormir, não tinha outra escolha a não ser tentar. Porém quando ele estava para fechar as cortinas, escutou a porta abrir atrás de si.

_Keiko.

A voz doce dela o congelou.