História Meu querido Sesshoumaru. - Refem (parte2)O pior pesadelo de Núvea

Núvea se virou para kawazai e respirou fundo. Ela tinha pensado que teria oportunidade de se livrar do coração de kanna, porem sempre havia outra possibilidade e el estava enfrentando ela. O maldito plano B, a segunda hipótese.

 Núvea acordou sobressaltada em uma cama ampla, olhando para um teto baixo e escuro. Sua cabeça doía, a dor lancinante parecia agulhadas no centro do seu cortex cerebral.

_ Minha cabeca....

Passou a mao no rosto e se surpriendeu ao ver que seus ferimentos já estavam curados. A única coisa que restava para lhe lembrar da surra era as dores pelo corpo. 

Nas longas ameaças feitas por kawazai, Núvea, ao fim daquela conversa já havia se curado quase que por completa. 

 Levou a mao a cabeca como se fazendo isso pudesse aliviar as dores, mais ao tentar imediatamente olhou para as maos e reparou kawazai havia lhe acorrentado a parede acima de cabeceira da cama. Havia acorrentado apenas as suas mãos mas suas pernas estavam soltas. Ela puxou algumas vezes as correntes e somente depois de alguns segundos olhou a sua volta, logo percebeu a presença dele no quarto sentado a beira da cama, as costas eretas, as mãos sobre os joelhos sem falar ou emitir qualquer som.

Núvea tentou levantar, puchou as correntes até consegui sentasse. O quarto começou a rodar então ajeitou as costas no travesseiro e se deitou novamente.

_A quanto tempo estou deitada aqui? O que você fez comigo?

Antes de apagar Núvea sentiu que ele havia injetado algo na veia de seu braço. Ela só não sabia o que.

 O que fez comigo?

Perguntou percebendo que estava zonza e fraca.

_Não se preocupe é só algo para garantir que não consiga escapar. Isso não vai te matar. 

Uma vez que ele não respondeu sua pergunta inicial ela lhe perguntou de novo.

_A quanto tempo estou aqui?

_Esta aqui a um dia, não mais que isso.

Sorriu, divertindo-se.

Núvea o encarou com desconfiança, ela precionou as maos ainda acorrentadas sobre a testa úmida, estava tonta e sua corpo ainda doía. 

 Tentava observar o lugar, reconhecer ou conhecer. Talvez não fosse um lugar conhecido, mais não conseguia focar a visão em coisa alguma. A única coisa que conseguia prender o foco de sua visão era ele, talvez por que estava apavorada por não saber o que ele pretendia fazer.

Ela tremeu ao vê-lo se levantar, mais notou que ele caminhava lentamente em sua direção a porta, porem conseguia ver a expressão de prazer perverso em seu rosto.

Ela ficou aliviada ao vê-lo se afastar mas logo seu alivia foi substituído por medo, um medo tao forte que sentiu sua espinha congelar ao vê-lo puxar uma cadeira e começar a se aproximar novamente.

Kawazai puxou a cadeira para perto da cama, sentou bem próximo a Núvea e disse.

_Veja bem...

Não pretendo Mata-la por enquanto. Mais no fim das contas só tenho duas opções:

A primeira é mata-la.

A segundo é liberta-la e depois mata-lo.

Sabe de quem estou falando não sabe? De qualquer forma nenhuma das duas é boa pra você. Mais por agora não precisa se preocupar com tais opções você ainda tem muito a oferecer.

_não vou ajuda-lo.

_Não preciso que me ajude, por enquanto contente em saber que quando começar a punição por sua traição vai desejar que tivesse te matado. E quando terminar estarei extremamente satisfeito.

Kawazai se levantou de sua cadeira e começou a despir-se. Imediatamente as perguntas que martelavam em sua cabeca foram respondidas.

Em toda aquela conversa Núvea se perguntava.

"Se o intuito dele era que ela não fugisse, por que acorrenta-la daquele jeito? Por que só seus braços, deixando suas pernas livres? Por que dopa-la se seus métodos nunca foram esses?

 A respostas era simples.

Núvea se desesperou ao pensar.

Ele a tocaria novamente, a agonia em pensar em outro homem além de keiko lhe tocando era horrível e se tornou ainda pior por ser ele.

Depois de conhecer o amor, carinho e prazer do homem a quem amava. Teria que voltar a sentir os toques do homem a quem mais odiava.