História Meu querido Sesshoumaru. - Consolo entre amigas

O silencio que se seguiu naquele momento foi quebrado apenas pelos soluços de Rin.

Shisuki havia adentrado o quarto mais permaneceu em silencio ate perceber que sua amiga chorava feito uma criança magoada.

_ Esta chorando Rin? O que houve? 

A morena tentou disfarçar, enxugou rapidamente as lagrimas e se virou.

- Oi Shisuki, como você esta?

- Bom não muito bem, mais vejo que não sou a única.

- Quem eu, não eu estou bem.

Shisuki a olhou com atenção e nem precisaria pois a tristeza em seu olhar era tanta que não conseguiria esconder.

-Estou bem é serio!

- não você não esta. Rim me desculpe, eu ando tão absorta em meus próprios problemas que não tenho te dado muita atenção e sinto muito por isso.

 Sem esperar que lhe dissesse alguma coisa a jovem youkai a pegou pelas mãos lhe puxando para que se sentasse na cama e sentou ao seu lado.

-Vamos me conte o que aconteceu desta vez,por que não conseguiu me convencer e além do mais seus olhos...

Ela interrompeu por uns segundos pensando se devia prosseguir.

-Meus olhos o que?

- nada,eu...

Ela tentou des conversar mais Rin insistiu.

-Shisuki por favor...

-É que.... Não a nem sinal daquela menina cheia de alegria... Apaixonada e feliz que chegou nesse castelo. O que houve conosco Rin? Quando foi que tudo passou a ser só sofrimento?

- Pelo jeito você também não anda nada bem com Koraku.

- Você nem precisava pedir desculpas, eu me afastei por que achei que deixando você mais tempo sozinha faria vocês se acertarem de uma vez. Disse Rin para sua amiga.

- Parece que não deu muito certo não é mesmo!?  

- Não é culpa sua, alias não é culpa de ninguém. Eu não sei o que se passa com Koraku, mais sinto que não posso ajuda-lo e não sei quem pode ou se existe esse alguém. Ele não me conta o que esta acontecendo com ele e isso me deixa angustiada por ele. Vejo tanta dor em seus olhos, queria poder ajuda-lo.

Ver o tamanho de sua dor sem poder fazer algo para ajudar é horrível. Eu não sei o que fazer e sinto que estou lhe perdendo e nem sei para o que.

Vi em seus olhos algo parecido Rin, então não venha me dizer que esta bem.

 Rin deslizou para o chão e pôs a cabeça sob o colo de Shisuki.

- Não sei mais o que fazer shisuki! Quero ser mais para ele do que um simples enfeite de casa que ele se aconchega quando quer, quero ser sua, a escolhida para ter seus herdeiros, mais acho que estou sonhando alto de mais. 

- Mais vocês já não estavam bem?

- Sim mais depois que fui atacada por Maho, algo em mim desejou ser mais. Não sei se me entende, naquele dia não me senti no direito de reclamar ou exigir explicações, pois ele nunca me disse que seria só meu em momento algum ou que me queria como sua fêmea, sua companheira. Me senti estúpida, vulnerável.... Fraca.

- Rin os homens da minha espécie não costumam demostrar ou falar de sentimentos, mais é tao nítido. Eu não tenho nenhuma duvida quanto ao que o lorde senti por você.

- Pra vocês pode ser nítido mas para nós seres humanos.... Como posso explicar.....

Rin parou e pensou um poucos nas palavras que usaria para explicar a Shisuki.

-Hum deixa eu ver...

Precisamos de contato físico ... Mais para nós, só isso não basta,isso não é tudo, precisamos de demonstrações de afeto, você entende. Precisamos ouvir as vezes as palavras eu te amo e muitas outras. Consegui me entender. Não da pra ficar como esta. Agente pega fogo na cama mas depois é como se fossemos dois estranhos, ele no quarto dele e eu no meu.

- Entendo.

Shisuki ficou em silencio por alguns segundos e então Rin a interrompeu em seus pensamentos.

- No que esta pensando?

- Em nada... Deixa pra lá.

- Me conta... Por favor.

- É que estava pensando nas divergências das nossas historias.

_ Como assim divergências? 

- Koraku diz que me ama, mais age como se não quisesse ficar comigo.

- Shisuki!?

Rin levantou a cabeça e olhou nos olhos dela.

- Eu sei que ele te ama, tenho certeza disso, ele só precisa de tempo para superar -se de seja la o que for que esteja acontecendo.

Shisuki lhe ofereceu um simpático sorriso e as duas ficaram ali consolando uma a outra.