Não nevava, mas à noite era fria tal como se nevasse. aquele momento o monge se sentia fraco, egoísta e se odiava por isso. Ficará furioso com a insistência de Sango em ficar. E não haveria mal nisso se ele não soubesse que algo ruim eu estava para acontecer. Mas Sango não sabia e não tinha a menor intenção de contar. Então decidiu partir na manhã de dia seguinte.
porque se tivesse que contar sobre o pressagio, preferia tomar a decisão de ir sem ela.
Sango saiu do salão depois da discursão com Miroku direto procurar Korako. ela subiu ao quarto do irmão,
mas parou no corredor a uma certa distância.
-Tenho que ir.
Sango ouviu Shisuki dizer a Koraku.
O frio se intensificou conforme as horas passavam. Koraku sentiu a garganta seca diante da ideia de deixa-la partir daquele jeito. Shisuki parecia perdida, ele pegou a mão dela e começou a acariciar suavemente os dedos. Ela ergueu os olhos para ele, Koraku não gostou do sofrimento que viu ali.
-Não vou deixar que vá assim. Koraku se aconchegou a ela, passando os braços ao redor da sua cintura.
Com isso Sango os deixou conversando a sós e partiu. Shisuki e Koraku continuaram conversando.
-Eu...
A voz dela falhou, como se não tivesse certeza doque falar. Ela respirou fundo antes de continuar.
- Eu não quero sofra Koraku.
Havia resignação na voz dela. ela acreditava que deixá-lo ou pelo menos evitá-lo seria o melhor. E ele podi ver isso em seus olhos.
Foi o que ele pretendera fazer desde o conheço daquela situação, mas mesmo com todo sofrimento que ficar ao seu lado lhe causava. ainda assim, a ideia de deixa-la parecia completamente errada e ele chegou a conclusão de que sofreria muito mais sem ela.
já no corredor acariciando suas mãos ele a puxou para mais perto. mechas escuras caíram ao redor do rosto dela, isso lembrou a kouhaku a primeira vez que acabaram fazendo amor, ambos envolvidos pelo calor dos corpos unidos por um desejo crescente.
A lembrança o enterneceu. Não, ele não queria deixa-la. mas também não queria pressioná-la ficar depois de tudo o que falara a ela.
- o que você quer kohaku?
Perguntou ela cabisbaixa.
- devo... ficar ou ir?... se ficar isso não lhe fará bem.
Ela não sabia o que pensar disso.
-Quero que fique.
Koraku parou, percebendo, de repente, o que dissera. ele falava a verdade, sabia da culpa pelo que fizera no passado, se sentia desconfortável. havia muitas questões sem respostas ainda em seu interior. muitas ainda não solucionadas. Porém ficar sem ela seria o pior dos Sofrimentos.
Shisuki o beijo interrompido os pensamentos conturbados dele. Ele pegou-a pela nuca e se inclinou, saboreando os lábios dela.
Shisuki chegou ainda mas perto, como se quisesse fundir-se a pele dele.
- fique comigo, Shisuki. Não importa oque aconteça.
Disse sussurrando em seus labios.
Ele precionou os lábios com mais força contra os dela, passando braços ao redor da cintura novamente e acrescentou em outro Sussuro.
- para sempre... não quero te perder.
Shisuki ficou comovida, porque sabia o quanto lhe custava dizer aquilo. Ele a beijou com mais intensidade, passou os dedos pelos cabelos escuros, abaixou a mão para os ombros dela, e depois para os braços.
-Não quero deixa-la.
Um sorriso iluminou no rosto dela e ela o puxou para outro beijo, Korako sentiu uma vontade incontrolável de fazer-lá dele, de unir os corpos de ambos. Ele a puxou para cima de seu corpo lhe pegando no colo, lutando para liberta-la do quimono e levando-a para a cama. Koraku conseguiu soltar o quimono, e a despiu observando primeira a curva dos seios e depois a curva delicada da cintura.
-Quando olho pra você assim mal consigo respirar.
Murmurou ele contra a pele dela. apois deita-la, ele traçou com a boca o caminho entre a cintura e o ponto escondido entre os seios. Ela estremeceu e estendeu a mão para despi-lo também, depois de ambos tirar suas roupas.
Koraku precionou o membro ereto co tra o quadril dela. Shisuki estremeceu, mas sorriu para ele deixou escapar gemidos de prazer e quando sentiu o membro dele encostar devagar, provocando o centro úmido dela também gemeu. Ele queria enlouquece-la, leva-la ao limite, até que ela se contorcer de desejo. Ele usou a boca para estimular os mamilos dela até que ficassem muito rígidos, e ela tremeu de alívio quando Koraku finalmente a preencheu.
-Koraku...
Ofegou ela, agarrando os quadris dele com as mãos. ele fez amor com ela devagar, arremetendo fundo, saboreando e recuando. Porém no auge de tudo de bom que ambos sentiam Koraku sentiu um arrepio e ficou imóvel dentro do corpo dela. As lembranças do clã voltaram com mas força e ele teve a impressão de ter ouvido a voz do seu pai como um sussurro.
"-Pai..."
Abalado demais pra continuar, Koraku saiu de dentro do corpo dela. e Shisuki relaxou o corpo e passou as pernas em volta da cintura dele em um pedido silencioso para que continuasse.
Seu olhar cheio de sofrimento a atingiu como uma espada direto em seu coração.
-Koraku....
Ele percebeu a mágoa na voz dela, mas não poderia ter continuado, mesmo que quisesse. Shisuki se encolheu, os olhos dela ficaram marejados, e sentou para encará-lo.
- Eu a toquei antes porque pensei que era seguro. eu não quero perder-la. mas não consigo evitar essa culpa.
-Eu não sei se aguento ser a causa do seu sofrimento Koraku. vai se martirizar sempre que me tocar? havia raiva e frustração nos olhos dele.
Korako sabia que a magoara.
Ele ardia desejo por ela, o lembro ainda rígido. Ele esvaziou a mente e o calor que os envolveu havia retornado, com uma das mãos ele tocou na pele sedosa do quadril de Shizuki, deixando os dedos deslizarem na direções do triângulo entre as pernas dela. Mas shizuki segurou a mão dele.
-Não, Koraku.
Ela se levanta enrolada no lençol, deixa deslizar para o chão e começa a se vestir. Enquanto se vestia ficou lembrando dá sensação dos corpos juntos. Ela se doava a Koraku por inteira e adorava ver como o rosto dele se iluminava de prazer, mas não seria a causa de sua dor e sofrimento. Não quando podia evitar.
-shisuki...
Ele tentou se aproximar novamente, mas ela o deteve.
-Não, Korako.
passou a mão no cabelo, terminou de se vestir e saiu.
***
-O que faz aqui....Kawazai!?...
Um ar de surpresa tomou conta da pálida face de Yura ao ver o reflexo dele na água da fonte em sua frente.
Ele mostra a ela a imagem de rin a ela
-Ja deu uma boa olhada nessa mulher?
-Claro que sim, fiz como me pediu.
-E oque você acha? ... Ela servirá?
-Naturalmente.
-Tem certeza que quer continuar com isso?
Kawazai assentiu dizendo.
-E essa não é, afinal, a razão que me trouxe até este exato momento e o motivo pelo qual lhe trouxe dos limites desde mundo com o outro.
Yura devia a ele e ele cobraria.
- Me de uma boa razão pela qual não deva fazer isso?
-Pelas razões óbvias... Está mexendo com...
Irritado por Yura tentar dissuadi-lo da idéia ele fala.
-Chega de conversa, vim busca-la para isso... chegou a hora...
"tudo está saindo perfeitamente bem e em breve este reino terá um novo líder sangue puro da linhagem inu, terei minha rainha e minha espada."
Yura não entendia o motivo da obsessão de Kawazai por aquela mulher, afinal ela nunca foi oque se esperava de uma...
Ela interrompeu aquele pensamento.
Não importa, não tinha a menor ideia, mas sabia que ela era importante pra ele. Só tinha que fazer sua parte e seu papel nessa história terminava ali.
Yura já estava aprisionada nos limites dos mundos a tanto tempo que sua existência quase se apagará para sempre, naquela terra de mortos muitos já foram esquecidos e suas existências se extinguirão.
"mas a energia maligna que invadirá de repente aquele lugar tornou possível a quebra do lacre de muitos demônios.
Ela era conhecida como uma grande sacerdotisa das sombras que mexe com magia negra poderosíssimas, ela foi a primeira sacerdotisa sombria da historia, mas com o pouco poder que lhe restava não foi capaz de quebrar o próprio lacre, porém aquele youkai prometeu liberte-la caso o ajuda-se. ela poderia ser livre, porém fora obrigada a prometer atender seu desejo quando ele chama-se."
Yura olhou com firmeza para ele e suspirou profundamente.
-Ja sabe tudo que preciso, então se veio me buscar acredito que já tem tudo.
-Tenho a garota e o fragmento do espelho demoníaco do nada.
Ela franziu a testa.
-Sabe que sem a espada o resto é só perda de tempo.
-Vá para a mansão, encontro você lá. Assim que chegar comece a preparar tudo. Não demoro a chegar. Já pode considerar que já está comigo.
Disse tirando a espada de Rin da bainha em sua cintura.
-Oque é isso? Essa não é a espada certa.
-Não... Essa é um pequeno incentivo para o youkai a procura de sua fêmea humana...
Kawazai deu uma gargalhada e desapareceu deixando somente sua voz ecoando a dizer.
-Ele a levará até lá.
De trás de Yura saiu um youkai mas parecido como as serpentes caçadoras da sacerdotisa que um dia fora dona da joia de quatro alma, mas este era muito maior e emanava energia demoniaca pura. A mesma joia que havia tornado a sua liberdade possível, pois a batalha que acontecerá nos limites deste mundo com o outro havia enfraquecido o lacre de muitos youkais .
***
-Sesshoumaru...
Seu nome foi falado em uma voz arrastada e longa.
Um youkai estava encostado em uma árvore não muito distante de Sesshoumaru segurando uma espada nas mãos.
-Que youkai patético que se tornou.
Sesshoumaru permaneceu calmo observando outros dois youkais que estavam próximos e vieram junto com o youkai que lhe falava.
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