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História Meu Segredo - Ajuda.


Escrita por: catmary

Notas do Autor


Olá pessoas!

Aqui está mais um capitulo.
Peço que desculpem os erros de português porque não tive tempo para corrigir devidamente. Também não fiz uma pesquisa muito aprofundada sobre a doença da Miyuki (Estou realmente sem tempo), então se não for esse o procedimento correto, relevem.
Sem mais,

Boa leitura!

Capítulo 11 - Ajuda.


Fanfic / Fanfiction Meu Segredo - Ajuda.

Misaki POV

 

A Miyuki  estava bem quando eu saí de casa, mas eu sabia que mais cedo ou mais tarde essas crises voltariam, elas eram cada vez mais fortes e eu temia que ela não suportasse.

Ainda não tinha nem mesmo o dinheiro suficiente para a cirurgia.

 

Misa: Eu preciso ir. – Mal consegui falar, sentia minha garganta fechar e minhas lágrimas escorrerem sem nunhum controle.

Satsuki: Não se preocupe querida, eu cuido de tudo aqui pra você.

 

E então saí desesperada.

 

 Usui POV

 

De onde eu estava vi a Misaki sair apresada ela parecia até desorientada e... Ela está chorando?  Me levantei e me dirigi para onde ela tinha ido encontrando a Satsuki no caminho.

 

Usui: O que aconteçeu com a Misaki?

Satsuki: Alguma parente próxima dela está no hospital e ela saiu bastante nervosa , coitadinha!

Usui: Talvez eu possa ajudar.

Satsuki: Eu contava com isso!

 

Saí do bar e ainda encontrei a Misaki a poucos metros de distância, chamei por ela e para a minha surpresa ela voltou e correu para os meus braços chorando, estava tão frágil. E eu só queria protegê-la, cuidar dela e fazer com que ela sorrisse outra vez.

 

Misa: Preciso... ir para o h-hospital. - Ela mal conseguia falar, mas eu entendi o desespero dela.

Usui: Que hospital? O que fica perto da sua casa?

 

Ela confirmou com um movimento de cabeça, então a guiei para o meu carro e dirigi o mais rápido que pude furando inclusive alguns sinais vermelhos, não me importo com as multas, tudo o que quero é acabar de uma vez com a angustia dela.

Quando chegamos ela nem deixou o carro estacionar direito, saltou e correu para a recepção, eu estacionei a segui.

Ao chegar a recepção apenas a vi de relance seguindo para uma das alas, não posso deixá-la sozinha... então falei com a atendente.

 

Usui: Olá, eu estou com aquela mulher.

Atendente: Você é o pai?

 

Não entendi nada, mas isso não importa ela deve estar confundindo com outra pessoa, só preciso que ela me dê a porcaria do cracha para liberar minha entrada.

 

Usui: Sim, isso mesmo.

 

Ela me olhou com dúvida parecia que ia me perguntar algo, mas nesse exato momento uma senhora chamou a sua atenção fazendo com que ela finalmente me entregasse o cracha e eu sem perder tempo me dirigi pelo caminho no qual eu vi a Misaki percorrer.

O hospital estava cheio, o cheiro era desagradável. Vindo em minha direção encontrei a senhora Akira a madrinha da Misaki.

 

Usui: Onde está a Misaki?

Akira: Ela está logo ali na frente. – Ela me indicou o local. – Você vai ficar com ela, não é? Infelizmente eu não posso, não sou mais tão jovem e minha saúde também não é tão boa quanto era.

Usui: Não se preocupe eu vou ficar.

Akira: Que bom, assim eu posso ir mais tranquila.

 

Ela me deu um sorriso e foi embora, encontrei a Misaki ao lado de uma maca onde dormia uma garotinha linda, que se parecia muito com ela por sinal.

Me aproximei e quando ela me viu pareceu aliviada e assustada ao mesmo tempo.

 

Misa: Como conseguiu entrar aqui?

Usui: Acho que aleguei ser o pai dela.

Misa: como você soub...

 

Não sei o que ela ia falar porque fomos interrompidos pelo médico.

 

Médico: A senhora é a mãe dela?

Misa: Sim.

Médico: E o senhor deve ser o pai.

Usui: Isso.

 

Respondi firme e rápido para não dar a chance da Misaki negar e me tirarem dali, eu queria entender o que estava acontecendo, eu nem sabia que ela já era mãe.

 

Médico: Bom, Vocês devem estar cientes dos problemas renais dela. – Vi a Misaki concordar. – Acontece que os rins dela pararam de vez, ela precisa com urgência de uma transfusão de sangue para continuar viva, mas como vocês também já devem saber o tipo de sangue dela é O negativo, é o tipo mais dificil e não temos dele no nosso estoque, sinto muito.

Misa: Meu Deus, o meu não serve, é A positivo.

Usui: Eu posso doar! - Por sorte era precisamente o meu tipo sanguíneo, a Misaki olhou pra mim e pude ver nela esperança:

Misa: Você faria isso por ela?

Usui: Claro que sim.

Médico: Ótimo então venha que precisamos agir rápido.

 

Fui levado para a outra sala onde foi feito todo o procedimento de coleta, mas eu só conseguia pensar no fato da Misaki ter uma filha e o pior, quem seria o pai da menina? Onde esse infeliz pode estar que não vem ao socorro da própria filha?

Eu sei que é egoismo da minha parte, mas espero que ele não apareça agora, não quero sair de perto da Misaki, nem muito menos deixá-la aos cuidados de outro homem e nunca deixariam nós dois aqui.

Ao fim do procedimento tive que esperar alguns minutos e me alimentar, não tinha ingerido nenhuma bebida alcoolica essa noite.

Quando voltei para junto delas o médico estava conversando com ela e a menina já recebia o sangue.

 

Médico: Isso é apenas um paleativo, o que ela precisa mesmo é de um transplante o quanto antes e aqui nós não temos nem sequer a estutura pra isso.

Misa: Eu sei, estou trabalhando e juntando dinheiro, e prometo que vou me esforçar ainda mais para conseguir o transplante e a internação num hospital com mais estrutura. Só preciso de mais algum tempo.

Médico: Infelizmente, tudo o que podíamos fazer aqui, já foi feito. Se acreditar, pode rezar por um milagre.

 

Ao me ver o médico apenas assentiu e nos deixou a sós.

 

Misa: Obrigada Usui, eu nunca vou poder te agradecer o suficiente.

Usui: Não tem porque agradecer. – Ficamos nos olhando em silêncio por alguns minutos e não consegui segurar a pergunta. – Ela é mesmo sua filha?

Misa: Sim.

Usui: E o pai dela? Onde está? - Ela desviou os olhar para  garotinha e falou baixo.

Misa: Ele não sabe nada dela.

Usui: Abandonou vocês duas?

Misa: O mais correto é dizer que nós o abandonamos, foi um caso passageiro e ele não sabe que fiquei grávida.

Usui: Então ele não virá ajuda-las não é?

Misa: Não. - Fiquei aliviado por ouvir isso, não sei e nem quero saber quem é esse cara.

Usui:  Me deixe ajudar vocês, tenho condições de proporcionar o melhor atendimento possivel pra ela.

Misa: E porque você faria isso?

Usui: Porque eu posso! Ayuzawa você não está em posição de ser orgulhosa, não estou pedindo nada em troca, sua filha precisa de ajuda e eu quero e posso ajudar. Apenas aceite.

Misa: Eu aceito. E por mais que demore eu juro que vou te pagar cada centavo.

 

Eu sabia que pra ela estava sendo muito dificil aceitar minha ajuda e se eu me negasse a receber ela não me deixaria custear o tratamento da filha. Ela é o tipo de mulher que gosta de resolver todos os problemas sozinha e eu admiro isso, mas estou feliz em poder ser util e dar condições melhores para a pequena se recuperar.

Vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que ela fique bem.

 

Usui: Tudo bem, depois falamos sobre isso. Agora vou ligar para algumas pessoas e ver o que é necessário para a transferência dela o mais rápido possível.

 

 


Notas Finais


Ela não contou dá pra acreditar?
Favor xingar ela e não a autora por isso... kkkkkk.


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