História Meu Sonho De Verão - Ela viu tudo

​Pov. Annabeth Chase

- O que vai acontecer agora? - pergunta Percy, ainda estamos olhando o mar, com suas ondas quase calmas ao mesmo tempo selvagens indo pra areia.

- Como assim? - pergunto curiosa com o cenho franzido. Ele fecha os olhos como se uma lembrança triste percorresse sua mente e eu tremo.

- O que vai ser de nós dois depois disso? Eu não sei se estou preparado pra um namoro. - diz ele com a testa enrugada e um semblante triste. Olho pra ele como quem não acredita que um menino lindo desses sofra tanto por amor. Relevo e acaricio suas bochechas.

- Calma, está tudo bem pra mim. Eu vou te esperar o tempo que for preciso, Perseu Jackson, isso tenha total certeza. - falo rindo. Ele me olha bravo mas não consegui disfarçar a alegria. Acho que ele não gosta do nome Perseu.

- Okay, obrigada Annie. E não me chame mais de Perseu eu não gosto muito deste nome, me lembra outra pessoa que me chama assim (N/A: No caso, é o Atlas que é o pai da Calipso que tá ameaçando a família dele de morte é tal, isso eu posso falar;-). - ele fala.

Olhamos para o mar novamente e eu penso em quem poderia chamar ele de Perseu. Um monte de garotas bonitas, loiras, ruivas, morenas, de todos os tipos passam pela minha cabeça. E eu acho todas mais bonitas que eu.

Meus Deuses, Annabeth!!!

Para de paranoia maluca.

- O que está pensando? - pergunta Percy, ele leva a boca até meu pescoço e deposita um beijo ali, provocando arrepio no meu corpo.

- Estou pensando no que vou ouvir da senhorita Atena quando chegar em casa. - minto pois nem tô ligando pra isso. Ele sorri e beija minha orelha, oh deuses! Me ajuda aqui.

- Isso vai ser engraçado. - diz rindo da minha cara. - Mas ela pode ficar tranquila que eu não encostei em você hein? Adoraria fazê-lo mais não posso. - diz ele sorrindo.

- Vamos indo? - pergunto com lamento notável.

- Vamos indo? - repete fazendo beicinho. - Annabeth, você acha mesmo que eu vou deixar que esse dia acabe assim? Que visão você tem de minha pessoa. - diz ele se levantando com um sorriso no rosto, sorriso de quem vai aprontar.

- Não, não, não. Percy você não é maluco de fazer isso agora. A água deve tá muito fria, e eu posso pegar um resfriado. - digo quando percebo o que ele vai querer fazer comigo.

- Oh, eu vou fazer isso mesmo, Sabidinha. Parabéns por descobrir os meus abomináveis planos antes mesmo de eu realizá-los. - diz ele sorrindo. Ele chega até mim mais rápido do que eu espera, se abaixa e coloca uma das mãos atrás do meu joelho a outra nas minhas costas mais ou menos. Começa a seguir em direção ao mar entre protestos meus, mas tudo em vão porque ele chegou no seu destino e nós derrubou na água gelada do mar.

- Eu vou te matar! - digo imitando uma brabeza que não está de verdade em mim. - Mas eu vou te devolver na mesma moeda senhor Jackson. - digo com uma cara levada.

Ele sorri de lado e encolhe os ombros.

- Faça o que quiser. - diz.

Começo a jogar desesperadamente água nele, acertando algumas e fazendo nos dois rimos que nem doídos.

- Okay, Sabidinha você já se vingou de mim. Agora eu quero fazer duas coisas. - diz ele se aproximando de mim com um sorriso no rosto. Eu me aproximo também.

- O que você quer? - pergunto sorrindo travessa.

- Sua boca. - responde e me puxa pela cintura unindo nossas bocas em um beijo carinhoso e apaixonado. Ele pede passagem com a língua e eu cedo de imediato.

​Pov. Calipso

Tinha saído da minha casa com uma única coisa na cabeça; ver o que está acontecendo com o MEU Perseu.

Sai de casa com meu carro vermelho e segui até Manhattan onde Percy está.

A escola dele é bem bonita, parece que o ensino aqui é de qualidade, mas eu não vou largar minha escola pra vim pra cá a menos que seja algo de extrema importância. Como ele continuar me enganando, mas eu não me rendi e sei que ele tem outra.

Fico em frente a escola, um pouco afastada apenas pra não dar na cara que eu estou vigiando ele sair. Logo vejo ele sair com uns garotos e o pior, garotas todas meio bonitas. A que mais me chamou atenção foi a que estava do lado dele e ainda deu um beijo na bochecha dele quando se afastaram.

Merda!

É essa garota que está com ele.

*-*-*-*-*-*-*-*-*Algumas horas depois*-*-*-*-*-*-*-*

Agora estou na porta da casa dele, estou aqui desde que ele chegou e faz um cadinho de tempo.

Logo ele saiu de casa e estava todo arrumado, do jeito que ele nunca ficaria pra sair comigo e isso me fez ficar com mais raiva ainda.

Ele entra num carro, que deve ser o dele e segui. Eu o acompanho um pouco afastada pra que ele não desconfie que está sendo seguido.

(...)

Chegamos na praia. Eu fiquei enfurecida quando vi ele com aquela garota. Não acredito que ele vai sair com uma garota todo arrumado como está.

Eles vão até um restaurante beira-mar e eu fico esperando eles saírem, o que demora um pouco por conta da minha impaciência parece anos. Logo eles saem e vão pra praia, eu saio do carro e os acompanho de longe.

Começam a caminhar na praia e eu fico escondida num risote que fica ali perto, observando eles de longe.

- O que tanto vê naquele lado, senhorita? - pergunta o moço que fica lá. Eu olho indiferente pra ele que ousou se intrometer na minha vida e reviro os olhos.

- Nada que seja da sua conta. - respondo seca. Ele sorri e traz minha água de coco.

Quando retorno minha atenção aos dois vejo que já estão sentados na areia quietos. Eles falavam algumas coisas e depois davam risadas em alto e bom som, feito um casal idiota feliz.

Estou me controlando pra não ir lá e acabar com essa palhaçada!

Mas eu tenho um plano e preciso do meu pai pra isso.

Me levanto quase cega de ódio e sigo pro meu carro. Adentro no mesmo e ligo entrando no tráfego, sigo até minha casa que era bem longe dali.

- Me desculpe, mas a senhorita não pode entrar agora. O senhor Atlas está ocupado! - diz a secretária do meu pai quando tento entrar na sala dele sem avisar a ela.

- Com licença, mas eu sou filha dele e ele vai me atender sim. Sai da minha frente, empregada. - digo e ela sai com rabo entre as pernas.

Caminho até a porta com soberania e entro sme bater. Meu pai dirige os olhos até mim.

- O que seu namoradinho aprontou agora? - pergunta ele percebendo minha ira.

- Papai, o senhor tem que me ajudar com uma peste de uma garota que está dando em cima do MEU Percy. Eu não quero deixar barato pra ela, mas eu não quero prejudicar o coitado do Perseu que está saindo mal nessa história. - falo. Ele revira os olhos e pega o telefone.

- Eu sei o que fazer, vou colocar um detetive pra descobrir quem é essa garota e vou mandar alguns homens assustá-la. - diz ele e coloca o telefone no ouvido após ficar discar número. Eu bato na mesa forte e ele se assusta tirando o telefone do ouvido.

- Eu não quero sustinho não. Quero que ponha um fim nessa biscateira, era vai se arrepender de tocar no MEU homem. - falo e meu pai assenti pegando o telefone novamente.

​Pov. Annabeth Chase

Voltei pra casa um pouco tarde, minha mãe ficou igual papagaia falando no meu ouvido mas eu nem liguei só lembrava do que aconteceu e me sentia feliz.

Depois que ela percebeu que eu estava mais feliz que o costume me perguntou como foi tudo e eu contei a história nos minis detalhes fazendo minha mãe soltar risadinhas. No final ela me deu um beijo de boa noite e eu fui me deitar.

Quando vi no meu celular tinha algumas mensagens do Percy, abri e li todas sorrindo.

_Amei tudo hoje, Sabidinha, te amo minha linda.

_Annie tudo bem? Por que me respondi?

Sorri lendo e me pus a digitar.

_Eu também amei tudo hoje. Te amo meu Cabeça de Alga, meu lindo. Desculpa, minha mãe quis saber de tudo aí você sabe como foi né?

_Vou dormir, amanhã nos vemos na escola. Boa noite gatinho e sonha comigo!♡.♡ te amo muito.

Esperei e logo vi o barulho de mensagem, olhei e era ele.

_Tudo bem, eu tenho a Thals aqui e sei como é, ah eu contei pra ela se não ficava sem os olhos. Boa noite gatinha, sonharei com você e não quero outra sem ser eu nos seus sonhos. Te amo muito também!

Com isso desliguei o celular e dormi pensando e sonhando com os olhos verde-mar dele.