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História Meu Terrível Vizinho (Imagine Park Jimin) - Prólogo


Escrita por: ware

Notas do Autor


Espero que gostem =^^=

Capítulo 1 - Prólogo


As pessoas não perdem tempo para mudar suas próprias imagens.

Umas querem ser alguém na vida, outras querem apenas limpar suas reputações por questões erradas cometidas no passado, mas eu acredito que elas não podem ser consertadas. Por mais que você faça as pessoas em sua volta esquecerem algum erro que você cometeu, irá você esquecer um dia?

Existe um ditado chamado “o passado sempre virá para te assombrar”, por isso, mesmo que você tente esquecer, você vai apenas enterrar este buraco em uma areia, e, um tempo depois, a maré vai trazê-lo consigo de volta.

Eu não sou a melhor pessoa para dizer o que é certo e o que é errado, já fiz muitas coisas erradas em minha vida, mas o jeito para superar isso é sofrer. Porque, de qualquer maneira, você não vai esquecer as coisas que já fez, por mais que tente.

25 de agosto de 2019

Estava tudo calmo e tranquilo, eu havia acordado, mas continuava na cama, tentando dormir um pouco mais, afinal, quem acorda cedo em um domingo? O meu plano estava dando certo, mas eu não contava com minha mãe...

─ Acorda! Vamos! – ela se esticou e pegou o travesseiro sem uso encontrado em minha direita e começou a jogar sobre minha cabeça. – Acorda, sua preguiçosa! – me virei de lado, com a tentativa de enxotá-la, mas não deu muito certo, pois ela era insistente.

Ela, vendo que eu havia me virado de volta com olhos (pelo menos) semiabertos, parou a insistência.

─ Mãe... – esfreguei os olhos. – O que é isso...? – falei com a voz embriagada de sono.

─ Está na hora de acordar, vamos! – continuou em frente de minha cama, certificando-se de que eu iria acordar.

Sentei na cama bruscamente e comecei a resmungar.

─ Por que você me acordou tão cedo? – continuei esfregando os olhos. – É domingo...

─ Você tem que entregar os bolinhos de arroz para os novos vizinhos! – respondeu.

─ Mas você não precisa fazer isso... Eles só vão vir falar com a gente quando precisarem de uma xícara de açúcar mesmo... – continuei resmungando, o que não agradou minha mãe.

─ s/n levanta esta bunda da cama agora, se vista e vá entregar a comida! – cruzou os braços.

─ Mas por que a senhora mesmo não faz isso? – deitei na cama, me espreguiçando.

─ Porque eu estou mandando você ir. – típica desculpa de mãe. – Levanta daí agora, vamos! – bateu palma três vezes e saiu do quarto para eu me vestir.

Coloquei uma blusa básica branca e uma calça azul bem velha que eu tinha há pelo menos uns 13 anos e meu tênis preto que amo muito também.

Enquanto todos tomavam café, eu descia e pegava a porcaria da caixa, colocava meu celular sobre ela e saía porta afora descendo as pequenas escadas do hall.

Cheguei na casa ao lado, o que me fez lembrar da Srta. Hametz. Ela era, pelo o que vejo, a antiga moradora dessa casa. Uma velha rabugenta e insuportável, que não controlava aquele cão do satanás dela que sempre urinava nas flores da minha mãe, elas realmente se odiavam, mas até era engraçado.

Bati na porta antes de perceber, por burrice, que havia uma campainha bem ali do lado.

Apertei uma vez e esperei alguém descer.

─ Filho, vê quem é! – ouvi a voz de uma mulher e logo o barulho de escadas, que aumentava a cada passo.

Logo, a porta foi aberta, e meus olhos brilharam.

Um garoto, moreno com lábios rosados, havia atendido. Meu coração acelerou e pude perceber que minha boca se entreabriu aos poucos, eu não podia acreditar no que estava vendo diante de mim. Só havia um problema... Eu estava realmente demonstrando a reação descrevida.

─ Vai continuar me encarando? – o garoto me despertou, fazendo-me piscar com os olhos duas vezes e levantar as sobrancelhas.

─ Desculpe, é que... Você me lembrou de alguém. – levantou as sobrancelhas, parecendo desinteressado e impaciente. Eu, vendo sua frieza, decidi ser um pouco mais direta.

Pigarreei.

─ Minha mãe mandou este presente de boas vindas... – estendi a caixa, o garoto olhou por dois segundos, murmurou um “hum” e a pegou, dando meia-volta e fechando a porta na minha cara logo em seguida.

Eu soltei um suspiro um tanto aliviado e indignado.

─ Quem esse garoto pensa que é pra fechar a porta desse jeito na cara das pessoas? – olhei de cima a baixo para a porta e entortei a boca. – Deve ser um desses idiotas que se faz de rebelde. – quando eu iria dar meia-volta para finalmente ir para casa, a porta se abre, chamando minha atenção.

─ Você esqueceu isso. – o mesmo garoto estendeu o celular sobre minha frente, eu me virei decentemente e o peguei de suas mãos.

─ Obrigada. – dei um pequeno sorriso, na esperança de que ele fosse um pouco educado, mas recebi mais que isso.

─ Idiotas rebeldes não aceitam elogios.

Pow.

Lá se foi uma s/n no chão, por um coice bem levado.

Eu arregalei os olhos na hora, sendo incapaz de esconder minha expressão surpresa. Será que eu tinha falado muito alto? Enquanto eu engolia seco, o garoto incrivelmente me encarava sem expressão alguma e se virou, voltando para dentro de casa.

Como esse garoto escutou tudo?

─ E agora! O que ele vai pensar de mim? – sussurrei, desta vez cuidando e com meu rosto completamente vermelho de constrangimento.

Aquilo ia ficar marcado por um bom tempo.



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